Tudo + um pouco https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br Soluções para facilitar a vida Tue, 19 Oct 2021 13:00:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Geladeira: como limpar, organizar e tirar cheiro ruim https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/12/12/geladeira-como-limpar-organizar-e-tirar-cheiro-ruim/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/12/12/geladeira-como-limpar-organizar-e-tirar-cheiro-ruim/#respond Sat, 12 Dec 2020 11:00:03 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/12/geladeira-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2084 Por Carolina Muniz 

Uma geladeira limpa e organizada facilita o dia a dia e evita o desperdício de alimentos. A seguir, confira as dicas da organizadora pessoal Juliana Faria, da Yru Organizer, para fazer a higienização correta do eletrodoméstico, tirar odores desagradáveis e deixar tudo arrumado.

Limpeza 

Por dentro  Para tirar a sujeira sem estragar o equipamento, o mais indicado é usar água e detergente neutro. Adicione 12 gotas de detergente em um borrifador com 500 ml de água. Depois, jogue um pouco da solução em um pano (de preferência de microfibra) –é possível usar o detergente direto no pano úmido, mas fazer dessa forma evita que a geladeira fique com resíduos do produto.

Limpe por partes, tirando todos os alimentos de cada prateleira ou compartimento. Segundo a organizadora, essa higienização deve ser feita pelo menos uma vez por semana. Quem quiser fazer uma limpeza mais pesada pode usar também álcool 70% (só nas prateleiras), vinagre de álcool ou bicarbonato de sódio (duas colheres para cada 500 ml de água).

Por fora Aqui, o recomendado também é usar só água e detergente –outros produtos podem estragar a superfície do aparelho com o tempo. Se a geladeira estiver muito engordurada, é possível limpá-la com um removedor a seco (sem cheiro e incolor). Na parte de trás do eletrodoméstico, a orientação é só tirar o pó com um pincel ou uma escovinha. Se a geladeira estiver desligada, é possível passar o aspirador de pó nessa área.

Mau cheiro 

Para evitar Nada deve ser guardado com a embalagem aberta. Sobras das refeições devem colocadas em potes com tampas. Embalar alimentos em papel-alumínio ou filme não é recomendado –a menos que seja por pouco tempo, no máximo até o dia seguinte.

Para tirar É importante fazer uma boa limpeza da geladeira. Se o odor ruim persistir, uma dica é colocar um copo com pó de café, ou com bicarbonato de sódio, ou um algodão com cinco gotas de essência de baunilha. Um pote com um pedaço de carvão de churrasco também funciona. Basta usar uma dessas opções.

Organização
 

Porta Aqui, devem ser guardados alimentos industrializados (caso de mostarda e ketchup) e que resistam melhor à variação de temperatura e a trepidação pela abertura constante. Um erro comum é colocar ovos nesse local. Para garantir sua melhor conservação, eles devem ficar dentro da geladeira, mesmo naqueles modelos que têm um suporte específico para os ovos na porta.

Prateleiras Na parte superior, que é mais fria, devem ficar produtos que precisem mais de refrigeração, caso de leite e derivados. Na segunda prateleira, podem estar comidas em potes fechados e carnes em descongelamento. Na prateleira inferior e na gaveta, devem ser armazenados verduras e legumes.

Uma dica é colocar itens menores em potes transparentes, separados por categorias, na parte da frente da prateleira. Isso ajuda a acessar o que está no fundo da geladeira de maneira mais fácil e evitar que alimentos sejam esquecidos ali.

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Como replantar em casa ervas compradas no supermercado https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/05/20/como-replantar-em-casa-ervas-compradas-no-supermercado/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/05/20/como-replantar-em-casa-ervas-compradas-no-supermercado/#respond Wed, 20 May 2020 17:51:31 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/05/d37460f800b4e0e56c0349c9d3847521475a1a46cf6031e21f5e5bedd89676b3_5ec2dce87ccb8.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1972 Por Carolina Muniz

Basta uma ida ao mercado ou à feira para ter temperos frescos por toda a quarentena. É só usar partes desses vegetais para plantá-los novamente, explica Anselmo Augusto de Castro, professor do curso livre de formação básica em jardinagem do Senac São Paulo

Segundo ele, o tempero mais fácil de ser replantado é a cebolinha,  que, em geral, já vem com as raízes. Para isso, deve-se cortar a parte branca do vegetal, deixando cerca de 2 cm da folha, e colocá-la na água, dentro de um copo ou outro recipiente de vidro.

O copo deve ser deixado em um local com bastante luminosidade, mas sem incidência direta de sol. Em contato com a água, as raízes vão crescer e, quando chegarem a pelo menos 2 cm (o que demora de dois a três dias), já é possível transferir a cebolinha para um vaso com terra fofa e rica em matéria orgânica.

O buraco cavado na terra deve ser suficiente para cobrir a parte branca do vegetal. Depois de feito o transplante, é preciso fazer a rega. O mesmo procedimento pode ser repetido com outros temperos, caso de salsinha, alho-poró, capim-limão e aipo.

No caso de alecrim, manjericão, hortelã e tomilho, que não vêm com a parte branca, o processo muda só um pouco. É preciso cortar quatro ou cinco ramos (cada um com cerca de 10 cm), retirar as folhas da parte debaixo e deixá-la submersa em água. Depois de alguns dias, as raízes vão crescer e, então, será hora de transferir a planta para a terra.

Já no vaso, esses vegetais devem ser colocados no lugar da casa onde bate mais sol. Para que vinguem, são necessárias ao menos três horas diárias de exposição à luz solar, diz o professor. Também é importante protegê-las do vento.

No caso da hortelã, é bom que a muda seja acomodada em um vaso exclusivo para ela, já que o seu crescimento pode atrapalhar o de outras plantas. A especificidade do alecrim é o solo, que deve ser mais seco e arenoso. Resistente ao vento, a espécie não existe tantos cuidados e regas, o que facilita para os jardineiros de primeira viagem.

Além das ervas, cebola e alho são boas opções. Para plantar a cebola, basta cortar a parte debaixo, na qual há um pequeno disco e colocá-la na terra úmida. No caso do alho, deve-se se separar cada dente e colocá-lo com a parte de baixo (a que forma a cabeça) dentro de uma mistura de terra e areia bastante úmida. Quando o dente começar a lançar folhas, é hora de transferi-lo para o vaso com terra.

 

 

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Organizadora ensina como encher a despensa sem exageros em tempos de quarentena https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/13/organizadora-ensina-como-encher-a-despensa-sem-exageros-em-tempos-de-quarentena/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/13/organizadora-ensina-como-encher-a-despensa-sem-exageros-em-tempos-de-quarentena/#respond Mon, 13 Apr 2020 17:30:11 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/04/compras.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1952 Por Rosane Queiroz

Boa parte do planejamento doméstico na quarentena diz respeito às compras de supermercado. Com a expectativa de que o isolamento social se estenda por mais tempo, é preciso organizar a lista de modo que nada falte na despensa e nem haja exageros e desperdício. A seguir, a arquiteta e organizadora pessoal Lucianne Korn dá algumas dicas

Avalie a despensa antes da nova compra

Antes de sair para o supermercado ou pedir uma compra pelo aplicativo, avalie bem o que tem na despensa, verificando as datas de validade dos produtos. Feito o inventário, priorize o consumo do que já tem em mãos e faça uma lista por temas: frutas e verduras, mantimentos, produtos de limpeza etc.

Crie uma hierarquia de durabilidade

Os itens não perecíveis como arroz, feijão, macarrão e enlatados, podem ser estocados em maior quantidade, pois funcionam como base das refeições. Eles podem salvar a pátria em uma emergência. Com frutas e legumes, o ideal é pensar em uma compra para a semana ou no máximo dez dias. Para que as frutas e hortaliças durem mais, o ideal é lavá-las todas de uma vez. Depois de secas, armazene-as em potes de vidro –o que facilita a montagem da refeição. “Folhas, como costumam estragar com facilidade, devem ser as primeiras a ser consumidas”, lembra Korn.

Armazene os produtos de modo inteligente

As compras devem ser armazenadas de modo que se consiga enxergar o que tem guardado: em fileiras e, de preferência, com etiquetas. “O critério de organização deve ser decisivo para impactar também na lista”, diz a organizadora.

As frutas mais duradouras, como maçã, pera e laranja, por exemplo, assim como as batatas, cebolas e cabeças de alho, podem ser compradas para toda uma quinzena.

Congele o que der

O congelador é grande aliado em momentos como esse. O freezer, contudo, também precisa ser otimizado e, de preferência, organizado com recipientes e etiquetas com validade para facilitar o uso dos ingredientes.

“Estocar um pouco mais pode ser uma opção para alimentos que podem ser congelados sem perder o valor nutricional, como milho verde, espinafre, brócolis e outros vegetais pré-cozidos, que depois podem ser reanimados no vapor ou cozidos normalmente. O mesmo vale para frutas, úteis em sucos e vitaminas”, diz Korn.

Se o problema for espaço, uma boa ideia é tirar os produtos das embalagens e criar pequenas porções com foco em uma refeição, sob medida para o tamanho da família.

Aprenda aqui como congelar comidas prontas.

Reaproveite tudo o que puder

Controlar o desperdício é uma dica e tanto em tempos de pandemia. Talos, cascas, sementes e folhas não precisam ser descartados, pois guardam fibras e vitaminas tanto quanto a própria fruta ou legume.

Talos de couve, por exemplo, podem ser picados e reaproveitados em um refogado ou no recheio de um pastel. O mesmo vale para as sementes de abóbora, que podem ser torradas e virar um petisco. As cascas de cítricos podem ser desidratadas e se transformar em uma farinha para incrementar bolos e doces.  As folhagens da cenoura ou do rabanete rendem bons refogados. Vale buscar receitas “zero desperdício” em blogs como o Como me lo como, da chef  “zero desperdício” Paloma Zaragoza.

Invista nos produtos de limpeza e higiene

Mais uma vez, vale avaliar o espaço para não comprar uma montanha de pacotes de papel-higiênico, sem a real necessidade. “Além disso, temos de pensar no coletivo, pois estamos todos precisando dos mesmos itens. Comprar com equilíbrio e razão, neste momento, é importante para que todos tenham acesso aos produtos”, lembra a organizadora.

Em todo caso, vale investir um pouco mais, sim, nos itens de limpeza e higiene, já que não são perecíveis. “Álcool 70% e álcool gel é bom não deixar faltar, até porque têm sido difíceis de achar”.

Conte com os aplicativos de entrega

Alguns aplicativos populares, como Rappi e iFood, possibilitam compras em supermercados, com serviço delivery. Diversas redes estão inclusas nesses apps, permitindo consultar os itens disponíveis e também as ofertas.

Outro que têm feito sucesso é o James Delivery, presente em 18 cidades do Brasil. Para os paulistanos, há o Supermercado Now, dedicado exclusivamente para a compra em mercados. Por fim, há os aplicativos das próprias redes de supermercado, como Pão de Açúcar, Carrefour, Extra, com softwares próprios.

A questão é o tempo de entrega, que varia de um aplicativo para outro. Só testando, para ver qual se adapta melhor a necessidade de cada família.

Higienize as compras

Lembre-se de seguir as sugestões recorrentes de higienização. No caso das embalagens, passar um pano com álcool 70% ou álcool gel antes de armazená-las, seja na despensa ou na geladeira, além de lavar e secar todas as frutas, verduras e legumes.

 

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5 ebooks de gastronomia gratuitos para usar na quarentena imposta pelo coronavírus https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/09/5-ebooks-de-gastronomia-gratuitos-para-usar-na-quarentena-imposta-pelo-coronavirus/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/09/5-ebooks-de-gastronomia-gratuitos-para-usar-na-quarentena-imposta-pelo-coronavirus/#respond Thu, 09 Apr 2020 04:00:41 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/04/capas-livros.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1919 Por Marília Miragaia

Entre as cerca de 1.000 opções de ebooks que podem ser baixados gratuitamente na Amazon, existem alternativas para confortar a mente, nutrir o estômago e abastecer o copo. Confira uma seleção com cinco delas, encontradas aqui:

1. Los Tacos de México (ed. Aguilar; Martha Chapa)

Tacos (tortillas que envolvem carnes, guisados e verduras) podem parecer um assunto um tanto específico para motivar a leitura de quem não os conhece tão bem. Mas as receitas, seus ingredientes e o hábito de prepará-las estão conectados com a cultura e são uma forma de passear pela história mexicana. Pintora, a autora teve Rufino Tamayo (1899-1991) como um dos mentores.

2. Tô frito! Uma Coletânea dos Mais Saborosos Desastres na Cozinha
(ed. Bicicleta Amarela – Rocco; Luciana Fróes e Renata Monti)

Deslizes, distrações e acidentes que aconteceram na cozinha de 20 chefs conhecidos viraram histórias contadas em primeira pessoa que abastecem este livro. Além de se divertir com os erros (alguns viraram novas receitas, como a farofa de banana da chef Roberta Sudbrack), é uma chance de saber mais sobre figuras como Alex Atala e Claude Troisgros.

3. Bordeaux e seus Grands Crus Classés: a História dos Melhores Vinhos do Mundo
(ed. Labrador; Leonardo Liporone Baruki)

A região francesa de onde vem alguns dos vinhos mais caros do mundo pode intimidar pelo preço e também por seu complexo sistema de classificação. Mas o livro traz uma introdução amigável sobre a sua história para então se concentrar nas vinícolas –o autor conheceu 56 delas em cinco viagens. A leitura mata a curiosidade sobre produtores estrelados, como Château Margaux e Château Mouton Rothschild.

4. Um Pouco da Índia na sua Cozinha (ed. Globo Livros)

O livro é inspirado nos sabores da obra “A Hora da História”, de Thrity Umrigar, escritora nascida em Mumbai, Índia, e conhecida por romances como “A Distância Entre Nós”). Uma espécie de glossário introduz misturas de temperos marcantes na cozinha indiana, como garam masala –faltam direções para quem quer fazer em casa, mas você pode encontrá-las na internet. As receitas que se seguem são interessantes e não apresentam muitas dificuldades –o segredo está nos condimentos.

5. Antropologia e Nutrição: um Diálogo Possível
(ed. Fiocruz; organizadoras: Ana Maria Canesqui e Rosa Wanda Diez Garcia)

O gosto do ser humano por alimentos não é inato: ele se constrói no emaranhado da história, da economia, da política e da própria cultura –defende a publicação. Assim, em uma coleção de artigos, a comida é pensada sob enfoques antropológicos, sociológicos e nutricionais, sem perder de vista a conexão entre alimentação e cultura

*A lista de livros gratuitos varia de acordo com a disponibilidade dos autores e das editoras   

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Aprenda a congelar comida pronta para facilitar a vida na quarentena https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/08/aprenda-a-congelar-comida-pronta-para-facilitar-a-vida-na-quarentena/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/08/aprenda-a-congelar-comida-pronta-para-facilitar-a-vida-na-quarentena/#respond Wed, 08 Apr 2020 23:00:03 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2018/10/marmita-150x150.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1903 Congelar os alimentos evita o desperdício e ajuda a otimizar o tempo na cozinha nesta quarentena, principalmente para quem está em home office.

Mas não basta simplesmente preparar as refeições e guardar o que sobra no freezer. É preciso escolher bem os ingredientes e armazená-los adequadamente, para aproveitar o melhor do sabor e da textura da comida.

A seguir, veja o passo a passo de como preparar, resfriar, guardar e descongelar as refeições.

Escolha dos ingredientes

  • Prefira alimentos frescos, que são mais saborosos e duram mais tempo
  • Evite congelar vegetais crus, batatas, maionese, macarrão sem molho, ovos cozidos, receitas com creme de leite e queijos cremosos
  • Se for congelar carne pronta, opte por preparações com molho, cozidas, assadas ou grelhadas
  • Frutas só devem levadas ao freezer se forem virar vitamina ou sorvete, já que pode haver alteração na textura e no sabor
  • Alface, espinafre e outras verduras podem ser congelados se houver a intenção de refogá-las

Preparo

  • Cozinhe os alimentos por menos tempo do que o habitual, porque eles amaciam durante o processo de congelamento
  • Use menos sal e temperos, que são realçados após congelados
  • Depois de pronta, a preparação deve ser resfriada rapidamente. Mergulhe a panela sem tampa em um recipiente com água e gelo para interromper o cozimento

Armazenamento

  • Coloque a comida em um recipiente lavável, rígido, transparente e com a tampa fechada hermeticamente
  • Embalagens menores permitem armazenar porções individuais, reduzindo o desperdício
  • Se houver líquidos, que se expandem durante o congelamento, deixe pelo menos 2 cm de sobra até a borda, para não vazar
  • Em uma etiqueta, escreva o que há no recipiente, a data do preparo e da validade –até cinco dias na geladeira (temperatura inferior a 5ºC) e um mês no freezer (não acima de -18ºC)
  • Não deixe o freezer lotado, para que o ar frio consiga circular e resfriar os alimentos adequadamente
  • Posicione na parte da frente os alimentos que estão mais próximos do vencimento
  • Verifique se as portas do congelador estão bem vedadas. Abra a porta, coloque um pedaço de papel e feche-a novamente. Se conseguir puxá-lo, está na hora de trocar a borracha de vedação

Descongelamento

  • O indicado é deixar o alimento na geladeira até que descongele por completo
  • Descongelar os alimentos em cima da pia não é a melhor opção. O freezer não mata as bactérias presentes na comida, só as deixa inativos. Por isso, assim que ficam em temperatura ambiente, começam a se multiplicar
  • Pior ainda é descongelar o alimento com água, seja corrente ou em um recipiente, o que eleva a proliferação de micro-organismos
  • Se não dá para esperar, tudo bem recorrer ao micro-ondas. Use a função “descongelar” para ter menos alteração de textura e sabor. O preparo deve ocorrer logo em seguida
  • Também dá para levar alimentos como feijão e molhos direto à panela, mas, pular o descongelamento, pode deixá-los mais ressecados
  • Legumes podem ir direto para a água fervente

Fontes: as nutricionistas Luiza Torquato, do Conselho Federal de Nutricionistas; Priscila Santos, do Centro Universitário Celso Lisboa; e Vivian Zollar, do Conselho Regional de Nutricionistas de São Paulo e Mato Grosso do Sul

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Como higienizar mercadorias entregues em casa para evitar contaminação pelo coronavírus https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/25/como-higienizar-mercadorias-entregues-em-casa-para-evitar-contaminacao-pelo-coronavirus/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/25/como-higienizar-mercadorias-entregues-em-casa-para-evitar-contaminacao-pelo-coronavirus/#respond Wed, 25 Mar 2020 17:41:00 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/WhatsApp-Image-2020-03-25-at-14.39.54.jpeg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1873 Por Marília Miragaia

O isolamento causado pela pandemia de Covid-19 fez disparar os pedidos de delivery, mas também aumentou a preocupação com a segurança. Afinal, as embalagens de comida pronta, alimentos e outras mercadorias entregues em casa podem transmitir do vírus?

“Sabemos que o coronavírus permanece vivo durante períodos diferentes em materiais como plástico, fórmica, papel e papelão”, diz Jorge Luis Ferreira, infectologista do Hospital Santa Clara e diretor técnico do Hospital Santo Expedito.

Segundo estudos, o tempo de permanência do coronavírus em superfícies pode chegar a nove dias.

Por isso, explica Ferreira, ao receber o delivery é recomendável descartar embalagens externas e higienizar a mercadoria dentro dela para se resguardar da contaminação. Lembre também de limpar a área da casa que teve contato com o produto entregue e lavar as mãos (incluindo pontas e meio dos dedos, unhas, torso e região do pulso) após o manuseio.

Ele sugere lavar a superfície do produto com água e sabão, higienizar com álcool 70 ou aplicar com borrifador uma solução de água sanitária e água (na proporção de uma parte de água sanitária para nove partes de água).

Isso vale para qualquer tipo de compra, como cosméticos e produtos alimentícios secos —latas de molho de tomate, pacotes de macarrão, garrafas. “Mas no caso de um livro, em que seria necessário higienizar cada página, é só colocar no sol por algumas horas ou usar um secador de cabelo para reduzir a possibilidade de contágio”, explica o médico.

Não existem evidências até o momento de que alimentos frescos e comida pronta possam ser fonte de contaminação. “Mas a superfície desses ingredientes pode conduzir o vírus do mesmo modo que uma maçaneta ou corrimão fariam”, explica Andrea Guerra, professora de nutrição do Mackenzie.

Por isso, também é necessário higienizar frutas, verduras e legumes antes de armazená-los. Primeiro, lave os produtos em água corrente para retirar a sujeira aparente. Depois, deixe-os imersos em uma solução de água com água sanitária (uma colher de sopa para cada litro de água) por dez minutos. Seque para aumentar o tempo de conservação.

No caso da comida pronta, existem questões que envolvem um risco maior ou menor, dependendo do alimento. “O que compreendemos até agora é que o alimento submetido a altas temperaturas tem risco menor”, diz Guerra. Entram nesta lista, por exemplo, bife à parmigiana e feijoada.

Já alimentos que exigem muita manipulação, como sanduíches, estão mais sujeitos à contaminação. “Pode ter uma pessoa falando em cima desse produto, que não vai passar por uma etapa final de exposição à temperatura”, explica Guerra.

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Saiba como se livrar dos revestimentos antigos sem sujeira ou quebra-quebra https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/16/saiba-como-se-livrar-dos-revestimentos-antigos-sem-sujeira-ou-quebra-quebra/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/16/saiba-como-se-livrar-dos-revestimentos-antigos-sem-sujeira-ou-quebra-quebra/#respond Mon, 16 Mar 2020 15:00:57 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/piso-320x213.jpeg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1852 Por Flávia G. Pinho

A marreta não é a única solução para quem se cansou dos azulejos antigos ou daquele piso que ficou gasto. Soluções como a pintura com tinta epóxi e os adesivos próprios para cerâmicas prometem rapidez na aplicação e baixo custo. A desvantagem, porém, é a pouca durabilidade.

Quem estiver disposto a encarar uma obra relâmpago, sem quebra-quebra, uma das alternativas é esconder o revestimento antigo sob uma camada de massa acrílica. Depois da pintura, o aspecto é de uma parede comum de alvenaria.

“Funciona até para banheiros e cozinhas, desde que não seja em áreas molhadas, como boxes”, diz a arquiteta Paula Carvalho.

Outra solução, um pouco mais trabalhosa, é esconder a cerâmica antiga sob uma nova camada de cerâmica. Segundo a arquiteta Gabriela Bordin, do escritório Bordin e Soares Interiores, é um serviço simples de ser executado, que tem feito sucesso entre a clientela.

“A maioria pede um novo revestimento do boxe, o que dá uma incrementada no banheiro, ou para trocar o piso da varanda do apartamento”, conta.

O primeiro cuidado é analisar cuidadosamente a superfície cerâmica a ser escondida, seja no piso ou na parede. “Se houver placas se soltando, elas devem ser removidas e seu espaço, preenchido e nivelado com argamassa”, avisa a arquiteta Stéphanie Esposito, do Studio 19 Arquitetura.

Depois de uma boa limpeza para remoção de partículas, é hora de aplicar a argamassa, que deve ser específica para esse fim.

Fernando Acacio Rodrigues, coordenador de negócio da C&C, explica que há dois tipos de produtos no mercado. São bem mais caros, podem custar até 100% mais do que a argamassa comum, mas garantem a aderência necessária.

“Para fixar peças de até 1,20 m, usa-se a argamassa piso sobre piso, que serve para ambientes internos e externos, inclusive paredes. Agora, se as peças de cerâmicas forem maiores, deve-se usar a argamassa piso sobre piso superformatos.”

A maior dificuldade nesse tipo de reforma, dizem os profissionais, costuma ser o acabamento.

O ideal é remover todo tipo de estrutura instalada sobre a cerâmica anterior, como boxe e armários – caso contrário, a cerâmica nova demandará muitos recortes, o que encarece a mão de obra e estica o prazo da obra.

No caso do piso, também é importante levar em conta a espessura das placas. Se o novo revestimento ficar elevado demais, pode comprometer a abertura de portas.

Já existem porcelanatos de 3 a 4 mm de espessura, mais recomendados para sobreposição do que os porcelanatos e cerâmicas comuns, que têm até 8 mm.

Quanto aos rodapés, Stéphanie sugere os modelos de sobrepor, que escondem os antigos. Antes de iniciar todo o serviço, ela recomenda a obtenção de um laudo técnico que indique não haver risco de sobrecarga na estrutura do apartamento.

“Um de meus clientes queria colocar um piso novo na varanda, cobrindo o original entregue pela construtora, e descobriu que o condomínio não autorizava a obra. Consultei o engenheiro da própria empresa, passei toda a especificação das novas placas e ele emitiu a autorização, pois concluiu que não haveria risco.”

 

 

 

 

 

 

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Divisórias garantem privacidade e ajudam a organizar espaços; veja modelos https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/02/divisorias-garantem-privacidade-e-ajudam-a-organizar-espacos-veja-modelos/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/02/divisorias-garantem-privacidade-e-ajudam-a-organizar-espacos-veja-modelos/#respond Mon, 02 Mar 2020 15:00:21 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/02/divisória-baixa-3-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1833 Por Rosane Queiróz

Os estúdios de conceito aberto têm dominado os novos empreendimentos em São Paulo. Mas quem quer garantir um pouco de privacidade, ganhar espaço para organizar (ou esconder) a bagunça ou apenas dar um toque diferente ao espaço, as divisórias podem ser uma boa alternativa.

Cortinas, cobogós, estantes vazadas, painéis de madeira, marcenaria, e até mesmo o bom e velho biombo podem cumprir essa função. “As divisórias vazadas são ótimas para quem delimitar áreas, mantendo a integração dos ambientes, porque ajuda a separar as áreas visualmente. Os cobogós, por exemplo, são excelentes para dividir o hall de entrada e a sala de estar, ou separar a cozinha da área de serviço”, diz o designer de interiores Henrique Freneda. 

O modelo deve ser eleito em função da necessidade do morador, considerando o desejo de privacidade ou de apenas separar os espaços. Confira as dicas do designer para acertar na escolha da divisória.

Medidas

As piores escolhas acontecem em espaços pequenos. Muitas vezes, as pessoas querem colocar uma divisória e acabam deixando o ambiente ainda menor do que é, segundo Freneda.

O ideal, nesse caso, é investir em uma divisória vazada, também pequena, para não atrapalhar a passagem e circulação das pessoas. “Que ela seja simplesmente para demarcar ou separar um espaço do outro, mas sem fechar totalmente. Aí, fica elegante”, afirma.

Função 

Antes de eleger um modelo, é importante levar em conta a utilidade daquele ambiente na casa. Para quem tem pouco espaço e precisa de nichos para armazenamento, usar uma estante como divisória é uma boa solução.

“Nesse caso, vale investir em um modelo feito sob medida, para que não atrapalhe a circulação entre os ambientes”, afirma Freneda.

O mesmo vale para a profundidade da divisória. Um painel de madeira vazado é ideal para quem precisa poupar centímetros, e ainda garante iluminação e boa ventilação. Elementos vazados, como cobogós ou cimentícios, também delimitam os ambientes, sem bloquear a luz e a ventilação. “Podem até mesmo cumprir a função de painel de TV, por serem mais resistentes”, diz o designer.  

Privacidade

Se a ideia é isolar um ambiente, as divisórias inteiras garantem privacidade, criando uma parede. “Elas podem ter espessura maior e até mesmo ser trabalhadas com nichos que ajudam na organização geral”, sugere o designer de interiores. Já as vazadas delimitam espaços, sem esconder totalmente os ambientes integrados, mantendo a amplitude do espaço e facilitando a circulação dos moradores. 

Decoração

Elas podem ter desenhos geométricos ou ser trabalhadas como verdadeiras esculturas, em ripas verticais ou horizontais. “Podem ainda ser colunas verticais com luz indireta, que funcionam como soluções bem bacanas para uma cozinha e sala de almoço, ou no banheiro, separando a área de bacia”, diz ele.

As divisórias de vidro, mais rígidas, permitem brincar com adesivos, criando desenhos ou estampas, ou ser totalmente transparentes, para um ambiente clean. 

Biombo

O velho biombo ganha novo valor com a redução do tamanho dos apartamentos e o domínio dos estúdios, principalmente para esconder a área do quarto de quem entra no imóvel. Como a ideia de uma casa integrada é cada vez mais comum, o biombo funciona como peça multifuncional, cumprindo a mais difícil função de uma divisória: demarcar e ao mesmo tempo integrar os cômodos ou ambientes.  “É um elemento marcante e repleto de charme”, diz Freneda.

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Conheça soluções simples para deixar a casa mais ecológica e sustentável https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/27/conheca-solucoes-simples-para-deixar-a-casa-mais-ecologica-e-sustentavel/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/27/conheca-solucoes-simples-para-deixar-a-casa-mais-ecologica-e-sustentavel/#respond Mon, 27 Jan 2020 15:00:56 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/01/jardim-vertical-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1809 Por Flávia G Pinho

Ter uma casa sustentável vai muito além de separar o lixo e reduzir o consumo de água e energia. Para quem quer um imóvel mais ecológico, há cada vez mais soluções simples e com preço acessível, afirma o arquiteto Rafael Loschiavo, mestre em sustentabilidade pela Universidade Politécnica de Catalunya, na Espanha, e proprietário do escritório Ecoeficientes, em São Paulo.

Localizado na Vila Madalena, na zona oeste de São Paulo, o escritório funciona como um showroom, onde ele exibe desde soluções baratas e corriqueiras até tecnologias mais inovadoras em sustentabilidade. Veja algumas delas:

Aproveitamento de água da chuva

Cisternas compactas, conectadas à calha do telhado, acumulam a água e podem ser instaladas até em coberturas de edifícios. Um modelo simples, com torneira manual, custa a partir de R$ 800, já com clorador e filtro para remoção de folhas. Já um sistema mais complexo dotado de bomba, que direciona a água captada automaticamente para as descargas dos banheiros, sai por cerca de R$ 5.000.

Uso de materiais naturais e/ou reciclados

Estão em alta as tintas naturais à base de terra, que já permitem até variações de cor.

Placas feitas de embalagens recicladas, como caixas longa vida e tubos de pasta de dente, proporcionam diferentes usos – no escritório de Loschiavo, elas compõem as paredes. “Você pode deixar a aparência natural, com os pedacinhos das embalagens visíveis como pixels, ou revestir e pintar”, explica.

O arquiteto afirma que o material também é uma boa alternativa às telhas convencionais de fibrocimento – embora um pouco mais caras, são mais leves e resistentes e não concentram tanto calor, já que o alumínio presente nas embalagens recicladas ajuda a refletir a luz do sol.

Tratamento de resíduos

No que diz respeito ao lixo, Loschiavo recomenda prever espaço para armazenar separadamente os materiais recicláveis e orgânicos.

Os primeiros devem ser encaminhados à coleta seletiva, enquanto os orgânicos podem ser destinados a uma composteira doméstica e transformados em adubo – já existem modelos adequados até mesmo para áreas de serviço de apartamentos.

Arquitetura bioclimática

Para quem ainda está na fase de projeto, pensar na posição da casa conforme a trajetória do sol nas quatro estações ajuda a garantir conforto térmico o ano todo.

“A partir dessa análise, é possível adotar várias estratégias para diminuir ou aumentar a temperatura, como posicionar janelas para gerar ventilação cruzada, instalar claraboias, brises que bloqueiam a incidência direta do sol e até plantas”, explica o arquiteto.

Geração de energia

Os painéis solares para aquecer a água estão cada vez mais acessíveis: representam um investimento a partir de R$ 2.000 para uma residência de quatro pessoas, segundo Loschiavo.

Já os painéis fotovoltaicos, que geram energia elétrica e permitem que a casa dispense a energia fornecida pela concessionária, são mais caros: cerca de R$ 22 mil, já com a instalação.

Quem mora em casa também pode produzir biogás para a cozinha a partir do lixo orgânico. Com três quilos diários de lixo, é possível produzir três horas de gás para uso no fogão. O investimento, segundo Loschiavo, gira em torno de R$ 6.000.

Paisagismo produtivo

Saem as plantas decorativas, entram os jardins com funções nobres. Os telhados verdes ajudam a reduzir a temperatura interna, assim como os jardins verticais instalados nas paredes.

Melhor ainda quando as espécies escolhidas são comestíveis. Loschiavo sugere transformar qualquer cantinho em horta.

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Saiba como posicionar móveis e tapetes para garantir uma boa circulação https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/20/saiba-como-posicionar-moveis-e-tapetes-para-garantir-uma-boa-circulacao/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/20/saiba-como-posicionar-moveis-e-tapetes-para-garantir-uma-boa-circulacao/#respond Mon, 20 Jan 2020 17:50:13 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/01/Paula-Carvalho_BAIXA-min-min-compressed-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1801 Por Flávia G Pinho

Dor nas costas na hora de lavar a louça, topadas na mesa de centro, tropeções frequentes nas pontas do tapete. Esses e outros problemas corriqueiros podem ser evitados seguindo as distâncias ideais entre móveis, além de tapetes e luminárias.

“Geralmente, quem faz reformas ou decora a casa sem auxílio de um profissional costuma cometer erros comuns, que geram muito desconforto e até acidentes”, afirma a arquiteta Suellen Figueiredo, de São Paulo.

Veja, a seguir, algumas das medidas mais importantes na hora de decorar a casa. Elas se baseiam no tamanho médio da população: nos grandes centros, segundo o IBGE, é de 1,77 m para homens e 1,67 m para mulheres. Para famílias em que todos são mais altos ou baixos do que a média, ajustes são fundamentais.

ESPAÇO LIVRE PARA CIRCULAÇÃO

A distância ideal entre o sofá e a mesa de centro é 60 cm. “Como as salas estão cada vez mais compactas, é possível reduzir a passagem para 50 cm. Menos do que isso, não recomendo. Nesse caso, melhor eliminar a mesa de centro ou trocá-la por um móvel mais fininho, como um banco”, sugere Suellen.

Calcule o tamanho da mesa de jantar levando em conta o espaço que será necessário para afastar as cadeiras na hora de sentar: pelo menos 70 cm ao redor de todo o tampo.

No quarto, o espaço ideal de circulação ao redor da cama é 60 cm – em plantas mais compactas, Suellen sugere reduzir a passagem para, no máximo, 55 cm. “O guarda-roupa com portas de correr é uma boa solução nesse caso.”

Na cozinha, é preciso prever um espaço maior para circulação, de pelo menos 1 metro. Caso contrário, não será possível abrir a porta do forno com segurança.

SEM DOR NAS COSTAS

A bancada da cozinha deve ter em torno de 92 cm de altura. Aqui é ainda mais fundamental considerar a altura dos moradores para fazer eventuais ajustes. Os armários superiores devem ficar cerca de 80 cm acima da bancada, com profundidade máxima de 35 cm. Só assim é possível trabalhar na bancada sem bater a cabeça, segundo a arquiteta.

FUNCIONALIDADE NO BANHEIRO

Eis outro ambiente que só encolhe nas novas plantas. A solução é adquirir louças compatíveis com o espaço – a distância entre o vaso sanitário e a parede da frente, por exemplo, deve ser de 60 centímetros. A bancada do banheiro segue a mesma regra da bancada da cozinha: em torno de 92 cm de altura para famílias de estatura média. Já a ducha deve ficar a 2,10 m do piso.

OLHO NA TELA

Antes de adquirir uma TV tamanho mega, meça o espaço disponível entre a tela e o sofá. Segundo Suellen, para aparelhos de 32 polegadas, o ideal é sentar a 1,80 m da tela –considere a medida entre a TV e o encosto do sofá. “Os novos modelos de tela curva não exigem tanta distância e são as mais recomendadas para espaços pequenos”, afirma.

Muita atenção à altura da mesa do computador: a parte superior do monitor deve ficar alinhada com os olhos. “Se pessoas com alturas diferentes dividem o computador, sugiro a instalação de bancadas ou suportes de tela com regulagem de altura.”

MEDIDAS DE EQUILÍBRIO

Atenção ao tamanho dos tapetes. Na sala de estar, uma faixa de 20 cm deve ficar por baixo do sofá, para evitar tropeços.

Luminárias pendentes devem ficar entre 70 e 80 cm acima do tampo da mesa de jantar. “Quando são mais baixas, é grande o risco de se bater a mão ou a cabeça. Do contrário, instaladas altas demais, o conjunto fica desequilibrado, pois a luminária fica muito próxima do forro”, diz a arquiteta. Se o pé-direito é baixo, melhor trocar o pendente por outro modelo de luminária.

As cortinas devem ultrapassar entre 15 e 20 cm o contorno da janela, nos quatro lados. “Se as medidas forem menores do que isso, melhor instalar o varão no forro e escolher um modelo de cortina longa, que vá até o piso.”

Se quiser pendurar quadros na parede atrás do sofá, posicione a parte inferior da moldura 30 cm acima do encosto.

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