Tudo + um pouco https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br Soluções para facilitar a vida Tue, 19 Oct 2021 13:00:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Saiba como cuidar das suas plantas na primavera https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/10/19/saiba-como-cuidar-das-suas-plantas-na-primavera/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/10/19/saiba-como-cuidar-das-suas-plantas-na-primavera/#respond Tue, 19 Oct 2021 13:00:07 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/flores-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2344 A mudança de estação exige novos cuidados com os jardins e com as plantas dentro de casa. Neste post, a equipe do Jardim Botânico do Instituto Inhotim, que produz a seção Seu Jardim em parceria com a Folha, ensina como adequar a luminosidade, a adubação e a rega durante a primavera.

 Adubação e rega

De maneira geral, com o aumento das temperaturas, é necessário aumentar a frequência das regas. Uma dica é, antes de regar, colocar as pontas dos dedos na terra. Se ela ainda estiver úmida, deixe para molhá-la em outro dia.

As temperaturas mais altas também fazem com que muitas espécies tenham novas brotações. Por isso, é importante evitar as podas neste período, porque isso pode inibir o crescimento da planta.

As novas brotações podem ainda atrair pragas, já que pulgões e cochonilhas gostam de folhas novas. Fique atento ao surgimento dessas pragas e aplique produtos para combatê-las quando necessário.

Esta também é a estação ideal para a adubação, que irá fortalecer a planta e contribuir para que fique menos suscetível ao ataque de pragas.

Luminosidade

A mudança de estação leva à alteração no movimento do sol. Na primavera e no verão, o Sol nasce à esquerda do Leste, mais ao Norte. Isso pode causar alteração na incidência luminosa dentro de casa. Se for preciso, troque as plantas de lugar. Enquanto algumas preferem sol direto, outras se adaptam melhor à meia-sombra ou sombra.

Espécies que florescem

Muitas bromélias, orquídeas, cactos, antúrios e filodendros florescem neste período. Bougainvillea, também chamada de primavera, é conhecida como a planta típica da estação. Árvores como o pau-rosa, o jacarandá e muitas frutíferas florescem na primavera.

Tem alguma dúvida de jardinagem? Mande a sua pergunta para o email tudomaisumpouco@grupofolha.com.br.

A seção Seu Jardim é uma parceria da Folha com o Instituto Inhotim

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Como mudar uma planta de vaso ou de ambiente https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/09/14/como-mudar-uma-planta-de-vaso-ou-de-ambiente/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/09/14/como-mudar-uma-planta-de-vaso-ou-de-ambiente/#respond Tue, 14 Sep 2021 14:52:11 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2340 Mudar um vaso de lugar pode deixar a planta estressada ou ajudá-la, caso ela não esteja no lugar ideal. Neste post, a equipe do Jardim Botânico do Instituto Inhotim, que produz a seção Seu Jardim em parceria com a Folha, ensina como trocá-la de ambiente ou de vaso, quando é preciso mais espaço para suas raízes se expandirem. Aprenda também a fazer poda para que ela cresça mais saudável. 

Troca de ambiente
Transferir plantas de lugar excessivamente pode estressá-las, porque ao fazer isso alteramos as condições às quais elas estavam acostumadas –como luz, temperatura e umidade. Porém, a mudança pode ser necessária se ela não estiver instalada no lugar ideal. Por exemplo, se você tiver uma suculenta, como as do gênero Echeveria, e ela estiver com centro mais pálido e amarelado, o caule alongado e perdendo folhas com facilidade, é provável que ela precise estar em um lugar com mais luz solar direta. Mas, lembre-se de que uma mudança brusca de ambiente (de um bem sombreado para um ensolarado, por exemplo) pode fazer com que as folhas queimem e a planta não resista. Neste caso, o ideal é ir aumentando o tempo de exposição solar direta aos poucos.  Outras plantas que podem precisar dessa mudança são orquídeas, cactos, samambaias, marantas, filodendros e antúrios.

Realocar o vaso ou trocar plantas de lugar entre si pode ser uma boa escolha para melhorar seu desenvolvimento. O indicado é que você pesquise o lugar ideal para cada espécie. As plantas têm seu próprio tempo para responder a um novo estímulo, por isso, verifique ao longo dos dias se elas estão se adaptando bem ao novo ambiente. 

Mudar de local pode ajudar a planta quando ela precisa de mais sol; na imagem, cactos (Divulgação)


Mudança de vaso
É importante prestar atenção ao momento de mudar uma planta de vaso. Se o recipiente estiver pequeno para sua planta, com muita raiz para pouca terra, é a hora de colocá-la em um maior. Isso pode deixar a planta mais bonita, e você pode criar novas mudas. 

Escolha um novo vaso maior, com furos de drenagem e que permita à planta se desenvolver. Coloque alguns centímetros de substrato para que as raízes tenham espaço para se expandir. Retire a planta do vaso com cuidado para não danificar suas raízes, apertando as laterais do recipiente para que elas se soltem das paredes ou fazendo movimentos com os dedos nas bordas, de fora para dentro. Coloque a planta no novo vaso e adicione mais terra, deixando alguns centímetros de altura livres até a superfície para receber a água da rega. Para finalizar, dê uma apertada no substrato para ficar firme e regue. 

Como fazer poda
O outono e o inverno são estações propícias para realizar podas, porque as temperaturas estão mais baixas, o que desacelera o metabolismo das plantas. A poda de limpeza, que deve ser realizada durante todo o ano, faz a retirada de ramos, folhas, flores, galhos e frutos secos, deixando apenas as partes mais bonitas e saudáveis. Elementos secos podem ser retirados facilmente, deixando as plantas mais bonitas e estimulando novas brotações. Para remover alguma parte da planta que esteja machucada, utilize ferramentas esterilizadas e coloque canela em pó no local do corte. A canela auxilia na cicatrização e a prevenir a entrada de pragas e doenças.

Já a poda de formação é utilizada para controlar e direcionar o crescimento da planta ou até para dar a ela uma forma escultural, usando técnicas específicas. Ao usar essa poda, lembre-se de respeitar as características das espécies. Além do aspecto escultural, a poda de formação estimula o desenvolvimento da planta.

Ao se aparar uma planta, também é possível estimular a produção de flores e de frutos. A poda de produção pode ser utilizada no inverno para que as plantas aumentem a floração na primavera. Na hora de fazer a manutenção das suas plantas, uma boa dica é ter uma lona para forrar o chão, principalmente em apartamentos, para facilitar a limpeza.  

Ferramentas adequadas
Tanto para mudar a planta de vaso ou para a poda, ferramentas como tesoura de poda, luvas, pá e rastelo (utensílio com cabo e dentes de madeira ou ferro) e irão facilitar o trabalho de jardinagem. Quando for comprar peças com a finalidade de corte, certifique-se que elas tenham lâminas afiadas.  

Para auxiliar na rega é importante ter borrifador, para umedecer as folhas, e regador, para molhar a terra. Um pulverizador ajuda quem tem muitas plantas e pouco tempo para molhar –para uma área grande, o ideal é ter uma mangueira.

 

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Saiba como cuidar das plantas no inverno https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/07/20/saiba-como-cuidar-das-plantas-no-inverno/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/07/20/saiba-como-cuidar-das-plantas-no-inverno/#respond Tue, 20 Jul 2021 12:00:35 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/hortinha-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2321 No inverno, alguns cuidados especiais são necessários para que as plantas se mantenham saudáveis mesmo com as temperaturas mais baixas e a menor incidência de luz. Neste post, a equipe do Jardim Botânico do Instituto Inhotim, que produz a seção Seu Jardim em parceria com a Folha, ensina como cuidar das plantas na época mais fria do ano.

Luz
Nesta época do ano, a incidência de luz solar é menor. Então é importante observar se suas plantas estão, em algum momento, recebendo luz. Você pode mudar os vasos de posição e colocá-los mais próximos às janelas.  Mas é preciso atenção para que as plantas não fiquem expostas ao vento forte ou a geadas.

Rega
Durante o inverno, a quantidade e a frequência das regas devem ser menores que nas outras estações do ano. O objetivo é oferecer água às plantas sem deixar que o solo fique encharcado, o que facilita o aparecimento de fungos.

Lembre-se sempre de colocar as pontas dos dedos na terra antes de molhá-la. Se ela ainda estiver úmida, é melhor deixar para regar em outro dia.

Uma dica é para deixar as folhas mais bonitas é borrifá-las com água durante o dia. Como cuidado adicional, coloque a água no borrifador e espere alguns minutos para que ela chegue à mesma temperatura do ambiente.

Uma boa dica é sentir a umidade da terra com o dedo; na imagem, trata-se de um vaso de Aglaonema (Divulgação)

Manutenção

O ideal é que a adubação não seja feita neste período do ano, porque excesso de nitrogênio pode facilitar o aparecimento de fungos.

Também não é o momento de fazer mudas, já que as plantas diminuem o metabolismo no inverno. Isso faz com que algumas folhas nasçam menores comparadas às mais velhas. Na primavera, possivelmente, nascerão novas folhas além de flores. As podas devem ser feitas apenas para retirada de galhos e folhas secas.

Nesta época do ano, é interessante afofar a terra dos vasos, o que auxilia na absorção de luz e na oxigenação do solo. Você pode utilizar uma colher de jardinagem pequena para isso. Apenas fique atento para não encostar nas raízes ou no caule.

Proteção
A estação é um momento de menor crescimento das folhas de hortaliças. Para garantir a proteção da sua horta (ou de outras plantas em vasos), adicione uma camada de folhas e galhos secos ao substrato para servir como isolante térmico, além de repor a matéria orgânica, melhorando a fertilidade e a textura do solo. 

Podem ser usados diferentes materiais para fazer essa cobertura, desde que estejam secos, sejam de origem vegetal e estejam em pedaços pequenos –por exemplo casca de pinus, fibra de coco, serragem e casca de amendoim. A medida também ajuda no afastamento de pragas.

Em lugares onde o frio é mais intenso e há ocorrência de geada, deve ser usada um manta térmica, que evita o contato direto do orvalho noturno com as plantas. Você pode utilizá-la para cobrir gramados e, em alguns casos, a planta toda, mesmo em vasos.

Pragas e doenças
No inverno,  a proliferação da maioria das pragas e doenças fica reduzida. Por isso, é um bom momento para controlá-las de forma eficiente. Entretanto, há uma maior incidência de doenças pelo surgimento de fungos,  uma vez que a terra tende a ficar mais úmida por conta da baixa evaporação.   Lesmas e caracóis também são pragas comuns no inverno devido à umidade elevada. Por isso, fique atento às regas.

Exuberância
Algumas espécies atingem seu esplendor justamente no inverno.  Florescem nesta época do ano: i
pê-roxo, ipê-amarelo, mulungu, manacá-da-serra, pata-de-vaca, begônia, camélia, cerejeira, gardênia, falso-íris, azulzinha e azaleia. Amor-perfeito é uma das espécies de flores mais comuns e resistentes ao frio, podendo suportar até mesmo geadas. 

Hibernação
Devido às baixas temperaturas, à menor disponibilidade de luz e à baixa umidade, algumas espécies entram em uma espécie de hibernação. Elas ficam com as folhas amareladas ou as perdem completamente. Isso é comum em plantas que possuem estruturas de armazenamento, tais como as aráceas –caso do tinhorão.  Algumas árvores frutíferas também perdem suas folhas no inverno, como a jabuticabeira.  Há ainda  suculentas podem entrar no processo de hibernação, os gêneros Echeveria, Kalanchoe e Senecio.

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Como fazer com que as orquídeas floresçam? Veja resposta para esta e outras dúvidas de jardinagem https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/06/08/como-fazer-com-que-as-orquideas-florescam-veja-resposta-para-esta-e-outras-duvidas-de-jardinagem/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/06/08/como-fazer-com-que-as-orquideas-florescam-veja-resposta-para-esta-e-outras-duvidas-de-jardinagem/#respond Tue, 08 Jun 2021 13:00:55 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/06/orquideas-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2300 Neste post, a equipe do Jardim Botânico do Instituto Inhotim, que produz a seção Seu Jardim em parceria com a Folha, esclarece dúvidas de leitores enviadas por email (tudomaisumpouco@grupofolha.com.br).

Minha rosa-do-deserto tem folhas lindas e solta botões, mas eles não se abrem. Minhas orquídeas também não florescem. O que devo fazer?
Sirlei Souza

As orquídeas são um grupo extremamente diverso, portanto há variações na floração de acordo com a espécie. De forma geral, elas florescem uma vez um ano, com a duração de alguns dias, semanas ou meses. A orquídea Phalaenopsis, por exemplo, pode florir até três vezes por ano.

A floração exige uma enorme quantidade de energia da orquídea. Uma forma de tentar garantir que ela consiga se manter saudável e se desenvolver é fornecendo iluminação adequada e os nutrientes de que precisa.

O ideal é adubá-la com certa frequência, utilizando adubo químico ou orgânico. O químico mais recomendado é o NPK 20-20-20 (nitrogênio, fósforo e potássio), que pode ser usado toda semana ou cada 15 dias. Faça a diluição de acordo com a orientação do fabricante. Um adubo orgânico muito utilizado em orquídeas é o Bokashi, farelo colocado na borda do vaso, que vai liberando aos poucos os nutrientes para a planta.

Se o problema não for nutriente, experimente mudar a orquídea de lugar, porque pode haver algum problema com a iluminação. Faça isso de forma gradual, para que a planta não sofra com uma alteração brusca de luminosidade.

A maioria das orquídeas prefere estar à meia-sombra, caso da Phalaenopsis, e receber luz solar no início da manhã –elas não toleram sol direto entre 11h e 14h. No entanto, algumas espécies vivem bem recebendo luz solar direta, a exemplo de orquídeas terrestres, como a bambu, que é bem rústica e resistente.

A irrigação também é essencial para uma orquídea saudável. É importante que a rega seja feita pela manhã, até as 9h, ou no fim da tarde, entre às 16h e às 18h.

Rosa-do-deserto (Nayara Mota/Divulgação)

Em relação à rosa-do-deserto, inúmeros fatores podem estar por trás dos botões que não se abrem: baixa iluminação, falta de nutrientes ou anomalias genéticas da própria planta. Em geral, se essa espécie crescer em um local de sombra, vai acabar produzindo mais folhas e menos flores.

A fertilização também pode contribuir com uma floração melhor. O fósforo é elemento essencial para que ela ocorra.

Se a sua rosa-do-deserto está produzindo botões muito grandes, cheio de pétalas, pode ser que ela esteja sem forças para abri-los. Nesse caso, uma dica é podar a planta. Lembre-se de esterilizar o material que irá usar e aplicar canela em pó no local após o corte, para não provocar infecções.

Verifique também se a planta não está adoecida em razão de algum patógeno, como fungos e ácaros, ou se há insetos pousando nela, que podem estar sugando a seiva da flor.

Tanto no caso das orquídeas quando no da rosa-do-deserto, as flores não devem ser molhadas, porque isso pode reduzir sua qualidade e durabilidade.

Gostaria de saber como evitar que os pés de tomate fiquem esbranquiçados e/ou amarelados. Há algo que eu possa usar para melhor a saúde do tomateiro?
Lourdes Isaac

Esses sintomas podem ser indício tanto de falta de nutrientes quanto de alguma doença. O esbranquiçado pode ser ataque de fungos ou de um tipo de cochonilha (inseto parasita que suga a seiva e os nutrientes das plantas e secreta uma cera doce que favorece o ataque de fungos e formigas).

É natural que haja um amarelamento das folhas velhas, mas, se isso ocorrer nas folhas novas, o problema é nutricional. De qualquer forma, seria interessante trocar o substrato, adubar o tomateiro e eliminar as plantas doentes. Também é indicado verificar se a rega não está sendo excessiva e deixar as plantas com maior espaçamento, para permitir uma boa ventilação.

Costela-de-adão (Monstera deliciosa) em Inhotim (João Marcos Rosa/Divulgação)

Temos uma costela-de-adão há 40 anos em um vaso de barro, que fica em uma varanda bem protegida do sol. Ela está bonita e frondosa. Transplantei algumas mudas para um vaso de plástico, para ficar na minha sala, também com bastante claridade. Isso faz cerca de 40 dias. Nesse novo vaso, com cinco ramos, três ficaram com folhas amarelas e, então, eu acabei cortando-as. As outras duas ainda estão verdes, mas não vistosas. O que devo fazer para elas ficarem bonitas?
Humberto Calima

As folhas amarelas podem ser indício de um processo de adaptação da planta, de uma deficiência de nutrientes ou de excesso de água ou de luz.

A costela-de-adão é originária do México, portanto prefere ambientes quentes e úmidos. Para cultivá-la em vasos, é importante deixar o solo sempre úmido, mas nunca encharcado.

O mais indicado é produzir as mudas durante a primavera, época do ano em que elas mais se desenvolvem. Para cortá-las é extremamente necessário que a tesoura de poda seja esterilizada, para que não haja contaminação. É preciso encontrar o que chamamos de nó, que é a parte da planta de onde as folhas e as raízes novas saem. Para a nova muda, você deve deixar uns três nós, dando preferência aos que já estão com raízes e folhas crescendo.

Coloque a nova muda em um recipiente com água, para que novas raízes cresçam antes de levá-la para a terra. A água deve ser trocada com frequência, pelo menos uma vez por semana. É bom que ela fica em um ambiente de meia-sombra.

Ao observar que as raízes estão desenvolvidas, é o momento de colocá-la na terra. O substrato deve ser rico em matéria orgânica e com boa drenagem. Para isso, você pode utilizar terra vegetal, húmus de minhoca e areia, tudo bem misturado.

É importante deixar a costela-de-adão em um lugar bem iluminado. Feito o plantio, observe se a sua planta vai se desenvolver bem. Se as folhas continuarem amarelando, tente trocá-la de lugar, colocando-a em um ambiente externo.

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Saiba como conservar frutas, legumes e verduras por mais tempo https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/06/01/saiba-como-conservar-frutas-legumes-e-verduras-por-mais-tempo/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/06/01/saiba-como-conservar-frutas-legumes-e-verduras-por-mais-tempo/#respond Tue, 01 Jun 2021 13:00:22 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/06/frutaslegumes-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2279 Por Carolina Muniz

Armazenar os alimentos corretamente é essencial para que eles durem mais. A seguir, a nutricionista Andrea Guerra Matias, professora do curso de nutrição da Universidade Presbiteriana Mackenzie, ensina como manter frutas, verduras e legumes bem conservados por mais tempo.

Frutas

Só podem ser colocadas na geladeira quando já estão maduras, uma vez que a refrigeração interrompe o processo de amadurecimento. Se uma manga verde for guardada no refrigerador, por exemplo, não irá amadurecer mais.

As frutas podem ser higienizadas antes de serem guardadas na geladeira, mas é fundamental que estejam bem secas, uma vez que a umidade acelera o processo de deterioração. Aquelas que têm uma casca mais fina devem estar dentro de potes ou outros recipientes fechados, para que não sejam danificadas pelo frio –caso de morango, maçã e pera.

Já a banana deve ficar sempre em temperatura ambiente, para que sua casca não escureça.

Se a pessoa já souber que uma fruta não será consumida em breve, o melhor é que o alimento seja picado e vá direto para o freezer. Isso porque, quanto mais fresco ele for congelado, em melhor condição estará quando for descongelado.

Verduras e legumes

Hortaliças podem ser guardadas na geladeira já higienizadas. Mas, para garantir uma boa conservação, é muito importante que elas estejam completamente secas. Uma dica é usar uma centrífuga para tirar a umidade das folhas e colocá-las em um recipiente fechado forrado com um papel absorvente.

Já os legumes podem ser armazenados na gaveta da geladeira específica para essa finalidade e lavados na hora do consumo.

Vegetais como espinafre, brócolis, cenoura e couve-flor podem ser congelados desde que antes sejam submetidos a um processo de branqueamento (no qual o alimento é mergulhado em água fervente e, depois,  gelada, para haver um choque térmico).

Durante o congelamento, os vegetais acabam grudando uns nos outros. Por isso, é importante que sejam colocados em porções separadas.

Batatas

Devem ser armazenadas em um local protegido da luz. A luminosidade faz com que a batata produza uma substância tóxica chamada solanina, que confere a ela uma cor esverdeada e não é inativada com o calor do cozimento.

Se o tubérculo estiver com manchas verdes, a orientação é descartá-lo, já que a solanina fica impregnada mesmo nas partes em que a coloração permanece inalterada. Também é melhor evitar o consumo quando há brotamentos, outro indicativo da presença da substância.

Se guardada na geladeira, a batata terá uma duração maior. No entanto, ela poderá ficar com um gosto mais adocicado.

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Saiba quando e como adubar suas plantas https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/05/11/saiba-quando-e-como-adubar-suas-plantas/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/05/11/saiba-quando-e-como-adubar-suas-plantas/#respond Tue, 11 May 2021 12:00:28 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2018/10/plantas-varanda-150x150.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2265 Neste post, a equipe do Jardim Botânico do Instituto Inhotim, que produz a seção Seu Jardim em parceria com a Folha, ensina como adubar as plantas para que elas cresçam e se desenvolvam bem.

Quando
Na natureza, as plantas absorvem os nutrientes aos poucos e continuamente. Esse é o modo da adubação ideal. Precisamos fazê-la quando trocamos as plantas de vaso, quando renovamos o substrato ou na chegada do período de primavera/verão –época em que as plantas devem ter todos os nutrientes disponíveis para crescerem o máximo que puderem.

Qual
Os adubos podem ser classificados quanto à origem, em químicos ou orgânicos. Adubos químicos são industrializados, podem ser de baixa ou rápida liberação e são prontamente absorvidos pelas plantas.

Um deles é o famoso NPK – nitrogênio, fósforo e potássio–, que contém alguns dos principais nutrientes necessários para o desenvolvimento das plantas. Pode ser encontrado em floriculturas e casas de jardinagem, porém não deve ser usado em excesso.

Já os adubos orgânicos podem ser de origem animal, como o esterco, ou vegetal, como o composto orgânico. São adubos excelentes para favorecer as características físicas e biológicas do solo. Há várias opções no mercado que são fáceis de manusear e sustentáveis.

Um bom caminho para não errar na adubação é combinar adubos orgânicos e químicos de forma equilibrada. Mas, se você optar por um cultivo orgânico, saiba que não poderá usar produtos químicos.

Uma forma prática e sustentável de ter adubo orgânico à sua disposição é por meio de uma composteira. Ela é fácil de montar e pode receber cascas, bagaços, sementes de frutas e hortaliças, borra de café, entre outros.

Não adicione esses restos de alimentos diretamente no vaso da planta, porque isso pode atrair moscas, por exemplo. Uma exceção é a casca do ovo (veja abaixo como usá-la).

 

Cactos e suculentas não precisam de adubação constante (Ernesto Rodrigues/Folhapress)

Como
A adubação em frutíferas deve ser rica em fósforo, para estimular o enraizamento e o surgimento de frutos e flores. Para isso, usar farinha de ossos é uma boa opção. As adubações devem ocorrer no período chuvoso.

De forma geral, cactos e outras suculentas não precisam ser adubados com muita frequência. Normalmente, a adubação irá levar a um crescimento mais rápido, ajudar no florescimento ou ainda conferir resistência à planta. Mas o excesso de adubação pode queimar as raízes. Regue sempre depois de adubar.

Para hortas, você pode ir preparando o solo aos poucos, adubando-o antes de receber as sementes ou mudas. A adubação orgânica pode ser realizada cerca de 30 dias antes do plantio das hortaliças. Nesse caso, o tempo permite a decomposição dos elementos, deixando o solo bem nutrido para receber as sementes e mudas.

Casca de ovo
É uma boa alternativa para fornecer cálcio para as plantas a longo prazo: o nutriente é importante para o crescimento delas e auxilia na regulação do PH do solo. Mas é preciso saber quanto, como e em quais plantas usar. Para suculentas de um modo geral, por exemplo, é melhor escolher outras estratégias. Já para hortaliças, orquídeas, aráceas, samambaias e outras folhagens, é uma ótima alternativa.

Para usá-las, é importante limpar bem as cascas, fervê-las e, depois que estiverem bem secas, batê-las no processador ou liquidificador até virar uma farinha –quanto mais fina melhor. Você pode guardar essa farinha em um vidro e mantê-lo em ambiente fresco.

Na hora da aplicação, não é necessário exagerar na quantidade. Uma colherzinha de chá para um vaso pequeno já é suficiente. É só espalhar sobre a terra e misturar um pouco esse material. Espere no mínimo seis meses para fazer uma próxima adubação, já que é demorado esse processo de liberação de cálcio para as plantas.

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Qual o vaso ideal para hortas? Veja resposta para esta e outras dúvidas de jardinagem https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/04/13/qual-o-vaso-ideal-para-hortas-veja-resposta-para-esta-e-outras-duvidas-de-jardinagem/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/04/13/qual-o-vaso-ideal-para-hortas-veja-resposta-para-esta-e-outras-duvidas-de-jardinagem/#respond Tue, 13 Apr 2021 12:00:34 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/04/bloghorta-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2241 Neste post, a equipe do Jardim Botânico do Instituto Inhotim, que produz a seção Seu Jardim em parceria com a Folha, esclarece dúvidas de leitores enviadas por email (tudomaisumpouco@grupofolha.com.br) ou por comentários no blog.

Tenho uma pequena horta no meu terraço, onde planto salsa, alecrim, hortelã e manjericão. Ao comprar alguns vasos, notei que eles não tinham furos na parte debaixo que pudessem drenar o excesso eventual de água. Para alguma planta, é imprescindível a presença desses buracos ou é só regular melhor a quantidade de água? 
Elias Assad Warrak, por email

Sempre dê preferência para vasos que tenham furos. Dependendo do material dos vasos que você já tem, tente fazer buracos na parte inferior deles. Outra dica é acrescentar uma camada de pedras no fundo de cada um, para ajudar na drenagem e evitar que a água fique acumulada na região da raiz. Você pode usar qualquer tipo de pedra, como brita, seixos e dolomitas (aquelas pedrinhas brancas utilizadas em jardins), ou argila expandida –que retém parte da água e deixa a terra úmida por mais tempo, amenizando os efeitos dos dias quentes.

Camada de argila expandida no fundo do vaso evita que as raízes das plantas fiquem encharcadas (Karime Xavier/Folhapress)

O excesso de água no fundo do vaso pode causar o apodrecimento das raízes e prejudicar as suas plantas. Se nos vasos que já estão com mudas não houver furos para a saída de água ou uma camada pedras no fundo, fique ainda mais atento à rega. A recomendação para saber se já está na hora de regar é enfiar o dedo na terra. Se ela ainda estiver úmida, é melhor esperar. É preciso também tomar cuidado para que a terra não fique oscilando entre extremos, de seco para encharcado.

Em jardineiras, que são mais baixas, com cerca de 40 cm de altura, mudas com raízes superficiais podem se adaptar melhor, caso de plantas aromáticas, acelga, alface e até mesmo pequenas frutas, como tomate-cereja e morango. Já em vasos maiores, com cerca de 60 cm, você pode cultivar plantas com raízes longas, por exemplo mandioquinha e rabanete.

Foto de maranta tricolor enviada pela leitora Olga Sérvulo (Arquivo pessoal)

Eu e a plantas não nos damos bem, desde sempre. Poderiam, por favor, me dizer o nome da planta cuja foto envio em anexo? Ela está sofrendo comigo e eu com ela há quase dois anos. Estamos prestes a desistir desta relação.
Olga Sérvulo, por email

Não desista ainda, sua plantinha tem salvação! Ela é conhecida popularmente como maranta tricolor ou calateia triostar. Faz parte da família Marantaceae, que inclui muitas espécies tropicais comuns nas urban jungles. Como essa espécie é encontrada abaixo das copas de árvores em florestas, ela se dá muito bem em ambiente sombreado, sendo muito cultivada em espaços internos.

Mas ela exige elevados níveis de umidade, tanto do ar quanto do substrato. Uma dica é borrifar água nas suas folhas, sobretudo nos dias mais secos. As regas devem ser frequentes, e o substrato deve permanecer levemente úmido, sem excesso. Se as pontas das folhas estiverem secas, é sinal de que ela está sentido falta de água.

A adubação não precisa ser intensa, mas deve ocorrer ocasionalmente. A maranta tricolor é resistente: basta que esteja em um lugar razoavelmente iluminado e que receba uma boa rega. A planta pode demorar um pouco para responder a uma mudança, por isso dê um tempo a ela e seja observadora.

Jabuticabeira em varanda de apartamento (Fabio Braga/Folhapress)

E a jabuticabeira? Duas que comprei e coloquei na área de serviço morreram. E hortelã?
Neli Aparecida, em comentário no post sobre luminosidade ideal para cada tipo de planta

Existem diversas variedades de jabuticabeiras, como a sabará, a olho de boi, rajada, paulista, entre outras. Há até a jabuticaba branca que, mesmo madura, permanece com a coloração verde. A jabuticabeira pode ser cultivada em jardins, quintais, pomares e vasos. As mudas produzidas por sementes frutificam após o décimo ano. As produzidas por enxertos podem frutificar mais cedo, por volta do quinto ano.

A árvore costuma chegar a 10 m de altura, por isso é importante escolher bem o lugar em que irá posicioná-la. Para o plantio em vaso, o recipiente deve ter no mínimo 50 cm de altura. A rega pode ser realizada diariamente, mas sem excessos. E, quanto mais sol, melhor para a essa planta. O ideal é que ela receba ao menos três horas de luz solar por dia.

No caso da hortelã, é possível mantê-la em locais ensolarados ou com sombra parcial. É importante que o solo esteja sempre úmido durante o ciclo de crescimento da planta.

Palmeira ráfia (Danilo Verpa/Folhapress)

Gostaria de saber como molhar a palmeira ráfia.
Norma Souto, por email

Essa palmeira gosta de solo úmido, mas não encharcado. Em ambientes internos, você pode molhá-la duas ou três vezes por semana, nos dias quentes. Em períodos mais frios, as regas devem ser mais espaçadas, podendo chegar a uma vez por semana. Em áreas externas, especialmente se a palmeira estiver sob sol pleno, a rega precisa ser mais frequente, a cada dois dias. Caso perceba que as folhas estão ficando com as pontas queimadas, intensifique a frequência das regas. Esse pode ser um sinal de que a planta está sofrendo com o solo seco.

Com alguma frequência, levo rosas para ornamentar a “morada” da minha esposa no Morumby. Ela gostava de rosas. Noto que essas flores não resistem ao campo aberto e ao sol da região. Quais serão as espécies mais adequadas para esse ambiente?
João Baptista Skinner, por email

Você pode tentar espécies floríferas que gostam de sol e são mais resistentes a essa condição, como girassol, azaleia, petúnia, agerato e gerânios.

Tenho uma planta que tinha folhas verde-escuras que, depois de grandes e velhas, ficavam amarelas e caíam. Agora, as folhas estão amarelando muito cedo. Ainda há várias folhas novas verde-escuras crescendo, mas elas não ficam tão grandes como antes. O que pode ser?
Alessandra Kormann, por email

Sem saber de qual espécie se trata, fica difícil responder com precisão. Uma hipótese é que sua planta esteja precisando de adubação. Trocar de vaso também pode funcionar, já que talvez ela só esteja necessitando de mais espaço para se desenvolver.

Tem alguma dúvida de jardinagem? Mande a sua pergunta para o email tudomaisumpouco@grupofolha.com.br.

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Conheça os novos revestimentos lançados na Expo Revestir, a maior feira do setor na América Latina https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/03/26/conheca-os-novos-revestimentos-lancados-na-expo-revestir-a-maior-feira-do-setor-na-america-latina/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/03/26/conheca-os-novos-revestimentos-lancados-na-expo-revestir-a-maior-feira-do-setor-na-america-latina/#respond Sat, 27 Mar 2021 02:15:09 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/03/exporevestir2021-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2229 Por Yara Guerchenzon

Depois de mais de um ano de distanciamento, trazer a lembrança da vida ao ar livre para dentro de casa pode ser um alento.

Nessa toada, muitos dos lançamentos apresentados na 19ª edição da Expo Revestir —a maior feira de revestimentos da América Latina, neste momento em formato digital, com exibição até a próxima quarta (31)— remetem a vivências que só a natureza nos dá, como o toque de folhas, areia, pedras, madeiras e do fundo do mar.

Para o arquiteto Lucas Blaia, do escritório Blaia e Moura Arquitetos, os revestimentos atuais reproduzem cada vez mais texturas, cores e formatos naturais. “Neste momento em que estamos mais em casa, essa aproximação da natureza nos deixa mais à vontade e traz conforto —sem contar que são produtos de alta resistência e fáceis de limpar.”

Entre os lançamentos da Roca Cerâmica, por exemplo, a linha Calacata Light, de 120 x 250 cm, reproduz o mármore calacata por meio de impressão HD. Outra marca de revestimentos cerâmicos, a Ceusa, apresentou a coleção Botânica Glam, que mistura desenhos de folhas com toques dourados e efeitos em baixo relevo.

Já a Portinari mostrou a coleção Enredo, inspirada nos trabalhos de entalhe, cujo relevo de formato orgânico e imperfeito destaca o produto feito à mão, artesanal. A coleção Bubble, da Portobello, reproduz bolhas de sabão, em relevos côncavos e convexos.

A Castelatto se inspirou na arquitetura vernacular, na natureza e nas rochas para o lançamento de pisos e revestimentos de concreto arquitetônico. Entre eles, a linha Pau a Pique, que recria a técnica conhecida como taipa de mão, integrando o concreto arquitetônico ao entrelaçado de ripas de bambu.

Na série Moledo, a superfície das peças retrata fielmente as texturas, tonalidades e formas orgânicas das pedras extraídas da terra. Diferentemente da pedra natural, as peças são leves e de fácil aplicação.

Criada a partir do simbolismo das pedras naturais, lapidadas e moldadas pelo tempo ao longo dos rios, os revestimentos da linha Foz, da Decortiles, retratam os seixos em seu estado original, numa paleta de tons encontrados na natureza.

Também entre os expositores, a Incepa apostou em opções neutras e clássicas, planejadas para uma casa flexível, onde se pode descansar, trabalhar, meditar e brincar.

Uma das suas novidades é o revestimento GripPlus, adequado a todos os tipos de espaços, residenciais ou comerciais.
No espaço virtual da Eliane, a novidade foi a coleção Atena, inspirada na Grécia antiga. O revestimento Cronos, de formato hexagonal (31 x 46,2 cm), forma um mosaico quando aplicado.

A Cerâmica Atlas também apresentou produtos hexagonais, entre pastilhas de porcelana e cerâmicas, além de revestimentos com referência à natureza, como as linhas Morea e Java: fabricadas com tecnologia de impressão digital de alta definição, com diferentes nuances que remetem às pedras vulcânicas e ao verde do mar da Indonésia.

Materiais sustentáveis também apareceram, caso de peças feitas a partir de resíduos de poliestireno expandido, madeira plástica e pinus de reflorestamento. A Santa Luzia utiliza esses materiais na fabricação de revestimentos para parede, rodapés e decks ecológicos.

A madeira também é a matéria-prima dos produtos da Akafloor, que faz pisos, forros e painéis ripados. Um dos lançamentos é a linha Piscis, piso que pode ser instalado na paginação escama de peixe, além dos painéis ripados, de madeira tauari, que aumentam o conforto térmico e acústico.

Outro produto indicado para absorver o ruído é o piso vinílico. A Tarkett, especializada nesse material, trouxe a coleção Ambienta Tech, da linha Click, que permite a instalação sobre contrapisos nivelados, lisos ou cerâmicas com rejuntes de até 3 mm. Em dez cores, reproduz o visual rústico e natural de pedras e madeiras.

Soluções que envolvem tecnologia também são uma atração na feira. Na Deca, por exemplo, metais de acionamento touchless foram desenvolvidos para garantir a segurança na higienização das mãos: basta a aproximação em qualquer ponto para a torneira liberar o fluxo de água, sem a necessidade do toque. Para desligá-la, é só se afastar, o que gera economia de água.

Um dos produtos é da linha Orbe, assinada pelo arquiteto Ricardo Bello Dias: uma torneira de mesa com bica alta e curva que traz uma esfera acoplada no corpo da peça, com textura que remete ao globo terrestre, numa referência ao uso consciente da água.

Na cozinha, a Tramontina trouxe o misturador monocomando Monde Filter Plus. Feito de aço inox —material livre de chumbo—, tem acionamento para água quente ou fria e outro, independente, de água filtrada.

Além disso, suas paredes internas não têm porosidades, impedindo o acúmulo de partículas que podem estar presentes na água. Já Docol trouxe a linha Mix&Match Cozinha, com bicas giratórias de mesa e acionamentos independentes, incluindo um do tipo joystick.

A arquiteta Flavia Nobre, da Meet Arquitetura, afirma que, na escolha de louças e metais para banheiros e cozinhas, além da estética, deve-se pensar na praticidade e no respeito à natureza.

“É preciso eleger produtos que não desperdicem água e que agridam menos o meio ambiente ao serem fabricados.”
Com relação ao design, ela cita que “metais com acabamento mate estão em alta e oferecem um toque confortável”.

E se tecnologia é um diferencial também para louças sanitárias, a Kohler indica a Bacia Inteligente Veil. Além do design moderno, a peça permite o comando de diferentes funções por meio de um controle remoto com touch screen.

O produto regula a temperatura do assento e a intensidade da água, faz a desodorização automática do ambiente e possui acionamento de iluminação de LED, para não precisar acender a luz do banheiro. Da mesma marca é o espelho Verdera: feito em alumínio anodizado, tem iluminação embutida e interior espelhado. Vem com três prateleiras ajustáveis e um espelho de aumento também embutido.

Já entre as cubas apresentadas, a linha assinada pelo arquiteto João Armentano para a Roca foi vencedora do prêmio o Red Dot Design Award. A coleção é a Horizon, de estética minimalista e acabamento matte. Com bordas finas, de 5 mm de espessura, são 30% a 40% mais leves.

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Aprenda a cultivar uma horta dentro do apartamento https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/03/23/aprenda-a-cultivar-uma-horta-dentro-do-apartamento/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/03/23/aprenda-a-cultivar-uma-horta-dentro-do-apartamento/#respond Tue, 23 Mar 2021 18:00:50 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/03/hortablog-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2217 Transpor a estrutura de uma horta para dentro do apartamento, com área e luminosidade reduzidas, é viável, mas requer atenção redobrada. A seguir, Juliano Borin, curador botânico do Instituto Inhotim, dá orientações sobre como ter sucesso ao investir na horta própria.

O que
Temperos e plantas aromáticas são oriundas de clima temperado e podem funcionar bem em apartamentos. São exemplos: manjericão, tomilho, alecrim, lavanda, cebolinha, hortelã e menta.  Também conseguem se desenvolver nessas condições algumas espécies de Pancs (plantas alimentícias não convencionais), caso de ora-pro-nóbis, bertalha, beldroega e capuchinha.

Onde
O ideal é que a horta fique em um local que receba luminosidade direta por pelo menos algumas horas do dia. A melhor luz solar é a matinal, porque a intensidade não é muito forte. Mas o importante é experimentar e ir testando os níveis de luminosidade e qualidade da luz, sempre observando a resposta da planta. Também é melhor evitar locais onde há muito vento, porque isso pode causar desidratação.

Se o apartamento tem pouco espaço, uma boa opção é aproveitar o mesmo vaso para mais de uma espécie. É interessante misturar, por exemplo, hortaliças e ervas aromáticas, que ajudam a repelir insetos. Mas há também plantas que não podem ser cultivadas junto a outras, caso da salsinha, que é a integrante mais antissocial de uma horta.

Como
Para jardineiros inciantes, o melhor é começar a plantar com mudas. Com o tempo e maior familiaridade com as plantas, será possível dar um passo adiante e fazer mudas de estaca (produzir uma muda usando um pedaço de uma planta) ou a partir de sementes.

Algumas plantas de colheita de folhas, como manjericão e alecrim, podem ser coletadas ao longo do ano todo, só é preciso dar tempo para que galhos e folhas se desenvolvam.

Um ponto de atenção é a rega. A água deve penetrar no solo, deixando-o úmido, mas sem ficar empoçado.

É comum que as pessoas se esqueçam de molhar a planta e, ao se lembrarem, excedam a quantidade de água por vários dias seguidos. Assim, corre-se o risco de matá-la afogada.

Também é fundamental prestar atenção à drenagem do substrato, que deve ser bem permeável, para o melhor desenvolvimento das raízes.  Junto ao substrato, é possível usar insumos de maior tamanho, caso de casca de coco grossa moída, areia ou perlita, que deixam o solo mais leve e aerado

Tem alguma dúvida de jardinagem? Mande a sua pergunta para o email tudomaisumpouco@grupofolha.com.br.

A seção Seu Jardim é uma parceria da Folha com o Instituto Inhotim.

 

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Saiba como aproveitar bem cada espaço de um armário pequeno https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/03/06/saiba-como-aproveitar-bem-cada-espaco-de-um-armario-pequeno/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/03/06/saiba-como-aproveitar-bem-cada-espaco-de-um-armario-pequeno/#respond Sat, 06 Mar 2021 11:00:58 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/03/armário-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2192 Por Carolina Muniz

Quem tem um guarda-roupa pequeno, muitas vezes compartilhado, pode usar estratégias de organização para otimizar esse espaço ao máximo e conseguir guardar tudo o que precisa sem bagunça.

A seguir, veja as dicas da organizadora pessoal Carol Rosa para reduzir o volume ocupado pelas peças e aproveitar bem cada canto do armário.

Triagem
Antes de tudo, avalie quais itens não têm sido usados. É preciso, então, separar aqueles que necessitam de reparo, os que podem ir para doação ou para descarte. Se há uma peça que não está sendo usada, mas que é uma recordação, o melhor é tirá-la dos compartimentos mais utilizados no dia a dia e guardá-la dentro de uma caixa em um local menos acessível do armário ou em um depósito.

Esse processo de triagem deve ser feito por partes. Nada de tirar tudo do armário ao mesmo tempo, porque o risco de desistir no meio do caminho é grande.

Antes de começar a organização, é preciso fazer uma triagem (Zanone Fraissat/Folhapress)

Rodízio de estações
No momento de troca de estação, é importante avaliar o que não será usado com tanta frequência no período a seguir. Para que deixar biquínis e saídas de praia ocupando uma gaveta no inverno? Ou manter as botas junto com o restante dos sapatos em pleno verão?

As peças de roupa podem ser guardadas em embalagens em que um lado é feito de plástico transparente e o outro, de TNT (tecido não tecido), na parte mais alta do armário ou no compartimento da cama box, por exemplo. Já os calçados devem armazenados em caixas plásticas com furos, que permitem a troca de ar e evitam o aparecimento de fungos.

Cabides 
Modelos mais finos podem não ser ideais para todo tipo de roupa, mas permitem acomodar um número maior de peças em um mesmo varão. O mais indicado é pendurar apenas um item por cabide. Mas, se for necessário, dá para acomodar dois ou três, dependendo do tipo de roupa.

Blusas de alça, por exemplo, podem ser colocadas juntas, porque fica fácil visualizar todas as peças. O que não é recomendado é guardar uma roupa dentro da outra, porque há o risco de esquecer que a peça existe.

No caso de calças, só há economia de espaço quando o cabide permite que uma seja acomodada ao lado da outra. Pôr uma calça por cima da outra não é recomendado, porque o volume acaba sendo o mesmo de que se elas fossem penduradas em cabides separados.

Dobras 
Só com uma dobra correta das peças já é possível ganhar um grande espaço.

No caso de camisetas que precisam ser guardadas em uma gaveta, uma dica é, depois da dobra convencional da peça, dobrá-la mais uma vez ao meio, na horizontal. Aí, então, é possível acomodá-las em uma espécie de escadinha, que vai do fundo da gaveta até a frente. Assim, dá para economizar espaço e ainda conseguir ver tudo o que está dentro do compartimento.

A organizadora Carol Rosa ensina como guardar as camisetas em uma gaveta (Zanone Fraissat/Folhapress)

 

Portas
Se o guarda-roupa tem portas que abrem e fecham, é possível usar esse espaço também. Um opção é colar ganchos adesivos para pendurar itens como cintos, lenços e colares. Antes de comprá-los, é importante verificar qual é o peso que suportam, para que não fiquem caindo toda hora.

Organizadores
Cestos e caixas podem ajudar a criar novas divisões dentro do armário, mantendo assim uma boa organização mesmo quando há pouco espaço. Mas, antes de sair comprando os organizadores, é fundamental entender qual será a sua função.

Por exemplo, se é preciso acomodar todas as roupas de ginástica, vale separá-las e entender o volume que vão ocupar, para depois decidir qual o organizador mais adequado para esse objetivo. Além disso, é essencial tirar as medidas do interior do armário para saber se o organizador vai caber ali.

Calçados
Em prateleiras com profundidade, a orientação é guardar os sapatos de cada par um atrás do outro. Assim, ao abrir o armário, será possível visualizar todos os pares de uma vez.

Se a prateleira não for muito profunda e nela só couberem os calçados posicionados lado a lado, a melhor opção é guardá-los encaixados, com um pé do par voltado para a frente, e o outro, para trás.

Evite colocar um calçado em cima do outro. Isso até ajuda a economizar espaço, mas acaba danificando as peças. Se for necessário, há organizadores que deixam os sapatos uns sobre os outros sem que haja contato.

 

 

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