Tudo + um pouco https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br Soluções para facilitar a vida Tue, 19 Oct 2021 13:00:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Como replantar em casa ervas compradas no supermercado https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/05/20/como-replantar-em-casa-ervas-compradas-no-supermercado/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/05/20/como-replantar-em-casa-ervas-compradas-no-supermercado/#respond Wed, 20 May 2020 17:51:31 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/05/d37460f800b4e0e56c0349c9d3847521475a1a46cf6031e21f5e5bedd89676b3_5ec2dce87ccb8.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1972 Por Carolina Muniz

Basta uma ida ao mercado ou à feira para ter temperos frescos por toda a quarentena. É só usar partes desses vegetais para plantá-los novamente, explica Anselmo Augusto de Castro, professor do curso livre de formação básica em jardinagem do Senac São Paulo

Segundo ele, o tempero mais fácil de ser replantado é a cebolinha,  que, em geral, já vem com as raízes. Para isso, deve-se cortar a parte branca do vegetal, deixando cerca de 2 cm da folha, e colocá-la na água, dentro de um copo ou outro recipiente de vidro.

O copo deve ser deixado em um local com bastante luminosidade, mas sem incidência direta de sol. Em contato com a água, as raízes vão crescer e, quando chegarem a pelo menos 2 cm (o que demora de dois a três dias), já é possível transferir a cebolinha para um vaso com terra fofa e rica em matéria orgânica.

O buraco cavado na terra deve ser suficiente para cobrir a parte branca do vegetal. Depois de feito o transplante, é preciso fazer a rega. O mesmo procedimento pode ser repetido com outros temperos, caso de salsinha, alho-poró, capim-limão e aipo.

No caso de alecrim, manjericão, hortelã e tomilho, que não vêm com a parte branca, o processo muda só um pouco. É preciso cortar quatro ou cinco ramos (cada um com cerca de 10 cm), retirar as folhas da parte debaixo e deixá-la submersa em água. Depois de alguns dias, as raízes vão crescer e, então, será hora de transferir a planta para a terra.

Já no vaso, esses vegetais devem ser colocados no lugar da casa onde bate mais sol. Para que vinguem, são necessárias ao menos três horas diárias de exposição à luz solar, diz o professor. Também é importante protegê-las do vento.

No caso da hortelã, é bom que a muda seja acomodada em um vaso exclusivo para ela, já que o seu crescimento pode atrapalhar o de outras plantas. A especificidade do alecrim é o solo, que deve ser mais seco e arenoso. Resistente ao vento, a espécie não existe tantos cuidados e regas, o que facilita para os jardineiros de primeira viagem.

Além das ervas, cebola e alho são boas opções. Para plantar a cebola, basta cortar a parte debaixo, na qual há um pequeno disco e colocá-la na terra úmida. No caso do alho, deve-se se separar cada dente e colocá-lo com a parte de baixo (a que forma a cabeça) dentro de uma mistura de terra e areia bastante úmida. Quando o dente começar a lançar folhas, é hora de transferi-lo para o vaso com terra.

 

 

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Aprenda a fazer um suporte suspenso para plantas com camiseta velha https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/05/08/aprenda-a-fazer-um-suporte-suspenso-para-plantas-com-camiseta-velha/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/05/08/aprenda-a-fazer-um-suporte-suspenso-para-plantas-com-camiseta-velha/#respond Fri, 08 May 2020 03:00:21 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/05/suporte.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1959

Por Carolina Muniz

Com a quarentena, muitas pessoas estão aproveitando os dias de isolamento social para cuidar da casa ou se dedicar a algum trabalho manual. O tempo livre pode ser usado para dar um jeito nas plantas, a começar pela escolha de um vaso adequado para elas.

O vaso perfeito é aquele que tem o diâmetro e a profundidade suficientes para que a planta cresça de forma saudável. Sua composição não influencia diretamente no desenvolvimento do vegetal, mas espécies com raízes mais fortes, como o fícus, podem quebrar recipientes mais frágeis –a cerâmica, por exemplo.

Antes de escolher em qual tipo a planta vai morar, é preciso verificar também a necessidade de rega e a drenagem que o vaso oferece.

Para os modelos mais pesados, uma dica é a instalação de rodinhas (rodízios), que facilitam a movimentação para a limpeza ou para a planta tomar sol por igual. Rosana Kimura, sócia da Garden Center Morumbi, e a paisagista Catê Poli indicam os prós e contras de cada material.

Vietnamita
Vaso cerâmico esmaltado, tem diversas opções de cores e boa durabilidade

Vidro
Esse tipo de cachepô funciona melhor para plantas de sombra, que não precisam de muita rega. Como a drenagem não é boa, é importante molhar pouco para que a água não fique acumulada

Concreto
Além de estar na moda, é resistente e pesado, o que torna difícil movê-lo. Pode ser feito em casa, misturando cimento e água em um recipiente como molde

Madeira
Requer maior manutenção, mesmo se for envernizado. Não o deixe exposto ao tempo nem plante diretamente no caso, para que não apodreça. Melhor colocar a terra em uma caixa de folha de zinco

Polietileno
É leve e tem durabilidade de pelo menos cinco anos. Pode ser encontrado em diferentes tamanhos e texturas, inclusive imitando a aparência de materiais mais rústicos

Cerâmica
Mais barato em relação aos outros, quebra mais fácil e é menos durável. Mas retém mais a umidade e, sob o sol, esquenta menos que um vaso plástico

Fibra de vidro
Alguns modelos já vêm com rodinhas e uma gaveta embutida para armazenar a água, que deve ser esvaziada de uma a duas após a rega. Leve e prático, funciona bem para ambientes internos

VEJA COMO FAZER UM SUPORTE PARA PLANTAS
Materiais
  • Camiseta (pode ser uma que não estiver mais usando)
  • Tesoura (para cortar as tiras)
  • Régua (para medir o tamanho das tiras)
  • Vaso (o mais adequado para a planta escolhida)
Fonte: Bianca Barreto, do blog Madame Criativa (madamecriativa.com.br)/ Produção Carolina Muniz
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Conheça soluções simples para deixar a casa mais ecológica e sustentável https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/27/conheca-solucoes-simples-para-deixar-a-casa-mais-ecologica-e-sustentavel/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/27/conheca-solucoes-simples-para-deixar-a-casa-mais-ecologica-e-sustentavel/#respond Mon, 27 Jan 2020 15:00:56 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/01/jardim-vertical-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1809 Por Flávia G Pinho

Ter uma casa sustentável vai muito além de separar o lixo e reduzir o consumo de água e energia. Para quem quer um imóvel mais ecológico, há cada vez mais soluções simples e com preço acessível, afirma o arquiteto Rafael Loschiavo, mestre em sustentabilidade pela Universidade Politécnica de Catalunya, na Espanha, e proprietário do escritório Ecoeficientes, em São Paulo.

Localizado na Vila Madalena, na zona oeste de São Paulo, o escritório funciona como um showroom, onde ele exibe desde soluções baratas e corriqueiras até tecnologias mais inovadoras em sustentabilidade. Veja algumas delas:

Aproveitamento de água da chuva

Cisternas compactas, conectadas à calha do telhado, acumulam a água e podem ser instaladas até em coberturas de edifícios. Um modelo simples, com torneira manual, custa a partir de R$ 800, já com clorador e filtro para remoção de folhas. Já um sistema mais complexo dotado de bomba, que direciona a água captada automaticamente para as descargas dos banheiros, sai por cerca de R$ 5.000.

Uso de materiais naturais e/ou reciclados

Estão em alta as tintas naturais à base de terra, que já permitem até variações de cor.

Placas feitas de embalagens recicladas, como caixas longa vida e tubos de pasta de dente, proporcionam diferentes usos – no escritório de Loschiavo, elas compõem as paredes. “Você pode deixar a aparência natural, com os pedacinhos das embalagens visíveis como pixels, ou revestir e pintar”, explica.

O arquiteto afirma que o material também é uma boa alternativa às telhas convencionais de fibrocimento – embora um pouco mais caras, são mais leves e resistentes e não concentram tanto calor, já que o alumínio presente nas embalagens recicladas ajuda a refletir a luz do sol.

Tratamento de resíduos

No que diz respeito ao lixo, Loschiavo recomenda prever espaço para armazenar separadamente os materiais recicláveis e orgânicos.

Os primeiros devem ser encaminhados à coleta seletiva, enquanto os orgânicos podem ser destinados a uma composteira doméstica e transformados em adubo – já existem modelos adequados até mesmo para áreas de serviço de apartamentos.

Arquitetura bioclimática

Para quem ainda está na fase de projeto, pensar na posição da casa conforme a trajetória do sol nas quatro estações ajuda a garantir conforto térmico o ano todo.

“A partir dessa análise, é possível adotar várias estratégias para diminuir ou aumentar a temperatura, como posicionar janelas para gerar ventilação cruzada, instalar claraboias, brises que bloqueiam a incidência direta do sol e até plantas”, explica o arquiteto.

Geração de energia

Os painéis solares para aquecer a água estão cada vez mais acessíveis: representam um investimento a partir de R$ 2.000 para uma residência de quatro pessoas, segundo Loschiavo.

Já os painéis fotovoltaicos, que geram energia elétrica e permitem que a casa dispense a energia fornecida pela concessionária, são mais caros: cerca de R$ 22 mil, já com a instalação.

Quem mora em casa também pode produzir biogás para a cozinha a partir do lixo orgânico. Com três quilos diários de lixo, é possível produzir três horas de gás para uso no fogão. O investimento, segundo Loschiavo, gira em torno de R$ 6.000.

Paisagismo produtivo

Saem as plantas decorativas, entram os jardins com funções nobres. Os telhados verdes ajudam a reduzir a temperatura interna, assim como os jardins verticais instalados nas paredes.

Melhor ainda quando as espécies escolhidas são comestíveis. Loschiavo sugere transformar qualquer cantinho em horta.

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Paisagistas ensinam a cuidar das plantas durante o inverno https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2019/07/06/paisagistas-ensinam-a-cuidar-das-plantas-durante-o-inverno/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2019/07/06/paisagistas-ensinam-a-cuidar-das-plantas-durante-o-inverno/#respond Sat, 06 Jul 2019 12:00:39 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2019/07/plantainverno-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1642 No inverno, que começou no último dia 21 e vai até 22 de setembro, o cuidado com as plantas deve ser outro. Dependendo da espécie, agora não é uma boa hora para adubar.

É o caso de plantas que florescem na primavera e no verão, chamadas de espécies de dias longos, como caqui, manacá-de-cheiro, hibiscos e glicínia. No época de frio, elas entram em estado de dormência, absorvem menos água e podem perder folhas.

Nesses vasos, não adianta colocar adubo, e a frequência da rega deve ser menor. É o momento ideal para as podas. “Elas vão sentir menos e vão se recuperar melhor”, diz Marcela Carvalho, engenheira agrônoma e paisagista da Mil Plantas.

Já as espécies de dias curtos, como cerejeira, camélia e ipê-rosa, que florescem no inverno, estão em plena atividade. É recomendado adubá-las uma vez por mês, com esterco. Se forem criadas em apartamento, uma opção é o adubo NPK –composto rico em nitrogênio, fósforo e potássio.

Algumas plantas podem ajudar a aumentar a umidade dos ambientes e driblar o tempo seco –é o caso do lírio-da-paz e da jiboia, que têm muitas folhas e precisam de pouca luz.

Os vasos, independentemente do tipo, precisam ser aguados pela manhã, para evitar fungos.

Quem quiser começar uma horta de temperos, também vai ter que esperar. “O frio é uma época ruim para isso. Tempero é sensível”, diz Janaína Nemes, paisagista da VidaVerde Paisagismo.

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Feira em SP mostra minicidade com casas feitas de contêineres https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2019/04/13/feira-em-sp-mostra-minicidade-com-casas-e-piscinas-feitas-de-conteineres/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2019/04/13/feira-em-sp-mostra-minicidade-com-casas-e-piscinas-feitas-de-conteineres/#respond Sat, 13 Apr 2019 10:00:35 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2019/04/fe46acc854ad20d8d6956f563b8639ec43c59a0a62fa96caca552e66c720f68d_5cb0ed15c132f-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1511 Por Renan Marra

A Expo Container City, feira dedicada ao mercado de contêineres, quer mostrar que é possível criar projetos residenciais e comerciais de luxo usando como base as grandes caixas de metal.

O evento acontece até domingo (14) no Expo Center Norte, na zona norte de São Paulo.

“É preciso desmistificar a ideia das construções em contêineres como puxadinhos”, diz Marcos Bueno, idealizador da feira. O evento criou uma minicidade com casas, lofts, lanchonetes, escritórios, banheiros, ambulatórios e até piscina. Tudo de metal.

Os visitantes encontram dois tipos de contêineres: o marítimo e o modular. O primeiro, usado para armazenamento e transporte de mercadorias, é mais resistente. O segundo, com paredes encaixadas, é mais flexível. As duas estruturas são de aço.

Para Bueno, os projetos em contêineres são uma alternativa para reduzir o déficit habitacional porque podem ser produzidos em larga escala.

“Por descartar fundações, o processo de construção é simples e exige menos material do que uma obra tradicional. A economia pode chegar a 40% do valor de uma casa de alvenaria do mesmo tamanho”, justifica.

Além do melhor custo-benefício, os projetos são sustentáveis, porque há reaproveitamento de materiais, defende Bueno. Após a vida útil de um contêiner marítimo, a estrutura provavelmente ficaria parada em depósitos até enferrujar.

A entrada para a Expo Container City é gratuita. Também há um ciclo de palestras, que vai falar sobre temas como conforto térmico, segurança e legalização das estruturas. As vagas são limitadas. Programação e inscrições no site.

Expo Container City
Data: até domingo (14)
Local: Expo Center Norte; rua José Bernardo Pinto, 333, Vila Guilherme, São Paulo
Entrada: gratuita
Horário: das 13h às 20h

 

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Alunos aprendem a construir dutos para escoar a água na Grande SP https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2018/10/23/alunos-aprendem-a-construir-dutos-para-escoar-a-agua-na-grande-sp/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2018/10/23/alunos-aprendem-a-construir-dutos-para-escoar-a-agua-na-grande-sp/#respond Tue, 23 Oct 2018 21:55:17 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2018/10/escola-embu-150x150.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1049 Jogos, dinâmicas e bate-papo foram a maneira que a Seae (Sociedade Ecológica Amigos de Embu) encontrou de levar questão da poluição dos rios, tratamento de esgoto e cuidado com as águas para as salas de aula de uma escola de Cotia, na região metropolitana da São Paulo.

A associação de defesa do meio ambiente promoveu atividades (a última acontece amanhã, dia 24)  para 250 alunos, de 10 a 15 anos, na Escola Municipal de Caputera.

Os encontros são a primeira etapa do projeto “Plantando Jardim Filtrante e Água Boa”, que acontece até dezembro no bairro de mesmo nome, localizado entre os municípios de Embu das Artes, Cotia e Itapecerica da Serra.

Nas dinâmicas, os alunos aprenderam a construir dutos para direcionar águas limpas, cinzas (vindas de máquinas de lavar, chuveiros e pias) e negras (dos vasos sanitários) para os locais corretos, e traçaram os caminhos percorridos pelos rios da região a partir de imagens de satélite.

“Trabalhamos muito com gráficos, mas os estudantes não veem a região do alto, onde se percebe a urbanização”, conta a professora de ciências Ana Barreto, 51. “Com essas imagens, eles puderam se localizar dentro do mapa e entender como essas questões se relacionam com a vida deles.”

Entusiasmada com as lições, a professora é um dos funcionários que pretendem fazer parte da segunda fase do projeto do Seae, com início em novembro. A etapa acontecerá nos Centros de Referência de Assistência Social do bairro e é aberta aos moradores —basta preencher este formulário.

Na segunda fase do projeto, os próprios residentes aprenderão a instalar estações de saneamento alternativas em suas residências os chamados jardins filtrantes ou zonas de raízes, que usam bactérias e plantas para limpar a água dos rios.

A ajuda é bem-vinda no Caputera. O bairro foi escolhido pelo Seae justamente por sua carência de serviços de saneamento público, além da importância de sua rede fluvial. Suas águas deságuam no rio Embu-Mirim, responsável pelo abastecimento de cerca de 34% da água da represa Guarapiranga, atendendo a cerca de 5 milhões de pessoas no estado de São Paulo.

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Descubra o que significam seis selos ligados ao consumo consciente https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2018/08/11/conheca-6-selos-ligados-ao-consumo-consciente/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2018/08/11/conheca-6-selos-ligados-ao-consumo-consciente/#respond Sat, 11 Aug 2018 05:00:33 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=767 Algumas organizações e empresas, ligadas a causas ambientais ou sociais, firmam parcerias entre si para certificar a procedência de ingredientes e materiais, além de atestar o respeito ao direito dos trabalhadores.

Descubra o que significam seis selos ligados ao consumo consciente.

Atesta que pelo menos 95% dos ingredientes do produto são orgânicos. Pode ser visto em embalagens de itens agropecuários, cosméticos e produtos de limpeza. É dado pela IBD Certificações

Certificado da ONG alemã FSC declara que o fabricante tem boas práticas de manejo florestal, como iniciativas para minimizar impactos da extração e respeito aos direitos de trabalhadores

Aparece em cosméticos, produtos de higiene pessoal e de limpeza de empresas que não usam ingredientes testados em animais. É certificado pela ONG de proteção animal americana Peta

Certificação da SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira) para produtos feitos sem ingredientes de origem animal e que não foram testados em bichos. A organização avalia matérias-primas com os fornecedores

Usado por companhias que praticam o chamado comércio justo, que inclui respeito às legislações trabalhistas e iniciativas para melhorar a economia local. Dado pela ONG Fairtrade International

Criado pela empresa de logística reversa EuReciclo, aparece nos produtos de empresas que contribuem com cooperativas de reciclagem. Vale para alimentos, itens de higiene e vestuário, entre outros

Leia mais sobre decoração, carreira, carros e negócios no Sobretudo.

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Seu prédio não tem coleta seletiva? Veja o que fazer https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2018/07/07/o-que-fazer-se-seu-condominio-nao-tem-coleta-seletiva/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2018/07/07/o-que-fazer-se-seu-condominio-nao-tem-coleta-seletiva/#respond Sat, 07 Jul 2018 05:00:29 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2018/07/alexandre-orion-150x150.jpg http://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=579 Por Carolina Muniz

Todo condomínio com 50 unidades ou mais precisa fazer a separação do lixo reciclável. Pelo menos, é o que diz uma lei em vigor há 11 anos no estado de São Paulo.

Mas a regra não pegou. “Nunca vi um condomínio ser punido por falta de coleta seletiva”, diz Ricardo Karpat, síndico profissional e sócio da Gábor RH.

A consciência ambiental é, então, o que mais tem motivado os edifícios residenciais a aderir à prática.

Se seu prédio ainda não faz a separação, o primeiro passo é tentar arrebanhar outros moradores para a causa —principalmente o síndico.

Segundo Kapat, ele pode implantar a coleta seletiva sem consultar os condôminos, mas o melhor é que leve o tema à assembleia, até para conseguir engajamento. Afinal, se ninguém separar o lixo, o esforço terá sido em vão.

Depois de aprovado, o ideal é que se forme uma comissão para tomar conta do projeto. O Instituto Gea, que auxilia na implementação de programas de coleta, disponibiliza no site institutogea.com.br um manual, com planilhas e cartazes para imprimir.

Mas não vale a pena começar a separar o lixo sem antes ter bem definido quem vai recolher os materiais: se a prefeitura, cooperativas, carroceiros, ONGs ou empresas.

“Será um trabalho inútil, que pode, inclusive, desmotivar os moradores”, afirma Ana Maria Luz, ambientalista e presidente do instituto.

Além disso, um serviço de coleta pode retirar materiais diferentes de outro —poucos aceitam isopor, cuja venda é menos rentável, por exemplo.

É preciso informar moradores e funcionários sobre o que será enviado à reciclagem para que a separação seja efetiva.

Agora, se o condomínio se negou a aderir à coleta seletiva e você está sozinho na empreitada, de nada adianta separar os itens recicláveis e esperar que algum catador os encontre no meio do lixo.

“Vai gastar tempo e até água para lavar os materiais sem resultado algum para o meio ambiente”, diz Ana Maria.

A seguir, veja opções para dar a destinação correta do lixo reciclável, seja em condomínio ou por conta própria.

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Prefeitura
O primeiro passo é verificar se a coleta da prefeitura passa pelo condomínio. Em São Paulo, isso pode ser feito pelo canal 156 ou pelos sites das concessionárias que prestam esse serviço na cidade, a Loga (loga.com.br) e a Ecourbis (ecourbis.com.br).

É só ver a lista de bairros atendidos pelas concessionárias e colocar o CEP ou o endereço para saber dia e horário da retirada do lixo na sua rua. Em geral, a coleta é feita uma vez por semana, mas é bom ficar de olho para saber se, de fato, ela está sendo realizada.

O condomínio ainda pode solicitar, tanto pelo 156 quanto pelas concessionárias, um contêiner para armazenar os materiais. Segundo a Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana), até o fim do semestre será concluída a universalização da coleta seletiva em toda a cidade de São Paulo.

Cooperativas
Muitas cooperativas de catadores têm serviço de coleta em condomínios. No site do Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem), é possível pesquisar cooperativas em várias cidades do país e também saber com que materiais elas trabalham (cempre.org.br). Quem estiver por conta própria pode levar os recicláveis até a cooperativa mais próxima.

Instituto Muda
Desde 2007, trabalha com coleta seletiva em condomínios residenciais. Faz o projeto, treina moradores e funcionários e fornece todo o equipamento necessário, como contêineres ecológicos, feitos de tubos de pasta de dente. Com duração de um mês, a fase de implementação não é cobrada.

A retirada dos materiais pode ser feita uma ou até cinco vezes por semana, dependendo do tamanho do condomínio. Coleta também eletrônicos, pilhas, baterias, cartuchos de impressora e óleo de cozinha.

Em prédios com até 35 unidades, o serviço sai por R$ 350 por mês. Acima disso, custa R$ 10 por apartamento. Os materiais são doados a cooperativas. Atua nas cidades de São Paulo, Santo André, Diadema e São Caetano do Sul; institutomuda.com.br

Kombosa Seletiva
É um coletivo formado por ex-carroceiros que se profissionalizaram e, hoje, coletam materiais em condomínios e empresas, com o auxílio de três veículos grafitados, as kombosas. O serviço inclui visita técnica, implantação e relatórios mensais com o que foi coletado e a sua destinação.

Aceita todo tipo de material que possa ser reaproveitado ou reciclado —até mobília e isopor. O custo varia de acordo com o prédio. Um condomínio com 120 unidades, por exemplo, tem duas retiradas semanais, a R$ 110 cada uma. Atende toda a cidade de São Paulo; kombosaseletiva.com.

Cataki
Criado pela ONG Pimp My Carroça, o aplicativo conecta catadores com pessoas que querem descartar recicláveis. Funciona assim: o usuário abre o mapa e vê ícones que mostram os carroceiros mais próximos de onde ele está.

Ao clicar em um deles, aparecem nome, foto, telefone, materiais aceitos e até a história de vida do catador. Disponível para Android e iOS, a ferramenta é gratuita. É recomendado, porém, que o usuário combine com o carroceiro um valor a ser pago pela retirada. Há 650 catadores cadastrados em 135 cidades brasileiras, mas o maior número concentra-se em São Paulo, Recife e Rio de Janeiro.

Recicle Mais, Pague Menos
O programa da Eletropaulo oferece desconto na conta de luz para quem levar recicláveis aos pontos de entrega (veja lista aqui). Os materiais —papel, metal, plástico, vidro e embalagens Tetra Pak— são pesados e precificados. O consumidor ganha um cartão de adesão, e o valor vira bônus na próxima fatura de energia.

Em seis anos, o projeto concedeu R$ 785 mil em créditos e reciclou mais de 6.000 toneladas de resíduos.

Pontos de entrega voluntária
Em São Paulo, existem mais de 1.500 locais onde é possível depositar materiais recicláveis. Ficam em parques, postos de gasolina e supermercados. Para saber onde fica o ponto mais perto da sua casa, é só ligar no canal 156 da prefeitura ou entrar em contato com as concessionárias Loga e Ecourbis.

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DÚVIDAS DE RECICLAGEM

É preciso ter lixeiras diferentes para papel, metal, plástico e vidro?
Não. Em alguns países, de fato a coleta é seletiva: passa um caminhão para recolher cada tipo de material. No Brasil, a seleção é feita em cooperativas ou centrais de triagem, que separam os materiais em mais de 20 tipos. Então, investir em quatro lixeiras diferentes para recicláveis é gastar dinheiro, espaço e esforço à toa. O importante é separar em lixeiras diferentes o que pode ser encaminhado à reciclagem e o que não pode. E isso varia de acordo com o serviço que vai buscar o material no condomínio

É necessário mesmo limpar o material antes de enviá-lo à reciclagem?
Sim. É preciso higienizar as embalagens sujas com restos de alimentos, como latas de leite condensado e copos de requeijão. Isso é importante principalmente em razão do tempo de armazenamento —em geral, a retirada dos materiais é feita semanalmente. Mas o ideal é gastar a menor quantidade de água possível para fazer essa limpeza. Uma ideia é utilizar guardanapos já usados ou água de reúso, como a que sai da máquina de lavar roupa. No caso de garrafas pet e de vidro, basta retirar todo o líquido. Caixas de pizza podem ser enviadas à reciclagem desde que não estejam muito sujas e engorduradas

Isopor é reciclável?
Sim, o problema é que pouca gente o recicla. O volume dos itens é grande, o que exige uma máquina para compactá-los. Isso tudo faz com que essa venda seja menos rentável para cooperativas e recicladoras. Em São Paulo, uma das únicas cooperativas que aceitam isopor é a Cooper Viva Bem, na zona oeste (tel. 3644-6867). Se não for reciclado, o material pode demorar 400 anos para se dissolver no meio ambiente

Se houver divisão de lixeira, embalagem metalizada de salgadinho vai na de plástico ou metal?
Em nenhuma das duas. Apesar dessas embalagens serem recicláveis, elas quase não são recicladas aqui no Brasil, porque demandam um cuidado maior e têm baixo valor para venda. Para que não sejam descartadas no meio ambiente, o ideal é tentar evitar o consumo

Fontes: Ana Maria Luz, ambientalista e presidente do Instituto Gea, e Alexandre Furlan Braz, fundador do Instituto Muda

 

 

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