Tudo + um pouco https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br Soluções para facilitar a vida Tue, 19 Oct 2021 13:00:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Saiba como conservar frutas, legumes e verduras por mais tempo https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/06/01/saiba-como-conservar-frutas-legumes-e-verduras-por-mais-tempo/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/06/01/saiba-como-conservar-frutas-legumes-e-verduras-por-mais-tempo/#respond Tue, 01 Jun 2021 13:00:22 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/06/frutaslegumes-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2279 Por Carolina Muniz

Armazenar os alimentos corretamente é essencial para que eles durem mais. A seguir, a nutricionista Andrea Guerra Matias, professora do curso de nutrição da Universidade Presbiteriana Mackenzie, ensina como manter frutas, verduras e legumes bem conservados por mais tempo.

Frutas

Só podem ser colocadas na geladeira quando já estão maduras, uma vez que a refrigeração interrompe o processo de amadurecimento. Se uma manga verde for guardada no refrigerador, por exemplo, não irá amadurecer mais.

As frutas podem ser higienizadas antes de serem guardadas na geladeira, mas é fundamental que estejam bem secas, uma vez que a umidade acelera o processo de deterioração. Aquelas que têm uma casca mais fina devem estar dentro de potes ou outros recipientes fechados, para que não sejam danificadas pelo frio –caso de morango, maçã e pera.

Já a banana deve ficar sempre em temperatura ambiente, para que sua casca não escureça.

Se a pessoa já souber que uma fruta não será consumida em breve, o melhor é que o alimento seja picado e vá direto para o freezer. Isso porque, quanto mais fresco ele for congelado, em melhor condição estará quando for descongelado.

Verduras e legumes

Hortaliças podem ser guardadas na geladeira já higienizadas. Mas, para garantir uma boa conservação, é muito importante que elas estejam completamente secas. Uma dica é usar uma centrífuga para tirar a umidade das folhas e colocá-las em um recipiente fechado forrado com um papel absorvente.

Já os legumes podem ser armazenados na gaveta da geladeira específica para essa finalidade e lavados na hora do consumo.

Vegetais como espinafre, brócolis, cenoura e couve-flor podem ser congelados desde que antes sejam submetidos a um processo de branqueamento (no qual o alimento é mergulhado em água fervente e, depois,  gelada, para haver um choque térmico).

Durante o congelamento, os vegetais acabam grudando uns nos outros. Por isso, é importante que sejam colocados em porções separadas.

Batatas

Devem ser armazenadas em um local protegido da luz. A luminosidade faz com que a batata produza uma substância tóxica chamada solanina, que confere a ela uma cor esverdeada e não é inativada com o calor do cozimento.

Se o tubérculo estiver com manchas verdes, a orientação é descartá-lo, já que a solanina fica impregnada mesmo nas partes em que a coloração permanece inalterada. Também é melhor evitar o consumo quando há brotamentos, outro indicativo da presença da substância.

Se guardada na geladeira, a batata terá uma duração maior. No entanto, ela poderá ficar com um gosto mais adocicado.

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Qual o vaso ideal para hortas? Veja resposta para esta e outras dúvidas de jardinagem https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/04/13/qual-o-vaso-ideal-para-hortas-veja-resposta-para-esta-e-outras-duvidas-de-jardinagem/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/04/13/qual-o-vaso-ideal-para-hortas-veja-resposta-para-esta-e-outras-duvidas-de-jardinagem/#respond Tue, 13 Apr 2021 12:00:34 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/04/bloghorta-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2241 Neste post, a equipe do Jardim Botânico do Instituto Inhotim, que produz a seção Seu Jardim em parceria com a Folha, esclarece dúvidas de leitores enviadas por email (tudomaisumpouco@grupofolha.com.br) ou por comentários no blog.

Tenho uma pequena horta no meu terraço, onde planto salsa, alecrim, hortelã e manjericão. Ao comprar alguns vasos, notei que eles não tinham furos na parte debaixo que pudessem drenar o excesso eventual de água. Para alguma planta, é imprescindível a presença desses buracos ou é só regular melhor a quantidade de água? 
Elias Assad Warrak, por email

Sempre dê preferência para vasos que tenham furos. Dependendo do material dos vasos que você já tem, tente fazer buracos na parte inferior deles. Outra dica é acrescentar uma camada de pedras no fundo de cada um, para ajudar na drenagem e evitar que a água fique acumulada na região da raiz. Você pode usar qualquer tipo de pedra, como brita, seixos e dolomitas (aquelas pedrinhas brancas utilizadas em jardins), ou argila expandida –que retém parte da água e deixa a terra úmida por mais tempo, amenizando os efeitos dos dias quentes.

Camada de argila expandida no fundo do vaso evita que as raízes das plantas fiquem encharcadas (Karime Xavier/Folhapress)

O excesso de água no fundo do vaso pode causar o apodrecimento das raízes e prejudicar as suas plantas. Se nos vasos que já estão com mudas não houver furos para a saída de água ou uma camada pedras no fundo, fique ainda mais atento à rega. A recomendação para saber se já está na hora de regar é enfiar o dedo na terra. Se ela ainda estiver úmida, é melhor esperar. É preciso também tomar cuidado para que a terra não fique oscilando entre extremos, de seco para encharcado.

Em jardineiras, que são mais baixas, com cerca de 40 cm de altura, mudas com raízes superficiais podem se adaptar melhor, caso de plantas aromáticas, acelga, alface e até mesmo pequenas frutas, como tomate-cereja e morango. Já em vasos maiores, com cerca de 60 cm, você pode cultivar plantas com raízes longas, por exemplo mandioquinha e rabanete.

Foto de maranta tricolor enviada pela leitora Olga Sérvulo (Arquivo pessoal)

Eu e a plantas não nos damos bem, desde sempre. Poderiam, por favor, me dizer o nome da planta cuja foto envio em anexo? Ela está sofrendo comigo e eu com ela há quase dois anos. Estamos prestes a desistir desta relação.
Olga Sérvulo, por email

Não desista ainda, sua plantinha tem salvação! Ela é conhecida popularmente como maranta tricolor ou calateia triostar. Faz parte da família Marantaceae, que inclui muitas espécies tropicais comuns nas urban jungles. Como essa espécie é encontrada abaixo das copas de árvores em florestas, ela se dá muito bem em ambiente sombreado, sendo muito cultivada em espaços internos.

Mas ela exige elevados níveis de umidade, tanto do ar quanto do substrato. Uma dica é borrifar água nas suas folhas, sobretudo nos dias mais secos. As regas devem ser frequentes, e o substrato deve permanecer levemente úmido, sem excesso. Se as pontas das folhas estiverem secas, é sinal de que ela está sentido falta de água.

A adubação não precisa ser intensa, mas deve ocorrer ocasionalmente. A maranta tricolor é resistente: basta que esteja em um lugar razoavelmente iluminado e que receba uma boa rega. A planta pode demorar um pouco para responder a uma mudança, por isso dê um tempo a ela e seja observadora.

Jabuticabeira em varanda de apartamento (Fabio Braga/Folhapress)

E a jabuticabeira? Duas que comprei e coloquei na área de serviço morreram. E hortelã?
Neli Aparecida, em comentário no post sobre luminosidade ideal para cada tipo de planta

Existem diversas variedades de jabuticabeiras, como a sabará, a olho de boi, rajada, paulista, entre outras. Há até a jabuticaba branca que, mesmo madura, permanece com a coloração verde. A jabuticabeira pode ser cultivada em jardins, quintais, pomares e vasos. As mudas produzidas por sementes frutificam após o décimo ano. As produzidas por enxertos podem frutificar mais cedo, por volta do quinto ano.

A árvore costuma chegar a 10 m de altura, por isso é importante escolher bem o lugar em que irá posicioná-la. Para o plantio em vaso, o recipiente deve ter no mínimo 50 cm de altura. A rega pode ser realizada diariamente, mas sem excessos. E, quanto mais sol, melhor para a essa planta. O ideal é que ela receba ao menos três horas de luz solar por dia.

No caso da hortelã, é possível mantê-la em locais ensolarados ou com sombra parcial. É importante que o solo esteja sempre úmido durante o ciclo de crescimento da planta.

Palmeira ráfia (Danilo Verpa/Folhapress)

Gostaria de saber como molhar a palmeira ráfia.
Norma Souto, por email

Essa palmeira gosta de solo úmido, mas não encharcado. Em ambientes internos, você pode molhá-la duas ou três vezes por semana, nos dias quentes. Em períodos mais frios, as regas devem ser mais espaçadas, podendo chegar a uma vez por semana. Em áreas externas, especialmente se a palmeira estiver sob sol pleno, a rega precisa ser mais frequente, a cada dois dias. Caso perceba que as folhas estão ficando com as pontas queimadas, intensifique a frequência das regas. Esse pode ser um sinal de que a planta está sofrendo com o solo seco.

Com alguma frequência, levo rosas para ornamentar a “morada” da minha esposa no Morumby. Ela gostava de rosas. Noto que essas flores não resistem ao campo aberto e ao sol da região. Quais serão as espécies mais adequadas para esse ambiente?
João Baptista Skinner, por email

Você pode tentar espécies floríferas que gostam de sol e são mais resistentes a essa condição, como girassol, azaleia, petúnia, agerato e gerânios.

Tenho uma planta que tinha folhas verde-escuras que, depois de grandes e velhas, ficavam amarelas e caíam. Agora, as folhas estão amarelando muito cedo. Ainda há várias folhas novas verde-escuras crescendo, mas elas não ficam tão grandes como antes. O que pode ser?
Alessandra Kormann, por email

Sem saber de qual espécie se trata, fica difícil responder com precisão. Uma hipótese é que sua planta esteja precisando de adubação. Trocar de vaso também pode funcionar, já que talvez ela só esteja necessitando de mais espaço para se desenvolver.

Tem alguma dúvida de jardinagem? Mande a sua pergunta para o email tudomaisumpouco@grupofolha.com.br.

A seção Seu Jardim é uma parceria da Folha com o Instituto Inhotim.

 

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Veja como escolher plantas para cada ambiente da casa https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/02/20/veja-como-escolher-plantas-para-cada-ambiente-da-casa/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/02/20/veja-como-escolher-plantas-para-cada-ambiente-da-casa/#respond Sat, 20 Feb 2021 11:00:38 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/02/cactosesuculentas-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2183 Na hora de escolher uma planta, é preciso antes pensar nas características do espaço da casa que vai recebê-la. Por exemplo, uma varanda com sol e vento é adequada para espécies que gostam dessa condição, como cactos, cicas, euforbiáceas e pata-de-elefante. Já um ambiente fechado e com pouca luz natural é ideal para plantas que vivem sob a cobertura de uma floresta, como filodendros, antúrios, samambaias e marantas.

É importante lembrar, porém, que um cômodo que fica sem claridade durante a maior parte do dia não deve ser usado para acomodar plantas. Para saber se a luminosidade é adequada, faça um teste: você deve conseguir ler sem forçar a vista nesse espaço. Na sequência, a bióloga do Jardim Botânico do Inhotim Nayara Mota faz recomendações para escolher a espécie apropriada para cada área da casa.

Quarto
O receio de muitas pessoas em manter plantas nesse ambiente pode ter surgido porque, durante a noite, as plantas não fazem fotossíntese, e respiram, assim como os animais, capturando oxigênio e liberando gás carbônico. A taxa de respiração das plantas, porém, não é alta o suficiente a ponto de deixar o ar do quarto rarefeito. De qualquer forma, para manter plantas nessa área é preciso observar se a quantidade de luz é adequada, já que muitos quartos são projetados com menos claridade. Na dúvida, mantenha as plantas próximas à janela.

Banheiro
Como esse espaço normalmente recebe pouca luz e é bastante úmido, escolha espécies que respondem bem a essas características, como aloés, samambaias e lírios-da-paz. Aqui, vale a mesma regra: se o cômodo for pouco iluminado, disponha as plantas ao redor da janela.

Cozinha
Espécies que podem ser usadas para temperar a comida, como manjericão, alecrim e cebolinha, podem ser cultivadas nessa área da casa –desde que esse espaço receba luz solar direta. Se não for o caso, procure espécies indicadas para um espaço com luz indireta ou difusa, caso de flor-de-maio, singônio e violeta.

Área com ar-condicionado
Aposte em espécies resistentes, que toleram o ar frio e seco em um ambiente fechado caso das orquídeas falaenopsis e as zamioculcas. Rústica, a zamioculca é, inclusive, uma espécie coringa para se ter em casa, porque sobrevive em condições com baixa luminosidade e pouca água, e não exige muita manutenção.

Espaço com crianças e animais
Algumas plantas produzem compostos tóxicos para se defender e, por isso, é preciso evitá-las em ambientes acessíveis a crianças e animais de estimação. Espécies ornamentais e resistentes, como as euforbiáceas e as aráceas, fazem parte desses exemplos. As folhas das aráceas costumam ter oxalato de cálcio, que pode causar intoxicação se ingerido. 

Em contato com a pele, o tinhorão pode causar ardência, inflamação e vermelhidão, e a mastigação ou ingestão de qualquer parte da planta pode levar à irritação e ao inchaço de mucosas, a cólicas abdominais, a náuseas e ao vômito.

Responsável pela maior parte das intoxicações e acidentes em casa, a comigo-ninguém-pode, outra arácea, pode causar asfixia se ingerida a ou necrose caso sua seiva entre em contato com a pele. 

Já as euforbiáceas, como a coroa-de-cristo e o bico-de-papagaio, possuem látex que, em contato com a pele, pode provocar irritações, como coceiras e sensação de queimação; caso tenha contato com os olhos, pode causar irritações e prejudicar a visão. Por isso, não esqueça dos cuidados na hora da poda: se possível, use luvas e lave bem as mãos após manusear essas plantas.

Adaptação 

A resposta da planta ao ambiente normalmente é lenta e acontece ao longo de vários dias. Por isso, é preciso observá-la para saber se ela está se adaptando bem àquele local. Verifique a cor das folhas, o estiolamento (alongamento do caule) e a aparência geral. Se o caule estiver alongado, por exemplo, é preciso colocar a planta em um local mais iluminado ou que tenha mais horas de sol direto. Caso as folhas estejam murchas, ela pode estar recebendo mais luz direta do que tolera –ou precisando ser regada com mais frequência.

Ao mudar a planta de espaço, faça isso de forma gradual para que ela não sofra e fique atento também às estações do ano, quando acontecem mudanças de luminosidade dos cômodos.

Plantas resistentes
Caso você esteja em dúvida sobre o local em que vai pôr uma planta, escolha espécies mais resistentes e que possuam alta plasticidade –ou seja, que se adaptam a uma ampla diversidade de ambientes. Essas espécies, aliás, também são boas opções para quem está começando a cuidar de plantas e não quer arriscar. Entre os exemplos, estão a espada-de-são-jorge, a palmeira ráfis e a jibóia, porque suportam tanto a baixa luminosidade (luz difusa) quanto luz direta excessiva.

Tem alguma dúvida de jardinagem? Mande a sua pergunta para o email tudomaisumpouco@grupofolha.com.br

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Saiba como evitar 4 erros comuns na hora de organizar a casa https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/01/05/saiba-como-evitar-4-erros-comuns-na-hora-de-organizar-a-casa/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/01/05/saiba-como-evitar-4-erros-comuns-na-hora-de-organizar-a-casa/#respond Wed, 06 Jan 2021 02:15:57 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/01/organizaçãoquarto-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2138 Por Carolina Muniz

Alguns erros de organização podem atrapalhar a rotina doméstica e estragar roupas e objetos ao longo do tempo. A seguir, veja quais são as principais falhas cometidas, segundo as organizadoras pessoais Bárbara Volnei​ e Ingrid Lisboa.

Guardar cobertores em sacos plásticos fechados
Peças que vão ficar no armário por muito tempo, de uma estação para outra, não devem ser armazenadas sem nenhuma proteção, para que sejam mantidas preservadas e sem acúmulo de poeira. No entanto, não é recomendado que itens feitos de tecidos naturais (caso de algodão, seda, lã e linho) sejam embalados em sacos plásticos. Isso porque o material atrapalha a ventilação da peça, facilitando o aparecimento de fungos.

Mesmo quando a roupa ou o edredom já vem da lavanderia envolvido em uma proteção plástica, é necessário substitui-la por uma capa que permita a troca de ar. Uma boa opção é usar embalagens em que um lado é feito de plástico transparente e o outro, de TNT (tecido não tecido). Outra alternativa é utilizar bolsas a vácuo, nas quais todo o ar é retirado com a ajuda de um aspirador de pó, o que também diminui o volume dos itens.

Antes de guardar as peças até a próxima estação, é preciso lavá-las e deixá-las secar por completo.

Comprar caixas organizadoras sem nenhum critério
Muita gente se empolga na hora da organização e acha que, quanto mais organizadores, mais a casa ficará organizada. Mas a verdade é que isso pode mais atrapalhar do que ajudar.

Usando caixas e cestos é possível separar objetos em diferentes categorias, o que facilita encontrá-los no dia a dia. Mas, antes de comprá-los, é preciso entender qual a função que vão desempenhar e também desapegar daquilo que não se usa mais. Só assim vai dar para entender quais e quantos organizadores serão necessários. “Não adianta a pessoa comprar um item para otimizar o espaço se ela não tirou do armário o que não serve mais”, afirma Ingrid Lisboa.

Outro erro comum é comprar os organizadores sem medir gavetas e prateleiras, diz Bárbara Volnei. “Sem ter as medidas, acabamos comprando caixas e cestinhas do tamanho errado e, assim, fazendo um mau uso do espaço.”

Querer organizar tudo de uma vez
O melhor é dividir o trabalho em pequenas metas, mais fáceis de serem cumpridas. Por exemplo, se a pessoa tira tudo do armário de uma vez só, ela provavelmente terá mais dificuldade para finalizar a organização. “Ela olha todas aquelas peças em cima da cama e não sabe por onde começar. Depois, não consegue terminar e acha que é incompetente, mas na verdade a tarefa que era longa demais”, afirma Ingrid Lisboa.

A organizadora recomenda que a pessoa calcule o tempo que terá disponível e estabeleça uma meta factível a esse intervalo. Ela pode determinar que vai organizar a parte das prateleiras e, num outro momento, a das gavetas, até terminar o armário todo. Ou que vai começar a organização da cozinha pela geladeira e, depois, seguirá para as gavetas de utensílios e assim por diante.

Lisboa orienta iniciar pelas partes da casa que trarão um maior impacto na rotina, nas quais o resultado dará mais estímulo para continuar. Nesse sentido, é preciso evitar começar por lugares nos quais o apego pelos objetos é maior. Se a pessoa ama bolsas e começar por elas, vai ter dificuldade de se livrar do que não usa mais, e aí a organização não vai para a frente.

Ter um quarto ou armário da bagunça
“Muitas pessoas deixam a casa inteira organizada e levam aquilo que não querem resolver para um cômodo, mascarando o problema”, afirma Bárbara Voltei. Na opinião da organizadora, esse comportamento é prejudicial por dois motivos. Primeiro, porque a pessoa ocupa um espaço que poderia ter uma outra utilidade, como virar um home office ou uma briquedoteca. E, segundo, porque muita coisa acaba se perdendo ali dentro.

“Depois de anos, quando a pessoa vai se mudar para outro lugar, ela descobre um monte de itens que ela nem sabia que estavam ali e que poderiam ter sido úteis”, diz ela. “Mexer na bagunça é importante para lidar com as pendências e eliminar o peso desnecessário”, completa.

Ela reforça que isso é ainda mais importante agora, quando todo mundo está mais em casa e precisa otimizar os espaços. “Dá para desapegar e ainda ganhar um dinheiro com aquilo que não se usa mais”, afirma.

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Aprenda de uma vez como não matar suas plantas de sede ou por afogamento https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/12/19/aprenda-de-uma-vez-como-nao-matar-suas-plantas-de-sede-ou-por-afogamento/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/12/19/aprenda-de-uma-vez-como-nao-matar-suas-plantas-de-sede-ou-por-afogamento/#respond Sat, 19 Dec 2020 11:00:35 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/12/rega-_karime-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2102 Errar a mão na hora da rega é um dos principais motivos que levam muitas plantas de apartamento à morte —seja por sede, seja por afogamento.

Para atender às necessidades de cada espécie, é preciso buscar informações sobre ela e o ambiente em que vive na natureza. A seguir, o paisagista Pedro Nehring, do Instituto Inhotim, ensina como saber a quantidade ideal de água, a frequência das regas e a melhor maneira de fazê-las.

Quanto

Cactos e suculentas, como echeverias e aloés, não toleram rega excessiva. Plantas como imbés, antúrios, filodendros e aráceas precisam de bastante água, assim como frutíferas cultivadas em vasos.

Mas molhar muito é bem diferente de encharcar a planta, o que pode levar ao apodrecimento e aparecimento de fungos e bactérias. Fique atento ao pratinho: o acúmulo no reservatório significa que parte das raízes pode estar submetida à água em excesso —além do risco de proliferação de mosquitos.

As orquídeas são um grupo bem diverso, por isso a preferência varia. As vandáceas, por exemplo, gostam de bastante umidade, principalmente porque suas raízes não estão em nenhum substrato. No caso das cattleyas, não é necessário molhar tanto.

É importante observar o substrato em que a orquídea está. Se ele for muito drenado, caso de brita e casca de pinus, talvez seja preciso regar mais. Se retiver muita umidade, como o esfagno, é preciso ter cuidado para não exagerar.

Mas, de maneira geral, quando falamos de orquídeas, é melhor pecar pela falta do que pelo excesso, para evitar fungos e bactérias.

Quando

De forma geral, o ideal é molhar as plantas pelo menos três vezes por semana. Para aquelas que não gostam tanto de água, duas vezes são suficientes.

As alocásias, por exemplo, devem ser regadas profundamente mas com pouca frequência, para que o substrato consiga secar.  

Prefira regar nos períodos menos quentes do dia, no início da manhã ou no fim da tarde. Nesses horários, a evaporação será menor, e a rega será mais bem aproveitada.

De qualquer modo, é importante ficar atento à planta para saber se a quantidade de rega está adequada. Se estiver recebendo pouca água, as folhas ficarão com um aspecto murcho e o crescimento será comprometido. Se estiver recebendo muita, poderão aparecer fungos e sinais de apodrecimento.

A rega varia também de acordo com as condições do tempo. Quando está muito calor e/ou a umidade do ar está baixa demais, será preciso molhar as plantas com frequência e quantidade maiores do que as habituais.

Uma dica geral para saber se já está na hora de regar é enfiar o dedo na terra. Se ela ainda estiver úmida, é melhor esperar.

Como

Não se deve molhar apenas um ponto da terra, na direção do caule. O ideal é espalhar a água por toda a superfície, para que ela se distribua pelo substrato.

Procure também saber se as plantas que você tem em casa gostam de receber água em outras partes do corpo além da raiz.

Samambaias e aráceas, por exemplo, precisam que suas folhas sejam borrifadas, porque demandam umidade elevada o tempo todo. Já em outras espécies, como algumas orquídeas, folhas molhadas podem causar doenças à planta.

Para quem tem jardim externos, é melhor usar mangueiras. Para quem cultiva em vasos, o indicado é ter um regador e/ou um pulverizador (caso a planta exija um ambiente mais úmido).

Tem alguma dúvida de jardinagem? Mande a sua pergunta para o email tudomaisumpouco@grupofolha.com.br

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Geladeira: como limpar, organizar e tirar cheiro ruim https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/12/12/geladeira-como-limpar-organizar-e-tirar-cheiro-ruim/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/12/12/geladeira-como-limpar-organizar-e-tirar-cheiro-ruim/#respond Sat, 12 Dec 2020 11:00:03 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/12/geladeira-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2084 Por Carolina Muniz 

Uma geladeira limpa e organizada facilita o dia a dia e evita o desperdício de alimentos. A seguir, confira as dicas da organizadora pessoal Juliana Faria, da Yru Organizer, para fazer a higienização correta do eletrodoméstico, tirar odores desagradáveis e deixar tudo arrumado.

Limpeza 

Por dentro  Para tirar a sujeira sem estragar o equipamento, o mais indicado é usar água e detergente neutro. Adicione 12 gotas de detergente em um borrifador com 500 ml de água. Depois, jogue um pouco da solução em um pano (de preferência de microfibra) –é possível usar o detergente direto no pano úmido, mas fazer dessa forma evita que a geladeira fique com resíduos do produto.

Limpe por partes, tirando todos os alimentos de cada prateleira ou compartimento. Segundo a organizadora, essa higienização deve ser feita pelo menos uma vez por semana. Quem quiser fazer uma limpeza mais pesada pode usar também álcool 70% (só nas prateleiras), vinagre de álcool ou bicarbonato de sódio (duas colheres para cada 500 ml de água).

Por fora Aqui, o recomendado também é usar só água e detergente –outros produtos podem estragar a superfície do aparelho com o tempo. Se a geladeira estiver muito engordurada, é possível limpá-la com um removedor a seco (sem cheiro e incolor). Na parte de trás do eletrodoméstico, a orientação é só tirar o pó com um pincel ou uma escovinha. Se a geladeira estiver desligada, é possível passar o aspirador de pó nessa área.

Mau cheiro 

Para evitar Nada deve ser guardado com a embalagem aberta. Sobras das refeições devem colocadas em potes com tampas. Embalar alimentos em papel-alumínio ou filme não é recomendado –a menos que seja por pouco tempo, no máximo até o dia seguinte.

Para tirar É importante fazer uma boa limpeza da geladeira. Se o odor ruim persistir, uma dica é colocar um copo com pó de café, ou com bicarbonato de sódio, ou um algodão com cinco gotas de essência de baunilha. Um pote com um pedaço de carvão de churrasco também funciona. Basta usar uma dessas opções.

Organização
 

Porta Aqui, devem ser guardados alimentos industrializados (caso de mostarda e ketchup) e que resistam melhor à variação de temperatura e a trepidação pela abertura constante. Um erro comum é colocar ovos nesse local. Para garantir sua melhor conservação, eles devem ficar dentro da geladeira, mesmo naqueles modelos que têm um suporte específico para os ovos na porta.

Prateleiras Na parte superior, que é mais fria, devem ficar produtos que precisem mais de refrigeração, caso de leite e derivados. Na segunda prateleira, podem estar comidas em potes fechados e carnes em descongelamento. Na prateleira inferior e na gaveta, devem ser armazenados verduras e legumes.

Uma dica é colocar itens menores em potes transparentes, separados por categorias, na parte da frente da prateleira. Isso ajuda a acessar o que está no fundo da geladeira de maneira mais fácil e evitar que alimentos sejam esquecidos ali.

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Nona edição do DW!, em São Paulo, traz eventos ao ar livre e intervenções digitais https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/11/07/nona-edicao-do-dw-em-sao-paulo-traz-eventos-ao-ar-livre-e-intervencoes-digitais/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/11/07/nona-edicao-do-dw-em-sao-paulo-traz-eventos-ao-ar-livre-e-intervencoes-digitais/#respond Sat, 07 Nov 2020 16:59:33 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/11/Odara-Betse-1-destaque-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2046 Por Danae Stephan

Performances em vitrines de lojas, exposições virtuais e enormes painéis em áreas externas estão entre os destaques da nona edição da semana de design DW!, que acontece em São Paulo de 8 a 14 de novembro.

O festival, um dos principais eventos de design do Brasil —e um dos cinco maiores do mundo—, precisou ser totalmente reformulado para se adequar às normas de segurança da Organização Mundial de Saúde e às diretrizes governamentais relacionadas à realização de eventos durante a pandemia do novo coronavírus.

“Começamos o ano com muita expectativa, porque os indicadores econômicos nessa área eram os melhores possíveis”, diz Lauro Andrade, fundador e presidente da DW!. “Com a chegada da pandemia, mais do que querer fazer o evento, passamos a buscar um propósito. Qual o nosso papel nesse cenário?”

Em reuniões com arquitetos, designers e indústrias, o DW! criou o movimento #DesignPelaVida, uma iniciativa para mostrar o quanto o design, a arquitetura e a engenharia são essenciais para o bem-estar e a segurança durante e após a pandemia. “Ainda há muito a ser feito na adequação dos ambientes residenciais, espaços de trabalho, escolas, restaurantes, hotéis e varejo”, diz Andrade.

Os eventos presenciais, que no ano passado aconteceram em mais de 300 pontos da cidade, permanecem, mas em menor quantidade e com mais restrições. “Cerca de 30% do festival será presencial, com hora marcada e seguindo todas as recomendações de segurança”, diz Andrade.

O restante da programação estará na nova plataforma DW!, que teve investimento de R$ 200 mil. Ela permite fazer inscrições, acessar toda a programação oficial e ainda montar sua própria agenda personalizada.

O tema da edição é “O Despertar da Cidade – Florescer e Iluminar”, numa referência à primavera e às comemorações de final de ano. Com um clima mais ameno, muitas ações acontecerão outdoor, com instalações que exploram a rua, as calçadas e as fachadas.

“Orientamos os participantes da feira a priorizar, sempre que possível, eventos outdoor, por uma questão de responsabilidade”, diz Winnie Bastian, curadora de conteúdo do evento ao lado de Lúcia Gurovitz. “A pandemia mexeu com todo mundo, e várias marcas estão trazendo como tema a conexão com a casa”, afirma.

É o caso da Lider Interiores, que apresenta a coleção Plural, com móveis múltiplos e flexíveis, que podem passear pela casa e assumir diferentes funções. “São peças versáteis não só na função, mas também no estilo”, afirma Bastian.

A Estar Móveis, conhecida por seus eventos imersivos, neste ano vai exibir diariamente em sua vitrine performances de bailarinos, cantores e praticantes de parkour. A direção criativa de Felipe Morozini colocou os artistas para interagir com os móveis da nova coleção. As performances serão transmitidas pelo Instagram da marca.

Outra boa opção híbrida é a exposição Design Oriundi, armada pela curadora Joyce Joppert, que há 40 anos contribui para a disseminação do design brasileiro entre a indústria nacional.

A parte presencial será dividida em dois espaços na alameda Gabriel Monteiro da Silva: as lojas By Kamy e Idália, com peças de 21 designers, entre eles Guto Requena, Nao Yuasa, Pedro Petry e Guilherme Wentz. Da Idália, serão transmitidos 12 talks sobre design com a curadora e convidados especiais. Ela também lança na ocasião o livro “Design e Economia Circular” (ed. Senac).

Há também boas opções de intervenções ao ar livre, que podem ser vistas de passagem. Na Casa Brasil Eliane, na avenida Brasil, uma instalação com painéis de cinco metros de altura recebe os lançamentos em revestimento das marcas Eliane e Decortiles, acompanhados de plantas e sonorização. “A ideia se baseou num estudo de tendências que falava da casa ninho, de trazer o verde para dentro de casa”, diz Gurovitz.

A Urban Arts convidou seis fotógrafos para uma exposição que pode ser visitada na flagship da marca, na Gabriel. E, no dia 10, o fundador da marca, André Diniz, promove um tour virtual pela mostra, que ficará disponível no YouTube, com a participação dos autores das obras.

Presencial e interativa, a Galeria de Memes da empresa de revestimentos Colormix recriou dez memes famosos em mosaicos, divididos em seus dois endereços na cidade. “Um QR code leva para um site que conta a historia do meme e o processo de produção do mosaico”, diz Gurovitz.

A Feira na Rosenbaum continua presencial, mas também precisou mudar seu formato. Em vez de banquinhas, o espaço em Pinheiros foi transformado em uma casa, onde todos os móveis e objetos estão à venda. Os ambientes têm assinatura de arquitetos parceiros, como Marcelo Rosenbaum, Maurício Arruda, Renata Gaia, Michel Lott e Micha D’Angelo.

Os corredores do Shopping D&D serão invadidos por plantas, móveis e objetos de decoração em sua mostra Garden Design, repetindo o sucesso da edição passada. São 22 profissionais de paisagismo que apresentam tendências em plantas, objetos, cores e materiais. Entre eles, estão nomes como André Pedrotti, Clariça Lima, Franziska Hubener, Marcelo Faisal e Vic Meirelles. Neste ano, terá também um mural de 5 m x 2,3 m, de duas faces, assinado pelo designer Flavio Sadalla, com flores de néon.

Já a feira High Design, evento âncora que conecta designers, arquitetos e indústria, será 100% digital. E ganhou plataforma própria, em parceria com a empresa Informa Markets, na qual os visitantes terão acesso a rede de contatos, webinars, vídeos on demand, marketplace, salas de reunião, blog e feed de notícias.

Os eventos e encontros virtuais acontecem entre os dias 11 e 13 de novembro, e os conteúdos ficarão disponíveis na plataforma até 31 de dezembro, divididos em trilhas temáticas, com curadorias especializadas: Projetos Residenciais por ABD – Associação Brasileira de Design de Interiores; Escritórios e Locais de Trabalho por CoreNet Brazil; Varejo e Franquias por RDI Brasil; Hospitalidade e Gastronomia por Paulo Mâncio, VP Sênior de D&TS de Accor Latam; e Design por Monolito.

Serviço

DW! Semana de Design São Paulo
Data: 8 a 14 de novembro de 2020
Informações: www.designweekend.com.br
Instagram @designweekendsp
Pinterest.com/designweekendsp

High Design Xperience
Data: 11 a 13 de novembro de 2020
Informações e inscrições: highdesignxperience.com.br
@highdesignexpo

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Aprenda a lavar edredons e outras peças de inverno https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/07/08/aprenda-a-lavar-edredons-e-outras-pecas-de-inverno/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/07/08/aprenda-a-lavar-edredons-e-outras-pecas-de-inverno/#respond Wed, 08 Jul 2020 12:00:06 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/f6b56dc3f4e59e5ce0133396d2346b82352ed87250253ce10bd99f2a3ab38f5d_5b1ac607475e9-1-150x150.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2011 Por Carolina Muniz

Neste inverno em quarentena, casacos e botas devem continuar dentro do armário. O momento é das peças confortáveis, caso dos moletons e das blusas de malha. Para quem ainda está em home office, até o edredom ajuda a compor a roupa de trabalho (desde que não apareça na videoconferência).

Com o maior uso desses itens, é importante saber qual é a forma correta de lavá-los e secá-los, para que se mantenham macios e bem conservados. Veja a seguir.

Edredom

  • O primeiro passo é verificar na etiqueta do edredom se ele pode ser lavado. Se houver poucas costuras ao longo da peça (que ajudam a segurar o enchimento de maneira uniforme por todo o cobertor), é melhor evitar colocá-la na máquina, porque a manta interna pode se deslocar durante a lavagem
  • Também é preciso levar em consideração o tamanho do edredom e a capacidade da máquina. Em geral, um modelo de casal pode ser lavado em equipamentos com capacidade a partir de dez quilos. Já itens maiores, usados em camas queen ou king size, só cabem em máquinas de 15 quilos. Na prática, a lavagem pode ser feita se o edredom entrar com facilidade na máquina e se ainda sobrar algum espaço no tambor, permitindo que a peça se movimente ali dentro
  • Há algumas máquinas que já têm um ciclo próprio para edredom. Se não for o caso do seu equipamento, opte pelo ciclo delicado. Se o tecido for branco, ele pode ser lavado em temperatura morna, até 40º C. Se for colorido, a água deve ser fria
  • Prefira usar o sabão líquido, que dilui mais facilmente na água, e cuidado para não exagerar no amaciante (metade do reservatório é suficiente). Se quiser, adicione 50 ml de vinagre de álcool, que tem ação desengordurante e também ajuda a amaciar as fibras do tecido
  • A grande dificuldade de se lavar um edredom em casa está na hora de secá-lo. A peça deve ficar o mais estendida possível para que sua manta interna seque por completo. Quem mora em casa, pode deixá-la sob o sol, mas apenas se o tecido for branco. Se for colorido, o melhor é que seque à sombra. Para quem vive em apartamento, uma opção é usar o apoio de quatro ou seis cadeiras para manter o cobertor esticado, de preferência no ambiente mais ventilado da casa. Depois que o tecido ficar seco, é importante deixá-lo na mesma posição por mais algum tempo, porque o enchimento ainda pode estar úmido. A secagem leva, em média, três dias
  • Se estiver em uso, o edredom deve ser lavado a cada três meses (se a pessoa for alérgica, melhor reduzir o intervalo para um mês e meio)
  • Ao fim do inverno, o ideal é guardar o cobertor dentro de uma bolsa a vácuo, na qual todo o ar é retirado com a ajuda de um aspirador de pó. Isso ajuda a diminuir o volume do edredom e conservá-lo limpo até o próximo uso

Blusa de malha

  • Mesmo que a instrução na etiqueta permita que blusa seja lavada na máquina, é preciso colocá-la dentro de um saco próprio para a lavagem de roupas delicadas. É possível lavar mais de uma peça por vez, desde cada uma esteja sozinha dentro do saquinho de proteção e que não haja mistura de itens claros e coloridos
  • Escolha o ciclo delicado. Para os tecidos brancos, a temperatura da água pode ser morna, até 40º C. Já no caso dos coloridos, deve ser fria
  • Prefira o sabão líquido e não exagere no amaciante. Aqui, o uso do vinagre de álcool também é indicado (aliás,  em qualquer lavagem, já que ajuda a retirar o excesso de gordura na máquina, mantendo-a limpa por mais tempo)
  • Se a peça for muito delicada (com um bordado, por exemplo), a melhor opção é lavá-la à mão, deixando-a de molho. Para tirar o excesso de água ao fim da lavagem, a orientação é enrolar a peça dentro de uma toalha, sem torcê-la, para não danificar o tecido
  • A secagem de roupas de malha deve ser feita sempre na horizontal. Ao serem penduradas, as tramas do tecido são esgarçadas com o peso da água. Uma opção é esticar as peças sobre o varal, de preferência em cima de uma toalha

 

Moletom

  • O ideal é que o moletom seja lavado sozinho, para que fique conservado e macio por mais tempo. Se for necessário colocá-lo com outras peças na máquina, é importante evitar itens que sejam mais pesados do que ele, caso da calça jeans (além do cuidado de não misturar roupa clara com colorida)
  • Escolha o modo de lavagem delicado, adicionando sabão líquido e amaciante
  • Para secar, vire a peça do avesso e pendure no varal em um cabide com as pontas arredondadas, para evitar que o tecido fique marcado

Fontes: Juliana Faria, organizadora pessoal; e Guia da Lavanderia, elaborado pelo Movimento Sou de Algodão 

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Aprenda a congelar comida pronta para facilitar a vida na quarentena https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/08/aprenda-a-congelar-comida-pronta-para-facilitar-a-vida-na-quarentena/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/08/aprenda-a-congelar-comida-pronta-para-facilitar-a-vida-na-quarentena/#respond Wed, 08 Apr 2020 23:00:03 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2018/10/marmita-150x150.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1903 Congelar os alimentos evita o desperdício e ajuda a otimizar o tempo na cozinha nesta quarentena, principalmente para quem está em home office.

Mas não basta simplesmente preparar as refeições e guardar o que sobra no freezer. É preciso escolher bem os ingredientes e armazená-los adequadamente, para aproveitar o melhor do sabor e da textura da comida.

A seguir, veja o passo a passo de como preparar, resfriar, guardar e descongelar as refeições.

Escolha dos ingredientes

  • Prefira alimentos frescos, que são mais saborosos e duram mais tempo
  • Evite congelar vegetais crus, batatas, maionese, macarrão sem molho, ovos cozidos, receitas com creme de leite e queijos cremosos
  • Se for congelar carne pronta, opte por preparações com molho, cozidas, assadas ou grelhadas
  • Frutas só devem levadas ao freezer se forem virar vitamina ou sorvete, já que pode haver alteração na textura e no sabor
  • Alface, espinafre e outras verduras podem ser congelados se houver a intenção de refogá-las

Preparo

  • Cozinhe os alimentos por menos tempo do que o habitual, porque eles amaciam durante o processo de congelamento
  • Use menos sal e temperos, que são realçados após congelados
  • Depois de pronta, a preparação deve ser resfriada rapidamente. Mergulhe a panela sem tampa em um recipiente com água e gelo para interromper o cozimento

Armazenamento

  • Coloque a comida em um recipiente lavável, rígido, transparente e com a tampa fechada hermeticamente
  • Embalagens menores permitem armazenar porções individuais, reduzindo o desperdício
  • Se houver líquidos, que se expandem durante o congelamento, deixe pelo menos 2 cm de sobra até a borda, para não vazar
  • Em uma etiqueta, escreva o que há no recipiente, a data do preparo e da validade –até cinco dias na geladeira (temperatura inferior a 5ºC) e um mês no freezer (não acima de -18ºC)
  • Não deixe o freezer lotado, para que o ar frio consiga circular e resfriar os alimentos adequadamente
  • Posicione na parte da frente os alimentos que estão mais próximos do vencimento
  • Verifique se as portas do congelador estão bem vedadas. Abra a porta, coloque um pedaço de papel e feche-a novamente. Se conseguir puxá-lo, está na hora de trocar a borracha de vedação

Descongelamento

  • O indicado é deixar o alimento na geladeira até que descongele por completo
  • Descongelar os alimentos em cima da pia não é a melhor opção. O freezer não mata as bactérias presentes na comida, só as deixa inativos. Por isso, assim que ficam em temperatura ambiente, começam a se multiplicar
  • Pior ainda é descongelar o alimento com água, seja corrente ou em um recipiente, o que eleva a proliferação de micro-organismos
  • Se não dá para esperar, tudo bem recorrer ao micro-ondas. Use a função “descongelar” para ter menos alteração de textura e sabor. O preparo deve ocorrer logo em seguida
  • Também dá para levar alimentos como feijão e molhos direto à panela, mas, pular o descongelamento, pode deixá-los mais ressecados
  • Legumes podem ir direto para a água fervente

Fontes: as nutricionistas Luiza Torquato, do Conselho Federal de Nutricionistas; Priscila Santos, do Centro Universitário Celso Lisboa; e Vivian Zollar, do Conselho Regional de Nutricionistas de São Paulo e Mato Grosso do Sul

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Saiba como se livrar dos revestimentos antigos sem sujeira ou quebra-quebra https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/16/saiba-como-se-livrar-dos-revestimentos-antigos-sem-sujeira-ou-quebra-quebra/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/16/saiba-como-se-livrar-dos-revestimentos-antigos-sem-sujeira-ou-quebra-quebra/#respond Mon, 16 Mar 2020 15:00:57 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/piso-320x213.jpeg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1852 Por Flávia G. Pinho

A marreta não é a única solução para quem se cansou dos azulejos antigos ou daquele piso que ficou gasto. Soluções como a pintura com tinta epóxi e os adesivos próprios para cerâmicas prometem rapidez na aplicação e baixo custo. A desvantagem, porém, é a pouca durabilidade.

Quem estiver disposto a encarar uma obra relâmpago, sem quebra-quebra, uma das alternativas é esconder o revestimento antigo sob uma camada de massa acrílica. Depois da pintura, o aspecto é de uma parede comum de alvenaria.

“Funciona até para banheiros e cozinhas, desde que não seja em áreas molhadas, como boxes”, diz a arquiteta Paula Carvalho.

Outra solução, um pouco mais trabalhosa, é esconder a cerâmica antiga sob uma nova camada de cerâmica. Segundo a arquiteta Gabriela Bordin, do escritório Bordin e Soares Interiores, é um serviço simples de ser executado, que tem feito sucesso entre a clientela.

“A maioria pede um novo revestimento do boxe, o que dá uma incrementada no banheiro, ou para trocar o piso da varanda do apartamento”, conta.

O primeiro cuidado é analisar cuidadosamente a superfície cerâmica a ser escondida, seja no piso ou na parede. “Se houver placas se soltando, elas devem ser removidas e seu espaço, preenchido e nivelado com argamassa”, avisa a arquiteta Stéphanie Esposito, do Studio 19 Arquitetura.

Depois de uma boa limpeza para remoção de partículas, é hora de aplicar a argamassa, que deve ser específica para esse fim.

Fernando Acacio Rodrigues, coordenador de negócio da C&C, explica que há dois tipos de produtos no mercado. São bem mais caros, podem custar até 100% mais do que a argamassa comum, mas garantem a aderência necessária.

“Para fixar peças de até 1,20 m, usa-se a argamassa piso sobre piso, que serve para ambientes internos e externos, inclusive paredes. Agora, se as peças de cerâmicas forem maiores, deve-se usar a argamassa piso sobre piso superformatos.”

A maior dificuldade nesse tipo de reforma, dizem os profissionais, costuma ser o acabamento.

O ideal é remover todo tipo de estrutura instalada sobre a cerâmica anterior, como boxe e armários – caso contrário, a cerâmica nova demandará muitos recortes, o que encarece a mão de obra e estica o prazo da obra.

No caso do piso, também é importante levar em conta a espessura das placas. Se o novo revestimento ficar elevado demais, pode comprometer a abertura de portas.

Já existem porcelanatos de 3 a 4 mm de espessura, mais recomendados para sobreposição do que os porcelanatos e cerâmicas comuns, que têm até 8 mm.

Quanto aos rodapés, Stéphanie sugere os modelos de sobrepor, que escondem os antigos. Antes de iniciar todo o serviço, ela recomenda a obtenção de um laudo técnico que indique não haver risco de sobrecarga na estrutura do apartamento.

“Um de meus clientes queria colocar um piso novo na varanda, cobrindo o original entregue pela construtora, e descobriu que o condomínio não autorizava a obra. Consultei o engenheiro da própria empresa, passei toda a especificação das novas placas e ele emitiu a autorização, pois concluiu que não haveria risco.”

 

 

 

 

 

 

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