Tudo + um pouco https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br Soluções para facilitar a vida Tue, 19 Oct 2021 13:00:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Nona edição do DW!, em São Paulo, traz eventos ao ar livre e intervenções digitais https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/11/07/nona-edicao-do-dw-em-sao-paulo-traz-eventos-ao-ar-livre-e-intervencoes-digitais/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/11/07/nona-edicao-do-dw-em-sao-paulo-traz-eventos-ao-ar-livre-e-intervencoes-digitais/#respond Sat, 07 Nov 2020 16:59:33 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/11/Odara-Betse-1-destaque-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2046 Por Danae Stephan

Performances em vitrines de lojas, exposições virtuais e enormes painéis em áreas externas estão entre os destaques da nona edição da semana de design DW!, que acontece em São Paulo de 8 a 14 de novembro.

O festival, um dos principais eventos de design do Brasil —e um dos cinco maiores do mundo—, precisou ser totalmente reformulado para se adequar às normas de segurança da Organização Mundial de Saúde e às diretrizes governamentais relacionadas à realização de eventos durante a pandemia do novo coronavírus.

“Começamos o ano com muita expectativa, porque os indicadores econômicos nessa área eram os melhores possíveis”, diz Lauro Andrade, fundador e presidente da DW!. “Com a chegada da pandemia, mais do que querer fazer o evento, passamos a buscar um propósito. Qual o nosso papel nesse cenário?”

Em reuniões com arquitetos, designers e indústrias, o DW! criou o movimento #DesignPelaVida, uma iniciativa para mostrar o quanto o design, a arquitetura e a engenharia são essenciais para o bem-estar e a segurança durante e após a pandemia. “Ainda há muito a ser feito na adequação dos ambientes residenciais, espaços de trabalho, escolas, restaurantes, hotéis e varejo”, diz Andrade.

Os eventos presenciais, que no ano passado aconteceram em mais de 300 pontos da cidade, permanecem, mas em menor quantidade e com mais restrições. “Cerca de 30% do festival será presencial, com hora marcada e seguindo todas as recomendações de segurança”, diz Andrade.

O restante da programação estará na nova plataforma DW!, que teve investimento de R$ 200 mil. Ela permite fazer inscrições, acessar toda a programação oficial e ainda montar sua própria agenda personalizada.

O tema da edição é “O Despertar da Cidade – Florescer e Iluminar”, numa referência à primavera e às comemorações de final de ano. Com um clima mais ameno, muitas ações acontecerão outdoor, com instalações que exploram a rua, as calçadas e as fachadas.

“Orientamos os participantes da feira a priorizar, sempre que possível, eventos outdoor, por uma questão de responsabilidade”, diz Winnie Bastian, curadora de conteúdo do evento ao lado de Lúcia Gurovitz. “A pandemia mexeu com todo mundo, e várias marcas estão trazendo como tema a conexão com a casa”, afirma.

É o caso da Lider Interiores, que apresenta a coleção Plural, com móveis múltiplos e flexíveis, que podem passear pela casa e assumir diferentes funções. “São peças versáteis não só na função, mas também no estilo”, afirma Bastian.

A Estar Móveis, conhecida por seus eventos imersivos, neste ano vai exibir diariamente em sua vitrine performances de bailarinos, cantores e praticantes de parkour. A direção criativa de Felipe Morozini colocou os artistas para interagir com os móveis da nova coleção. As performances serão transmitidas pelo Instagram da marca.

Outra boa opção híbrida é a exposição Design Oriundi, armada pela curadora Joyce Joppert, que há 40 anos contribui para a disseminação do design brasileiro entre a indústria nacional.

A parte presencial será dividida em dois espaços na alameda Gabriel Monteiro da Silva: as lojas By Kamy e Idália, com peças de 21 designers, entre eles Guto Requena, Nao Yuasa, Pedro Petry e Guilherme Wentz. Da Idália, serão transmitidos 12 talks sobre design com a curadora e convidados especiais. Ela também lança na ocasião o livro “Design e Economia Circular” (ed. Senac).

Há também boas opções de intervenções ao ar livre, que podem ser vistas de passagem. Na Casa Brasil Eliane, na avenida Brasil, uma instalação com painéis de cinco metros de altura recebe os lançamentos em revestimento das marcas Eliane e Decortiles, acompanhados de plantas e sonorização. “A ideia se baseou num estudo de tendências que falava da casa ninho, de trazer o verde para dentro de casa”, diz Gurovitz.

A Urban Arts convidou seis fotógrafos para uma exposição que pode ser visitada na flagship da marca, na Gabriel. E, no dia 10, o fundador da marca, André Diniz, promove um tour virtual pela mostra, que ficará disponível no YouTube, com a participação dos autores das obras.

Presencial e interativa, a Galeria de Memes da empresa de revestimentos Colormix recriou dez memes famosos em mosaicos, divididos em seus dois endereços na cidade. “Um QR code leva para um site que conta a historia do meme e o processo de produção do mosaico”, diz Gurovitz.

A Feira na Rosenbaum continua presencial, mas também precisou mudar seu formato. Em vez de banquinhas, o espaço em Pinheiros foi transformado em uma casa, onde todos os móveis e objetos estão à venda. Os ambientes têm assinatura de arquitetos parceiros, como Marcelo Rosenbaum, Maurício Arruda, Renata Gaia, Michel Lott e Micha D’Angelo.

Os corredores do Shopping D&D serão invadidos por plantas, móveis e objetos de decoração em sua mostra Garden Design, repetindo o sucesso da edição passada. São 22 profissionais de paisagismo que apresentam tendências em plantas, objetos, cores e materiais. Entre eles, estão nomes como André Pedrotti, Clariça Lima, Franziska Hubener, Marcelo Faisal e Vic Meirelles. Neste ano, terá também um mural de 5 m x 2,3 m, de duas faces, assinado pelo designer Flavio Sadalla, com flores de néon.

Já a feira High Design, evento âncora que conecta designers, arquitetos e indústria, será 100% digital. E ganhou plataforma própria, em parceria com a empresa Informa Markets, na qual os visitantes terão acesso a rede de contatos, webinars, vídeos on demand, marketplace, salas de reunião, blog e feed de notícias.

Os eventos e encontros virtuais acontecem entre os dias 11 e 13 de novembro, e os conteúdos ficarão disponíveis na plataforma até 31 de dezembro, divididos em trilhas temáticas, com curadorias especializadas: Projetos Residenciais por ABD – Associação Brasileira de Design de Interiores; Escritórios e Locais de Trabalho por CoreNet Brazil; Varejo e Franquias por RDI Brasil; Hospitalidade e Gastronomia por Paulo Mâncio, VP Sênior de D&TS de Accor Latam; e Design por Monolito.

Serviço

DW! Semana de Design São Paulo
Data: 8 a 14 de novembro de 2020
Informações: www.designweekend.com.br
Instagram @designweekendsp
Pinterest.com/designweekendsp

High Design Xperience
Data: 11 a 13 de novembro de 2020
Informações e inscrições: highdesignxperience.com.br
@highdesignexpo

]]>
0
Semana Criativa de Tiradentes reúne designers em palestras e workshops virtuais https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/10/15/semana-criativa-de-tiradentes-reune-designers-em-palestras-e-workshops-virtuais/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/10/15/semana-criativa-de-tiradentes-reune-designers-em-palestras-e-workshops-virtuais/#respond Thu, 15 Oct 2020 16:32:05 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/098b95c5f193ec67838888ffa6cab3f4e3b5c337b3d7fa1979915709184ead22_5f8862972a587-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2032 Por Iara Biderman

O cenário são as ruas de Tiradentes (MG), o foco é a produção dos artistas locais, os encontros são com designers, arquitetos, empresários da área de decoração de todo Brasil.

Realizada há quatro anos na cidade histórica mineira, em 2020 a SCT (Semana Criativa de Tiradentes) será, pela primeira vez, 100% online.

Mas a cidade e as reuniões entre artistas e empreendedores continuam muito presentes. O festival anual foi concebido para repensar o artesanato, o design e o jeito de morar brasileiro, valorizando e, ao mesmo tempo, atualizando, os saberes tradicionais.

Para isso, os organizadores do evento realizam, no decorrer do ano, imersões e oficinas em que profissionais da área de diversas partes do país desenvolvem, junto aos artesãos de Tiradentes, peças e produtos nos quais o “design raiz” conversa com as demandas da decoração contemporânea.

Na edição virtual da SCT, essas peças estão no Mercado, canal de vendas online do festival. São produtos como as luminárias com base de ferro do artesão Wagner Trindade e cambraia bordada a mão pelas Artistas do Bairro ou o porta-joias da Imperial Estanhos desenvolvidos a partir da tutoria de Álfio Lisi, Fernando e Yáskara Jaeger.

Algumas peças do Mercado são vendidas com exclusividade pelas lojas Breton e Do Edy Store. Outras podem ser encomendadas diretamente com os artesãos.

O evento começou nesta quinta (15) e sua primeira atividade, pela manhã, foi uma viagem virtual pelas ruas do centro histórico da cidade e adjacências com Alexandre Disaro, do Viajar de Casa, e Fabrício Rodrigues, do projeto Beco de Tiradentes.

A abertura oficial é um show com Lô Borges, que, junto com Milton Nascimento, criou o famoso “Clube da Esquina”. Em uma live na Pousada Amana, casarão com características coloniais, o músico apresentará, às 21h, “Paisagem da Janela”, retrospectiva de sua carreira.

O show de abertura e o de encerramento no domingo (18) serão transmitidos no canal do YouTube da Semana Criativa de Tiradentes e abertos gratuitamente ao público. O restante da programação (palestras, rodas de conversas, aulas-show) pode ser acompanhados no aplicativo da SCT. Os ingressos para as atividades custam R$ 70.

Estão na programação arquitetos como Marcelo Rosembaum em uma palestra sobre design como ferramenta de transformação, Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz num bate-papo sobre o livro “Brasil Arquitetura” ou Guto Requena falando sobre empatia, design e tecnologia.

O estilista Ronaldo Fraga é outro participante do evento. Além de contar sobre seu projeto de consultoria para artesãos mineiros “Minha casa em mim”,  ele faz uma palestra sobre “O design no fim do mundo” na sexta (16).

Já o designer Renato Imbroisi fala sobre congado, manifestação popular que dá nome à linha de produtos desenvolvida por ele e Cristiana Pereira Barretto com bordadeiras da Serra da Moeda, em Brumadinho. A linha Congado será lançada durante o festival.

A comida mineira também marca presença no evento, por meio de aulas-show nas quais chefs locais ensinam o público a preparar pão-de-queijo de mãe, doce de leite, goiabada frita e broa de queijo de Carrancas.

A programação completa do evento e o link para comprar os ingressos e baixar o aplicativo podem ser acessados no site semanacriativadetiradentes.com.br.

]]>
0
Como escolher o acessório certo para pendurar quadros sem furar a parede https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/20/como-escolher-o-acessorio-certo-para-pendurar-quadros-sem-furar-a-parede/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/04/20/como-escolher-o-acessorio-certo-para-pendurar-quadros-sem-furar-a-parede/#respond Mon, 20 Apr 2020 15:00:40 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/quadro-min-1-320x213.jpeg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1865 Por Flávia G. Pinho

Para quem quer aproveitar o tempo em casa para redecorar e pendurar aqueles quadros deixados de canto há tempos, há alternativas que não envolvem furar as paredes. A variedade, por um lado, é bem-vinda, mas também pode despertar muitas dúvidas na hora da compra. Entre tantas opções de ganchos e fitas adesivas, qual a mais adequada para cada situação?

Essa é justamente a primeira pergunta que deve ser feita pelo consumidor, afirma Durval de Souza Pinto, coordenador de compras da área de tintas da C&C.

“É importante levar em conta o tamanho e o peso do objeto a ser pendurado, o tipo de parede e seu estado, se o ambiente é externo ou interno, seco ou úmido. E até definir se será uma decoração temporária ou projetada para durar mais tempo.”

Definidos os parâmetros, a etapa seguinte deve ser a leitura atenta das embalagens, complementada com uma eventual pesquisa no site do fabricante. “Em geral, as instruções são claras e fornecem todas as informações relevantes a respeito dos produtos”, diz Souza Pinto.

Uma das principais promessas dos produtos autoadesivos é não danificar a pintura – em geral, os elementos adesivos podem ser removidos com facilidade, sem deixar resíduos. Mas isso só acontece, alerta o especialista, quando a parede em questão apresenta condições ideais.

Se a pintura estiver deteriorada, por exemplo, é provável que o adesivo arranque uma placa de tinta ao ser removido. Também é importante que a superfície esteja livre de gordura, poeira ou umidade.

“Antes de fixar os ganchos ou fitas, os fabricantes recomendam limpar a parede. Mas não pode ser qualquer produto de limpeza, basta álcool e pano seco.”

Depois que o produto estiver colado à parede, é fundamental esperar pelo tempo de cura indicado na embalagem.

 

 

 

 

 

 

]]>
0
Saiba como se livrar dos revestimentos antigos sem sujeira ou quebra-quebra https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/16/saiba-como-se-livrar-dos-revestimentos-antigos-sem-sujeira-ou-quebra-quebra/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/16/saiba-como-se-livrar-dos-revestimentos-antigos-sem-sujeira-ou-quebra-quebra/#respond Mon, 16 Mar 2020 15:00:57 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/piso-320x213.jpeg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1852 Por Flávia G. Pinho

A marreta não é a única solução para quem se cansou dos azulejos antigos ou daquele piso que ficou gasto. Soluções como a pintura com tinta epóxi e os adesivos próprios para cerâmicas prometem rapidez na aplicação e baixo custo. A desvantagem, porém, é a pouca durabilidade.

Quem estiver disposto a encarar uma obra relâmpago, sem quebra-quebra, uma das alternativas é esconder o revestimento antigo sob uma camada de massa acrílica. Depois da pintura, o aspecto é de uma parede comum de alvenaria.

“Funciona até para banheiros e cozinhas, desde que não seja em áreas molhadas, como boxes”, diz a arquiteta Paula Carvalho.

Outra solução, um pouco mais trabalhosa, é esconder a cerâmica antiga sob uma nova camada de cerâmica. Segundo a arquiteta Gabriela Bordin, do escritório Bordin e Soares Interiores, é um serviço simples de ser executado, que tem feito sucesso entre a clientela.

“A maioria pede um novo revestimento do boxe, o que dá uma incrementada no banheiro, ou para trocar o piso da varanda do apartamento”, conta.

O primeiro cuidado é analisar cuidadosamente a superfície cerâmica a ser escondida, seja no piso ou na parede. “Se houver placas se soltando, elas devem ser removidas e seu espaço, preenchido e nivelado com argamassa”, avisa a arquiteta Stéphanie Esposito, do Studio 19 Arquitetura.

Depois de uma boa limpeza para remoção de partículas, é hora de aplicar a argamassa, que deve ser específica para esse fim.

Fernando Acacio Rodrigues, coordenador de negócio da C&C, explica que há dois tipos de produtos no mercado. São bem mais caros, podem custar até 100% mais do que a argamassa comum, mas garantem a aderência necessária.

“Para fixar peças de até 1,20 m, usa-se a argamassa piso sobre piso, que serve para ambientes internos e externos, inclusive paredes. Agora, se as peças de cerâmicas forem maiores, deve-se usar a argamassa piso sobre piso superformatos.”

A maior dificuldade nesse tipo de reforma, dizem os profissionais, costuma ser o acabamento.

O ideal é remover todo tipo de estrutura instalada sobre a cerâmica anterior, como boxe e armários – caso contrário, a cerâmica nova demandará muitos recortes, o que encarece a mão de obra e estica o prazo da obra.

No caso do piso, também é importante levar em conta a espessura das placas. Se o novo revestimento ficar elevado demais, pode comprometer a abertura de portas.

Já existem porcelanatos de 3 a 4 mm de espessura, mais recomendados para sobreposição do que os porcelanatos e cerâmicas comuns, que têm até 8 mm.

Quanto aos rodapés, Stéphanie sugere os modelos de sobrepor, que escondem os antigos. Antes de iniciar todo o serviço, ela recomenda a obtenção de um laudo técnico que indique não haver risco de sobrecarga na estrutura do apartamento.

“Um de meus clientes queria colocar um piso novo na varanda, cobrindo o original entregue pela construtora, e descobriu que o condomínio não autorizava a obra. Consultei o engenheiro da própria empresa, passei toda a especificação das novas placas e ele emitiu a autorização, pois concluiu que não haveria risco.”

 

 

 

 

 

 

]]>
0
Divisórias garantem privacidade e ajudam a organizar espaços; veja modelos https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/02/divisorias-garantem-privacidade-e-ajudam-a-organizar-espacos-veja-modelos/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/02/divisorias-garantem-privacidade-e-ajudam-a-organizar-espacos-veja-modelos/#respond Mon, 02 Mar 2020 15:00:21 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/02/divisória-baixa-3-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1833 Por Rosane Queiróz

Os estúdios de conceito aberto têm dominado os novos empreendimentos em São Paulo. Mas quem quer garantir um pouco de privacidade, ganhar espaço para organizar (ou esconder) a bagunça ou apenas dar um toque diferente ao espaço, as divisórias podem ser uma boa alternativa.

Cortinas, cobogós, estantes vazadas, painéis de madeira, marcenaria, e até mesmo o bom e velho biombo podem cumprir essa função. “As divisórias vazadas são ótimas para quem delimitar áreas, mantendo a integração dos ambientes, porque ajuda a separar as áreas visualmente. Os cobogós, por exemplo, são excelentes para dividir o hall de entrada e a sala de estar, ou separar a cozinha da área de serviço”, diz o designer de interiores Henrique Freneda. 

O modelo deve ser eleito em função da necessidade do morador, considerando o desejo de privacidade ou de apenas separar os espaços. Confira as dicas do designer para acertar na escolha da divisória.

Medidas

As piores escolhas acontecem em espaços pequenos. Muitas vezes, as pessoas querem colocar uma divisória e acabam deixando o ambiente ainda menor do que é, segundo Freneda.

O ideal, nesse caso, é investir em uma divisória vazada, também pequena, para não atrapalhar a passagem e circulação das pessoas. “Que ela seja simplesmente para demarcar ou separar um espaço do outro, mas sem fechar totalmente. Aí, fica elegante”, afirma.

Função 

Antes de eleger um modelo, é importante levar em conta a utilidade daquele ambiente na casa. Para quem tem pouco espaço e precisa de nichos para armazenamento, usar uma estante como divisória é uma boa solução.

“Nesse caso, vale investir em um modelo feito sob medida, para que não atrapalhe a circulação entre os ambientes”, afirma Freneda.

O mesmo vale para a profundidade da divisória. Um painel de madeira vazado é ideal para quem precisa poupar centímetros, e ainda garante iluminação e boa ventilação. Elementos vazados, como cobogós ou cimentícios, também delimitam os ambientes, sem bloquear a luz e a ventilação. “Podem até mesmo cumprir a função de painel de TV, por serem mais resistentes”, diz o designer.  

Privacidade

Se a ideia é isolar um ambiente, as divisórias inteiras garantem privacidade, criando uma parede. “Elas podem ter espessura maior e até mesmo ser trabalhadas com nichos que ajudam na organização geral”, sugere o designer de interiores. Já as vazadas delimitam espaços, sem esconder totalmente os ambientes integrados, mantendo a amplitude do espaço e facilitando a circulação dos moradores. 

Decoração

Elas podem ter desenhos geométricos ou ser trabalhadas como verdadeiras esculturas, em ripas verticais ou horizontais. “Podem ainda ser colunas verticais com luz indireta, que funcionam como soluções bem bacanas para uma cozinha e sala de almoço, ou no banheiro, separando a área de bacia”, diz ele.

As divisórias de vidro, mais rígidas, permitem brincar com adesivos, criando desenhos ou estampas, ou ser totalmente transparentes, para um ambiente clean. 

Biombo

O velho biombo ganha novo valor com a redução do tamanho dos apartamentos e o domínio dos estúdios, principalmente para esconder a área do quarto de quem entra no imóvel. Como a ideia de uma casa integrada é cada vez mais comum, o biombo funciona como peça multifuncional, cumprindo a mais difícil função de uma divisória: demarcar e ao mesmo tempo integrar os cômodos ou ambientes.  “É um elemento marcante e repleto de charme”, diz Freneda.

]]>
0
Designer ensina como misturar estampas e cores ao escolher sofás, almofadas e cortinas https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/02/24/designer-ensina-como-misturar-estampas-e-cores-ao-escolher-sofas-almofadas-e-cortinas/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/02/24/designer-ensina-como-misturar-estampas-e-cores-ao-escolher-sofas-almofadas-e-cortinas/#respond Mon, 24 Feb 2020 15:00:55 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/02/tecido-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1830 Por Rosane Queiroz

Coordenar cores, estampas e texturas é essencial para criar uma decoração harmônica. Das cortinas às almofadas, há que se levar em conta os padrões, tons e texturas que funcionam bem juntos, em cada ambiente. “Uma casa bem vestida traduz a identidade do morador”, diz a designer de interiores Giseli Koraicho, do escritório Infinity Spaces.  

É preciso ter cautela nas escolhas, para não cometer excessos na combinação de cores e estampas. “Isso pode gerar muita informação visual no ambiente, deixando-o confuso e sem personalidade”, diz Koraicho.

A seguir, confira as sugestões da designer de interiores para usar bem os tecidos em todos os cômodos da casa.

Defina uma paleta de cores

Pode combinar roxo com amarelo? Ou é melhor apostar nos tons terrosos? Tudo é possível, desde que se estabeleça uma paleta de cores inicial, que vai guiar a decoração. “Ela vai criar a identidade visual e o estilo do ambiente”, diz Koraicho.

A designer sugere começar a escolha das cores pelas peças maiores, que marcam presença e não serão trocadas com tanta frequência, como sofá e poltronas. Em seguida, defina tons complementares das peças menores, entre elas cortinas, almofadas, pufes, tapetes e jogos de cama.

“Normalmente escolhemos um tecido mais neutro para as peças como o sofá, e brincamos com as cores e estampas nas peças menores, que podem ser trocadas com maior facilidade”, diz a designer.

Seja fiel ao seu estilo

Para um ambiente de cores neutras, use tons claros e pastéis. Se a ideia é criar um clima mais intimista, mistures cores neutras e quentes. Quem prefere um toque industrial, pode abusar dos tons frios e acinzentados. E para contemplar um estilo divertido, brinque com uma paleta de cores fortes. “O importante é escolher um estilo e ser fiel a ele. Dessa forma, fica mais fácil fazer as combinações, para que o resultado final seja harmônico”, diz Koraicho.

Não tenha medo das listras

As listras são consideradas um padrão neutro, pois combinam com qualquer outra estampa. Também é uma boa opção porque alonga e deixa o ambiente maior.

Koraicho diz que é possível combinar uma cortina listrada até mesmo com um sofá xadrez ou floral, desde que se leve em conta a cartela de cores. “A mistura de estampas é permitida desde que elas conversem entre si, em relação a paleta, padronagens e estilo”, lembra a designer de interiores.

Para evitar deslizes, o ideal é definir um padrão principal e a partir dele acrescentar motivos que o complementam. Se a cortina é listrada de azul e branco, por exemplo, as almofadas do sofá podem ser floridas, mas com o azul e branco predominando na estampa, mesmo que apresente outras cores. “As padronagens também podem ser combinadas entre si, como as geométricas, orgânicas e florais, sempre seguindo a cartela de tons inicial”, diz ela. 

Jogue bem com lisos e estampados

Esta combinação soa mais simples do que a anterior, mas também demanda cuidado para refletir coerência. Um jeito de não errar ao reunir as estampas é variar as escalas e cores de uma mesma padronagem, mesclando-as com tecidos lisos.

Uma dica é que os tons lisos sejam os mesmos do padrão da cortina ou vice-versa. Para balizar as escolhas, a designer de interiores dá a deixa: “Geralmente motivos florais combinam mais com decorações no estilo clássico, provençal e romântico, enquanto padrões geométricos, com linhas mais definidas, harmonizam com o estilo moderno ou minimalista”.

Brinque com as texturas

Além de explorar as estampas, brincar com as texturas dos tecidos é uma boa maneira de complementar a composição. De novo, as texturas recomendadas para cada ambiente irão variar de acordo com o estilo escolhido para ele. Se o ambiente é romântico, cai bem uma cortina clara e fluida. Caso o desejo seja vedar a luz, o tecido deve ser obviamente mais escuro ou pesado. O mesmo vale para os jogos de cama e almofadas, que podem misturar algodão, veludo, tecidos bordados, cetim, entre outras texturas, levando sempre em conta o toque acolhedor. 

Aposte nas tendências

A monocromia e o tom sobre tom são tendências em 2020. Já as cores do ano são classic blue, neo mint, azul purista, laranja melão, cassis e amarelo queimado. “Formatos assimétricos e que fogem de linhas tradicionais vão predominar nas estampas, neste ano, das paredes às almofadas. Os padrões abstratos e geométricos, por exemplo, ganham mais espaço e imprimem modernidade ao ambiente”, diz Koraicho.

 

]]>
0
Como escolher o modelo certo de boxe para o banheiro https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/02/17/como-escolher-o-modelo-certo-de-boxe-para-o-banheiro/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/02/17/como-escolher-o-modelo-certo-de-boxe-para-o-banheiro/#respond Mon, 17 Feb 2020 15:00:02 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/02/WhatsApp-Image-2020-02-13-at-19.41.19-320x213.jpeg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1825 Por Flávia G Pinho

O cardápio de boxes para banheiro é cada vez mais variado. É possível escolher o material, o que tem impacto direto sobre o orçamento, e o tipo de abertura, que varia bastante conforme a planta do ambiente. Segundo o arquiteto Renato Andrade, do escritório Andrade & Mello Arquitetura, em São Paulo, quanto menor o banheiro, mais criteriosa deve ser a escolha.

“Em banheiros compactos, o boxe geralmente tem a largura mínima, o que gera problemas na hora de abrir e fechar a porta. A funcionalidade deve ser muito bem analisada”, aconselha.

Para não errar na hora da compra, confira as recomendações dos especialistas.

Material

A grande vantagem dos modelos de acrílico com estrutura de alumínio é o preço, que pode ser até 50% menor.

Segundo a arquiteta Patricia Cillo, de São Paulo, o material não é tão resistente quanto o vidro e demanda mais cuidado na manutenção. “O acrílico engordura com mais facilidade e requer limpeza periódica. Para que não rache, também é aconselhável evitar movimentos bruscos”, avisa.

Quem opta pelo vidro deve estar atento à matéria-prima –somente vidros de segurança (temperado ou laminado) servem para esse fim, de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

A entidade também recomenda que seja feita manutenção preventiva anualmente. Um vidraceiro qualificado de02ve checar se todos os componentes estão em boas condições para evitar que o vidro se quebre.

Essas e outras orientações podem ser consultadas no site deolhonoboxe.com.br, elaborado pela Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro).

Tipo de abertura

Para boxes de abertura frontal, o modelo de porta mais comum é o de correr. Atenção à medida: quando a porta estiver aberta, alerta o arquiteto Renato Andrade, a passagem não pode ter menos de 55 cm.

Se o boxe for muito estreito, a solução pode ser a porta pivotante presa por dobradiças, que abre para dentro ou para fora conforme o espaço disponível, ou a porta articulada, tipo camarão, que deixa livre até 90% do vão.

“Mesmo nesses casos, é fundamental checar se, ao ser aberta, a porta não vai esbarrar no registro ou no chuveiro. Para ser funcional, ela deve abrir inteiramente”, adverte Andrade.

Já o boxe de canto pede outra estrutura. Pode ser o modelo convencional, com dois painéis fixos e duas portas de correr, que se encontram no centro formando ângulo de 90 graus, ou o modelo curvo, disponível apenas em vidro.

Quem não tem problema de espaço pode ainda optar pelo box fixo – um painel de vidro imóvel junto ao chuveiro, que deixa o restante do vão aberto. A solução, porém, só é indicada quando o boxe tem, no mínimo, 1,70 m de largura – o painel de vidro, nesse caso, deve medir entre 1 m e 1,10 m de largura.

Altura

Nos homecenters, os boxes prontos têm altura padrão de 1,90 m. Em geral, o tamanho é suficiente para evitar respingos pelo chão do banheiro, mas nem sempre.

“Dependendo da altura dos moradores, é preciso instalar um boxe mais alto”, afirma Renato Andrade. Nesse caso, porém, só se encontram modelos por encomenda, geralmente mais caros.

Estilo

As lojas oferecem boxes de diferentes cores, sejam eles de acrílico ou de vidro, com variações de cor também nas ferragens.

Mas é possível ir além – o arquiteto Renato Andrade defende o uso de recursos de iluminação, como spots com luzes que mudam de cor, para valorizar o espaço. “O boxe deixou de ser apenas um fechamento de vidro e passou a compor com o estilo de décor”, resume.

]]>
0
Como evitar que os brinquedos das crianças dominem a casa toda https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/02/03/como-evitar-que-os-brinquedos-das-criancas-dominem-a-casa-toda/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/02/03/como-evitar-que-os-brinquedos-das-criancas-dominem-a-casa-toda/#respond Mon, 03 Feb 2020 15:00:44 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/01/WhatsApp-Image-2020-01-23-at-18.49.34-320x213.jpeg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1814 Organizar os brinquedos das crianças pode parecer uma missão impossível –ainda mais quando o espaço é pequeno. Mas com algumas táticas e acessórios sob medida, como caixas, cestos e prateleiras, fica mais fácil guardar os objetos e manter a casa em ordem

“O principal é criar setores no quarto e cantos nos ambientes em que as crianças mais circulam, com lugares específicos para os brinquedos”, diz a arquiteta Anike Tomanik, do escritório de arquitetura Lá Na Teka, especializado em projetos infantis. 

Para sua sócia, a designer Kalyn Diegues, vale investir em peças que organizam e colaboram com a decoração. “Baús e caixotes de madeira, por exemplo, são bonitos e funcionam bem nos cômodos de apoio”, diz ela.

Veja as recomendações de Diegues e Tomanik para criar um ambiente divertido e sem bagunça

1- Faça um planejamento

Decida quais serão os espaços dedicado às brincadeiras das crianças. Em seguida, escolha nichos e prateleiras e separe caixas de diversos tamanhos (de preferência, com etiquetas) para facilitar a organização.

“É importante envolver as crianças nesse processo, para ensiná-las a guardar os próprios brinquedos de forma divertida”, afirma Anike. 

2-Crie departamentos diferentes

No quarto, o segredo é setorizar os espaços de dormir, estudar e brincar.

Os brinquedos favoritos podem ficar em uma altura acessível, exceto os que fazem sujeira ou bagunça. “Massinha, canetinhas, colas e tintas devem ficar nas prateleiras mais altas, para que os adultos tenham o controle”, diz a arquiteta.

Nos cômodos multiuso, o que ajuda é criar um canto especial. “Pode ser uma arara com cabides para pendurar as fantasias, que eles adoram, ou uma cama que lembra uma cabana”, diz Kalyn.

3-Invista em cestos e caixotes

Cestos de palha de diversos tamanhos são perfeitos para armazenar tanto miudezas quanto brinquedos maiores, como bolas, bonecas e carrinhos.

Os caixotes de madeira, assim como os cestos, também podem integrar a decoração, criando espaços para bichos de pelúcia e até mesmo para as caixas usadas guardar os brinquedos. “Os caixotes com rodinhas são os melhores, para estimular a autonomia da criança na hora da brincadeira e na hora de guardar os brinquedos”, diz a arquiteta.

Em alguns casos, vale dar uma incrementada na peça, para customizá-la de acordo com as cores do ambiente. É possível ainda fazer uma versão de baixo custo, com caixotes descartados em feiras e supermercados. É preciso, contudo, lixar e envernizar ou pintar a madeira, para que não sobre alguma farpa. 

4-Separe tudo por tamanho

Existem diversos tipos e tamanhos de caixas organizadoras. As transparentes são boas porque ajudam a criança visualizar os brinquedos que querem naquele momento. Nas caixas maiores, guarde os itens mais difíceis de esconder. Nas menores, coloque as miudezas, miniaturas e peças de jogos de montar.

Por fim, cole etiquetas em cada uma da caixas, anotando o que tem dentro delas, para facilitar a busca e tirar a dúvida na hora da brincadeira. Isso evita que mil caixas sejam abertas para encontrar um brinquedo. 

5-Crie gavetas na cama ou no sofá

A bicama, bastante comum nos quartos infantis, pode ser multiuso. Enquanto o coleguinha não chega para dormir e compartilhar o quarto, a gaveta da parte de baixo pode ser usada para guardar jogos e caixas de brinquedos, por exemplo.

Basta tirar o colchão e ver o que cabe ali. Há também sofás que podem ser feitos sob medida, com gavetas na base. “É melhor do que os de assento baú, porque ninguém precisa se levantar para que a criança pegue os objetos guardados ali”, diz a arquiteta. 

6-Prefira móveis com portas

Para evitar o cenário de bagunça, os armários fechados colaboram mais do que os abertos. “As caixas e brinquedos ficam ocultas e os pais não têm a sensação de que as crianças ocuparam a casa inteira”, afirma Kalyn.

 

]]>
0
Saiba como posicionar móveis e tapetes para garantir uma boa circulação https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/20/saiba-como-posicionar-moveis-e-tapetes-para-garantir-uma-boa-circulacao/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/20/saiba-como-posicionar-moveis-e-tapetes-para-garantir-uma-boa-circulacao/#respond Mon, 20 Jan 2020 17:50:13 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/01/Paula-Carvalho_BAIXA-min-min-compressed-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1801 Por Flávia G Pinho

Dor nas costas na hora de lavar a louça, topadas na mesa de centro, tropeções frequentes nas pontas do tapete. Esses e outros problemas corriqueiros podem ser evitados seguindo as distâncias ideais entre móveis, além de tapetes e luminárias.

“Geralmente, quem faz reformas ou decora a casa sem auxílio de um profissional costuma cometer erros comuns, que geram muito desconforto e até acidentes”, afirma a arquiteta Suellen Figueiredo, de São Paulo.

Veja, a seguir, algumas das medidas mais importantes na hora de decorar a casa. Elas se baseiam no tamanho médio da população: nos grandes centros, segundo o IBGE, é de 1,77 m para homens e 1,67 m para mulheres. Para famílias em que todos são mais altos ou baixos do que a média, ajustes são fundamentais.

ESPAÇO LIVRE PARA CIRCULAÇÃO

A distância ideal entre o sofá e a mesa de centro é 60 cm. “Como as salas estão cada vez mais compactas, é possível reduzir a passagem para 50 cm. Menos do que isso, não recomendo. Nesse caso, melhor eliminar a mesa de centro ou trocá-la por um móvel mais fininho, como um banco”, sugere Suellen.

Calcule o tamanho da mesa de jantar levando em conta o espaço que será necessário para afastar as cadeiras na hora de sentar: pelo menos 70 cm ao redor de todo o tampo.

No quarto, o espaço ideal de circulação ao redor da cama é 60 cm – em plantas mais compactas, Suellen sugere reduzir a passagem para, no máximo, 55 cm. “O guarda-roupa com portas de correr é uma boa solução nesse caso.”

Na cozinha, é preciso prever um espaço maior para circulação, de pelo menos 1 metro. Caso contrário, não será possível abrir a porta do forno com segurança.

SEM DOR NAS COSTAS

A bancada da cozinha deve ter em torno de 92 cm de altura. Aqui é ainda mais fundamental considerar a altura dos moradores para fazer eventuais ajustes. Os armários superiores devem ficar cerca de 80 cm acima da bancada, com profundidade máxima de 35 cm. Só assim é possível trabalhar na bancada sem bater a cabeça, segundo a arquiteta.

FUNCIONALIDADE NO BANHEIRO

Eis outro ambiente que só encolhe nas novas plantas. A solução é adquirir louças compatíveis com o espaço – a distância entre o vaso sanitário e a parede da frente, por exemplo, deve ser de 60 centímetros. A bancada do banheiro segue a mesma regra da bancada da cozinha: em torno de 92 cm de altura para famílias de estatura média. Já a ducha deve ficar a 2,10 m do piso.

OLHO NA TELA

Antes de adquirir uma TV tamanho mega, meça o espaço disponível entre a tela e o sofá. Segundo Suellen, para aparelhos de 32 polegadas, o ideal é sentar a 1,80 m da tela –considere a medida entre a TV e o encosto do sofá. “Os novos modelos de tela curva não exigem tanta distância e são as mais recomendadas para espaços pequenos”, afirma.

Muita atenção à altura da mesa do computador: a parte superior do monitor deve ficar alinhada com os olhos. “Se pessoas com alturas diferentes dividem o computador, sugiro a instalação de bancadas ou suportes de tela com regulagem de altura.”

MEDIDAS DE EQUILÍBRIO

Atenção ao tamanho dos tapetes. Na sala de estar, uma faixa de 20 cm deve ficar por baixo do sofá, para evitar tropeços.

Luminárias pendentes devem ficar entre 70 e 80 cm acima do tampo da mesa de jantar. “Quando são mais baixas, é grande o risco de se bater a mão ou a cabeça. Do contrário, instaladas altas demais, o conjunto fica desequilibrado, pois a luminária fica muito próxima do forro”, diz a arquiteta. Se o pé-direito é baixo, melhor trocar o pendente por outro modelo de luminária.

As cortinas devem ultrapassar entre 15 e 20 cm o contorno da janela, nos quatro lados. “Se as medidas forem menores do que isso, melhor instalar o varão no forro e escolher um modelo de cortina longa, que vá até o piso.”

Se quiser pendurar quadros na parede atrás do sofá, posicione a parte inferior da moldura 30 cm acima do encosto.

]]>
0
Como criar o espaço perfeito para o seu pet no apartamento https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/13/como-criar-o-espaco-perfeito-para-o-seu-pet-no-apartamento/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/13/como-criar-o-espaco-perfeito-para-o-seu-pet-no-apartamento/#respond Mon, 13 Jan 2020 15:33:29 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/01/spacecat-jupiter-gatton-gatona-ambiente-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1788 Por Rosane Queiroz

Criar um ambiente adequado para o animal de estimação da família, que inclua conforto, boa higiene, iluminação e ventilação, pode ser um desafio nos apartamentos cada vez menores de São Paulo.  Enquanto gatos precisam de móveis e acessórios que possam escalar e arranhar, cães pedem espaço para pular e brincar.

O tamanho da casa e do animal interfere no projeto, mas há ideias que podem ser aproveitadas na maioria dos espaços. Confira as dicas para criar o canto perfeito para o seu cão ou gato:

GATOS

“Gatifique” o ambiente

Isso significa reproduzir ao máximo o ambiente natural dos felinos, pois eles adoram escalar, ver a vida do alto e afiar as unhas. Para isso, há empresas que desenvolvem móveis sob medida, como prateleiras, arranhadores e camas suspensas. “A gatificação melhora a sociabilidade dos gatos e desperta a exploração de novos locais”, diz a veterinária Gabrielle Gouvea, da The Cat Doctor, clínica paulistana especializada em felinos.

A ArquiCats, por exemplo, tem modelos de prateleiras em MDF, com espessuras entre 15 mm e 20 mm, que criam caminhos suspensos pela casa.  Os valores variam conforme as dimensões e demandas de cada projeto. “Podemos interligar a trajetória dos gatos por todos os cômodos, por meio de prateleiras e rotas de fuga, desde que a estrutura das paredes permita”, diz o arquiteto da marca Josenilton Araújo.

Tenha uma toca confortável

Esconderijos são fundamentais para os felinos. Na linha de produtos da Gatton, também especializada em “gatificação”, uma das estrelas é a Toca Mundi, uma cabana macia de poliéster, revestida de algodão por dentro. As dimensões são 42 x 35 x 40 cm (comprimento x altura x largura). Por ser flexível e totalmente dobrável, ela se transforma também em um bercinho.

Acerte no local da caixa de areia

É comum eleger a área de serviço para a caixa de areia, mas a veterinária avisa que o barulho da máquina de lavar costuma estressar os gatos. Se tiver um banheiro extra, melhor. Ou coloque-a o mais distante possível do equipamento.

Outra dica é sobre a quantidade de caixas. “Tenha sempre uma extra. Para um gato, duas caixas; para dois, três caixas, e assim por diante, a fim de prevenir odores e garantir espaço livre para que ele faça as necessidades com tranquilidade”, diz Gouvea. A veterinária indica ainda os granulados biodegradáveis, que têm maior absorção de odor da urina.

Invista em uma fonte de água

Gatos gostam de água corrente, por isso costumam subir na pia e tentar saciar a sede direto da torneira. Vale colocar um bebedouro ou fonte, para que a água circule, evitando os potes com água parada. Assim, o felino vai ingerir mais líquido e prevenir futuros problemas renais.

Prefira comedouros “difíceis”

Existem modelos como o“labirinto”, por exemplo, em que a ração se distribui entre pequenas paredes internas, dentro do comedouro, e o gato tem a sensação de “caçar” a comida. O comedouro deve também ficar, sempre que possível, em um local diferente do destinado a caixa de areia, para evitar contaminação. A ração deve ser servida em porções pontuais. “Gatos que têm ração à vontade acabam obesos”, reforça a veterinária.

Espalhe brinquedos por perto

Ratinhos, bolinhas, ou até mesmo as antigas petecas e novelos de lã são maneiras simples de estimular os felinos e mantê-los ativos. Portanto, não economize nos brinquedos. Gatos que brincam são mais calmos e sociáveis.

Cães

Crie múltiplos espaços

Separe o lugar onde o cão vai dormir e comer do local destinado às necessidades do animal –por questão de higiene e para evitar a contaminação da ração. No apartamento, o dormitório pode ser em uma sala multiuso, como a de TV.

Nas casas com quintal, uma casinha cai bem, principalmente se tiver mais de um cão. Assim, um faz companhia ao outro, e os espaços de cão e dono ficam preservados.

Monte uma cama confortável

Os cães passam cerca de metade do dia dormindo. Portanto, a cama deve ser o centro do espaço do animal. “Ele precisa ter a opção da caminha e o local mais fresco, como o chão. Se quiser, ele sai da cama para o chão e vice-versa”, diz o veterinário Raphael Hamaoui.

A partir da cama do cachorro, o canto pode ser organizado com o comedouro para ração e a coleira em um móvel próximo.

Customize móveis usados

A gaveta de uma antiga cômoda pode se transformar em uma cama customizada para o cachorro. E que tal usar aquela antiga prateleira ou armário para guardar os objetos e brinquedos dele?

Mordedores, bichos e objetos de pelúcia ou de vinil, como ossos e sapatos, são os favoritos –e podem se concentrar em um único local, para facilitar as brincadeiras.

Aposte no piso de grama sintética

O revestimento é antiderrapante, anti-abrasivo e protege contra bactérias. Também é fácil de limpar: basta água ou um pano úmido. Pode ser instalado tanto no canto do pet, dentro de casa, ou no local das necessidades.

Isole o barulho

Quando a rua é muito barulhenta, vale investir em uma janela antirruído. “Se o cão é cardiopata, principalmente, precisa desse recurso, ou pode ter crises”, sublinha o veterinário Hamaoui.

Usar sons como recurso também são uma boa ideia para o canto do animal de estimação. Música suave, clássica ou sons de natureza ajudam a baixar a ansiedade canina.

]]>
0