Tudo + um pouco https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br Soluções para facilitar a vida Tue, 19 Oct 2021 13:00:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Saiba como conservar frutas, legumes e verduras por mais tempo https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/06/01/saiba-como-conservar-frutas-legumes-e-verduras-por-mais-tempo/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/06/01/saiba-como-conservar-frutas-legumes-e-verduras-por-mais-tempo/#respond Tue, 01 Jun 2021 13:00:22 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/06/frutaslegumes-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2279 Por Carolina Muniz

Armazenar os alimentos corretamente é essencial para que eles durem mais. A seguir, a nutricionista Andrea Guerra Matias, professora do curso de nutrição da Universidade Presbiteriana Mackenzie, ensina como manter frutas, verduras e legumes bem conservados por mais tempo.

Frutas

Só podem ser colocadas na geladeira quando já estão maduras, uma vez que a refrigeração interrompe o processo de amadurecimento. Se uma manga verde for guardada no refrigerador, por exemplo, não irá amadurecer mais.

As frutas podem ser higienizadas antes de serem guardadas na geladeira, mas é fundamental que estejam bem secas, uma vez que a umidade acelera o processo de deterioração. Aquelas que têm uma casca mais fina devem estar dentro de potes ou outros recipientes fechados, para que não sejam danificadas pelo frio –caso de morango, maçã e pera.

Já a banana deve ficar sempre em temperatura ambiente, para que sua casca não escureça.

Se a pessoa já souber que uma fruta não será consumida em breve, o melhor é que o alimento seja picado e vá direto para o freezer. Isso porque, quanto mais fresco ele for congelado, em melhor condição estará quando for descongelado.

Verduras e legumes

Hortaliças podem ser guardadas na geladeira já higienizadas. Mas, para garantir uma boa conservação, é muito importante que elas estejam completamente secas. Uma dica é usar uma centrífuga para tirar a umidade das folhas e colocá-las em um recipiente fechado forrado com um papel absorvente.

Já os legumes podem ser armazenados na gaveta da geladeira específica para essa finalidade e lavados na hora do consumo.

Vegetais como espinafre, brócolis, cenoura e couve-flor podem ser congelados desde que antes sejam submetidos a um processo de branqueamento (no qual o alimento é mergulhado em água fervente e, depois,  gelada, para haver um choque térmico).

Durante o congelamento, os vegetais acabam grudando uns nos outros. Por isso, é importante que sejam colocados em porções separadas.

Batatas

Devem ser armazenadas em um local protegido da luz. A luminosidade faz com que a batata produza uma substância tóxica chamada solanina, que confere a ela uma cor esverdeada e não é inativada com o calor do cozimento.

Se o tubérculo estiver com manchas verdes, a orientação é descartá-lo, já que a solanina fica impregnada mesmo nas partes em que a coloração permanece inalterada. Também é melhor evitar o consumo quando há brotamentos, outro indicativo da presença da substância.

Se guardada na geladeira, a batata terá uma duração maior. No entanto, ela poderá ficar com um gosto mais adocicado.

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Conheça os novos revestimentos lançados na Expo Revestir, a maior feira do setor na América Latina https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/03/26/conheca-os-novos-revestimentos-lancados-na-expo-revestir-a-maior-feira-do-setor-na-america-latina/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/03/26/conheca-os-novos-revestimentos-lancados-na-expo-revestir-a-maior-feira-do-setor-na-america-latina/#respond Sat, 27 Mar 2021 02:15:09 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/03/exporevestir2021-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2229 Por Yara Guerchenzon

Depois de mais de um ano de distanciamento, trazer a lembrança da vida ao ar livre para dentro de casa pode ser um alento.

Nessa toada, muitos dos lançamentos apresentados na 19ª edição da Expo Revestir —a maior feira de revestimentos da América Latina, neste momento em formato digital, com exibição até a próxima quarta (31)— remetem a vivências que só a natureza nos dá, como o toque de folhas, areia, pedras, madeiras e do fundo do mar.

Para o arquiteto Lucas Blaia, do escritório Blaia e Moura Arquitetos, os revestimentos atuais reproduzem cada vez mais texturas, cores e formatos naturais. “Neste momento em que estamos mais em casa, essa aproximação da natureza nos deixa mais à vontade e traz conforto —sem contar que são produtos de alta resistência e fáceis de limpar.”

Entre os lançamentos da Roca Cerâmica, por exemplo, a linha Calacata Light, de 120 x 250 cm, reproduz o mármore calacata por meio de impressão HD. Outra marca de revestimentos cerâmicos, a Ceusa, apresentou a coleção Botânica Glam, que mistura desenhos de folhas com toques dourados e efeitos em baixo relevo.

Já a Portinari mostrou a coleção Enredo, inspirada nos trabalhos de entalhe, cujo relevo de formato orgânico e imperfeito destaca o produto feito à mão, artesanal. A coleção Bubble, da Portobello, reproduz bolhas de sabão, em relevos côncavos e convexos.

A Castelatto se inspirou na arquitetura vernacular, na natureza e nas rochas para o lançamento de pisos e revestimentos de concreto arquitetônico. Entre eles, a linha Pau a Pique, que recria a técnica conhecida como taipa de mão, integrando o concreto arquitetônico ao entrelaçado de ripas de bambu.

Na série Moledo, a superfície das peças retrata fielmente as texturas, tonalidades e formas orgânicas das pedras extraídas da terra. Diferentemente da pedra natural, as peças são leves e de fácil aplicação.

Criada a partir do simbolismo das pedras naturais, lapidadas e moldadas pelo tempo ao longo dos rios, os revestimentos da linha Foz, da Decortiles, retratam os seixos em seu estado original, numa paleta de tons encontrados na natureza.

Também entre os expositores, a Incepa apostou em opções neutras e clássicas, planejadas para uma casa flexível, onde se pode descansar, trabalhar, meditar e brincar.

Uma das suas novidades é o revestimento GripPlus, adequado a todos os tipos de espaços, residenciais ou comerciais.
No espaço virtual da Eliane, a novidade foi a coleção Atena, inspirada na Grécia antiga. O revestimento Cronos, de formato hexagonal (31 x 46,2 cm), forma um mosaico quando aplicado.

A Cerâmica Atlas também apresentou produtos hexagonais, entre pastilhas de porcelana e cerâmicas, além de revestimentos com referência à natureza, como as linhas Morea e Java: fabricadas com tecnologia de impressão digital de alta definição, com diferentes nuances que remetem às pedras vulcânicas e ao verde do mar da Indonésia.

Materiais sustentáveis também apareceram, caso de peças feitas a partir de resíduos de poliestireno expandido, madeira plástica e pinus de reflorestamento. A Santa Luzia utiliza esses materiais na fabricação de revestimentos para parede, rodapés e decks ecológicos.

A madeira também é a matéria-prima dos produtos da Akafloor, que faz pisos, forros e painéis ripados. Um dos lançamentos é a linha Piscis, piso que pode ser instalado na paginação escama de peixe, além dos painéis ripados, de madeira tauari, que aumentam o conforto térmico e acústico.

Outro produto indicado para absorver o ruído é o piso vinílico. A Tarkett, especializada nesse material, trouxe a coleção Ambienta Tech, da linha Click, que permite a instalação sobre contrapisos nivelados, lisos ou cerâmicas com rejuntes de até 3 mm. Em dez cores, reproduz o visual rústico e natural de pedras e madeiras.

Soluções que envolvem tecnologia também são uma atração na feira. Na Deca, por exemplo, metais de acionamento touchless foram desenvolvidos para garantir a segurança na higienização das mãos: basta a aproximação em qualquer ponto para a torneira liberar o fluxo de água, sem a necessidade do toque. Para desligá-la, é só se afastar, o que gera economia de água.

Um dos produtos é da linha Orbe, assinada pelo arquiteto Ricardo Bello Dias: uma torneira de mesa com bica alta e curva que traz uma esfera acoplada no corpo da peça, com textura que remete ao globo terrestre, numa referência ao uso consciente da água.

Na cozinha, a Tramontina trouxe o misturador monocomando Monde Filter Plus. Feito de aço inox —material livre de chumbo—, tem acionamento para água quente ou fria e outro, independente, de água filtrada.

Além disso, suas paredes internas não têm porosidades, impedindo o acúmulo de partículas que podem estar presentes na água. Já Docol trouxe a linha Mix&Match Cozinha, com bicas giratórias de mesa e acionamentos independentes, incluindo um do tipo joystick.

A arquiteta Flavia Nobre, da Meet Arquitetura, afirma que, na escolha de louças e metais para banheiros e cozinhas, além da estética, deve-se pensar na praticidade e no respeito à natureza.

“É preciso eleger produtos que não desperdicem água e que agridam menos o meio ambiente ao serem fabricados.”
Com relação ao design, ela cita que “metais com acabamento mate estão em alta e oferecem um toque confortável”.

E se tecnologia é um diferencial também para louças sanitárias, a Kohler indica a Bacia Inteligente Veil. Além do design moderno, a peça permite o comando de diferentes funções por meio de um controle remoto com touch screen.

O produto regula a temperatura do assento e a intensidade da água, faz a desodorização automática do ambiente e possui acionamento de iluminação de LED, para não precisar acender a luz do banheiro. Da mesma marca é o espelho Verdera: feito em alumínio anodizado, tem iluminação embutida e interior espelhado. Vem com três prateleiras ajustáveis e um espelho de aumento também embutido.

Já entre as cubas apresentadas, a linha assinada pelo arquiteto João Armentano para a Roca foi vencedora do prêmio o Red Dot Design Award. A coleção é a Horizon, de estética minimalista e acabamento matte. Com bordas finas, de 5 mm de espessura, são 30% a 40% mais leves.

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Saiba como aproveitar bem cada espaço de um armário pequeno https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/03/06/saiba-como-aproveitar-bem-cada-espaco-de-um-armario-pequeno/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/03/06/saiba-como-aproveitar-bem-cada-espaco-de-um-armario-pequeno/#respond Sat, 06 Mar 2021 11:00:58 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/03/armário-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2192 Por Carolina Muniz

Quem tem um guarda-roupa pequeno, muitas vezes compartilhado, pode usar estratégias de organização para otimizar esse espaço ao máximo e conseguir guardar tudo o que precisa sem bagunça.

A seguir, veja as dicas da organizadora pessoal Carol Rosa para reduzir o volume ocupado pelas peças e aproveitar bem cada canto do armário.

Triagem
Antes de tudo, avalie quais itens não têm sido usados. É preciso, então, separar aqueles que necessitam de reparo, os que podem ir para doação ou para descarte. Se há uma peça que não está sendo usada, mas que é uma recordação, o melhor é tirá-la dos compartimentos mais utilizados no dia a dia e guardá-la dentro de uma caixa em um local menos acessível do armário ou em um depósito.

Esse processo de triagem deve ser feito por partes. Nada de tirar tudo do armário ao mesmo tempo, porque o risco de desistir no meio do caminho é grande.

Antes de começar a organização, é preciso fazer uma triagem (Zanone Fraissat/Folhapress)

Rodízio de estações
No momento de troca de estação, é importante avaliar o que não será usado com tanta frequência no período a seguir. Para que deixar biquínis e saídas de praia ocupando uma gaveta no inverno? Ou manter as botas junto com o restante dos sapatos em pleno verão?

As peças de roupa podem ser guardadas em embalagens em que um lado é feito de plástico transparente e o outro, de TNT (tecido não tecido), na parte mais alta do armário ou no compartimento da cama box, por exemplo. Já os calçados devem armazenados em caixas plásticas com furos, que permitem a troca de ar e evitam o aparecimento de fungos.

Cabides 
Modelos mais finos podem não ser ideais para todo tipo de roupa, mas permitem acomodar um número maior de peças em um mesmo varão. O mais indicado é pendurar apenas um item por cabide. Mas, se for necessário, dá para acomodar dois ou três, dependendo do tipo de roupa.

Blusas de alça, por exemplo, podem ser colocadas juntas, porque fica fácil visualizar todas as peças. O que não é recomendado é guardar uma roupa dentro da outra, porque há o risco de esquecer que a peça existe.

No caso de calças, só há economia de espaço quando o cabide permite que uma seja acomodada ao lado da outra. Pôr uma calça por cima da outra não é recomendado, porque o volume acaba sendo o mesmo de que se elas fossem penduradas em cabides separados.

Dobras 
Só com uma dobra correta das peças já é possível ganhar um grande espaço.

No caso de camisetas que precisam ser guardadas em uma gaveta, uma dica é, depois da dobra convencional da peça, dobrá-la mais uma vez ao meio, na horizontal. Aí, então, é possível acomodá-las em uma espécie de escadinha, que vai do fundo da gaveta até a frente. Assim, dá para economizar espaço e ainda conseguir ver tudo o que está dentro do compartimento.

A organizadora Carol Rosa ensina como guardar as camisetas em uma gaveta (Zanone Fraissat/Folhapress)

 

Portas
Se o guarda-roupa tem portas que abrem e fecham, é possível usar esse espaço também. Um opção é colar ganchos adesivos para pendurar itens como cintos, lenços e colares. Antes de comprá-los, é importante verificar qual é o peso que suportam, para que não fiquem caindo toda hora.

Organizadores
Cestos e caixas podem ajudar a criar novas divisões dentro do armário, mantendo assim uma boa organização mesmo quando há pouco espaço. Mas, antes de sair comprando os organizadores, é fundamental entender qual será a sua função.

Por exemplo, se é preciso acomodar todas as roupas de ginástica, vale separá-las e entender o volume que vão ocupar, para depois decidir qual o organizador mais adequado para esse objetivo. Além disso, é essencial tirar as medidas do interior do armário para saber se o organizador vai caber ali.

Calçados
Em prateleiras com profundidade, a orientação é guardar os sapatos de cada par um atrás do outro. Assim, ao abrir o armário, será possível visualizar todos os pares de uma vez.

Se a prateleira não for muito profunda e nela só couberem os calçados posicionados lado a lado, a melhor opção é guardá-los encaixados, com um pé do par voltado para a frente, e o outro, para trás.

Evite colocar um calçado em cima do outro. Isso até ajuda a economizar espaço, mas acaba danificando as peças. Se for necessário, há organizadores que deixam os sapatos uns sobre os outros sem que haja contato.

 

 

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Saiba como evitar 4 erros comuns na hora de organizar a casa https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/01/05/saiba-como-evitar-4-erros-comuns-na-hora-de-organizar-a-casa/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/01/05/saiba-como-evitar-4-erros-comuns-na-hora-de-organizar-a-casa/#respond Wed, 06 Jan 2021 02:15:57 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/01/organizaçãoquarto-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2138 Por Carolina Muniz

Alguns erros de organização podem atrapalhar a rotina doméstica e estragar roupas e objetos ao longo do tempo. A seguir, veja quais são as principais falhas cometidas, segundo as organizadoras pessoais Bárbara Volnei​ e Ingrid Lisboa.

Guardar cobertores em sacos plásticos fechados
Peças que vão ficar no armário por muito tempo, de uma estação para outra, não devem ser armazenadas sem nenhuma proteção, para que sejam mantidas preservadas e sem acúmulo de poeira. No entanto, não é recomendado que itens feitos de tecidos naturais (caso de algodão, seda, lã e linho) sejam embalados em sacos plásticos. Isso porque o material atrapalha a ventilação da peça, facilitando o aparecimento de fungos.

Mesmo quando a roupa ou o edredom já vem da lavanderia envolvido em uma proteção plástica, é necessário substitui-la por uma capa que permita a troca de ar. Uma boa opção é usar embalagens em que um lado é feito de plástico transparente e o outro, de TNT (tecido não tecido). Outra alternativa é utilizar bolsas a vácuo, nas quais todo o ar é retirado com a ajuda de um aspirador de pó, o que também diminui o volume dos itens.

Antes de guardar as peças até a próxima estação, é preciso lavá-las e deixá-las secar por completo.

Comprar caixas organizadoras sem nenhum critério
Muita gente se empolga na hora da organização e acha que, quanto mais organizadores, mais a casa ficará organizada. Mas a verdade é que isso pode mais atrapalhar do que ajudar.

Usando caixas e cestos é possível separar objetos em diferentes categorias, o que facilita encontrá-los no dia a dia. Mas, antes de comprá-los, é preciso entender qual a função que vão desempenhar e também desapegar daquilo que não se usa mais. Só assim vai dar para entender quais e quantos organizadores serão necessários. “Não adianta a pessoa comprar um item para otimizar o espaço se ela não tirou do armário o que não serve mais”, afirma Ingrid Lisboa.

Outro erro comum é comprar os organizadores sem medir gavetas e prateleiras, diz Bárbara Volnei. “Sem ter as medidas, acabamos comprando caixas e cestinhas do tamanho errado e, assim, fazendo um mau uso do espaço.”

Querer organizar tudo de uma vez
O melhor é dividir o trabalho em pequenas metas, mais fáceis de serem cumpridas. Por exemplo, se a pessoa tira tudo do armário de uma vez só, ela provavelmente terá mais dificuldade para finalizar a organização. “Ela olha todas aquelas peças em cima da cama e não sabe por onde começar. Depois, não consegue terminar e acha que é incompetente, mas na verdade a tarefa que era longa demais”, afirma Ingrid Lisboa.

A organizadora recomenda que a pessoa calcule o tempo que terá disponível e estabeleça uma meta factível a esse intervalo. Ela pode determinar que vai organizar a parte das prateleiras e, num outro momento, a das gavetas, até terminar o armário todo. Ou que vai começar a organização da cozinha pela geladeira e, depois, seguirá para as gavetas de utensílios e assim por diante.

Lisboa orienta iniciar pelas partes da casa que trarão um maior impacto na rotina, nas quais o resultado dará mais estímulo para continuar. Nesse sentido, é preciso evitar começar por lugares nos quais o apego pelos objetos é maior. Se a pessoa ama bolsas e começar por elas, vai ter dificuldade de se livrar do que não usa mais, e aí a organização não vai para a frente.

Ter um quarto ou armário da bagunça
“Muitas pessoas deixam a casa inteira organizada e levam aquilo que não querem resolver para um cômodo, mascarando o problema”, afirma Bárbara Voltei. Na opinião da organizadora, esse comportamento é prejudicial por dois motivos. Primeiro, porque a pessoa ocupa um espaço que poderia ter uma outra utilidade, como virar um home office ou uma briquedoteca. E, segundo, porque muita coisa acaba se perdendo ali dentro.

“Depois de anos, quando a pessoa vai se mudar para outro lugar, ela descobre um monte de itens que ela nem sabia que estavam ali e que poderiam ter sido úteis”, diz ela. “Mexer na bagunça é importante para lidar com as pendências e eliminar o peso desnecessário”, completa.

Ela reforça que isso é ainda mais importante agora, quando todo mundo está mais em casa e precisa otimizar os espaços. “Dá para desapegar e ainda ganhar um dinheiro com aquilo que não se usa mais”, afirma.

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Mercado imobiliário aquece na pandemia com juros em baixa e papelada virtual https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/09/09/mercado-imobiliario-aquece-na-pandemia-com-juros-em-baixa-e-papelada-virtual/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/09/09/mercado-imobiliario-aquece-na-pandemia-com-juros-em-baixa-e-papelada-virtual/#respond Wed, 09 Sep 2020 18:55:16 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/WhatsApp-Image-2020-09-08-at-10.29.12-320x213.jpeg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2026 A queda nos juros para financiar imóveis e a perda de rendimento de alguns investimentos financeiros, além do atenuamento do isolamento social por causa da pandemia, estão aquecendo o mercado imobiliário no país. 

Segundo a imobiliária Lello, a venda de imóveis usados na cidade de São Paulo, em junho e julho deste ano, foi 44% maior do que o volume registrado em abril e maio. 

As condições de financiamento contribuíram para a marca e também são visíveis na parcela de clientes que optaram por usar financiamento bancário em suas compras: eram 39% em janeiro e fevereiro e passaram para 62% em junho e julho.

Atualmente, a taxa de juros para esse tipo de financiamento está em 6,99%, no menor patamar histórico –há quatro anos, era de 10,5%.

Os cartórios de notas do país, que fazem os atos de compra e venda de imóveis (as escrituras, que oficializam essas transações), também registraram aumento nesse tipo de pedido. Em julho, o volume foi 58% maior do que o registrado em maio. 

No estado de São Paulo, os atos de compra e venda de imóveis cresceram 88% entre maio e julho, e o volume registrado em julho deste ano é 4% maior do que no mesmo mês de 2019, apesar da pandemia. 

Para Giselle Oliveira de Barros, presidente do CNB/CF (Colégio Notarial do Brasil/Conselho Federal), além da motivação econômica para comprar imóveis, o que ajudou a aumentar o volume de atos foi a implantação do sistema e-Notariado, que permite fazer os atos de compra e venda, além de inventários, doações e procurações, entre outros serviços, pela internet, sem ir presencialmente ao cartório.

Durante a pandemia, o serviço permite que mesmo quem tenha receio de ir até o cartório possa fazer sua escritura.

Segundo Barros, até o final de agosto cerca de 10.500 atos já tinham sido feitos pela ferramenta, que começou a funcionar em junho. Dos 9.000 cartórios de notas do país, 1.500 já estão aptos a usar o sistema eletrônico. 

Saiba como fazer a escritura do imóvel sem sair de casa

O sistema já era pensado há pelo menos dois anos, apesar de ter sido lançado durante a pandemia, e vai continuar funcionando depois que a situação sanitária se normalizar. A entidade espera que as modalidades de atendimento presencial e online coexistam, de acordo com o que for melhor para o cliente. 

“A nossa plataforma pode ser usada de forma híbrida, o comprador pode assinar o documento pela internet e o vendedor ir ao cartório presencialmente” afirma.

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Aprenda a lavar edredons e outras peças de inverno https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/07/08/aprenda-a-lavar-edredons-e-outras-pecas-de-inverno/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/07/08/aprenda-a-lavar-edredons-e-outras-pecas-de-inverno/#respond Wed, 08 Jul 2020 12:00:06 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/f6b56dc3f4e59e5ce0133396d2346b82352ed87250253ce10bd99f2a3ab38f5d_5b1ac607475e9-1-150x150.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2011 Por Carolina Muniz

Neste inverno em quarentena, casacos e botas devem continuar dentro do armário. O momento é das peças confortáveis, caso dos moletons e das blusas de malha. Para quem ainda está em home office, até o edredom ajuda a compor a roupa de trabalho (desde que não apareça na videoconferência).

Com o maior uso desses itens, é importante saber qual é a forma correta de lavá-los e secá-los, para que se mantenham macios e bem conservados. Veja a seguir.

Edredom

  • O primeiro passo é verificar na etiqueta do edredom se ele pode ser lavado. Se houver poucas costuras ao longo da peça (que ajudam a segurar o enchimento de maneira uniforme por todo o cobertor), é melhor evitar colocá-la na máquina, porque a manta interna pode se deslocar durante a lavagem
  • Também é preciso levar em consideração o tamanho do edredom e a capacidade da máquina. Em geral, um modelo de casal pode ser lavado em equipamentos com capacidade a partir de dez quilos. Já itens maiores, usados em camas queen ou king size, só cabem em máquinas de 15 quilos. Na prática, a lavagem pode ser feita se o edredom entrar com facilidade na máquina e se ainda sobrar algum espaço no tambor, permitindo que a peça se movimente ali dentro
  • Há algumas máquinas que já têm um ciclo próprio para edredom. Se não for o caso do seu equipamento, opte pelo ciclo delicado. Se o tecido for branco, ele pode ser lavado em temperatura morna, até 40º C. Se for colorido, a água deve ser fria
  • Prefira usar o sabão líquido, que dilui mais facilmente na água, e cuidado para não exagerar no amaciante (metade do reservatório é suficiente). Se quiser, adicione 50 ml de vinagre de álcool, que tem ação desengordurante e também ajuda a amaciar as fibras do tecido
  • A grande dificuldade de se lavar um edredom em casa está na hora de secá-lo. A peça deve ficar o mais estendida possível para que sua manta interna seque por completo. Quem mora em casa, pode deixá-la sob o sol, mas apenas se o tecido for branco. Se for colorido, o melhor é que seque à sombra. Para quem vive em apartamento, uma opção é usar o apoio de quatro ou seis cadeiras para manter o cobertor esticado, de preferência no ambiente mais ventilado da casa. Depois que o tecido ficar seco, é importante deixá-lo na mesma posição por mais algum tempo, porque o enchimento ainda pode estar úmido. A secagem leva, em média, três dias
  • Se estiver em uso, o edredom deve ser lavado a cada três meses (se a pessoa for alérgica, melhor reduzir o intervalo para um mês e meio)
  • Ao fim do inverno, o ideal é guardar o cobertor dentro de uma bolsa a vácuo, na qual todo o ar é retirado com a ajuda de um aspirador de pó. Isso ajuda a diminuir o volume do edredom e conservá-lo limpo até o próximo uso

Blusa de malha

  • Mesmo que a instrução na etiqueta permita que blusa seja lavada na máquina, é preciso colocá-la dentro de um saco próprio para a lavagem de roupas delicadas. É possível lavar mais de uma peça por vez, desde cada uma esteja sozinha dentro do saquinho de proteção e que não haja mistura de itens claros e coloridos
  • Escolha o ciclo delicado. Para os tecidos brancos, a temperatura da água pode ser morna, até 40º C. Já no caso dos coloridos, deve ser fria
  • Prefira o sabão líquido e não exagere no amaciante. Aqui, o uso do vinagre de álcool também é indicado (aliás,  em qualquer lavagem, já que ajuda a retirar o excesso de gordura na máquina, mantendo-a limpa por mais tempo)
  • Se a peça for muito delicada (com um bordado, por exemplo), a melhor opção é lavá-la à mão, deixando-a de molho. Para tirar o excesso de água ao fim da lavagem, a orientação é enrolar a peça dentro de uma toalha, sem torcê-la, para não danificar o tecido
  • A secagem de roupas de malha deve ser feita sempre na horizontal. Ao serem penduradas, as tramas do tecido são esgarçadas com o peso da água. Uma opção é esticar as peças sobre o varal, de preferência em cima de uma toalha

 

Moletom

  • O ideal é que o moletom seja lavado sozinho, para que fique conservado e macio por mais tempo. Se for necessário colocá-lo com outras peças na máquina, é importante evitar itens que sejam mais pesados do que ele, caso da calça jeans (além do cuidado de não misturar roupa clara com colorida)
  • Escolha o modo de lavagem delicado, adicionando sabão líquido e amaciante
  • Para secar, vire a peça do avesso e pendure no varal em um cabide com as pontas arredondadas, para evitar que o tecido fique marcado

Fontes: Juliana Faria, organizadora pessoal; e Guia da Lavanderia, elaborado pelo Movimento Sou de Algodão 

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Saiba como fazer escritura de imóvel sem sair de casa https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/06/05/saiba-como-fazer-escritura-de-imovel-sem-sair-de-casa/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/06/05/saiba-como-fazer-escritura-de-imovel-sem-sair-de-casa/#respond Fri, 05 Jun 2020 17:13:53 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/06/68d3e98325242c01e9d6e3164590230fd5be651073ee8314f4f3732069a64275_5b9af7349cd18.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2000 Por Ana Luiza Tieghi

 Já é possível comprar ou vender um imóvel sem sair de casaO Conselho Nacional de Justiça instituiu no final de maio a plataforma e-Notariado, gerenciada pelo CNB/CF (Colégio Notarial do Brasil/Conselho Federal), entidade que reúne os cartórios de notas do país. 

Por meio dela é possível fazer escrituras, testamentos e divórcios, entre outros atos, pela internet. No caso das escrituras, a nova plataforma dispensa a necessidade de comparecer em cartórios de notas e de registro de imóveis. 

O processo tradicional da escritura exige uma série de documentos, entre eles a certidão atualizada do imóvel, documentos de identificação pessoal e certidões negativas do vendedor junto a Receita Federal e Justiça trabalhista. 

Depois de reunir toda a papelada, as partes levam esses documentos pessoalmente até o cartório de notas para serem analisados pelo tabelião. Se tudo estiver correto, ele vai montar a escritura do imóvel e chamar vendedores e compradores para reconhecerem e assinarem o documento. 

O comprador precisa então levar a escritura assinada para o cartório de registro de imóveis. Se não fizer isso, mesmo com o papel assinado, o imóvel não estará oficialmente no seu nome

O cartório vai analisar mais uma vez os documentos e a escritura. A instituição tem um prazo de 30 dias para esse processo. Quando tudo estiver certo, o cartório faz o registro da matrícula do imóvel, e o comprador pode ir até o local para retirar o documento. 

Agora, o processo continua o mesmo, mas ele acontece totalmente na internet. 

Como explica o advogado Marcelo Valença, sócio do escritório ASBZ, é possível conseguir a documentação necessária para a compra e venda de imóveis pelo site registrodeimoveis.org.br, que então é encaminhada ao tabelião.

Com a escritura pronta, as partes envolvidas se reúnem em uma videoconferência conduzida pelo tabelião dentro do sistema e-Notariado, onde o documento é lido e assinado digitalmente. Também é possível que cada parte faça uma videoconferência separada. 

A assinatura digital só pode acontecer se o vendedor e o comprador tiverem certificados digitais em seus nomes, que pode ser um certificado criado pela plataforma e-Notariado, gratuito, ou do padrão ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Pública Brasileira), informa a CNB/CF. O certificado garante a autenticidade daquele registro, ou seja, que a pessoa é quem diz ser. 

Dependendo da profissão, é comum que já se tenha um certificado digital, como entre advogados e contadores, conta Talita Brito, gerente jurídica da construtora MBigucci. Mas, se a pessoa não tiver o documento antes de dar entrada no processo da escritura, vai ter que comparecer uma vez ao cartório de notas para validar seu novo certificado pela plataforma e-Notariado. 

Depois de coletar as assinaturas, o tabelião vai enviar digitalmente a escritura para o cartório de registro de imóveis. Não é preciso retirar o documento em pessoa no cartório, ele é enviado virtualmente no final do processo. 

Segundo Valença, isso deve diminuir bastante o tempo gasto para se fazer a escritura de um imóvel, que antes poderia levar de um a três meses.

Também é uma mudança positiva para quem não pode estar presente em pessoa para assinar a escritura, seja pelo isolamento social ou por morar em outra cidade ou país. 

Brito conta que um cliente da construtora que mora nos Estados Unidos deve fazer o processo virtual para conseguir a escritura do seu imóvel, lançado recentemente pela empresa. “Sem isso, ele teria que ir até o consulado brasileiro e outorgar uma procuração para alguém que está no Brasil, é um processo mais caro e demorado”, afirma. 

Os dois advogados acreditam que o sistema de escritura eletrônica vai continuar operando depois da pandemia e ganhar cada vez mais popularidade, à medida que mais cartórios se equipam para poder trabalhar dessa maneira. “Para a gente que viveu esse sistema como era antigamente, é uma revolução”, diz Valença.

“A escritura digital vai virar a regra e a exceção será aparecer presencialmente no cartório”, afirma Brito.  

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Como escolher o acessório certo para pendurar quadros sem furar a parede https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/20/como-escolher-o-acessorio-certo-para-pendurar-quadros-sem-furar-a-parede/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/20/como-escolher-o-acessorio-certo-para-pendurar-quadros-sem-furar-a-parede/#respond Mon, 20 Apr 2020 15:00:40 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/quadro-min-1-320x213.jpeg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1865 Por Flávia G. Pinho

Para quem quer aproveitar o tempo em casa para redecorar e pendurar aqueles quadros deixados de canto há tempos, há alternativas que não envolvem furar as paredes. A variedade, por um lado, é bem-vinda, mas também pode despertar muitas dúvidas na hora da compra. Entre tantas opções de ganchos e fitas adesivas, qual a mais adequada para cada situação?

Essa é justamente a primeira pergunta que deve ser feita pelo consumidor, afirma Durval de Souza Pinto, coordenador de compras da área de tintas da C&C.

“É importante levar em conta o tamanho e o peso do objeto a ser pendurado, o tipo de parede e seu estado, se o ambiente é externo ou interno, seco ou úmido. E até definir se será uma decoração temporária ou projetada para durar mais tempo.”

Definidos os parâmetros, a etapa seguinte deve ser a leitura atenta das embalagens, complementada com uma eventual pesquisa no site do fabricante. “Em geral, as instruções são claras e fornecem todas as informações relevantes a respeito dos produtos”, diz Souza Pinto.

Uma das principais promessas dos produtos autoadesivos é não danificar a pintura – em geral, os elementos adesivos podem ser removidos com facilidade, sem deixar resíduos. Mas isso só acontece, alerta o especialista, quando a parede em questão apresenta condições ideais.

Se a pintura estiver deteriorada, por exemplo, é provável que o adesivo arranque uma placa de tinta ao ser removido. Também é importante que a superfície esteja livre de gordura, poeira ou umidade.

“Antes de fixar os ganchos ou fitas, os fabricantes recomendam limpar a parede. Mas não pode ser qualquer produto de limpeza, basta álcool e pano seco.”

Depois que o produto estiver colado à parede, é fundamental esperar pelo tempo de cura indicado na embalagem.

 

 

 

 

 

 

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Organizadora ensina como encher a despensa sem exageros em tempos de quarentena https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/13/organizadora-ensina-como-encher-a-despensa-sem-exageros-em-tempos-de-quarentena/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/13/organizadora-ensina-como-encher-a-despensa-sem-exageros-em-tempos-de-quarentena/#respond Mon, 13 Apr 2020 17:30:11 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/04/compras.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1952 Por Rosane Queiroz

Boa parte do planejamento doméstico na quarentena diz respeito às compras de supermercado. Com a expectativa de que o isolamento social se estenda por mais tempo, é preciso organizar a lista de modo que nada falte na despensa e nem haja exageros e desperdício. A seguir, a arquiteta e organizadora pessoal Lucianne Korn dá algumas dicas

Avalie a despensa antes da nova compra

Antes de sair para o supermercado ou pedir uma compra pelo aplicativo, avalie bem o que tem na despensa, verificando as datas de validade dos produtos. Feito o inventário, priorize o consumo do que já tem em mãos e faça uma lista por temas: frutas e verduras, mantimentos, produtos de limpeza etc.

Crie uma hierarquia de durabilidade

Os itens não perecíveis como arroz, feijão, macarrão e enlatados, podem ser estocados em maior quantidade, pois funcionam como base das refeições. Eles podem salvar a pátria em uma emergência. Com frutas e legumes, o ideal é pensar em uma compra para a semana ou no máximo dez dias. Para que as frutas e hortaliças durem mais, o ideal é lavá-las todas de uma vez. Depois de secas, armazene-as em potes de vidro –o que facilita a montagem da refeição. “Folhas, como costumam estragar com facilidade, devem ser as primeiras a ser consumidas”, lembra Korn.

Armazene os produtos de modo inteligente

As compras devem ser armazenadas de modo que se consiga enxergar o que tem guardado: em fileiras e, de preferência, com etiquetas. “O critério de organização deve ser decisivo para impactar também na lista”, diz a organizadora.

As frutas mais duradouras, como maçã, pera e laranja, por exemplo, assim como as batatas, cebolas e cabeças de alho, podem ser compradas para toda uma quinzena.

Congele o que der

O congelador é grande aliado em momentos como esse. O freezer, contudo, também precisa ser otimizado e, de preferência, organizado com recipientes e etiquetas com validade para facilitar o uso dos ingredientes.

“Estocar um pouco mais pode ser uma opção para alimentos que podem ser congelados sem perder o valor nutricional, como milho verde, espinafre, brócolis e outros vegetais pré-cozidos, que depois podem ser reanimados no vapor ou cozidos normalmente. O mesmo vale para frutas, úteis em sucos e vitaminas”, diz Korn.

Se o problema for espaço, uma boa ideia é tirar os produtos das embalagens e criar pequenas porções com foco em uma refeição, sob medida para o tamanho da família.

Aprenda aqui como congelar comidas prontas.

Reaproveite tudo o que puder

Controlar o desperdício é uma dica e tanto em tempos de pandemia. Talos, cascas, sementes e folhas não precisam ser descartados, pois guardam fibras e vitaminas tanto quanto a própria fruta ou legume.

Talos de couve, por exemplo, podem ser picados e reaproveitados em um refogado ou no recheio de um pastel. O mesmo vale para as sementes de abóbora, que podem ser torradas e virar um petisco. As cascas de cítricos podem ser desidratadas e se transformar em uma farinha para incrementar bolos e doces.  As folhagens da cenoura ou do rabanete rendem bons refogados. Vale buscar receitas “zero desperdício” em blogs como o Como me lo como, da chef  “zero desperdício” Paloma Zaragoza.

Invista nos produtos de limpeza e higiene

Mais uma vez, vale avaliar o espaço para não comprar uma montanha de pacotes de papel-higiênico, sem a real necessidade. “Além disso, temos de pensar no coletivo, pois estamos todos precisando dos mesmos itens. Comprar com equilíbrio e razão, neste momento, é importante para que todos tenham acesso aos produtos”, lembra a organizadora.

Em todo caso, vale investir um pouco mais, sim, nos itens de limpeza e higiene, já que não são perecíveis. “Álcool 70% e álcool gel é bom não deixar faltar, até porque têm sido difíceis de achar”.

Conte com os aplicativos de entrega

Alguns aplicativos populares, como Rappi e iFood, possibilitam compras em supermercados, com serviço delivery. Diversas redes estão inclusas nesses apps, permitindo consultar os itens disponíveis e também as ofertas.

Outro que têm feito sucesso é o James Delivery, presente em 18 cidades do Brasil. Para os paulistanos, há o Supermercado Now, dedicado exclusivamente para a compra em mercados. Por fim, há os aplicativos das próprias redes de supermercado, como Pão de Açúcar, Carrefour, Extra, com softwares próprios.

A questão é o tempo de entrega, que varia de um aplicativo para outro. Só testando, para ver qual se adapta melhor a necessidade de cada família.

Higienize as compras

Lembre-se de seguir as sugestões recorrentes de higienização. No caso das embalagens, passar um pano com álcool 70% ou álcool gel antes de armazená-las, seja na despensa ou na geladeira, além de lavar e secar todas as frutas, verduras e legumes.

 

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Como envolver as crianças nas tarefas domésticas durante a quarentena https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/06/como-envolver-as-criancas-nas-tarefas-domesticas-durante-a-quarentena/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/06/como-envolver-as-criancas-nas-tarefas-domesticas-durante-a-quarentena/#respond Mon, 06 Apr 2020 14:59:41 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/04/Faxina.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1895 Por Rosane Queiroz

Pais em home office, crianças e adolescentes sem escola presencial e ajudantes domésticas ausentes. Com a nova rotina familiar imposta pela quarentena, as tarefas da casa se multiplicam e a divisão da limpeza e organização se torna ainda mais fundamental, diz a terapeuta familiar Rosalina Moura, especialista em estresse.

Para a terapeuta, embora o momento seja difícil e desafiador, as famílias estão diante de uma excelente oportunidade para disseminar atitudes colaborativas. “Um aprendizado que devemos levar adiante em nossas vidas, mesmo depois que a crise passar”, defende ela.

A distribuição de tarefas deve levar em conta a faixa etária das crianças e as atividades diárias de cada uma delas. As muito pequenas, com 2 ou 3 anos, por exemplo, são capazes de guardar parte dos seus brinquedos e devem ser estimuladas a participar das tarefas à sua altura.

“Elas podem ajudar a tirar a mesa, auxiliar na cozinha, dobrar roupas, pendurar roupas em varal baixo. Em geral, as crianças pequenas se divertem ao ajudar, ainda mais quando o desafio é colocado de forma lúdica”, diz Moura.

A relações públicas Amélia Whitaker, 42, diz que as filhas Isabela, 5, e Marcela, 8, estão adorando ajudar. “No começo brigavam para ver quem ia ficar com a vassoura. Agora dividimos as tarefas. O importante nesse momento é ensinar que o que sujamos temos de limpar, fisicamente e espiritualmente”, afirma.

As meninas também participam na cozinha, preparando guloseimas, enquanto a mãe tenta tornar a atividade divertida como brincar de casinha.

A relações públicas Amélia Whitaker, 42, com as filhas, Isabela (acima), 5, e Marcela, 8

 

 

Inspirada por esse momento, a relações-públicas lançou o movimento #AlegriaSemPilha. A ideia é tirar as crianças dos eletrônicos, propondo atividades. Para isso, a relações públicas criou um livrinho com 21 brincadeiras, que disponibiliza, em formato PDF, via Whatsapp. Quem se interessar em receber o livrinho pode entrar em contato pelo instagram @ameliawhitaker.

Para a terapeuta Moura, o ideal é delegar as tarefas mais simples inicialmente, e ir aumentando a quantidade e complexidade aos poucos, de acordo com as características e habilidades da criança. “Prefiro até mesmo não associar idade às tarefas, pois cada criança é diferente e se desenvolve em um ritmo próprio”, diz ela.

Vale também ficar atento para não subestimar ou superestimar a capacidade dos filhos. Com a participação nas tarefas, as crianças ganham mais autonomia de forma natural. “É importante que os pais não exijam perfeição e valorizem o interesse e esforço da criança”, sublinha a terapeuta.

Se a criança ou adolescente nunca cooperou em casa, essa introdução deve ser feita gradativamente.

Moura narra sua experiência com a própria filha, de 10 anos. “Ela passou a lavar roupas na máquina mediante minha orientação, estende no varal, lava uma parte da louça, arruma seu quarto e ajuda a preparar pratos simples na cozinha”, conta.

Aos poucos, conversando as duas foram descobrindo o que funciona melhor para cada uma na divisão de tarefas. “Procuro incluí-la nas decisões da rotina e das tarefas de cada dia, sendo flexível”, diz.

A dica prática principal é criar uma rotina, definir horários para as tarefas, e exibi-las por escrito em um quadro ou local visível na casa. Dependendo da quantidade de filhos é possível fazer um revezamento nas atividades, respeitando seus interesses, quando possível, de forma que seja justo com todos.

Para os mais velhos, o isolamento pode acabar sendo ainda mais difícil de enfrentar. Adolescentes podem minimizar os riscos do contágio e reagir com impulsividade e raiva ao isolamento e buscar refúgio nas telas e nas redes sociais. “Isso precisa ser monitorado pois pode afetar negativamente o humor e a saúde mental”, reforça a terapeuta.

Fazer com que todos entendam que determinadas tarefas precisam e devem ser cumpridas, é algo a ser trabalhado nas conversas em família durante esse período. “Regras e limites podem coexistir com afeto e participação na vida dos filhos”, sublinha.

Quanto aos adolescentes, além da inclusão nas tarefas comuns a todos, eles podem ficar responsáveis por organizar e limpar o seu quarto, cada um a seu tempo. “É preferível que os pais interfiram minimamente nesse espaço, exceto no que pode colocar em risco a sua saúde, como questões relacionadas à limpeza e higiene básica”, diz a terapeuta.

O diálogo é o caminho para deixar claro o papel de cada um. “É importante que haja tempo para a família fazer ao menos uma refeição junto”, sugere Rosalina.

Por fim, ela reforça que a dependência ou passividade dos filhos muitas vezes pode ser reforçada de forma inconsciente pelos pais, por meio de atitudes super protetoras.

“Todos estamos mais sensíveis emocionalmente. Portanto, é importante atentar para as necessidades e limites dos filhos. Embora questões práticas tenham sua importância, conversar sobre sentimentos e dar espaço para a expressão individual de cada membro da família são aspectos fundamentais neste momento”, diz a terapeuta.

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