Tudo + um pouco https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br Soluções para facilitar a vida Tue, 19 Oct 2021 13:00:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Conheça os novos revestimentos lançados na Expo Revestir, a maior feira do setor na América Latina https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/03/26/conheca-os-novos-revestimentos-lancados-na-expo-revestir-a-maior-feira-do-setor-na-america-latina/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/03/26/conheca-os-novos-revestimentos-lancados-na-expo-revestir-a-maior-feira-do-setor-na-america-latina/#respond Sat, 27 Mar 2021 02:15:09 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/03/exporevestir2021-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2229 Por Yara Guerchenzon

Depois de mais de um ano de distanciamento, trazer a lembrança da vida ao ar livre para dentro de casa pode ser um alento.

Nessa toada, muitos dos lançamentos apresentados na 19ª edição da Expo Revestir —a maior feira de revestimentos da América Latina, neste momento em formato digital, com exibição até a próxima quarta (31)— remetem a vivências que só a natureza nos dá, como o toque de folhas, areia, pedras, madeiras e do fundo do mar.

Para o arquiteto Lucas Blaia, do escritório Blaia e Moura Arquitetos, os revestimentos atuais reproduzem cada vez mais texturas, cores e formatos naturais. “Neste momento em que estamos mais em casa, essa aproximação da natureza nos deixa mais à vontade e traz conforto —sem contar que são produtos de alta resistência e fáceis de limpar.”

Entre os lançamentos da Roca Cerâmica, por exemplo, a linha Calacata Light, de 120 x 250 cm, reproduz o mármore calacata por meio de impressão HD. Outra marca de revestimentos cerâmicos, a Ceusa, apresentou a coleção Botânica Glam, que mistura desenhos de folhas com toques dourados e efeitos em baixo relevo.

Já a Portinari mostrou a coleção Enredo, inspirada nos trabalhos de entalhe, cujo relevo de formato orgânico e imperfeito destaca o produto feito à mão, artesanal. A coleção Bubble, da Portobello, reproduz bolhas de sabão, em relevos côncavos e convexos.

A Castelatto se inspirou na arquitetura vernacular, na natureza e nas rochas para o lançamento de pisos e revestimentos de concreto arquitetônico. Entre eles, a linha Pau a Pique, que recria a técnica conhecida como taipa de mão, integrando o concreto arquitetônico ao entrelaçado de ripas de bambu.

Na série Moledo, a superfície das peças retrata fielmente as texturas, tonalidades e formas orgânicas das pedras extraídas da terra. Diferentemente da pedra natural, as peças são leves e de fácil aplicação.

Criada a partir do simbolismo das pedras naturais, lapidadas e moldadas pelo tempo ao longo dos rios, os revestimentos da linha Foz, da Decortiles, retratam os seixos em seu estado original, numa paleta de tons encontrados na natureza.

Também entre os expositores, a Incepa apostou em opções neutras e clássicas, planejadas para uma casa flexível, onde se pode descansar, trabalhar, meditar e brincar.

Uma das suas novidades é o revestimento GripPlus, adequado a todos os tipos de espaços, residenciais ou comerciais.
No espaço virtual da Eliane, a novidade foi a coleção Atena, inspirada na Grécia antiga. O revestimento Cronos, de formato hexagonal (31 x 46,2 cm), forma um mosaico quando aplicado.

A Cerâmica Atlas também apresentou produtos hexagonais, entre pastilhas de porcelana e cerâmicas, além de revestimentos com referência à natureza, como as linhas Morea e Java: fabricadas com tecnologia de impressão digital de alta definição, com diferentes nuances que remetem às pedras vulcânicas e ao verde do mar da Indonésia.

Materiais sustentáveis também apareceram, caso de peças feitas a partir de resíduos de poliestireno expandido, madeira plástica e pinus de reflorestamento. A Santa Luzia utiliza esses materiais na fabricação de revestimentos para parede, rodapés e decks ecológicos.

A madeira também é a matéria-prima dos produtos da Akafloor, que faz pisos, forros e painéis ripados. Um dos lançamentos é a linha Piscis, piso que pode ser instalado na paginação escama de peixe, além dos painéis ripados, de madeira tauari, que aumentam o conforto térmico e acústico.

Outro produto indicado para absorver o ruído é o piso vinílico. A Tarkett, especializada nesse material, trouxe a coleção Ambienta Tech, da linha Click, que permite a instalação sobre contrapisos nivelados, lisos ou cerâmicas com rejuntes de até 3 mm. Em dez cores, reproduz o visual rústico e natural de pedras e madeiras.

Soluções que envolvem tecnologia também são uma atração na feira. Na Deca, por exemplo, metais de acionamento touchless foram desenvolvidos para garantir a segurança na higienização das mãos: basta a aproximação em qualquer ponto para a torneira liberar o fluxo de água, sem a necessidade do toque. Para desligá-la, é só se afastar, o que gera economia de água.

Um dos produtos é da linha Orbe, assinada pelo arquiteto Ricardo Bello Dias: uma torneira de mesa com bica alta e curva que traz uma esfera acoplada no corpo da peça, com textura que remete ao globo terrestre, numa referência ao uso consciente da água.

Na cozinha, a Tramontina trouxe o misturador monocomando Monde Filter Plus. Feito de aço inox —material livre de chumbo—, tem acionamento para água quente ou fria e outro, independente, de água filtrada.

Além disso, suas paredes internas não têm porosidades, impedindo o acúmulo de partículas que podem estar presentes na água. Já Docol trouxe a linha Mix&Match Cozinha, com bicas giratórias de mesa e acionamentos independentes, incluindo um do tipo joystick.

A arquiteta Flavia Nobre, da Meet Arquitetura, afirma que, na escolha de louças e metais para banheiros e cozinhas, além da estética, deve-se pensar na praticidade e no respeito à natureza.

“É preciso eleger produtos que não desperdicem água e que agridam menos o meio ambiente ao serem fabricados.”
Com relação ao design, ela cita que “metais com acabamento mate estão em alta e oferecem um toque confortável”.

E se tecnologia é um diferencial também para louças sanitárias, a Kohler indica a Bacia Inteligente Veil. Além do design moderno, a peça permite o comando de diferentes funções por meio de um controle remoto com touch screen.

O produto regula a temperatura do assento e a intensidade da água, faz a desodorização automática do ambiente e possui acionamento de iluminação de LED, para não precisar acender a luz do banheiro. Da mesma marca é o espelho Verdera: feito em alumínio anodizado, tem iluminação embutida e interior espelhado. Vem com três prateleiras ajustáveis e um espelho de aumento também embutido.

Já entre as cubas apresentadas, a linha assinada pelo arquiteto João Armentano para a Roca foi vencedora do prêmio o Red Dot Design Award. A coleção é a Horizon, de estética minimalista e acabamento matte. Com bordas finas, de 5 mm de espessura, são 30% a 40% mais leves.

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Nona edição do DW!, em São Paulo, traz eventos ao ar livre e intervenções digitais https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/11/07/nona-edicao-do-dw-em-sao-paulo-traz-eventos-ao-ar-livre-e-intervencoes-digitais/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/11/07/nona-edicao-do-dw-em-sao-paulo-traz-eventos-ao-ar-livre-e-intervencoes-digitais/#respond Sat, 07 Nov 2020 16:59:33 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/11/Odara-Betse-1-destaque-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2046 Por Danae Stephan

Performances em vitrines de lojas, exposições virtuais e enormes painéis em áreas externas estão entre os destaques da nona edição da semana de design DW!, que acontece em São Paulo de 8 a 14 de novembro.

O festival, um dos principais eventos de design do Brasil —e um dos cinco maiores do mundo—, precisou ser totalmente reformulado para se adequar às normas de segurança da Organização Mundial de Saúde e às diretrizes governamentais relacionadas à realização de eventos durante a pandemia do novo coronavírus.

“Começamos o ano com muita expectativa, porque os indicadores econômicos nessa área eram os melhores possíveis”, diz Lauro Andrade, fundador e presidente da DW!. “Com a chegada da pandemia, mais do que querer fazer o evento, passamos a buscar um propósito. Qual o nosso papel nesse cenário?”

Em reuniões com arquitetos, designers e indústrias, o DW! criou o movimento #DesignPelaVida, uma iniciativa para mostrar o quanto o design, a arquitetura e a engenharia são essenciais para o bem-estar e a segurança durante e após a pandemia. “Ainda há muito a ser feito na adequação dos ambientes residenciais, espaços de trabalho, escolas, restaurantes, hotéis e varejo”, diz Andrade.

Os eventos presenciais, que no ano passado aconteceram em mais de 300 pontos da cidade, permanecem, mas em menor quantidade e com mais restrições. “Cerca de 30% do festival será presencial, com hora marcada e seguindo todas as recomendações de segurança”, diz Andrade.

O restante da programação estará na nova plataforma DW!, que teve investimento de R$ 200 mil. Ela permite fazer inscrições, acessar toda a programação oficial e ainda montar sua própria agenda personalizada.

O tema da edição é “O Despertar da Cidade – Florescer e Iluminar”, numa referência à primavera e às comemorações de final de ano. Com um clima mais ameno, muitas ações acontecerão outdoor, com instalações que exploram a rua, as calçadas e as fachadas.

“Orientamos os participantes da feira a priorizar, sempre que possível, eventos outdoor, por uma questão de responsabilidade”, diz Winnie Bastian, curadora de conteúdo do evento ao lado de Lúcia Gurovitz. “A pandemia mexeu com todo mundo, e várias marcas estão trazendo como tema a conexão com a casa”, afirma.

É o caso da Lider Interiores, que apresenta a coleção Plural, com móveis múltiplos e flexíveis, que podem passear pela casa e assumir diferentes funções. “São peças versáteis não só na função, mas também no estilo”, afirma Bastian.

A Estar Móveis, conhecida por seus eventos imersivos, neste ano vai exibir diariamente em sua vitrine performances de bailarinos, cantores e praticantes de parkour. A direção criativa de Felipe Morozini colocou os artistas para interagir com os móveis da nova coleção. As performances serão transmitidas pelo Instagram da marca.

Outra boa opção híbrida é a exposição Design Oriundi, armada pela curadora Joyce Joppert, que há 40 anos contribui para a disseminação do design brasileiro entre a indústria nacional.

A parte presencial será dividida em dois espaços na alameda Gabriel Monteiro da Silva: as lojas By Kamy e Idália, com peças de 21 designers, entre eles Guto Requena, Nao Yuasa, Pedro Petry e Guilherme Wentz. Da Idália, serão transmitidos 12 talks sobre design com a curadora e convidados especiais. Ela também lança na ocasião o livro “Design e Economia Circular” (ed. Senac).

Há também boas opções de intervenções ao ar livre, que podem ser vistas de passagem. Na Casa Brasil Eliane, na avenida Brasil, uma instalação com painéis de cinco metros de altura recebe os lançamentos em revestimento das marcas Eliane e Decortiles, acompanhados de plantas e sonorização. “A ideia se baseou num estudo de tendências que falava da casa ninho, de trazer o verde para dentro de casa”, diz Gurovitz.

A Urban Arts convidou seis fotógrafos para uma exposição que pode ser visitada na flagship da marca, na Gabriel. E, no dia 10, o fundador da marca, André Diniz, promove um tour virtual pela mostra, que ficará disponível no YouTube, com a participação dos autores das obras.

Presencial e interativa, a Galeria de Memes da empresa de revestimentos Colormix recriou dez memes famosos em mosaicos, divididos em seus dois endereços na cidade. “Um QR code leva para um site que conta a historia do meme e o processo de produção do mosaico”, diz Gurovitz.

A Feira na Rosenbaum continua presencial, mas também precisou mudar seu formato. Em vez de banquinhas, o espaço em Pinheiros foi transformado em uma casa, onde todos os móveis e objetos estão à venda. Os ambientes têm assinatura de arquitetos parceiros, como Marcelo Rosenbaum, Maurício Arruda, Renata Gaia, Michel Lott e Micha D’Angelo.

Os corredores do Shopping D&D serão invadidos por plantas, móveis e objetos de decoração em sua mostra Garden Design, repetindo o sucesso da edição passada. São 22 profissionais de paisagismo que apresentam tendências em plantas, objetos, cores e materiais. Entre eles, estão nomes como André Pedrotti, Clariça Lima, Franziska Hubener, Marcelo Faisal e Vic Meirelles. Neste ano, terá também um mural de 5 m x 2,3 m, de duas faces, assinado pelo designer Flavio Sadalla, com flores de néon.

Já a feira High Design, evento âncora que conecta designers, arquitetos e indústria, será 100% digital. E ganhou plataforma própria, em parceria com a empresa Informa Markets, na qual os visitantes terão acesso a rede de contatos, webinars, vídeos on demand, marketplace, salas de reunião, blog e feed de notícias.

Os eventos e encontros virtuais acontecem entre os dias 11 e 13 de novembro, e os conteúdos ficarão disponíveis na plataforma até 31 de dezembro, divididos em trilhas temáticas, com curadorias especializadas: Projetos Residenciais por ABD – Associação Brasileira de Design de Interiores; Escritórios e Locais de Trabalho por CoreNet Brazil; Varejo e Franquias por RDI Brasil; Hospitalidade e Gastronomia por Paulo Mâncio, VP Sênior de D&TS de Accor Latam; e Design por Monolito.

Serviço

DW! Semana de Design São Paulo
Data: 8 a 14 de novembro de 2020
Informações: www.designweekend.com.br
Instagram @designweekendsp
Pinterest.com/designweekendsp

High Design Xperience
Data: 11 a 13 de novembro de 2020
Informações e inscrições: highdesignxperience.com.br
@highdesignexpo

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Semana Criativa de Tiradentes reúne designers em palestras e workshops virtuais https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/10/15/semana-criativa-de-tiradentes-reune-designers-em-palestras-e-workshops-virtuais/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/10/15/semana-criativa-de-tiradentes-reune-designers-em-palestras-e-workshops-virtuais/#respond Thu, 15 Oct 2020 16:32:05 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/098b95c5f193ec67838888ffa6cab3f4e3b5c337b3d7fa1979915709184ead22_5f8862972a587-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2032 Por Iara Biderman

O cenário são as ruas de Tiradentes (MG), o foco é a produção dos artistas locais, os encontros são com designers, arquitetos, empresários da área de decoração de todo Brasil.

Realizada há quatro anos na cidade histórica mineira, em 2020 a SCT (Semana Criativa de Tiradentes) será, pela primeira vez, 100% online.

Mas a cidade e as reuniões entre artistas e empreendedores continuam muito presentes. O festival anual foi concebido para repensar o artesanato, o design e o jeito de morar brasileiro, valorizando e, ao mesmo tempo, atualizando, os saberes tradicionais.

Para isso, os organizadores do evento realizam, no decorrer do ano, imersões e oficinas em que profissionais da área de diversas partes do país desenvolvem, junto aos artesãos de Tiradentes, peças e produtos nos quais o “design raiz” conversa com as demandas da decoração contemporânea.

Na edição virtual da SCT, essas peças estão no Mercado, canal de vendas online do festival. São produtos como as luminárias com base de ferro do artesão Wagner Trindade e cambraia bordada a mão pelas Artistas do Bairro ou o porta-joias da Imperial Estanhos desenvolvidos a partir da tutoria de Álfio Lisi, Fernando e Yáskara Jaeger.

Algumas peças do Mercado são vendidas com exclusividade pelas lojas Breton e Do Edy Store. Outras podem ser encomendadas diretamente com os artesãos.

O evento começou nesta quinta (15) e sua primeira atividade, pela manhã, foi uma viagem virtual pelas ruas do centro histórico da cidade e adjacências com Alexandre Disaro, do Viajar de Casa, e Fabrício Rodrigues, do projeto Beco de Tiradentes.

A abertura oficial é um show com Lô Borges, que, junto com Milton Nascimento, criou o famoso “Clube da Esquina”. Em uma live na Pousada Amana, casarão com características coloniais, o músico apresentará, às 21h, “Paisagem da Janela”, retrospectiva de sua carreira.

O show de abertura e o de encerramento no domingo (18) serão transmitidos no canal do YouTube da Semana Criativa de Tiradentes e abertos gratuitamente ao público. O restante da programação (palestras, rodas de conversas, aulas-show) pode ser acompanhados no aplicativo da SCT. Os ingressos para as atividades custam R$ 70.

Estão na programação arquitetos como Marcelo Rosembaum em uma palestra sobre design como ferramenta de transformação, Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz num bate-papo sobre o livro “Brasil Arquitetura” ou Guto Requena falando sobre empatia, design e tecnologia.

O estilista Ronaldo Fraga é outro participante do evento. Além de contar sobre seu projeto de consultoria para artesãos mineiros “Minha casa em mim”,  ele faz uma palestra sobre “O design no fim do mundo” na sexta (16).

Já o designer Renato Imbroisi fala sobre congado, manifestação popular que dá nome à linha de produtos desenvolvida por ele e Cristiana Pereira Barretto com bordadeiras da Serra da Moeda, em Brumadinho. A linha Congado será lançada durante o festival.

A comida mineira também marca presença no evento, por meio de aulas-show nas quais chefs locais ensinam o público a preparar pão-de-queijo de mãe, doce de leite, goiabada frita e broa de queijo de Carrancas.

A programação completa do evento e o link para comprar os ingressos e baixar o aplicativo podem ser acessados no site semanacriativadetiradentes.com.br.

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Aprenda a fazer um suporte suspenso para plantas com camiseta velha https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/05/08/aprenda-a-fazer-um-suporte-suspenso-para-plantas-com-camiseta-velha/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/05/08/aprenda-a-fazer-um-suporte-suspenso-para-plantas-com-camiseta-velha/#respond Fri, 08 May 2020 03:00:21 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/05/suporte.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1959

Por Carolina Muniz

Com a quarentena, muitas pessoas estão aproveitando os dias de isolamento social para cuidar da casa ou se dedicar a algum trabalho manual. O tempo livre pode ser usado para dar um jeito nas plantas, a começar pela escolha de um vaso adequado para elas.

O vaso perfeito é aquele que tem o diâmetro e a profundidade suficientes para que a planta cresça de forma saudável. Sua composição não influencia diretamente no desenvolvimento do vegetal, mas espécies com raízes mais fortes, como o fícus, podem quebrar recipientes mais frágeis –a cerâmica, por exemplo.

Antes de escolher em qual tipo a planta vai morar, é preciso verificar também a necessidade de rega e a drenagem que o vaso oferece.

Para os modelos mais pesados, uma dica é a instalação de rodinhas (rodízios), que facilitam a movimentação para a limpeza ou para a planta tomar sol por igual. Rosana Kimura, sócia da Garden Center Morumbi, e a paisagista Catê Poli indicam os prós e contras de cada material.

Vietnamita
Vaso cerâmico esmaltado, tem diversas opções de cores e boa durabilidade

Vidro
Esse tipo de cachepô funciona melhor para plantas de sombra, que não precisam de muita rega. Como a drenagem não é boa, é importante molhar pouco para que a água não fique acumulada

Concreto
Além de estar na moda, é resistente e pesado, o que torna difícil movê-lo. Pode ser feito em casa, misturando cimento e água em um recipiente como molde

Madeira
Requer maior manutenção, mesmo se for envernizado. Não o deixe exposto ao tempo nem plante diretamente no caso, para que não apodreça. Melhor colocar a terra em uma caixa de folha de zinco

Polietileno
É leve e tem durabilidade de pelo menos cinco anos. Pode ser encontrado em diferentes tamanhos e texturas, inclusive imitando a aparência de materiais mais rústicos

Cerâmica
Mais barato em relação aos outros, quebra mais fácil e é menos durável. Mas retém mais a umidade e, sob o sol, esquenta menos que um vaso plástico

Fibra de vidro
Alguns modelos já vêm com rodinhas e uma gaveta embutida para armazenar a água, que deve ser esvaziada de uma a duas após a rega. Leve e prático, funciona bem para ambientes internos

VEJA COMO FAZER UM SUPORTE PARA PLANTAS
Materiais
  • Camiseta (pode ser uma que não estiver mais usando)
  • Tesoura (para cortar as tiras)
  • Régua (para medir o tamanho das tiras)
  • Vaso (o mais adequado para a planta escolhida)
Fonte: Bianca Barreto, do blog Madame Criativa (madamecriativa.com.br)/ Produção Carolina Muniz
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Como escolher o acessório certo para pendurar quadros sem furar a parede https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/20/como-escolher-o-acessorio-certo-para-pendurar-quadros-sem-furar-a-parede/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/20/como-escolher-o-acessorio-certo-para-pendurar-quadros-sem-furar-a-parede/#respond Mon, 20 Apr 2020 15:00:40 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/quadro-min-1-320x213.jpeg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1865 Por Flávia G. Pinho

Para quem quer aproveitar o tempo em casa para redecorar e pendurar aqueles quadros deixados de canto há tempos, há alternativas que não envolvem furar as paredes. A variedade, por um lado, é bem-vinda, mas também pode despertar muitas dúvidas na hora da compra. Entre tantas opções de ganchos e fitas adesivas, qual a mais adequada para cada situação?

Essa é justamente a primeira pergunta que deve ser feita pelo consumidor, afirma Durval de Souza Pinto, coordenador de compras da área de tintas da C&C.

“É importante levar em conta o tamanho e o peso do objeto a ser pendurado, o tipo de parede e seu estado, se o ambiente é externo ou interno, seco ou úmido. E até definir se será uma decoração temporária ou projetada para durar mais tempo.”

Definidos os parâmetros, a etapa seguinte deve ser a leitura atenta das embalagens, complementada com uma eventual pesquisa no site do fabricante. “Em geral, as instruções são claras e fornecem todas as informações relevantes a respeito dos produtos”, diz Souza Pinto.

Uma das principais promessas dos produtos autoadesivos é não danificar a pintura – em geral, os elementos adesivos podem ser removidos com facilidade, sem deixar resíduos. Mas isso só acontece, alerta o especialista, quando a parede em questão apresenta condições ideais.

Se a pintura estiver deteriorada, por exemplo, é provável que o adesivo arranque uma placa de tinta ao ser removido. Também é importante que a superfície esteja livre de gordura, poeira ou umidade.

“Antes de fixar os ganchos ou fitas, os fabricantes recomendam limpar a parede. Mas não pode ser qualquer produto de limpeza, basta álcool e pano seco.”

Depois que o produto estiver colado à parede, é fundamental esperar pelo tempo de cura indicado na embalagem.

 

 

 

 

 

 

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Como manter o home office limpo e organizado em tempos de quarentena https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/30/como-manter-o-home-office-limpo-e-organizado-em-tempos-de-quarentena/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/30/como-manter-o-home-office-limpo-e-organizado-em-tempos-de-quarentena/#respond Mon, 30 Mar 2020 15:00:41 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/home-office-min.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1883 Por Rosane Queiroz

Trabalhar em casa em tempos de quarentena por conta da epidemia do novo coronavírus exige mais do que disciplina. Organizar o espaço, as metas e deixar tudo limpo é importante para manter o bem-estar.

“Um ambiente organizado e limpo favorece o conforto, o bem e estar e a saúde”, afirma a arquiteta Paula Passos, do escritório Dantas & Passos Arquitetura.

Para quem já tinha um canto reservado ou para quem está montando seu espaço agora, o mais importante é, sempre que possível, separar o espaço do home office dos outros ambientes, e higienizar corretamente as superfícies e objetos –especialmente computador e celular. 

Para preparar um ambiente produtivo e blindado para o vírus, a arquiteta Paula Passos e o médico Ivan Marinho, infectologista do Hospital Leforte, em São Paulo, indicam alguns cuidados.

Crie um ambiente à parte

Não basta simplesmente arrumar uma mesa, uma cadeira e ligar o laptop. Separe um local destinado ao home office. 

Importante tentar deixar família de um lado e trabalho de outro. Porque se você tem filhos pequenos, eles pedem atenção da mãe ou do pai, podem bagunçar suas coisas, podem fazer barulho brincando e atrapalhar sua concentração”, diz a arquiteta. 

Se não tiver um cômodo específico, evite ao menos trabalhar na mesa de jantar. “Melhor uma mesa pequena, paralela”, sugere Passos. 

Considere as medidas dos móveis

Mesmo que os móveis do home office sejam pequenas, mesa e cadeira, principalmente, precisam ter a ergonomia certa para não prejudicar a postura. 

O tampo da mesa, segundo a arquiteta, deve ter de 70 a 75 cm de altura, com profundidade de 45 cm. 

Atenção também à escolha da cadeira. Ao sentar, os pés deve-se conseguir manter os pés apoiados no chão em um ângulo de 90 graus, com os joelhos dobrados e relaxados também em um ângulo de 90 graus, em relação ao assento. Portanto, prefira cadeiras com regulagem de altura e encosto, e braços para descanso.

 

Invista em luz natural

Privilegie a luz natural, montando o espaço perto de uma janela. Trabalhar o dia todo sem iluminação e ventilação natural, com o tempo, afeta a saúde e o estado de espírito.  

“O ambiente deve ser claro, com o excesso de luminosidade filtrado por persiana ou cortina”, diz Passos. 

A posição da mesa e do monitor do computador, nesse caso, deve ser de modo que a luz natural não reflita diretamente na tela, já que os reflexos causam desconforto visual, dificuldade de leitura e fadiga. 

“Deixe, de preferência, a mesa de trabalho perpendicular a janela de luz natural”, diz a arquiteta. 

Invista também em uma boa luminária de mesa, para tornar o ambiente não apenas produtivo, mas aconchegante. É igualmente importante posicionar a lâmpada corretamente, para não fazer sombra ou ofuscar a visão. “A lâmpada de luz branca morna é a ideal”, diz a arquiteta. 

Organize o espaço

Se possível, tente não misturar os objetos de trabalho com objetos pessoais, recomenda Passos.

A fiação também deve ser planejada para manter o espaço organizado. Escolha um local que já tenha as tomadas necessárias, mesmo que precise mudar os móveis de lugar, afinal neste momento não poderá ter a ajuda presencial de um eletricista.

Vale manter os fios unidos, prendendo-os com prendedores específicos ou fita isolante, por exemplo, de modo que apareçam o mínimo possível.

Turbine a internet

Investir em tecnologia facilita a vida, especialmente neste momento. 

“Internet com excelente desempenho, computador de alto desempenho, computador com boa capacidade de armazenagem de dados, equipamentos multifuncionais como impressoras 3 em 1, tudo isso colabora com a produtividade e ajuda a economizar espaço. 

No caso dos notebooks, se for para trabalhar horas seguidas, a arquiteta sugere aqueles que possuem monitores maiores, do tipo 21 polegadas. “Telas menores, se usadas por muitas horas, podem causar fadiga visual”, diz ela. 

Tenha um painel à vista

Ter o planejamento das semana à vista ajuda a cumprir a  rotina.”É bacana pensar em uma painel na parede de fundo ou na lateral do seu home office, com calendário, post-its, agenda semanal, lembretes e até mesmo frases inspiradoras”, diz a arquiteta. 

O painel pode ser uma trama metálica com prendedores, uma cortiça com alfinetes, à moda antiga, ou até mesmo um varal com prendedores.

Estabeleça uma hierarquia para documentos

Adote uma metodologia para organizar os documentos de trabalho nas estantes ou armários, seja por cores, pastas e caixas, por ordem alfabética ou por assuntos. 

“Aqueles que são mais utilizados no dia a dia devem ficar na altura dos olhos ou ao alcance das mãos. Arquivos mortos e menos acessados devem ser guardados acima ou nas prateleiras mais baixas”, pontua Passos.

Diariamente, ao findar o expediente, é importante guardar tudo no seu devido lugar, não abandonar o posto bagunçado.

Higienize o espaço adequadamente

Os mesmos cuidados com a casa, valem para o home office. Limpe com pano umedecido com álcool as superfícies destinadas ao trabalho: computador, mesa e cadeira.

Caso esteja tossindo ou espirrando, use a máscara para não contaminar o seu entorno.  “Ainda estamos escrevendo a história do Covid-19, portanto, não se pode afirmar com certeza quanto tempo ele dura em cada superfície. Portanto, é essencial higienizar o espaço várias vezes ao dia”, diz o infectologista Ivan Marinho. 

Acima de tudo, lave as mãos. “Manter as mãos limpas, esterilizadas, e evitar tocar olhos, boca e nariz é a medida mais eficaz para se proteger, diz o médico.

Se tiver de sair de casa, limpe as superfícies

Se tiver de sair de casa, ao voltar da rua, passe um pano com álcool gel ou mesmo álcool comum nas superfícies, no computador e nos objetos do entorno, recomenda Marinho. E, claro, lave as mãos.

 

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Saiba como se livrar dos revestimentos antigos sem sujeira ou quebra-quebra https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/16/saiba-como-se-livrar-dos-revestimentos-antigos-sem-sujeira-ou-quebra-quebra/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/16/saiba-como-se-livrar-dos-revestimentos-antigos-sem-sujeira-ou-quebra-quebra/#respond Mon, 16 Mar 2020 15:00:57 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/piso-320x213.jpeg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1852 Por Flávia G. Pinho

A marreta não é a única solução para quem se cansou dos azulejos antigos ou daquele piso que ficou gasto. Soluções como a pintura com tinta epóxi e os adesivos próprios para cerâmicas prometem rapidez na aplicação e baixo custo. A desvantagem, porém, é a pouca durabilidade.

Quem estiver disposto a encarar uma obra relâmpago, sem quebra-quebra, uma das alternativas é esconder o revestimento antigo sob uma camada de massa acrílica. Depois da pintura, o aspecto é de uma parede comum de alvenaria.

“Funciona até para banheiros e cozinhas, desde que não seja em áreas molhadas, como boxes”, diz a arquiteta Paula Carvalho.

Outra solução, um pouco mais trabalhosa, é esconder a cerâmica antiga sob uma nova camada de cerâmica. Segundo a arquiteta Gabriela Bordin, do escritório Bordin e Soares Interiores, é um serviço simples de ser executado, que tem feito sucesso entre a clientela.

“A maioria pede um novo revestimento do boxe, o que dá uma incrementada no banheiro, ou para trocar o piso da varanda do apartamento”, conta.

O primeiro cuidado é analisar cuidadosamente a superfície cerâmica a ser escondida, seja no piso ou na parede. “Se houver placas se soltando, elas devem ser removidas e seu espaço, preenchido e nivelado com argamassa”, avisa a arquiteta Stéphanie Esposito, do Studio 19 Arquitetura.

Depois de uma boa limpeza para remoção de partículas, é hora de aplicar a argamassa, que deve ser específica para esse fim.

Fernando Acacio Rodrigues, coordenador de negócio da C&C, explica que há dois tipos de produtos no mercado. São bem mais caros, podem custar até 100% mais do que a argamassa comum, mas garantem a aderência necessária.

“Para fixar peças de até 1,20 m, usa-se a argamassa piso sobre piso, que serve para ambientes internos e externos, inclusive paredes. Agora, se as peças de cerâmicas forem maiores, deve-se usar a argamassa piso sobre piso superformatos.”

A maior dificuldade nesse tipo de reforma, dizem os profissionais, costuma ser o acabamento.

O ideal é remover todo tipo de estrutura instalada sobre a cerâmica anterior, como boxe e armários – caso contrário, a cerâmica nova demandará muitos recortes, o que encarece a mão de obra e estica o prazo da obra.

No caso do piso, também é importante levar em conta a espessura das placas. Se o novo revestimento ficar elevado demais, pode comprometer a abertura de portas.

Já existem porcelanatos de 3 a 4 mm de espessura, mais recomendados para sobreposição do que os porcelanatos e cerâmicas comuns, que têm até 8 mm.

Quanto aos rodapés, Stéphanie sugere os modelos de sobrepor, que escondem os antigos. Antes de iniciar todo o serviço, ela recomenda a obtenção de um laudo técnico que indique não haver risco de sobrecarga na estrutura do apartamento.

“Um de meus clientes queria colocar um piso novo na varanda, cobrindo o original entregue pela construtora, e descobriu que o condomínio não autorizava a obra. Consultei o engenheiro da própria empresa, passei toda a especificação das novas placas e ele emitiu a autorização, pois concluiu que não haveria risco.”

 

 

 

 

 

 

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Arquiteta ensina como sobreviver a reforma dentro de casa https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/09/arquiteta-ensina-como-sobreviver-a-reforma-dentro-de-casa/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/09/arquiteta-ensina-como-sobreviver-a-reforma-dentro-de-casa/#respond Mon, 09 Mar 2020 15:00:58 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/reforma-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1844 Por Flávia G. Pinho

Reforma dentro de casa quase sempre é sinônimo de estresse e desentendimentos. Para sobreviver ao quebra-quebra e enfrentar a obra sem percalços, a arquiteta Karina Korn, que já comandou cerca de 350 transformações de todos os tamanhos, elaborou um manual passo a passo.

Fase 1 – Planejamento

Programe uma reunião em família para organizar as ideias. Converse bastante, registre as expectativas de cada membro e reúna fotos de referência, pensando no uso efetivo que cada ambiente terá no dia a dia. Não esqueça de escutar a opinião de crianças e adolescentes.

Nesse momento, pense no presente e no futuro. Filhos crescem rápido e novas demandas podem surgir em pouco tempo. “Se você sabe que, dali a 4 anos, seu filho vai entrar na escola e precisar de uma bancada com computador, já programe a infraestrutura para a instalação elétrica.”

Com base no projeto, orce a mão de obra e visite as lojas. Pesquise o preço dos materiais e compare com o valor que pretende investir na reforma – pode ser que alguns ajustes sejam necessários para fechar a conta.

Fase 2 – Cronograma

Iniciar a obra com um projeto completo e realista em mãos é meio caminho andado. Ele permite estimar o prazo da reforma e economizar. “Se você compra todo o material de uma vez, consegue melhor negociação nas lojas e a obra dura menos tempo”, ensina Karina.

Na hora de traçar o cronograma, lembre-se de consultar as regras do condomínio. Segundo a arquiteta, alguns autorizam o trabalho durante horários bastante reduzidos.

Fase 3 – Ficar ou não ficar? 

Manter-se no imóvel durante a reforma, diz a arquiteta, exige tolerância. “Obra sempre dá problema. Se eu instalo uma porta e ela não encaixa perfeitamente, sei que vou resolver a questão no dia seguinte. Agora, se o morador volta para casa no fim do dia e vê que deu errado, certamente vai se estressar.”

Quando a reforma envolve todos os ambientes da casa, Karina sugere que, se possível, os moradores mudem de endereço temporariamente. “Se você executa a obra em um espaço de cada vez, para que os moradores possam permanecer, o trabalho dura muito mais tempo e custa mais caro, porque é preciso contratar os funcionários por um número maior de dias.”

Fase 4 – Dimensione bem a equipe

Muitos operários dentro da obra nem sempre significam que o trabalho corre mais rápido. Na fase inicial da reforma, que envolve quebra-quebra e mais sujeira, a equipe deve ser maior. Já na fase final, dos acabamentos e da pintura, ela aconselha reduzir o time. “Como essa parte do trabalho é mais delicada, quanto menos gente circulando, melhor.”

Fase 5 – Mantenha a obra limpa

Qualquer obra gera uma quantidade considerável de resíduos. Para que o ambiente de trabalho não fique sujo além da conta, Karina sugere ensacar o entulho e o lixo em grandes sacos, mantendo-os em um canto de pouca circulação.

Somente quando juntar vários sacos, contrate a caçamba para remoção – quanto mais tempo a caçamba ficar à disposição, maior o custo. Importante: certifique-se de que a empresa é registrada e garante destinação correta dos resíduos.

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Divisórias garantem privacidade e ajudam a organizar espaços; veja modelos https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/02/divisorias-garantem-privacidade-e-ajudam-a-organizar-espacos-veja-modelos/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/02/divisorias-garantem-privacidade-e-ajudam-a-organizar-espacos-veja-modelos/#respond Mon, 02 Mar 2020 15:00:21 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/02/divisória-baixa-3-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1833 Por Rosane Queiróz

Os estúdios de conceito aberto têm dominado os novos empreendimentos em São Paulo. Mas quem quer garantir um pouco de privacidade, ganhar espaço para organizar (ou esconder) a bagunça ou apenas dar um toque diferente ao espaço, as divisórias podem ser uma boa alternativa.

Cortinas, cobogós, estantes vazadas, painéis de madeira, marcenaria, e até mesmo o bom e velho biombo podem cumprir essa função. “As divisórias vazadas são ótimas para quem delimitar áreas, mantendo a integração dos ambientes, porque ajuda a separar as áreas visualmente. Os cobogós, por exemplo, são excelentes para dividir o hall de entrada e a sala de estar, ou separar a cozinha da área de serviço”, diz o designer de interiores Henrique Freneda. 

O modelo deve ser eleito em função da necessidade do morador, considerando o desejo de privacidade ou de apenas separar os espaços. Confira as dicas do designer para acertar na escolha da divisória.

Medidas

As piores escolhas acontecem em espaços pequenos. Muitas vezes, as pessoas querem colocar uma divisória e acabam deixando o ambiente ainda menor do que é, segundo Freneda.

O ideal, nesse caso, é investir em uma divisória vazada, também pequena, para não atrapalhar a passagem e circulação das pessoas. “Que ela seja simplesmente para demarcar ou separar um espaço do outro, mas sem fechar totalmente. Aí, fica elegante”, afirma.

Função 

Antes de eleger um modelo, é importante levar em conta a utilidade daquele ambiente na casa. Para quem tem pouco espaço e precisa de nichos para armazenamento, usar uma estante como divisória é uma boa solução.

“Nesse caso, vale investir em um modelo feito sob medida, para que não atrapalhe a circulação entre os ambientes”, afirma Freneda.

O mesmo vale para a profundidade da divisória. Um painel de madeira vazado é ideal para quem precisa poupar centímetros, e ainda garante iluminação e boa ventilação. Elementos vazados, como cobogós ou cimentícios, também delimitam os ambientes, sem bloquear a luz e a ventilação. “Podem até mesmo cumprir a função de painel de TV, por serem mais resistentes”, diz o designer.  

Privacidade

Se a ideia é isolar um ambiente, as divisórias inteiras garantem privacidade, criando uma parede. “Elas podem ter espessura maior e até mesmo ser trabalhadas com nichos que ajudam na organização geral”, sugere o designer de interiores. Já as vazadas delimitam espaços, sem esconder totalmente os ambientes integrados, mantendo a amplitude do espaço e facilitando a circulação dos moradores. 

Decoração

Elas podem ter desenhos geométricos ou ser trabalhadas como verdadeiras esculturas, em ripas verticais ou horizontais. “Podem ainda ser colunas verticais com luz indireta, que funcionam como soluções bem bacanas para uma cozinha e sala de almoço, ou no banheiro, separando a área de bacia”, diz ele.

As divisórias de vidro, mais rígidas, permitem brincar com adesivos, criando desenhos ou estampas, ou ser totalmente transparentes, para um ambiente clean. 

Biombo

O velho biombo ganha novo valor com a redução do tamanho dos apartamentos e o domínio dos estúdios, principalmente para esconder a área do quarto de quem entra no imóvel. Como a ideia de uma casa integrada é cada vez mais comum, o biombo funciona como peça multifuncional, cumprindo a mais difícil função de uma divisória: demarcar e ao mesmo tempo integrar os cômodos ou ambientes.  “É um elemento marcante e repleto de charme”, diz Freneda.

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Designer ensina como misturar estampas e cores ao escolher sofás, almofadas e cortinas https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/02/24/designer-ensina-como-misturar-estampas-e-cores-ao-escolher-sofas-almofadas-e-cortinas/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/02/24/designer-ensina-como-misturar-estampas-e-cores-ao-escolher-sofas-almofadas-e-cortinas/#respond Mon, 24 Feb 2020 15:00:55 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/02/tecido-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1830 Por Rosane Queiroz

Coordenar cores, estampas e texturas é essencial para criar uma decoração harmônica. Das cortinas às almofadas, há que se levar em conta os padrões, tons e texturas que funcionam bem juntos, em cada ambiente. “Uma casa bem vestida traduz a identidade do morador”, diz a designer de interiores Giseli Koraicho, do escritório Infinity Spaces.  

É preciso ter cautela nas escolhas, para não cometer excessos na combinação de cores e estampas. “Isso pode gerar muita informação visual no ambiente, deixando-o confuso e sem personalidade”, diz Koraicho.

A seguir, confira as sugestões da designer de interiores para usar bem os tecidos em todos os cômodos da casa.

Defina uma paleta de cores

Pode combinar roxo com amarelo? Ou é melhor apostar nos tons terrosos? Tudo é possível, desde que se estabeleça uma paleta de cores inicial, que vai guiar a decoração. “Ela vai criar a identidade visual e o estilo do ambiente”, diz Koraicho.

A designer sugere começar a escolha das cores pelas peças maiores, que marcam presença e não serão trocadas com tanta frequência, como sofá e poltronas. Em seguida, defina tons complementares das peças menores, entre elas cortinas, almofadas, pufes, tapetes e jogos de cama.

“Normalmente escolhemos um tecido mais neutro para as peças como o sofá, e brincamos com as cores e estampas nas peças menores, que podem ser trocadas com maior facilidade”, diz a designer.

Seja fiel ao seu estilo

Para um ambiente de cores neutras, use tons claros e pastéis. Se a ideia é criar um clima mais intimista, mistures cores neutras e quentes. Quem prefere um toque industrial, pode abusar dos tons frios e acinzentados. E para contemplar um estilo divertido, brinque com uma paleta de cores fortes. “O importante é escolher um estilo e ser fiel a ele. Dessa forma, fica mais fácil fazer as combinações, para que o resultado final seja harmônico”, diz Koraicho.

Não tenha medo das listras

As listras são consideradas um padrão neutro, pois combinam com qualquer outra estampa. Também é uma boa opção porque alonga e deixa o ambiente maior.

Koraicho diz que é possível combinar uma cortina listrada até mesmo com um sofá xadrez ou floral, desde que se leve em conta a cartela de cores. “A mistura de estampas é permitida desde que elas conversem entre si, em relação a paleta, padronagens e estilo”, lembra a designer de interiores.

Para evitar deslizes, o ideal é definir um padrão principal e a partir dele acrescentar motivos que o complementam. Se a cortina é listrada de azul e branco, por exemplo, as almofadas do sofá podem ser floridas, mas com o azul e branco predominando na estampa, mesmo que apresente outras cores. “As padronagens também podem ser combinadas entre si, como as geométricas, orgânicas e florais, sempre seguindo a cartela de tons inicial”, diz ela. 

Jogue bem com lisos e estampados

Esta combinação soa mais simples do que a anterior, mas também demanda cuidado para refletir coerência. Um jeito de não errar ao reunir as estampas é variar as escalas e cores de uma mesma padronagem, mesclando-as com tecidos lisos.

Uma dica é que os tons lisos sejam os mesmos do padrão da cortina ou vice-versa. Para balizar as escolhas, a designer de interiores dá a deixa: “Geralmente motivos florais combinam mais com decorações no estilo clássico, provençal e romântico, enquanto padrões geométricos, com linhas mais definidas, harmonizam com o estilo moderno ou minimalista”.

Brinque com as texturas

Além de explorar as estampas, brincar com as texturas dos tecidos é uma boa maneira de complementar a composição. De novo, as texturas recomendadas para cada ambiente irão variar de acordo com o estilo escolhido para ele. Se o ambiente é romântico, cai bem uma cortina clara e fluida. Caso o desejo seja vedar a luz, o tecido deve ser obviamente mais escuro ou pesado. O mesmo vale para os jogos de cama e almofadas, que podem misturar algodão, veludo, tecidos bordados, cetim, entre outras texturas, levando sempre em conta o toque acolhedor. 

Aposte nas tendências

A monocromia e o tom sobre tom são tendências em 2020. Já as cores do ano são classic blue, neo mint, azul purista, laranja melão, cassis e amarelo queimado. “Formatos assimétricos e que fogem de linhas tradicionais vão predominar nas estampas, neste ano, das paredes às almofadas. Os padrões abstratos e geométricos, por exemplo, ganham mais espaço e imprimem modernidade ao ambiente”, diz Koraicho.

 

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