Tudo + um pouco https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br Soluções para facilitar a vida Tue, 19 Oct 2021 13:00:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Saiba como conservar frutas, legumes e verduras por mais tempo https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/06/01/saiba-como-conservar-frutas-legumes-e-verduras-por-mais-tempo/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/06/01/saiba-como-conservar-frutas-legumes-e-verduras-por-mais-tempo/#respond Tue, 01 Jun 2021 13:00:22 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/06/frutaslegumes-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2279 Por Carolina Muniz

Armazenar os alimentos corretamente é essencial para que eles durem mais. A seguir, a nutricionista Andrea Guerra Matias, professora do curso de nutrição da Universidade Presbiteriana Mackenzie, ensina como manter frutas, verduras e legumes bem conservados por mais tempo.

Frutas

Só podem ser colocadas na geladeira quando já estão maduras, uma vez que a refrigeração interrompe o processo de amadurecimento. Se uma manga verde for guardada no refrigerador, por exemplo, não irá amadurecer mais.

As frutas podem ser higienizadas antes de serem guardadas na geladeira, mas é fundamental que estejam bem secas, uma vez que a umidade acelera o processo de deterioração. Aquelas que têm uma casca mais fina devem estar dentro de potes ou outros recipientes fechados, para que não sejam danificadas pelo frio –caso de morango, maçã e pera.

Já a banana deve ficar sempre em temperatura ambiente, para que sua casca não escureça.

Se a pessoa já souber que uma fruta não será consumida em breve, o melhor é que o alimento seja picado e vá direto para o freezer. Isso porque, quanto mais fresco ele for congelado, em melhor condição estará quando for descongelado.

Verduras e legumes

Hortaliças podem ser guardadas na geladeira já higienizadas. Mas, para garantir uma boa conservação, é muito importante que elas estejam completamente secas. Uma dica é usar uma centrífuga para tirar a umidade das folhas e colocá-las em um recipiente fechado forrado com um papel absorvente.

Já os legumes podem ser armazenados na gaveta da geladeira específica para essa finalidade e lavados na hora do consumo.

Vegetais como espinafre, brócolis, cenoura e couve-flor podem ser congelados desde que antes sejam submetidos a um processo de branqueamento (no qual o alimento é mergulhado em água fervente e, depois,  gelada, para haver um choque térmico).

Durante o congelamento, os vegetais acabam grudando uns nos outros. Por isso, é importante que sejam colocados em porções separadas.

Batatas

Devem ser armazenadas em um local protegido da luz. A luminosidade faz com que a batata produza uma substância tóxica chamada solanina, que confere a ela uma cor esverdeada e não é inativada com o calor do cozimento.

Se o tubérculo estiver com manchas verdes, a orientação é descartá-lo, já que a solanina fica impregnada mesmo nas partes em que a coloração permanece inalterada. Também é melhor evitar o consumo quando há brotamentos, outro indicativo da presença da substância.

Se guardada na geladeira, a batata terá uma duração maior. No entanto, ela poderá ficar com um gosto mais adocicado.

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Aprenda a lavar edredons e outras peças de inverno https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/07/08/aprenda-a-lavar-edredons-e-outras-pecas-de-inverno/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/07/08/aprenda-a-lavar-edredons-e-outras-pecas-de-inverno/#respond Wed, 08 Jul 2020 12:00:06 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/f6b56dc3f4e59e5ce0133396d2346b82352ed87250253ce10bd99f2a3ab38f5d_5b1ac607475e9-1-150x150.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2011 Por Carolina Muniz

Neste inverno em quarentena, casacos e botas devem continuar dentro do armário. O momento é das peças confortáveis, caso dos moletons e das blusas de malha. Para quem ainda está em home office, até o edredom ajuda a compor a roupa de trabalho (desde que não apareça na videoconferência).

Com o maior uso desses itens, é importante saber qual é a forma correta de lavá-los e secá-los, para que se mantenham macios e bem conservados. Veja a seguir.

Edredom

  • O primeiro passo é verificar na etiqueta do edredom se ele pode ser lavado. Se houver poucas costuras ao longo da peça (que ajudam a segurar o enchimento de maneira uniforme por todo o cobertor), é melhor evitar colocá-la na máquina, porque a manta interna pode se deslocar durante a lavagem
  • Também é preciso levar em consideração o tamanho do edredom e a capacidade da máquina. Em geral, um modelo de casal pode ser lavado em equipamentos com capacidade a partir de dez quilos. Já itens maiores, usados em camas queen ou king size, só cabem em máquinas de 15 quilos. Na prática, a lavagem pode ser feita se o edredom entrar com facilidade na máquina e se ainda sobrar algum espaço no tambor, permitindo que a peça se movimente ali dentro
  • Há algumas máquinas que já têm um ciclo próprio para edredom. Se não for o caso do seu equipamento, opte pelo ciclo delicado. Se o tecido for branco, ele pode ser lavado em temperatura morna, até 40º C. Se for colorido, a água deve ser fria
  • Prefira usar o sabão líquido, que dilui mais facilmente na água, e cuidado para não exagerar no amaciante (metade do reservatório é suficiente). Se quiser, adicione 50 ml de vinagre de álcool, que tem ação desengordurante e também ajuda a amaciar as fibras do tecido
  • A grande dificuldade de se lavar um edredom em casa está na hora de secá-lo. A peça deve ficar o mais estendida possível para que sua manta interna seque por completo. Quem mora em casa, pode deixá-la sob o sol, mas apenas se o tecido for branco. Se for colorido, o melhor é que seque à sombra. Para quem vive em apartamento, uma opção é usar o apoio de quatro ou seis cadeiras para manter o cobertor esticado, de preferência no ambiente mais ventilado da casa. Depois que o tecido ficar seco, é importante deixá-lo na mesma posição por mais algum tempo, porque o enchimento ainda pode estar úmido. A secagem leva, em média, três dias
  • Se estiver em uso, o edredom deve ser lavado a cada três meses (se a pessoa for alérgica, melhor reduzir o intervalo para um mês e meio)
  • Ao fim do inverno, o ideal é guardar o cobertor dentro de uma bolsa a vácuo, na qual todo o ar é retirado com a ajuda de um aspirador de pó. Isso ajuda a diminuir o volume do edredom e conservá-lo limpo até o próximo uso

Blusa de malha

  • Mesmo que a instrução na etiqueta permita que blusa seja lavada na máquina, é preciso colocá-la dentro de um saco próprio para a lavagem de roupas delicadas. É possível lavar mais de uma peça por vez, desde cada uma esteja sozinha dentro do saquinho de proteção e que não haja mistura de itens claros e coloridos
  • Escolha o ciclo delicado. Para os tecidos brancos, a temperatura da água pode ser morna, até 40º C. Já no caso dos coloridos, deve ser fria
  • Prefira o sabão líquido e não exagere no amaciante. Aqui, o uso do vinagre de álcool também é indicado (aliás,  em qualquer lavagem, já que ajuda a retirar o excesso de gordura na máquina, mantendo-a limpa por mais tempo)
  • Se a peça for muito delicada (com um bordado, por exemplo), a melhor opção é lavá-la à mão, deixando-a de molho. Para tirar o excesso de água ao fim da lavagem, a orientação é enrolar a peça dentro de uma toalha, sem torcê-la, para não danificar o tecido
  • A secagem de roupas de malha deve ser feita sempre na horizontal. Ao serem penduradas, as tramas do tecido são esgarçadas com o peso da água. Uma opção é esticar as peças sobre o varal, de preferência em cima de uma toalha

 

Moletom

  • O ideal é que o moletom seja lavado sozinho, para que fique conservado e macio por mais tempo. Se for necessário colocá-lo com outras peças na máquina, é importante evitar itens que sejam mais pesados do que ele, caso da calça jeans (além do cuidado de não misturar roupa clara com colorida)
  • Escolha o modo de lavagem delicado, adicionando sabão líquido e amaciante
  • Para secar, vire a peça do avesso e pendure no varal em um cabide com as pontas arredondadas, para evitar que o tecido fique marcado

Fontes: Juliana Faria, organizadora pessoal; e Guia da Lavanderia, elaborado pelo Movimento Sou de Algodão 

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Como replantar em casa ervas compradas no supermercado https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/05/20/como-replantar-em-casa-ervas-compradas-no-supermercado/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/05/20/como-replantar-em-casa-ervas-compradas-no-supermercado/#respond Wed, 20 May 2020 17:51:31 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/05/d37460f800b4e0e56c0349c9d3847521475a1a46cf6031e21f5e5bedd89676b3_5ec2dce87ccb8.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1972 Por Carolina Muniz

Basta uma ida ao mercado ou à feira para ter temperos frescos por toda a quarentena. É só usar partes desses vegetais para plantá-los novamente, explica Anselmo Augusto de Castro, professor do curso livre de formação básica em jardinagem do Senac São Paulo

Segundo ele, o tempero mais fácil de ser replantado é a cebolinha,  que, em geral, já vem com as raízes. Para isso, deve-se cortar a parte branca do vegetal, deixando cerca de 2 cm da folha, e colocá-la na água, dentro de um copo ou outro recipiente de vidro.

O copo deve ser deixado em um local com bastante luminosidade, mas sem incidência direta de sol. Em contato com a água, as raízes vão crescer e, quando chegarem a pelo menos 2 cm (o que demora de dois a três dias), já é possível transferir a cebolinha para um vaso com terra fofa e rica em matéria orgânica.

O buraco cavado na terra deve ser suficiente para cobrir a parte branca do vegetal. Depois de feito o transplante, é preciso fazer a rega. O mesmo procedimento pode ser repetido com outros temperos, caso de salsinha, alho-poró, capim-limão e aipo.

No caso de alecrim, manjericão, hortelã e tomilho, que não vêm com a parte branca, o processo muda só um pouco. É preciso cortar quatro ou cinco ramos (cada um com cerca de 10 cm), retirar as folhas da parte debaixo e deixá-la submersa em água. Depois de alguns dias, as raízes vão crescer e, então, será hora de transferir a planta para a terra.

Já no vaso, esses vegetais devem ser colocados no lugar da casa onde bate mais sol. Para que vinguem, são necessárias ao menos três horas diárias de exposição à luz solar, diz o professor. Também é importante protegê-las do vento.

No caso da hortelã, é bom que a muda seja acomodada em um vaso exclusivo para ela, já que o seu crescimento pode atrapalhar o de outras plantas. A especificidade do alecrim é o solo, que deve ser mais seco e arenoso. Resistente ao vento, a espécie não existe tantos cuidados e regas, o que facilita para os jardineiros de primeira viagem.

Além das ervas, cebola e alho são boas opções. Para plantar a cebola, basta cortar a parte debaixo, na qual há um pequeno disco e colocá-la na terra úmida. No caso do alho, deve-se se separar cada dente e colocá-lo com a parte de baixo (a que forma a cabeça) dentro de uma mistura de terra e areia bastante úmida. Quando o dente começar a lançar folhas, é hora de transferi-lo para o vaso com terra.

 

 

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Aprenda a fazer um suporte suspenso para plantas com camiseta velha https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/05/08/aprenda-a-fazer-um-suporte-suspenso-para-plantas-com-camiseta-velha/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/05/08/aprenda-a-fazer-um-suporte-suspenso-para-plantas-com-camiseta-velha/#respond Fri, 08 May 2020 03:00:21 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/05/suporte.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1959

Por Carolina Muniz

Com a quarentena, muitas pessoas estão aproveitando os dias de isolamento social para cuidar da casa ou se dedicar a algum trabalho manual. O tempo livre pode ser usado para dar um jeito nas plantas, a começar pela escolha de um vaso adequado para elas.

O vaso perfeito é aquele que tem o diâmetro e a profundidade suficientes para que a planta cresça de forma saudável. Sua composição não influencia diretamente no desenvolvimento do vegetal, mas espécies com raízes mais fortes, como o fícus, podem quebrar recipientes mais frágeis –a cerâmica, por exemplo.

Antes de escolher em qual tipo a planta vai morar, é preciso verificar também a necessidade de rega e a drenagem que o vaso oferece.

Para os modelos mais pesados, uma dica é a instalação de rodinhas (rodízios), que facilitam a movimentação para a limpeza ou para a planta tomar sol por igual. Rosana Kimura, sócia da Garden Center Morumbi, e a paisagista Catê Poli indicam os prós e contras de cada material.

Vietnamita
Vaso cerâmico esmaltado, tem diversas opções de cores e boa durabilidade

Vidro
Esse tipo de cachepô funciona melhor para plantas de sombra, que não precisam de muita rega. Como a drenagem não é boa, é importante molhar pouco para que a água não fique acumulada

Concreto
Além de estar na moda, é resistente e pesado, o que torna difícil movê-lo. Pode ser feito em casa, misturando cimento e água em um recipiente como molde

Madeira
Requer maior manutenção, mesmo se for envernizado. Não o deixe exposto ao tempo nem plante diretamente no caso, para que não apodreça. Melhor colocar a terra em uma caixa de folha de zinco

Polietileno
É leve e tem durabilidade de pelo menos cinco anos. Pode ser encontrado em diferentes tamanhos e texturas, inclusive imitando a aparência de materiais mais rústicos

Cerâmica
Mais barato em relação aos outros, quebra mais fácil e é menos durável. Mas retém mais a umidade e, sob o sol, esquenta menos que um vaso plástico

Fibra de vidro
Alguns modelos já vêm com rodinhas e uma gaveta embutida para armazenar a água, que deve ser esvaziada de uma a duas após a rega. Leve e prático, funciona bem para ambientes internos

VEJA COMO FAZER UM SUPORTE PARA PLANTAS
Materiais
  • Camiseta (pode ser uma que não estiver mais usando)
  • Tesoura (para cortar as tiras)
  • Régua (para medir o tamanho das tiras)
  • Vaso (o mais adequado para a planta escolhida)
Fonte: Bianca Barreto, do blog Madame Criativa (madamecriativa.com.br)/ Produção Carolina Muniz
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Como escolher o acessório certo para pendurar quadros sem furar a parede https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/20/como-escolher-o-acessorio-certo-para-pendurar-quadros-sem-furar-a-parede/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/20/como-escolher-o-acessorio-certo-para-pendurar-quadros-sem-furar-a-parede/#respond Mon, 20 Apr 2020 15:00:40 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/quadro-min-1-320x213.jpeg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1865 Por Flávia G. Pinho

Para quem quer aproveitar o tempo em casa para redecorar e pendurar aqueles quadros deixados de canto há tempos, há alternativas que não envolvem furar as paredes. A variedade, por um lado, é bem-vinda, mas também pode despertar muitas dúvidas na hora da compra. Entre tantas opções de ganchos e fitas adesivas, qual a mais adequada para cada situação?

Essa é justamente a primeira pergunta que deve ser feita pelo consumidor, afirma Durval de Souza Pinto, coordenador de compras da área de tintas da C&C.

“É importante levar em conta o tamanho e o peso do objeto a ser pendurado, o tipo de parede e seu estado, se o ambiente é externo ou interno, seco ou úmido. E até definir se será uma decoração temporária ou projetada para durar mais tempo.”

Definidos os parâmetros, a etapa seguinte deve ser a leitura atenta das embalagens, complementada com uma eventual pesquisa no site do fabricante. “Em geral, as instruções são claras e fornecem todas as informações relevantes a respeito dos produtos”, diz Souza Pinto.

Uma das principais promessas dos produtos autoadesivos é não danificar a pintura – em geral, os elementos adesivos podem ser removidos com facilidade, sem deixar resíduos. Mas isso só acontece, alerta o especialista, quando a parede em questão apresenta condições ideais.

Se a pintura estiver deteriorada, por exemplo, é provável que o adesivo arranque uma placa de tinta ao ser removido. Também é importante que a superfície esteja livre de gordura, poeira ou umidade.

“Antes de fixar os ganchos ou fitas, os fabricantes recomendam limpar a parede. Mas não pode ser qualquer produto de limpeza, basta álcool e pano seco.”

Depois que o produto estiver colado à parede, é fundamental esperar pelo tempo de cura indicado na embalagem.

 

 

 

 

 

 

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Organizadora ensina como encher a despensa sem exageros em tempos de quarentena https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/13/organizadora-ensina-como-encher-a-despensa-sem-exageros-em-tempos-de-quarentena/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/13/organizadora-ensina-como-encher-a-despensa-sem-exageros-em-tempos-de-quarentena/#respond Mon, 13 Apr 2020 17:30:11 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/04/compras.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1952 Por Rosane Queiroz

Boa parte do planejamento doméstico na quarentena diz respeito às compras de supermercado. Com a expectativa de que o isolamento social se estenda por mais tempo, é preciso organizar a lista de modo que nada falte na despensa e nem haja exageros e desperdício. A seguir, a arquiteta e organizadora pessoal Lucianne Korn dá algumas dicas

Avalie a despensa antes da nova compra

Antes de sair para o supermercado ou pedir uma compra pelo aplicativo, avalie bem o que tem na despensa, verificando as datas de validade dos produtos. Feito o inventário, priorize o consumo do que já tem em mãos e faça uma lista por temas: frutas e verduras, mantimentos, produtos de limpeza etc.

Crie uma hierarquia de durabilidade

Os itens não perecíveis como arroz, feijão, macarrão e enlatados, podem ser estocados em maior quantidade, pois funcionam como base das refeições. Eles podem salvar a pátria em uma emergência. Com frutas e legumes, o ideal é pensar em uma compra para a semana ou no máximo dez dias. Para que as frutas e hortaliças durem mais, o ideal é lavá-las todas de uma vez. Depois de secas, armazene-as em potes de vidro –o que facilita a montagem da refeição. “Folhas, como costumam estragar com facilidade, devem ser as primeiras a ser consumidas”, lembra Korn.

Armazene os produtos de modo inteligente

As compras devem ser armazenadas de modo que se consiga enxergar o que tem guardado: em fileiras e, de preferência, com etiquetas. “O critério de organização deve ser decisivo para impactar também na lista”, diz a organizadora.

As frutas mais duradouras, como maçã, pera e laranja, por exemplo, assim como as batatas, cebolas e cabeças de alho, podem ser compradas para toda uma quinzena.

Congele o que der

O congelador é grande aliado em momentos como esse. O freezer, contudo, também precisa ser otimizado e, de preferência, organizado com recipientes e etiquetas com validade para facilitar o uso dos ingredientes.

“Estocar um pouco mais pode ser uma opção para alimentos que podem ser congelados sem perder o valor nutricional, como milho verde, espinafre, brócolis e outros vegetais pré-cozidos, que depois podem ser reanimados no vapor ou cozidos normalmente. O mesmo vale para frutas, úteis em sucos e vitaminas”, diz Korn.

Se o problema for espaço, uma boa ideia é tirar os produtos das embalagens e criar pequenas porções com foco em uma refeição, sob medida para o tamanho da família.

Aprenda aqui como congelar comidas prontas.

Reaproveite tudo o que puder

Controlar o desperdício é uma dica e tanto em tempos de pandemia. Talos, cascas, sementes e folhas não precisam ser descartados, pois guardam fibras e vitaminas tanto quanto a própria fruta ou legume.

Talos de couve, por exemplo, podem ser picados e reaproveitados em um refogado ou no recheio de um pastel. O mesmo vale para as sementes de abóbora, que podem ser torradas e virar um petisco. As cascas de cítricos podem ser desidratadas e se transformar em uma farinha para incrementar bolos e doces.  As folhagens da cenoura ou do rabanete rendem bons refogados. Vale buscar receitas “zero desperdício” em blogs como o Como me lo como, da chef  “zero desperdício” Paloma Zaragoza.

Invista nos produtos de limpeza e higiene

Mais uma vez, vale avaliar o espaço para não comprar uma montanha de pacotes de papel-higiênico, sem a real necessidade. “Além disso, temos de pensar no coletivo, pois estamos todos precisando dos mesmos itens. Comprar com equilíbrio e razão, neste momento, é importante para que todos tenham acesso aos produtos”, lembra a organizadora.

Em todo caso, vale investir um pouco mais, sim, nos itens de limpeza e higiene, já que não são perecíveis. “Álcool 70% e álcool gel é bom não deixar faltar, até porque têm sido difíceis de achar”.

Conte com os aplicativos de entrega

Alguns aplicativos populares, como Rappi e iFood, possibilitam compras em supermercados, com serviço delivery. Diversas redes estão inclusas nesses apps, permitindo consultar os itens disponíveis e também as ofertas.

Outro que têm feito sucesso é o James Delivery, presente em 18 cidades do Brasil. Para os paulistanos, há o Supermercado Now, dedicado exclusivamente para a compra em mercados. Por fim, há os aplicativos das próprias redes de supermercado, como Pão de Açúcar, Carrefour, Extra, com softwares próprios.

A questão é o tempo de entrega, que varia de um aplicativo para outro. Só testando, para ver qual se adapta melhor a necessidade de cada família.

Higienize as compras

Lembre-se de seguir as sugestões recorrentes de higienização. No caso das embalagens, passar um pano com álcool 70% ou álcool gel antes de armazená-las, seja na despensa ou na geladeira, além de lavar e secar todas as frutas, verduras e legumes.

 

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Como envolver as crianças nas tarefas domésticas durante a quarentena https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/06/como-envolver-as-criancas-nas-tarefas-domesticas-durante-a-quarentena/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/06/como-envolver-as-criancas-nas-tarefas-domesticas-durante-a-quarentena/#respond Mon, 06 Apr 2020 14:59:41 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/04/Faxina.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1895 Por Rosane Queiroz

Pais em home office, crianças e adolescentes sem escola presencial e ajudantes domésticas ausentes. Com a nova rotina familiar imposta pela quarentena, as tarefas da casa se multiplicam e a divisão da limpeza e organização se torna ainda mais fundamental, diz a terapeuta familiar Rosalina Moura, especialista em estresse.

Para a terapeuta, embora o momento seja difícil e desafiador, as famílias estão diante de uma excelente oportunidade para disseminar atitudes colaborativas. “Um aprendizado que devemos levar adiante em nossas vidas, mesmo depois que a crise passar”, defende ela.

A distribuição de tarefas deve levar em conta a faixa etária das crianças e as atividades diárias de cada uma delas. As muito pequenas, com 2 ou 3 anos, por exemplo, são capazes de guardar parte dos seus brinquedos e devem ser estimuladas a participar das tarefas à sua altura.

“Elas podem ajudar a tirar a mesa, auxiliar na cozinha, dobrar roupas, pendurar roupas em varal baixo. Em geral, as crianças pequenas se divertem ao ajudar, ainda mais quando o desafio é colocado de forma lúdica”, diz Moura.

A relações públicas Amélia Whitaker, 42, diz que as filhas Isabela, 5, e Marcela, 8, estão adorando ajudar. “No começo brigavam para ver quem ia ficar com a vassoura. Agora dividimos as tarefas. O importante nesse momento é ensinar que o que sujamos temos de limpar, fisicamente e espiritualmente”, afirma.

As meninas também participam na cozinha, preparando guloseimas, enquanto a mãe tenta tornar a atividade divertida como brincar de casinha.

A relações públicas Amélia Whitaker, 42, com as filhas, Isabela (acima), 5, e Marcela, 8

 

 

Inspirada por esse momento, a relações-públicas lançou o movimento #AlegriaSemPilha. A ideia é tirar as crianças dos eletrônicos, propondo atividades. Para isso, a relações públicas criou um livrinho com 21 brincadeiras, que disponibiliza, em formato PDF, via Whatsapp. Quem se interessar em receber o livrinho pode entrar em contato pelo instagram @ameliawhitaker.

Para a terapeuta Moura, o ideal é delegar as tarefas mais simples inicialmente, e ir aumentando a quantidade e complexidade aos poucos, de acordo com as características e habilidades da criança. “Prefiro até mesmo não associar idade às tarefas, pois cada criança é diferente e se desenvolve em um ritmo próprio”, diz ela.

Vale também ficar atento para não subestimar ou superestimar a capacidade dos filhos. Com a participação nas tarefas, as crianças ganham mais autonomia de forma natural. “É importante que os pais não exijam perfeição e valorizem o interesse e esforço da criança”, sublinha a terapeuta.

Se a criança ou adolescente nunca cooperou em casa, essa introdução deve ser feita gradativamente.

Moura narra sua experiência com a própria filha, de 10 anos. “Ela passou a lavar roupas na máquina mediante minha orientação, estende no varal, lava uma parte da louça, arruma seu quarto e ajuda a preparar pratos simples na cozinha”, conta.

Aos poucos, conversando as duas foram descobrindo o que funciona melhor para cada uma na divisão de tarefas. “Procuro incluí-la nas decisões da rotina e das tarefas de cada dia, sendo flexível”, diz.

A dica prática principal é criar uma rotina, definir horários para as tarefas, e exibi-las por escrito em um quadro ou local visível na casa. Dependendo da quantidade de filhos é possível fazer um revezamento nas atividades, respeitando seus interesses, quando possível, de forma que seja justo com todos.

Para os mais velhos, o isolamento pode acabar sendo ainda mais difícil de enfrentar. Adolescentes podem minimizar os riscos do contágio e reagir com impulsividade e raiva ao isolamento e buscar refúgio nas telas e nas redes sociais. “Isso precisa ser monitorado pois pode afetar negativamente o humor e a saúde mental”, reforça a terapeuta.

Fazer com que todos entendam que determinadas tarefas precisam e devem ser cumpridas, é algo a ser trabalhado nas conversas em família durante esse período. “Regras e limites podem coexistir com afeto e participação na vida dos filhos”, sublinha.

Quanto aos adolescentes, além da inclusão nas tarefas comuns a todos, eles podem ficar responsáveis por organizar e limpar o seu quarto, cada um a seu tempo. “É preferível que os pais interfiram minimamente nesse espaço, exceto no que pode colocar em risco a sua saúde, como questões relacionadas à limpeza e higiene básica”, diz a terapeuta.

O diálogo é o caminho para deixar claro o papel de cada um. “É importante que haja tempo para a família fazer ao menos uma refeição junto”, sugere Rosalina.

Por fim, ela reforça que a dependência ou passividade dos filhos muitas vezes pode ser reforçada de forma inconsciente pelos pais, por meio de atitudes super protetoras.

“Todos estamos mais sensíveis emocionalmente. Portanto, é importante atentar para as necessidades e limites dos filhos. Embora questões práticas tenham sua importância, conversar sobre sentimentos e dar espaço para a expressão individual de cada membro da família são aspectos fundamentais neste momento”, diz a terapeuta.

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Trabalhar em casa em tempos de quarentena por conta da epidemia do novo coronavírus exige mais do que disciplina. Organizar o espaço, as metas e deixar tudo limpo é importante para manter o bem-estar.

“Um ambiente organizado e limpo favorece o conforto, o bem e estar e a saúde”, afirma a arquiteta Paula Passos, do escritório Dantas & Passos Arquitetura.

Para quem já tinha um canto reservado ou para quem está montando seu espaço agora, o mais importante é, sempre que possível, separar o espaço do home office dos outros ambientes, e higienizar corretamente as superfícies e objetos –especialmente computador e celular. 

Para preparar um ambiente produtivo e blindado para o vírus, a arquiteta Paula Passos e o médico Ivan Marinho, infectologista do Hospital Leforte, em São Paulo, indicam alguns cuidados.

Crie um ambiente à parte

Não basta simplesmente arrumar uma mesa, uma cadeira e ligar o laptop. Separe um local destinado ao home office. 

Importante tentar deixar família de um lado e trabalho de outro. Porque se você tem filhos pequenos, eles pedem atenção da mãe ou do pai, podem bagunçar suas coisas, podem fazer barulho brincando e atrapalhar sua concentração”, diz a arquiteta. 

Se não tiver um cômodo específico, evite ao menos trabalhar na mesa de jantar. “Melhor uma mesa pequena, paralela”, sugere Passos. 

Considere as medidas dos móveis

Mesmo que os móveis do home office sejam pequenas, mesa e cadeira, principalmente, precisam ter a ergonomia certa para não prejudicar a postura. 

O tampo da mesa, segundo a arquiteta, deve ter de 70 a 75 cm de altura, com profundidade de 45 cm. 

Atenção também à escolha da cadeira. Ao sentar, os pés deve-se conseguir manter os pés apoiados no chão em um ângulo de 90 graus, com os joelhos dobrados e relaxados também em um ângulo de 90 graus, em relação ao assento. Portanto, prefira cadeiras com regulagem de altura e encosto, e braços para descanso.

 

Invista em luz natural

Privilegie a luz natural, montando o espaço perto de uma janela. Trabalhar o dia todo sem iluminação e ventilação natural, com o tempo, afeta a saúde e o estado de espírito.  

“O ambiente deve ser claro, com o excesso de luminosidade filtrado por persiana ou cortina”, diz Passos. 

A posição da mesa e do monitor do computador, nesse caso, deve ser de modo que a luz natural não reflita diretamente na tela, já que os reflexos causam desconforto visual, dificuldade de leitura e fadiga. 

“Deixe, de preferência, a mesa de trabalho perpendicular a janela de luz natural”, diz a arquiteta. 

Invista também em uma boa luminária de mesa, para tornar o ambiente não apenas produtivo, mas aconchegante. É igualmente importante posicionar a lâmpada corretamente, para não fazer sombra ou ofuscar a visão. “A lâmpada de luz branca morna é a ideal”, diz a arquiteta. 

Organize o espaço

Se possível, tente não misturar os objetos de trabalho com objetos pessoais, recomenda Passos.

A fiação também deve ser planejada para manter o espaço organizado. Escolha um local que já tenha as tomadas necessárias, mesmo que precise mudar os móveis de lugar, afinal neste momento não poderá ter a ajuda presencial de um eletricista.

Vale manter os fios unidos, prendendo-os com prendedores específicos ou fita isolante, por exemplo, de modo que apareçam o mínimo possível.

Turbine a internet

Investir em tecnologia facilita a vida, especialmente neste momento. 

“Internet com excelente desempenho, computador de alto desempenho, computador com boa capacidade de armazenagem de dados, equipamentos multifuncionais como impressoras 3 em 1, tudo isso colabora com a produtividade e ajuda a economizar espaço. 

No caso dos notebooks, se for para trabalhar horas seguidas, a arquiteta sugere aqueles que possuem monitores maiores, do tipo 21 polegadas. “Telas menores, se usadas por muitas horas, podem causar fadiga visual”, diz ela. 

Tenha um painel à vista

Ter o planejamento das semana à vista ajuda a cumprir a  rotina.”É bacana pensar em uma painel na parede de fundo ou na lateral do seu home office, com calendário, post-its, agenda semanal, lembretes e até mesmo frases inspiradoras”, diz a arquiteta. 

O painel pode ser uma trama metálica com prendedores, uma cortiça com alfinetes, à moda antiga, ou até mesmo um varal com prendedores.

Estabeleça uma hierarquia para documentos

Adote uma metodologia para organizar os documentos de trabalho nas estantes ou armários, seja por cores, pastas e caixas, por ordem alfabética ou por assuntos. 

“Aqueles que são mais utilizados no dia a dia devem ficar na altura dos olhos ou ao alcance das mãos. Arquivos mortos e menos acessados devem ser guardados acima ou nas prateleiras mais baixas”, pontua Passos.

Diariamente, ao findar o expediente, é importante guardar tudo no seu devido lugar, não abandonar o posto bagunçado.

Higienize o espaço adequadamente

Os mesmos cuidados com a casa, valem para o home office. Limpe com pano umedecido com álcool as superfícies destinadas ao trabalho: computador, mesa e cadeira.

Caso esteja tossindo ou espirrando, use a máscara para não contaminar o seu entorno.  “Ainda estamos escrevendo a história do Covid-19, portanto, não se pode afirmar com certeza quanto tempo ele dura em cada superfície. Portanto, é essencial higienizar o espaço várias vezes ao dia”, diz o infectologista Ivan Marinho. 

Acima de tudo, lave as mãos. “Manter as mãos limpas, esterilizadas, e evitar tocar olhos, boca e nariz é a medida mais eficaz para se proteger, diz o médico.

Se tiver de sair de casa, limpe as superfícies

Se tiver de sair de casa, ao voltar da rua, passe um pano com álcool gel ou mesmo álcool comum nas superfícies, no computador e nos objetos do entorno, recomenda Marinho. E, claro, lave as mãos.

 

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Veja dicas para agilizar a arrumação na mudança para casa nova https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/23/veja-dicas-para-agilizar-a-arrumacao-na-mudanca-para-casa-nova/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/23/veja-dicas-para-agilizar-a-arrumacao-na-mudanca-para-casa-nova/#respond Mon, 23 Mar 2020 15:00:50 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/AdobeStock_251971802-min-320x213.jpeg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1859 Por Rosane Queiroz

Mudar de casa demanda uma boa dose de organização e logística. Para agilizar o processo e não acabar com caixas fechadas por meses na casa nova, a arquiteta Larissa Reis recomenda iniciar o planejamento na “pré-mudança”, no momento de fazer a triagem de móveis e objetos.

“É essencial avaliar o tamanho do novo espaço, antes de decidir o que levar”, diz ela. 

Essa primeira etapa, quando bem realizada, garante uma mudança mais ágil e com menor desgaste. Afinal, o trabalho maior vem na hora de embalar e desembalar tudo, ao chegar no novo imóvel. “Setorizar as caixas e acompanhar o transporte na hora de carregar e descarregar faz a diferença na hora colocar os objetos no lugar”, afirma Reis. 

A arquiteta, que se mudou de apartamento há três meses, indica qual o melhor caminho para encarar a mudança.

Avalie bem o novo espaço

Antes de tudo, é preciso medir os ambientes do novo imóvel. Só assim será possível programar o que vai ou não para as caixas. Se o apartamento for menor do que o atual, obviamente será preciso descartar móveis e objetos. “Aproveite para praticar o desapego ou fazer um bazar, para amenizar os custos da mudança”, sugere a arquiteta.

Caso o lugar seja maior, também não significa que vai sobrar espaço ou que vai ser mais simples arrumar a bagunça. “É comum querer repetir a disposição dos móveis na casa nova, o que nem sempre dá certo, porque o espaço é diferente, seja qual for a medida. Vale investir em ambientes totalmente novos. Se puder trocar a mesa de jantar ou renovar o sofá, melhor ainda”, diz Larissa. 

Cuide para que tudo esteja funcionando

Ainda na pré-mudança, é importante cuidar para que a estrutura do novo imóvel esteja em ordem para receber a mudança e os moradores. Além de transferir as contas de consumo e ligar a internet, vale verificar as tomadas e pontos de saída de água para máquina de lavar e lava-louças, por exemplo. Esse planejamento facilita a arrumação na hora de colocar os eletrodomésticos no lugar, sem ter que puxar extensões ou chamar o encanador. 

Liste objetos e móveis

Tenha um caderno de anotações ou um bloco de notas no celular, para não se perder no meio da confusão. Crie uma página para cada cômodo e liste os móveis, objetos, quadros, luminárias etc, que irão ocupar cada um deles. Essa listinha vai facilitar na hora de organizar as caixas. 

Monte um kit de sobrevivência

Separe objetos e itens de primeira necessidade em caixas que poderá levar no carro ou descarregar primeiro. Por exemplo, produtos de higiene, alimentos básicos, cafeteira. Faça também uma mala de roupas, lençóis e toalhas para a primeira semana pós-mudança.

Documentos e objetos de valor devem ser levados com o morador, de preferência, durante todo o percurso da mudança. É comum ter várias pessoas circulando pela casa, melhor garantir a segurança. 

Setorize as caixas 

A organização começa a partir do momento de embalar a mudança. “Setorize as caixas por ambiente e por tamanho, dos objetos maiores para os menores, etiquetando cada uma delas com cores e informações que facilitem”, diz a arquiteta.

Para quem não tem uma empresa de mudança que leva as roupas em araras, nos cabides, ela recomenda levar no próprio carro, em vez de colocar em caixas. Cabides em caixas se enroscam e as roupas tendem a embolar. 

Monitore o descarregamento do caminhão

Os carregadores farão o trabalho pesado, mas fique de olho na ordem de retirada das caixas.  É interessante que elas sejam colocadas agrupadas e descarregadas da mesma forma, em cada cômodo correspondente, junto com os móveis daquele ambiente. “É um momento que merece atenção, pois vai facilitar todo o resto da arrumação”, afirma Reis.  

Arrume um ambiente por vez

O ideal é começar pela cozinha e pelo quarto. O restante pode ser organizado na sequência, mas sempre um ambiente por vez. “Senão a gente fica perdida e não vê o resultado”, diz a arquiteta.

Uma boa dica é primeiro liberar as caixas. Por exemplo, na cozinha, desembalar toda a louça e dar fim às caixas, para liberar o caminho. Assim vai ficar mais fácil acomodar as peças nas prateleiras, gavetas e nichos da cozinha. 

Use acessórios organizadores

Acessórios que ajudam na arrumação são bem-vindos. Cestos e caixas e bandejas organizadoras, disponíveis em diversos tamanhos e formatos, são uma mão na roda, seja na lavanderia, para reunir os produtos de limpeza, na penteadeira, para juntar perfumes e cosméticos, ou em vários cantos da casa, para guardar brinquedos.

O mesmo vale para móveis multiuso, como bancos com tampa, que funcionam como baú na parte de baixo. Nas gavetas, Reis recomenda usar divisórias que criam nichos. “As colmeias e ninhos são ótimas, especialmente para organizar a roupa íntima e as peças menores.” 

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Saiba como se livrar dos revestimentos antigos sem sujeira ou quebra-quebra https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/16/saiba-como-se-livrar-dos-revestimentos-antigos-sem-sujeira-ou-quebra-quebra/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/16/saiba-como-se-livrar-dos-revestimentos-antigos-sem-sujeira-ou-quebra-quebra/#respond Mon, 16 Mar 2020 15:00:57 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/piso-320x213.jpeg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1852 Por Flávia G. Pinho

A marreta não é a única solução para quem se cansou dos azulejos antigos ou daquele piso que ficou gasto. Soluções como a pintura com tinta epóxi e os adesivos próprios para cerâmicas prometem rapidez na aplicação e baixo custo. A desvantagem, porém, é a pouca durabilidade.

Quem estiver disposto a encarar uma obra relâmpago, sem quebra-quebra, uma das alternativas é esconder o revestimento antigo sob uma camada de massa acrílica. Depois da pintura, o aspecto é de uma parede comum de alvenaria.

“Funciona até para banheiros e cozinhas, desde que não seja em áreas molhadas, como boxes”, diz a arquiteta Paula Carvalho.

Outra solução, um pouco mais trabalhosa, é esconder a cerâmica antiga sob uma nova camada de cerâmica. Segundo a arquiteta Gabriela Bordin, do escritório Bordin e Soares Interiores, é um serviço simples de ser executado, que tem feito sucesso entre a clientela.

“A maioria pede um novo revestimento do boxe, o que dá uma incrementada no banheiro, ou para trocar o piso da varanda do apartamento”, conta.

O primeiro cuidado é analisar cuidadosamente a superfície cerâmica a ser escondida, seja no piso ou na parede. “Se houver placas se soltando, elas devem ser removidas e seu espaço, preenchido e nivelado com argamassa”, avisa a arquiteta Stéphanie Esposito, do Studio 19 Arquitetura.

Depois de uma boa limpeza para remoção de partículas, é hora de aplicar a argamassa, que deve ser específica para esse fim.

Fernando Acacio Rodrigues, coordenador de negócio da C&C, explica que há dois tipos de produtos no mercado. São bem mais caros, podem custar até 100% mais do que a argamassa comum, mas garantem a aderência necessária.

“Para fixar peças de até 1,20 m, usa-se a argamassa piso sobre piso, que serve para ambientes internos e externos, inclusive paredes. Agora, se as peças de cerâmicas forem maiores, deve-se usar a argamassa piso sobre piso superformatos.”

A maior dificuldade nesse tipo de reforma, dizem os profissionais, costuma ser o acabamento.

O ideal é remover todo tipo de estrutura instalada sobre a cerâmica anterior, como boxe e armários – caso contrário, a cerâmica nova demandará muitos recortes, o que encarece a mão de obra e estica o prazo da obra.

No caso do piso, também é importante levar em conta a espessura das placas. Se o novo revestimento ficar elevado demais, pode comprometer a abertura de portas.

Já existem porcelanatos de 3 a 4 mm de espessura, mais recomendados para sobreposição do que os porcelanatos e cerâmicas comuns, que têm até 8 mm.

Quanto aos rodapés, Stéphanie sugere os modelos de sobrepor, que escondem os antigos. Antes de iniciar todo o serviço, ela recomenda a obtenção de um laudo técnico que indique não haver risco de sobrecarga na estrutura do apartamento.

“Um de meus clientes queria colocar um piso novo na varanda, cobrindo o original entregue pela construtora, e descobriu que o condomínio não autorizava a obra. Consultei o engenheiro da própria empresa, passei toda a especificação das novas placas e ele emitiu a autorização, pois concluiu que não haveria risco.”

 

 

 

 

 

 

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