Tudo + um pouco https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br Soluções para facilitar a vida Tue, 19 Oct 2021 13:00:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Veja dicas para agilizar a arrumação na mudança para casa nova https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/23/veja-dicas-para-agilizar-a-arrumacao-na-mudanca-para-casa-nova/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/23/veja-dicas-para-agilizar-a-arrumacao-na-mudanca-para-casa-nova/#respond Mon, 23 Mar 2020 15:00:50 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/AdobeStock_251971802-min-320x213.jpeg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1859 Por Rosane Queiroz

Mudar de casa demanda uma boa dose de organização e logística. Para agilizar o processo e não acabar com caixas fechadas por meses na casa nova, a arquiteta Larissa Reis recomenda iniciar o planejamento na “pré-mudança”, no momento de fazer a triagem de móveis e objetos.

“É essencial avaliar o tamanho do novo espaço, antes de decidir o que levar”, diz ela. 

Essa primeira etapa, quando bem realizada, garante uma mudança mais ágil e com menor desgaste. Afinal, o trabalho maior vem na hora de embalar e desembalar tudo, ao chegar no novo imóvel. “Setorizar as caixas e acompanhar o transporte na hora de carregar e descarregar faz a diferença na hora colocar os objetos no lugar”, afirma Reis. 

A arquiteta, que se mudou de apartamento há três meses, indica qual o melhor caminho para encarar a mudança.

Avalie bem o novo espaço

Antes de tudo, é preciso medir os ambientes do novo imóvel. Só assim será possível programar o que vai ou não para as caixas. Se o apartamento for menor do que o atual, obviamente será preciso descartar móveis e objetos. “Aproveite para praticar o desapego ou fazer um bazar, para amenizar os custos da mudança”, sugere a arquiteta.

Caso o lugar seja maior, também não significa que vai sobrar espaço ou que vai ser mais simples arrumar a bagunça. “É comum querer repetir a disposição dos móveis na casa nova, o que nem sempre dá certo, porque o espaço é diferente, seja qual for a medida. Vale investir em ambientes totalmente novos. Se puder trocar a mesa de jantar ou renovar o sofá, melhor ainda”, diz Larissa. 

Cuide para que tudo esteja funcionando

Ainda na pré-mudança, é importante cuidar para que a estrutura do novo imóvel esteja em ordem para receber a mudança e os moradores. Além de transferir as contas de consumo e ligar a internet, vale verificar as tomadas e pontos de saída de água para máquina de lavar e lava-louças, por exemplo. Esse planejamento facilita a arrumação na hora de colocar os eletrodomésticos no lugar, sem ter que puxar extensões ou chamar o encanador. 

Liste objetos e móveis

Tenha um caderno de anotações ou um bloco de notas no celular, para não se perder no meio da confusão. Crie uma página para cada cômodo e liste os móveis, objetos, quadros, luminárias etc, que irão ocupar cada um deles. Essa listinha vai facilitar na hora de organizar as caixas. 

Monte um kit de sobrevivência

Separe objetos e itens de primeira necessidade em caixas que poderá levar no carro ou descarregar primeiro. Por exemplo, produtos de higiene, alimentos básicos, cafeteira. Faça também uma mala de roupas, lençóis e toalhas para a primeira semana pós-mudança.

Documentos e objetos de valor devem ser levados com o morador, de preferência, durante todo o percurso da mudança. É comum ter várias pessoas circulando pela casa, melhor garantir a segurança. 

Setorize as caixas 

A organização começa a partir do momento de embalar a mudança. “Setorize as caixas por ambiente e por tamanho, dos objetos maiores para os menores, etiquetando cada uma delas com cores e informações que facilitem”, diz a arquiteta.

Para quem não tem uma empresa de mudança que leva as roupas em araras, nos cabides, ela recomenda levar no próprio carro, em vez de colocar em caixas. Cabides em caixas se enroscam e as roupas tendem a embolar. 

Monitore o descarregamento do caminhão

Os carregadores farão o trabalho pesado, mas fique de olho na ordem de retirada das caixas.  É interessante que elas sejam colocadas agrupadas e descarregadas da mesma forma, em cada cômodo correspondente, junto com os móveis daquele ambiente. “É um momento que merece atenção, pois vai facilitar todo o resto da arrumação”, afirma Reis.  

Arrume um ambiente por vez

O ideal é começar pela cozinha e pelo quarto. O restante pode ser organizado na sequência, mas sempre um ambiente por vez. “Senão a gente fica perdida e não vê o resultado”, diz a arquiteta.

Uma boa dica é primeiro liberar as caixas. Por exemplo, na cozinha, desembalar toda a louça e dar fim às caixas, para liberar o caminho. Assim vai ficar mais fácil acomodar as peças nas prateleiras, gavetas e nichos da cozinha. 

Use acessórios organizadores

Acessórios que ajudam na arrumação são bem-vindos. Cestos e caixas e bandejas organizadoras, disponíveis em diversos tamanhos e formatos, são uma mão na roda, seja na lavanderia, para reunir os produtos de limpeza, na penteadeira, para juntar perfumes e cosméticos, ou em vários cantos da casa, para guardar brinquedos.

O mesmo vale para móveis multiuso, como bancos com tampa, que funcionam como baú na parte de baixo. Nas gavetas, Reis recomenda usar divisórias que criam nichos. “As colmeias e ninhos são ótimas, especialmente para organizar a roupa íntima e as peças menores.” 

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Saiba como se livrar dos revestimentos antigos sem sujeira ou quebra-quebra https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/16/saiba-como-se-livrar-dos-revestimentos-antigos-sem-sujeira-ou-quebra-quebra/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/16/saiba-como-se-livrar-dos-revestimentos-antigos-sem-sujeira-ou-quebra-quebra/#respond Mon, 16 Mar 2020 15:00:57 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/piso-320x213.jpeg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1852 Por Flávia G. Pinho

A marreta não é a única solução para quem se cansou dos azulejos antigos ou daquele piso que ficou gasto. Soluções como a pintura com tinta epóxi e os adesivos próprios para cerâmicas prometem rapidez na aplicação e baixo custo. A desvantagem, porém, é a pouca durabilidade.

Quem estiver disposto a encarar uma obra relâmpago, sem quebra-quebra, uma das alternativas é esconder o revestimento antigo sob uma camada de massa acrílica. Depois da pintura, o aspecto é de uma parede comum de alvenaria.

“Funciona até para banheiros e cozinhas, desde que não seja em áreas molhadas, como boxes”, diz a arquiteta Paula Carvalho.

Outra solução, um pouco mais trabalhosa, é esconder a cerâmica antiga sob uma nova camada de cerâmica. Segundo a arquiteta Gabriela Bordin, do escritório Bordin e Soares Interiores, é um serviço simples de ser executado, que tem feito sucesso entre a clientela.

“A maioria pede um novo revestimento do boxe, o que dá uma incrementada no banheiro, ou para trocar o piso da varanda do apartamento”, conta.

O primeiro cuidado é analisar cuidadosamente a superfície cerâmica a ser escondida, seja no piso ou na parede. “Se houver placas se soltando, elas devem ser removidas e seu espaço, preenchido e nivelado com argamassa”, avisa a arquiteta Stéphanie Esposito, do Studio 19 Arquitetura.

Depois de uma boa limpeza para remoção de partículas, é hora de aplicar a argamassa, que deve ser específica para esse fim.

Fernando Acacio Rodrigues, coordenador de negócio da C&C, explica que há dois tipos de produtos no mercado. São bem mais caros, podem custar até 100% mais do que a argamassa comum, mas garantem a aderência necessária.

“Para fixar peças de até 1,20 m, usa-se a argamassa piso sobre piso, que serve para ambientes internos e externos, inclusive paredes. Agora, se as peças de cerâmicas forem maiores, deve-se usar a argamassa piso sobre piso superformatos.”

A maior dificuldade nesse tipo de reforma, dizem os profissionais, costuma ser o acabamento.

O ideal é remover todo tipo de estrutura instalada sobre a cerâmica anterior, como boxe e armários – caso contrário, a cerâmica nova demandará muitos recortes, o que encarece a mão de obra e estica o prazo da obra.

No caso do piso, também é importante levar em conta a espessura das placas. Se o novo revestimento ficar elevado demais, pode comprometer a abertura de portas.

Já existem porcelanatos de 3 a 4 mm de espessura, mais recomendados para sobreposição do que os porcelanatos e cerâmicas comuns, que têm até 8 mm.

Quanto aos rodapés, Stéphanie sugere os modelos de sobrepor, que escondem os antigos. Antes de iniciar todo o serviço, ela recomenda a obtenção de um laudo técnico que indique não haver risco de sobrecarga na estrutura do apartamento.

“Um de meus clientes queria colocar um piso novo na varanda, cobrindo o original entregue pela construtora, e descobriu que o condomínio não autorizava a obra. Consultei o engenheiro da própria empresa, passei toda a especificação das novas placas e ele emitiu a autorização, pois concluiu que não haveria risco.”

 

 

 

 

 

 

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Arquiteta ensina como sobreviver a reforma dentro de casa https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/09/arquiteta-ensina-como-sobreviver-a-reforma-dentro-de-casa/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/09/arquiteta-ensina-como-sobreviver-a-reforma-dentro-de-casa/#respond Mon, 09 Mar 2020 15:00:58 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/reforma-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1844 Por Flávia G. Pinho

Reforma dentro de casa quase sempre é sinônimo de estresse e desentendimentos. Para sobreviver ao quebra-quebra e enfrentar a obra sem percalços, a arquiteta Karina Korn, que já comandou cerca de 350 transformações de todos os tamanhos, elaborou um manual passo a passo.

Fase 1 – Planejamento

Programe uma reunião em família para organizar as ideias. Converse bastante, registre as expectativas de cada membro e reúna fotos de referência, pensando no uso efetivo que cada ambiente terá no dia a dia. Não esqueça de escutar a opinião de crianças e adolescentes.

Nesse momento, pense no presente e no futuro. Filhos crescem rápido e novas demandas podem surgir em pouco tempo. “Se você sabe que, dali a 4 anos, seu filho vai entrar na escola e precisar de uma bancada com computador, já programe a infraestrutura para a instalação elétrica.”

Com base no projeto, orce a mão de obra e visite as lojas. Pesquise o preço dos materiais e compare com o valor que pretende investir na reforma – pode ser que alguns ajustes sejam necessários para fechar a conta.

Fase 2 – Cronograma

Iniciar a obra com um projeto completo e realista em mãos é meio caminho andado. Ele permite estimar o prazo da reforma e economizar. “Se você compra todo o material de uma vez, consegue melhor negociação nas lojas e a obra dura menos tempo”, ensina Karina.

Na hora de traçar o cronograma, lembre-se de consultar as regras do condomínio. Segundo a arquiteta, alguns autorizam o trabalho durante horários bastante reduzidos.

Fase 3 – Ficar ou não ficar? 

Manter-se no imóvel durante a reforma, diz a arquiteta, exige tolerância. “Obra sempre dá problema. Se eu instalo uma porta e ela não encaixa perfeitamente, sei que vou resolver a questão no dia seguinte. Agora, se o morador volta para casa no fim do dia e vê que deu errado, certamente vai se estressar.”

Quando a reforma envolve todos os ambientes da casa, Karina sugere que, se possível, os moradores mudem de endereço temporariamente. “Se você executa a obra em um espaço de cada vez, para que os moradores possam permanecer, o trabalho dura muito mais tempo e custa mais caro, porque é preciso contratar os funcionários por um número maior de dias.”

Fase 4 – Dimensione bem a equipe

Muitos operários dentro da obra nem sempre significam que o trabalho corre mais rápido. Na fase inicial da reforma, que envolve quebra-quebra e mais sujeira, a equipe deve ser maior. Já na fase final, dos acabamentos e da pintura, ela aconselha reduzir o time. “Como essa parte do trabalho é mais delicada, quanto menos gente circulando, melhor.”

Fase 5 – Mantenha a obra limpa

Qualquer obra gera uma quantidade considerável de resíduos. Para que o ambiente de trabalho não fique sujo além da conta, Karina sugere ensacar o entulho e o lixo em grandes sacos, mantendo-os em um canto de pouca circulação.

Somente quando juntar vários sacos, contrate a caçamba para remoção – quanto mais tempo a caçamba ficar à disposição, maior o custo. Importante: certifique-se de que a empresa é registrada e garante destinação correta dos resíduos.

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Divisórias garantem privacidade e ajudam a organizar espaços; veja modelos https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/02/divisorias-garantem-privacidade-e-ajudam-a-organizar-espacos-veja-modelos/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/03/02/divisorias-garantem-privacidade-e-ajudam-a-organizar-espacos-veja-modelos/#respond Mon, 02 Mar 2020 15:00:21 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/02/divisória-baixa-3-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1833 Por Rosane Queiróz

Os estúdios de conceito aberto têm dominado os novos empreendimentos em São Paulo. Mas quem quer garantir um pouco de privacidade, ganhar espaço para organizar (ou esconder) a bagunça ou apenas dar um toque diferente ao espaço, as divisórias podem ser uma boa alternativa.

Cortinas, cobogós, estantes vazadas, painéis de madeira, marcenaria, e até mesmo o bom e velho biombo podem cumprir essa função. “As divisórias vazadas são ótimas para quem delimitar áreas, mantendo a integração dos ambientes, porque ajuda a separar as áreas visualmente. Os cobogós, por exemplo, são excelentes para dividir o hall de entrada e a sala de estar, ou separar a cozinha da área de serviço”, diz o designer de interiores Henrique Freneda. 

O modelo deve ser eleito em função da necessidade do morador, considerando o desejo de privacidade ou de apenas separar os espaços. Confira as dicas do designer para acertar na escolha da divisória.

Medidas

As piores escolhas acontecem em espaços pequenos. Muitas vezes, as pessoas querem colocar uma divisória e acabam deixando o ambiente ainda menor do que é, segundo Freneda.

O ideal, nesse caso, é investir em uma divisória vazada, também pequena, para não atrapalhar a passagem e circulação das pessoas. “Que ela seja simplesmente para demarcar ou separar um espaço do outro, mas sem fechar totalmente. Aí, fica elegante”, afirma.

Função 

Antes de eleger um modelo, é importante levar em conta a utilidade daquele ambiente na casa. Para quem tem pouco espaço e precisa de nichos para armazenamento, usar uma estante como divisória é uma boa solução.

“Nesse caso, vale investir em um modelo feito sob medida, para que não atrapalhe a circulação entre os ambientes”, afirma Freneda.

O mesmo vale para a profundidade da divisória. Um painel de madeira vazado é ideal para quem precisa poupar centímetros, e ainda garante iluminação e boa ventilação. Elementos vazados, como cobogós ou cimentícios, também delimitam os ambientes, sem bloquear a luz e a ventilação. “Podem até mesmo cumprir a função de painel de TV, por serem mais resistentes”, diz o designer.  

Privacidade

Se a ideia é isolar um ambiente, as divisórias inteiras garantem privacidade, criando uma parede. “Elas podem ter espessura maior e até mesmo ser trabalhadas com nichos que ajudam na organização geral”, sugere o designer de interiores. Já as vazadas delimitam espaços, sem esconder totalmente os ambientes integrados, mantendo a amplitude do espaço e facilitando a circulação dos moradores. 

Decoração

Elas podem ter desenhos geométricos ou ser trabalhadas como verdadeiras esculturas, em ripas verticais ou horizontais. “Podem ainda ser colunas verticais com luz indireta, que funcionam como soluções bem bacanas para uma cozinha e sala de almoço, ou no banheiro, separando a área de bacia”, diz ele.

As divisórias de vidro, mais rígidas, permitem brincar com adesivos, criando desenhos ou estampas, ou ser totalmente transparentes, para um ambiente clean. 

Biombo

O velho biombo ganha novo valor com a redução do tamanho dos apartamentos e o domínio dos estúdios, principalmente para esconder a área do quarto de quem entra no imóvel. Como a ideia de uma casa integrada é cada vez mais comum, o biombo funciona como peça multifuncional, cumprindo a mais difícil função de uma divisória: demarcar e ao mesmo tempo integrar os cômodos ou ambientes.  “É um elemento marcante e repleto de charme”, diz Freneda.

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Aprenda a proteger a casa dos temporais de verão https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/02/10/aprenda-a-proteger-a-casa-dos-temporais-de-verao/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/02/10/aprenda-a-proteger-a-casa-dos-temporais-de-verao/#respond Mon, 10 Feb 2020 15:00:11 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/02/Raio-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1821 Por Flávia G Pinho

O verão é uma estação crítica para a região Sudeste. Segundo Francisco Diniz, chefe do Centro de Análise e Previsão do Tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), de janeiro a março, costuma chover de 400 a 850 mm nos quatro estados. Já na estação seguinte, o outono, a quantidade máxima de chuva geralmente fica em torno dos 250 mm.

Além das enchentes nos grandes centros urbanos, efeitos colaterais dos temporais de verão também são sentidos dentro de casa. Segundo Marcel Tornero, gerente de Ramos Elementares da Porto Seguro, 50% de todos os sinistros do ano, relacionados a problemas elétricos, acontecem entre janeiro e março.

“A queda de raios provoca a queima de eletrodomésticos e até princípios de incêndios, enquanto os vendavais causam o destelhamento das casas, gerando muitos prejuízos”, afirma.

A prevenção, ensina Tornero, deve começar muito antes da chegada dos temporais, de preferência durante o inverno, que coincide com a temporada mais seca do ano no Sudeste, e continuar durante a estação chuvosa.

Confira as recomendações do especialista para não correr riscos no próximo verão:

Limpe as calhas

Quem mora em casa ou cobertura deve limpar as calhas a cada dois meses. Folhas secas, diz Tornero, são a principal causa de obstruções que impedem o escoamento da água da chuva, gerando desde goteiras até grandes infiltrações. “Também sugerimos podas frequentes de árvores e trepadeiras do jardim. Se a árvore estiver na calçada, é preciso exigir que a prefeitura faça a poda.”

Faça um check-up do telhado

Uma vez por ano, de preferência no inverno, é preciso fazer um check up do telhado. Telhas cerâmicas, segundo Tornero, são apenas apoiadas umas sobre as outras e se movimentam com frequência. “Nessa manutenção preventiva, as telhas deslocadas devem ser recolocadas no lugar e as quebradas, trocadas.”

Já as telhas de fibrocimento costumam ser mais pesadas e resistentes, mas não estão imunes a problemas – é importante verificar se não estão rachadas ou deslocadas.

Proteja a TV

Equipamentos eletroeletrônicos são os que mais sofrem com as descargas elétricas durante os temporais. “A TV é a campeã, nenhum aparelho queima com tanta frequência”, conta Tornero.

Como a TV e outros itens de áudio e vídeo costumam ficar reunidos em um mesmo móvel, o especialista sugere ligá-los a um filtro de linha – com entrada para várias tomadas, o equipamento tem fusíveis que queimam em caso de sobrecarga de tensão, evitando que ela chegue ao aparelho.

O mesmo vale para a geladeira. Embora seja mais resistente do que os eletroeletrônicos, ela também é suscetível de ser danificada por sobrecargas elétricas. “Como se trata de um eletrodoméstico que não pode ser desligado da tomada, sugiro que seja conectado a um filtro de linha ou estabilizador”, sugere Tornero.

Em caso de chuva, desligue tudo

Eletrodomésticos menores e carregadores de bateria também devem ser removidos da tomada durante as tempestades. Nas temporadas de chuvas frequentes, convém tomar esse cuidado antes de viajar ou sair de casa.

Feche as janelas do apartamento

Quem vive em apartamentos localizados em andares altos corre mais riscos durante vendavais e tempestades. “Dependendo da intensidade, elas até provocam quebra de vidros”, alerta o especialista.

O certo, ele diz, é fechar muito bem as janelas nos dias de chuva forte. “Se uma vidraça fica um pouquinho aberta, o vento e a chuva podem entrar, ganhar força e causar muitos estragos.”

 

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Como evitar que os brinquedos das crianças dominem a casa toda https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/02/03/como-evitar-que-os-brinquedos-das-criancas-dominem-a-casa-toda/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/02/03/como-evitar-que-os-brinquedos-das-criancas-dominem-a-casa-toda/#respond Mon, 03 Feb 2020 15:00:44 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/01/WhatsApp-Image-2020-01-23-at-18.49.34-320x213.jpeg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1814 Organizar os brinquedos das crianças pode parecer uma missão impossível –ainda mais quando o espaço é pequeno. Mas com algumas táticas e acessórios sob medida, como caixas, cestos e prateleiras, fica mais fácil guardar os objetos e manter a casa em ordem

“O principal é criar setores no quarto e cantos nos ambientes em que as crianças mais circulam, com lugares específicos para os brinquedos”, diz a arquiteta Anike Tomanik, do escritório de arquitetura Lá Na Teka, especializado em projetos infantis. 

Para sua sócia, a designer Kalyn Diegues, vale investir em peças que organizam e colaboram com a decoração. “Baús e caixotes de madeira, por exemplo, são bonitos e funcionam bem nos cômodos de apoio”, diz ela.

Veja as recomendações de Diegues e Tomanik para criar um ambiente divertido e sem bagunça

1- Faça um planejamento

Decida quais serão os espaços dedicado às brincadeiras das crianças. Em seguida, escolha nichos e prateleiras e separe caixas de diversos tamanhos (de preferência, com etiquetas) para facilitar a organização.

“É importante envolver as crianças nesse processo, para ensiná-las a guardar os próprios brinquedos de forma divertida”, afirma Anike. 

2-Crie departamentos diferentes

No quarto, o segredo é setorizar os espaços de dormir, estudar e brincar.

Os brinquedos favoritos podem ficar em uma altura acessível, exceto os que fazem sujeira ou bagunça. “Massinha, canetinhas, colas e tintas devem ficar nas prateleiras mais altas, para que os adultos tenham o controle”, diz a arquiteta.

Nos cômodos multiuso, o que ajuda é criar um canto especial. “Pode ser uma arara com cabides para pendurar as fantasias, que eles adoram, ou uma cama que lembra uma cabana”, diz Kalyn.

3-Invista em cestos e caixotes

Cestos de palha de diversos tamanhos são perfeitos para armazenar tanto miudezas quanto brinquedos maiores, como bolas, bonecas e carrinhos.

Os caixotes de madeira, assim como os cestos, também podem integrar a decoração, criando espaços para bichos de pelúcia e até mesmo para as caixas usadas guardar os brinquedos. “Os caixotes com rodinhas são os melhores, para estimular a autonomia da criança na hora da brincadeira e na hora de guardar os brinquedos”, diz a arquiteta.

Em alguns casos, vale dar uma incrementada na peça, para customizá-la de acordo com as cores do ambiente. É possível ainda fazer uma versão de baixo custo, com caixotes descartados em feiras e supermercados. É preciso, contudo, lixar e envernizar ou pintar a madeira, para que não sobre alguma farpa. 

4-Separe tudo por tamanho

Existem diversos tipos e tamanhos de caixas organizadoras. As transparentes são boas porque ajudam a criança visualizar os brinquedos que querem naquele momento. Nas caixas maiores, guarde os itens mais difíceis de esconder. Nas menores, coloque as miudezas, miniaturas e peças de jogos de montar.

Por fim, cole etiquetas em cada uma da caixas, anotando o que tem dentro delas, para facilitar a busca e tirar a dúvida na hora da brincadeira. Isso evita que mil caixas sejam abertas para encontrar um brinquedo. 

5-Crie gavetas na cama ou no sofá

A bicama, bastante comum nos quartos infantis, pode ser multiuso. Enquanto o coleguinha não chega para dormir e compartilhar o quarto, a gaveta da parte de baixo pode ser usada para guardar jogos e caixas de brinquedos, por exemplo.

Basta tirar o colchão e ver o que cabe ali. Há também sofás que podem ser feitos sob medida, com gavetas na base. “É melhor do que os de assento baú, porque ninguém precisa se levantar para que a criança pegue os objetos guardados ali”, diz a arquiteta. 

6-Prefira móveis com portas

Para evitar o cenário de bagunça, os armários fechados colaboram mais do que os abertos. “As caixas e brinquedos ficam ocultas e os pais não têm a sensação de que as crianças ocuparam a casa inteira”, afirma Kalyn.

 

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Conheça soluções simples para deixar a casa mais ecológica e sustentável https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/27/conheca-solucoes-simples-para-deixar-a-casa-mais-ecologica-e-sustentavel/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/27/conheca-solucoes-simples-para-deixar-a-casa-mais-ecologica-e-sustentavel/#respond Mon, 27 Jan 2020 15:00:56 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/01/jardim-vertical-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1809 Por Flávia G Pinho

Ter uma casa sustentável vai muito além de separar o lixo e reduzir o consumo de água e energia. Para quem quer um imóvel mais ecológico, há cada vez mais soluções simples e com preço acessível, afirma o arquiteto Rafael Loschiavo, mestre em sustentabilidade pela Universidade Politécnica de Catalunya, na Espanha, e proprietário do escritório Ecoeficientes, em São Paulo.

Localizado na Vila Madalena, na zona oeste de São Paulo, o escritório funciona como um showroom, onde ele exibe desde soluções baratas e corriqueiras até tecnologias mais inovadoras em sustentabilidade. Veja algumas delas:

Aproveitamento de água da chuva

Cisternas compactas, conectadas à calha do telhado, acumulam a água e podem ser instaladas até em coberturas de edifícios. Um modelo simples, com torneira manual, custa a partir de R$ 800, já com clorador e filtro para remoção de folhas. Já um sistema mais complexo dotado de bomba, que direciona a água captada automaticamente para as descargas dos banheiros, sai por cerca de R$ 5.000.

Uso de materiais naturais e/ou reciclados

Estão em alta as tintas naturais à base de terra, que já permitem até variações de cor.

Placas feitas de embalagens recicladas, como caixas longa vida e tubos de pasta de dente, proporcionam diferentes usos – no escritório de Loschiavo, elas compõem as paredes. “Você pode deixar a aparência natural, com os pedacinhos das embalagens visíveis como pixels, ou revestir e pintar”, explica.

O arquiteto afirma que o material também é uma boa alternativa às telhas convencionais de fibrocimento – embora um pouco mais caras, são mais leves e resistentes e não concentram tanto calor, já que o alumínio presente nas embalagens recicladas ajuda a refletir a luz do sol.

Tratamento de resíduos

No que diz respeito ao lixo, Loschiavo recomenda prever espaço para armazenar separadamente os materiais recicláveis e orgânicos.

Os primeiros devem ser encaminhados à coleta seletiva, enquanto os orgânicos podem ser destinados a uma composteira doméstica e transformados em adubo – já existem modelos adequados até mesmo para áreas de serviço de apartamentos.

Arquitetura bioclimática

Para quem ainda está na fase de projeto, pensar na posição da casa conforme a trajetória do sol nas quatro estações ajuda a garantir conforto térmico o ano todo.

“A partir dessa análise, é possível adotar várias estratégias para diminuir ou aumentar a temperatura, como posicionar janelas para gerar ventilação cruzada, instalar claraboias, brises que bloqueiam a incidência direta do sol e até plantas”, explica o arquiteto.

Geração de energia

Os painéis solares para aquecer a água estão cada vez mais acessíveis: representam um investimento a partir de R$ 2.000 para uma residência de quatro pessoas, segundo Loschiavo.

Já os painéis fotovoltaicos, que geram energia elétrica e permitem que a casa dispense a energia fornecida pela concessionária, são mais caros: cerca de R$ 22 mil, já com a instalação.

Quem mora em casa também pode produzir biogás para a cozinha a partir do lixo orgânico. Com três quilos diários de lixo, é possível produzir três horas de gás para uso no fogão. O investimento, segundo Loschiavo, gira em torno de R$ 6.000.

Paisagismo produtivo

Saem as plantas decorativas, entram os jardins com funções nobres. Os telhados verdes ajudam a reduzir a temperatura interna, assim como os jardins verticais instalados nas paredes.

Melhor ainda quando as espécies escolhidas são comestíveis. Loschiavo sugere transformar qualquer cantinho em horta.

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Saiba como posicionar móveis e tapetes para garantir uma boa circulação https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/20/saiba-como-posicionar-moveis-e-tapetes-para-garantir-uma-boa-circulacao/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/20/saiba-como-posicionar-moveis-e-tapetes-para-garantir-uma-boa-circulacao/#respond Mon, 20 Jan 2020 17:50:13 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/01/Paula-Carvalho_BAIXA-min-min-compressed-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1801 Por Flávia G Pinho

Dor nas costas na hora de lavar a louça, topadas na mesa de centro, tropeções frequentes nas pontas do tapete. Esses e outros problemas corriqueiros podem ser evitados seguindo as distâncias ideais entre móveis, além de tapetes e luminárias.

“Geralmente, quem faz reformas ou decora a casa sem auxílio de um profissional costuma cometer erros comuns, que geram muito desconforto e até acidentes”, afirma a arquiteta Suellen Figueiredo, de São Paulo.

Veja, a seguir, algumas das medidas mais importantes na hora de decorar a casa. Elas se baseiam no tamanho médio da população: nos grandes centros, segundo o IBGE, é de 1,77 m para homens e 1,67 m para mulheres. Para famílias em que todos são mais altos ou baixos do que a média, ajustes são fundamentais.

ESPAÇO LIVRE PARA CIRCULAÇÃO

A distância ideal entre o sofá e a mesa de centro é 60 cm. “Como as salas estão cada vez mais compactas, é possível reduzir a passagem para 50 cm. Menos do que isso, não recomendo. Nesse caso, melhor eliminar a mesa de centro ou trocá-la por um móvel mais fininho, como um banco”, sugere Suellen.

Calcule o tamanho da mesa de jantar levando em conta o espaço que será necessário para afastar as cadeiras na hora de sentar: pelo menos 70 cm ao redor de todo o tampo.

No quarto, o espaço ideal de circulação ao redor da cama é 60 cm – em plantas mais compactas, Suellen sugere reduzir a passagem para, no máximo, 55 cm. “O guarda-roupa com portas de correr é uma boa solução nesse caso.”

Na cozinha, é preciso prever um espaço maior para circulação, de pelo menos 1 metro. Caso contrário, não será possível abrir a porta do forno com segurança.

SEM DOR NAS COSTAS

A bancada da cozinha deve ter em torno de 92 cm de altura. Aqui é ainda mais fundamental considerar a altura dos moradores para fazer eventuais ajustes. Os armários superiores devem ficar cerca de 80 cm acima da bancada, com profundidade máxima de 35 cm. Só assim é possível trabalhar na bancada sem bater a cabeça, segundo a arquiteta.

FUNCIONALIDADE NO BANHEIRO

Eis outro ambiente que só encolhe nas novas plantas. A solução é adquirir louças compatíveis com o espaço – a distância entre o vaso sanitário e a parede da frente, por exemplo, deve ser de 60 centímetros. A bancada do banheiro segue a mesma regra da bancada da cozinha: em torno de 92 cm de altura para famílias de estatura média. Já a ducha deve ficar a 2,10 m do piso.

OLHO NA TELA

Antes de adquirir uma TV tamanho mega, meça o espaço disponível entre a tela e o sofá. Segundo Suellen, para aparelhos de 32 polegadas, o ideal é sentar a 1,80 m da tela –considere a medida entre a TV e o encosto do sofá. “Os novos modelos de tela curva não exigem tanta distância e são as mais recomendadas para espaços pequenos”, afirma.

Muita atenção à altura da mesa do computador: a parte superior do monitor deve ficar alinhada com os olhos. “Se pessoas com alturas diferentes dividem o computador, sugiro a instalação de bancadas ou suportes de tela com regulagem de altura.”

MEDIDAS DE EQUILÍBRIO

Atenção ao tamanho dos tapetes. Na sala de estar, uma faixa de 20 cm deve ficar por baixo do sofá, para evitar tropeços.

Luminárias pendentes devem ficar entre 70 e 80 cm acima do tampo da mesa de jantar. “Quando são mais baixas, é grande o risco de se bater a mão ou a cabeça. Do contrário, instaladas altas demais, o conjunto fica desequilibrado, pois a luminária fica muito próxima do forro”, diz a arquiteta. Se o pé-direito é baixo, melhor trocar o pendente por outro modelo de luminária.

As cortinas devem ultrapassar entre 15 e 20 cm o contorno da janela, nos quatro lados. “Se as medidas forem menores do que isso, melhor instalar o varão no forro e escolher um modelo de cortina longa, que vá até o piso.”

Se quiser pendurar quadros na parede atrás do sofá, posicione a parte inferior da moldura 30 cm acima do encosto.

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Como criar o espaço perfeito para o seu pet no apartamento https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/13/como-criar-o-espaco-perfeito-para-o-seu-pet-no-apartamento/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/13/como-criar-o-espaco-perfeito-para-o-seu-pet-no-apartamento/#respond Mon, 13 Jan 2020 15:33:29 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/01/spacecat-jupiter-gatton-gatona-ambiente-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1788 Por Rosane Queiroz

Criar um ambiente adequado para o animal de estimação da família, que inclua conforto, boa higiene, iluminação e ventilação, pode ser um desafio nos apartamentos cada vez menores de São Paulo.  Enquanto gatos precisam de móveis e acessórios que possam escalar e arranhar, cães pedem espaço para pular e brincar.

O tamanho da casa e do animal interfere no projeto, mas há ideias que podem ser aproveitadas na maioria dos espaços. Confira as dicas para criar o canto perfeito para o seu cão ou gato:

GATOS

“Gatifique” o ambiente

Isso significa reproduzir ao máximo o ambiente natural dos felinos, pois eles adoram escalar, ver a vida do alto e afiar as unhas. Para isso, há empresas que desenvolvem móveis sob medida, como prateleiras, arranhadores e camas suspensas. “A gatificação melhora a sociabilidade dos gatos e desperta a exploração de novos locais”, diz a veterinária Gabrielle Gouvea, da The Cat Doctor, clínica paulistana especializada em felinos.

A ArquiCats, por exemplo, tem modelos de prateleiras em MDF, com espessuras entre 15 mm e 20 mm, que criam caminhos suspensos pela casa.  Os valores variam conforme as dimensões e demandas de cada projeto. “Podemos interligar a trajetória dos gatos por todos os cômodos, por meio de prateleiras e rotas de fuga, desde que a estrutura das paredes permita”, diz o arquiteto da marca Josenilton Araújo.

Tenha uma toca confortável

Esconderijos são fundamentais para os felinos. Na linha de produtos da Gatton, também especializada em “gatificação”, uma das estrelas é a Toca Mundi, uma cabana macia de poliéster, revestida de algodão por dentro. As dimensões são 42 x 35 x 40 cm (comprimento x altura x largura). Por ser flexível e totalmente dobrável, ela se transforma também em um bercinho.

Acerte no local da caixa de areia

É comum eleger a área de serviço para a caixa de areia, mas a veterinária avisa que o barulho da máquina de lavar costuma estressar os gatos. Se tiver um banheiro extra, melhor. Ou coloque-a o mais distante possível do equipamento.

Outra dica é sobre a quantidade de caixas. “Tenha sempre uma extra. Para um gato, duas caixas; para dois, três caixas, e assim por diante, a fim de prevenir odores e garantir espaço livre para que ele faça as necessidades com tranquilidade”, diz Gouvea. A veterinária indica ainda os granulados biodegradáveis, que têm maior absorção de odor da urina.

Invista em uma fonte de água

Gatos gostam de água corrente, por isso costumam subir na pia e tentar saciar a sede direto da torneira. Vale colocar um bebedouro ou fonte, para que a água circule, evitando os potes com água parada. Assim, o felino vai ingerir mais líquido e prevenir futuros problemas renais.

Prefira comedouros “difíceis”

Existem modelos como o“labirinto”, por exemplo, em que a ração se distribui entre pequenas paredes internas, dentro do comedouro, e o gato tem a sensação de “caçar” a comida. O comedouro deve também ficar, sempre que possível, em um local diferente do destinado a caixa de areia, para evitar contaminação. A ração deve ser servida em porções pontuais. “Gatos que têm ração à vontade acabam obesos”, reforça a veterinária.

Espalhe brinquedos por perto

Ratinhos, bolinhas, ou até mesmo as antigas petecas e novelos de lã são maneiras simples de estimular os felinos e mantê-los ativos. Portanto, não economize nos brinquedos. Gatos que brincam são mais calmos e sociáveis.

Cães

Crie múltiplos espaços

Separe o lugar onde o cão vai dormir e comer do local destinado às necessidades do animal –por questão de higiene e para evitar a contaminação da ração. No apartamento, o dormitório pode ser em uma sala multiuso, como a de TV.

Nas casas com quintal, uma casinha cai bem, principalmente se tiver mais de um cão. Assim, um faz companhia ao outro, e os espaços de cão e dono ficam preservados.

Monte uma cama confortável

Os cães passam cerca de metade do dia dormindo. Portanto, a cama deve ser o centro do espaço do animal. “Ele precisa ter a opção da caminha e o local mais fresco, como o chão. Se quiser, ele sai da cama para o chão e vice-versa”, diz o veterinário Raphael Hamaoui.

A partir da cama do cachorro, o canto pode ser organizado com o comedouro para ração e a coleira em um móvel próximo.

Customize móveis usados

A gaveta de uma antiga cômoda pode se transformar em uma cama customizada para o cachorro. E que tal usar aquela antiga prateleira ou armário para guardar os objetos e brinquedos dele?

Mordedores, bichos e objetos de pelúcia ou de vinil, como ossos e sapatos, são os favoritos –e podem se concentrar em um único local, para facilitar as brincadeiras.

Aposte no piso de grama sintética

O revestimento é antiderrapante, anti-abrasivo e protege contra bactérias. Também é fácil de limpar: basta água ou um pano úmido. Pode ser instalado tanto no canto do pet, dentro de casa, ou no local das necessidades.

Isole o barulho

Quando a rua é muito barulhenta, vale investir em uma janela antirruído. “Se o cão é cardiopata, principalmente, precisa desse recurso, ou pode ter crises”, sublinha o veterinário Hamaoui.

Usar sons como recurso também são uma boa ideia para o canto do animal de estimação. Música suave, clássica ou sons de natureza ajudam a baixar a ansiedade canina.

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Como escolher a luminária certa para cada ambiente https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2019/12/30/como-escolher-a-luminaria-certa-para-cada-ambiente/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2019/12/30/como-escolher-a-luminaria-certa-para-cada-ambiente/#respond Mon, 30 Dec 2019 15:00:13 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2019/12/luminaria-baixa-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1750 Por Rosane Queiroz

A iluminação é a alma da casa, define o arquiteto Filipe Troncon, da Suíte Arquitetos. “A escolha correta interfere diretamente no conforto e no bem-estar dos moradores”, afirma.

Na hora de escolher a luminária para cada ambiente, o arquiteto leva em conta dois fatores: o equilíbrio entre o design das peças e a função de cada uma delas.

“Uma luminária pendente não pode concorrer com outra pendente, ao lado. É preciso saber dosar e distribuir os modelos, de modo que eles dialoguem entre si, e que sejam úteis e agradáveis para aquele espaço”, diz.

Veja como escolher a luminária para cada ambiente da casa:

Sala de estar

O ambiente pede no mínimo duas e no máximo quatro luminárias. O espaço pode receber pontos de luz no centro, nas mesas de canto e na estante, por exemplo.

“Na estante, fica interessante usar uma luminária de mesa em um dos nichos, com o foco voltado para os objetos, ou outra, com design que funcione como uma escultura, com a luz voltada para a parede de fundo da estante”, diz ele.

Para as mesas de canto, em torno do sofá, vale jogar com estilos e materiais diferentes, como cerâmica, metal, madeira. “De um lado, um abajur tradicional; do outro, uma luminária de piso com design contemporâneo.”

Sala de TV

A iluminação deve ser baixa e indireta, para não concorrer com as imagens da televisão. Pode-se criar “caminhos” de luz, com spots de LED embutidos, no entorno da sala. Ou ainda ter uma luminária de piso, alta, em um dos cantos, com o foco voltado para a parede.

Sala de jantar

A luz pendente sobre a mesa é a estrela da sala de jantar. Vale investir em uma peça maior para ocupar o posto de centro das atenções, seja um lustre de época ou uma cúpula contemporânea.

Outra ideia legal é juntar várias luminárias pequenas (de três a seis) pendentes, uma ao lado da outra, criando uma instalação. Elas podem ser iguais ou de modelos diferentes, mas é importante que sejam do mesmo tamanho.

Para quem quer variar, uma arandela com haste que alcança o centro da mesa é uma boa alternativa aos modelos pendentes.

Escolhida a peça principal, vale tomar cuidado para não criar luzes concorrentes. “O reforço de ponto de luz pode ser feito no teto, com um dimmer para dosar a intensidade”, sugere o arquiteto.

Cozinha

A iluminação da cozinha deve ser forte e funcional. O melhor, segundo o arquiteto, é investir em uma boa luminária de teto e criar nichos de LED nos armários ou prateleiras.

Caso tenha uma mesa, vale instalar uma luminária pendente, de no máximo 40 cm de diâmetro e que permita mover a cúpula para aproximá-la da mesa.

Banheiro

Três pontos focais resolvem a luminosidade do banheiro:  uma luz no teto, uma na bancada e outra dentro do box. “Se tiver que tirar uma, elimine a do teto”, diz Troncon.

Na bancada, a sugestão é usar uma dupla de spots com lâmpadas dicroicas, que “criam um efeito cênico e iluminam o rosto”.

Uma novidade para a bancada são os espelhos com iluminação embutida no armário. A segunda luminária pode ser uma plafon quadrada, de 20 a 25 cm de diâmetro, de acrílico ou policarbonato, que comporte uma lâmpada LED Par20.

Quarto

O ponto de partida é saber se o dono do quarto gosta de ler. Se a resposta é sim, a indicação é uma luminária de parede, com haste flexível para ajustar o ponto focal.

“O melhor é que ela é discreta e pode ser usada dos dois lados da cama, sobre o criado mudo, sem concorrer com outro abajur ou luminária de mesa”, afirma.

Se o armário fica no quarto, vale investir em um trilho de spots. “A regra é sempre o equilíbrio, para iluminar o que é preciso, sem quebrar o clima intimista e acolhedor que caracteriza um quarto bem iluminado.”

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