Tudo + um pouco https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br Soluções para facilitar a vida Tue, 19 Oct 2021 13:00:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Saiba como cuidar das suas plantas na primavera https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/10/19/saiba-como-cuidar-das-suas-plantas-na-primavera/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/10/19/saiba-como-cuidar-das-suas-plantas-na-primavera/#respond Tue, 19 Oct 2021 13:00:07 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/flores-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2344 A mudança de estação exige novos cuidados com os jardins e com as plantas dentro de casa. Neste post, a equipe do Jardim Botânico do Instituto Inhotim, que produz a seção Seu Jardim em parceria com a Folha, ensina como adequar a luminosidade, a adubação e a rega durante a primavera.

 Adubação e rega

De maneira geral, com o aumento das temperaturas, é necessário aumentar a frequência das regas. Uma dica é, antes de regar, colocar as pontas dos dedos na terra. Se ela ainda estiver úmida, deixe para molhá-la em outro dia.

As temperaturas mais altas também fazem com que muitas espécies tenham novas brotações. Por isso, é importante evitar as podas neste período, porque isso pode inibir o crescimento da planta.

As novas brotações podem ainda atrair pragas, já que pulgões e cochonilhas gostam de folhas novas. Fique atento ao surgimento dessas pragas e aplique produtos para combatê-las quando necessário.

Esta também é a estação ideal para a adubação, que irá fortalecer a planta e contribuir para que fique menos suscetível ao ataque de pragas.

Luminosidade

A mudança de estação leva à alteração no movimento do sol. Na primavera e no verão, o Sol nasce à esquerda do Leste, mais ao Norte. Isso pode causar alteração na incidência luminosa dentro de casa. Se for preciso, troque as plantas de lugar. Enquanto algumas preferem sol direto, outras se adaptam melhor à meia-sombra ou sombra.

Espécies que florescem

Muitas bromélias, orquídeas, cactos, antúrios e filodendros florescem neste período. Bougainvillea, também chamada de primavera, é conhecida como a planta típica da estação. Árvores como o pau-rosa, o jacarandá e muitas frutíferas florescem na primavera.

Tem alguma dúvida de jardinagem? Mande a sua pergunta para o email tudomaisumpouco@grupofolha.com.br.

A seção Seu Jardim é uma parceria da Folha com o Instituto Inhotim

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Como fazer com que as orquídeas floresçam? Veja resposta para esta e outras dúvidas de jardinagem https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/06/08/como-fazer-com-que-as-orquideas-florescam-veja-resposta-para-esta-e-outras-duvidas-de-jardinagem/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/06/08/como-fazer-com-que-as-orquideas-florescam-veja-resposta-para-esta-e-outras-duvidas-de-jardinagem/#respond Tue, 08 Jun 2021 13:00:55 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/06/orquideas-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2300 Neste post, a equipe do Jardim Botânico do Instituto Inhotim, que produz a seção Seu Jardim em parceria com a Folha, esclarece dúvidas de leitores enviadas por email (tudomaisumpouco@grupofolha.com.br).

Minha rosa-do-deserto tem folhas lindas e solta botões, mas eles não se abrem. Minhas orquídeas também não florescem. O que devo fazer?
Sirlei Souza

As orquídeas são um grupo extremamente diverso, portanto há variações na floração de acordo com a espécie. De forma geral, elas florescem uma vez um ano, com a duração de alguns dias, semanas ou meses. A orquídea Phalaenopsis, por exemplo, pode florir até três vezes por ano.

A floração exige uma enorme quantidade de energia da orquídea. Uma forma de tentar garantir que ela consiga se manter saudável e se desenvolver é fornecendo iluminação adequada e os nutrientes de que precisa.

O ideal é adubá-la com certa frequência, utilizando adubo químico ou orgânico. O químico mais recomendado é o NPK 20-20-20 (nitrogênio, fósforo e potássio), que pode ser usado toda semana ou cada 15 dias. Faça a diluição de acordo com a orientação do fabricante. Um adubo orgânico muito utilizado em orquídeas é o Bokashi, farelo colocado na borda do vaso, que vai liberando aos poucos os nutrientes para a planta.

Se o problema não for nutriente, experimente mudar a orquídea de lugar, porque pode haver algum problema com a iluminação. Faça isso de forma gradual, para que a planta não sofra com uma alteração brusca de luminosidade.

A maioria das orquídeas prefere estar à meia-sombra, caso da Phalaenopsis, e receber luz solar no início da manhã –elas não toleram sol direto entre 11h e 14h. No entanto, algumas espécies vivem bem recebendo luz solar direta, a exemplo de orquídeas terrestres, como a bambu, que é bem rústica e resistente.

A irrigação também é essencial para uma orquídea saudável. É importante que a rega seja feita pela manhã, até as 9h, ou no fim da tarde, entre às 16h e às 18h.

Rosa-do-deserto (Nayara Mota/Divulgação)

Em relação à rosa-do-deserto, inúmeros fatores podem estar por trás dos botões que não se abrem: baixa iluminação, falta de nutrientes ou anomalias genéticas da própria planta. Em geral, se essa espécie crescer em um local de sombra, vai acabar produzindo mais folhas e menos flores.

A fertilização também pode contribuir com uma floração melhor. O fósforo é elemento essencial para que ela ocorra.

Se a sua rosa-do-deserto está produzindo botões muito grandes, cheio de pétalas, pode ser que ela esteja sem forças para abri-los. Nesse caso, uma dica é podar a planta. Lembre-se de esterilizar o material que irá usar e aplicar canela em pó no local após o corte, para não provocar infecções.

Verifique também se a planta não está adoecida em razão de algum patógeno, como fungos e ácaros, ou se há insetos pousando nela, que podem estar sugando a seiva da flor.

Tanto no caso das orquídeas quando no da rosa-do-deserto, as flores não devem ser molhadas, porque isso pode reduzir sua qualidade e durabilidade.

Gostaria de saber como evitar que os pés de tomate fiquem esbranquiçados e/ou amarelados. Há algo que eu possa usar para melhor a saúde do tomateiro?
Lourdes Isaac

Esses sintomas podem ser indício tanto de falta de nutrientes quanto de alguma doença. O esbranquiçado pode ser ataque de fungos ou de um tipo de cochonilha (inseto parasita que suga a seiva e os nutrientes das plantas e secreta uma cera doce que favorece o ataque de fungos e formigas).

É natural que haja um amarelamento das folhas velhas, mas, se isso ocorrer nas folhas novas, o problema é nutricional. De qualquer forma, seria interessante trocar o substrato, adubar o tomateiro e eliminar as plantas doentes. Também é indicado verificar se a rega não está sendo excessiva e deixar as plantas com maior espaçamento, para permitir uma boa ventilação.

Costela-de-adão (Monstera deliciosa) em Inhotim (João Marcos Rosa/Divulgação)

Temos uma costela-de-adão há 40 anos em um vaso de barro, que fica em uma varanda bem protegida do sol. Ela está bonita e frondosa. Transplantei algumas mudas para um vaso de plástico, para ficar na minha sala, também com bastante claridade. Isso faz cerca de 40 dias. Nesse novo vaso, com cinco ramos, três ficaram com folhas amarelas e, então, eu acabei cortando-as. As outras duas ainda estão verdes, mas não vistosas. O que devo fazer para elas ficarem bonitas?
Humberto Calima

As folhas amarelas podem ser indício de um processo de adaptação da planta, de uma deficiência de nutrientes ou de excesso de água ou de luz.

A costela-de-adão é originária do México, portanto prefere ambientes quentes e úmidos. Para cultivá-la em vasos, é importante deixar o solo sempre úmido, mas nunca encharcado.

O mais indicado é produzir as mudas durante a primavera, época do ano em que elas mais se desenvolvem. Para cortá-las é extremamente necessário que a tesoura de poda seja esterilizada, para que não haja contaminação. É preciso encontrar o que chamamos de nó, que é a parte da planta de onde as folhas e as raízes novas saem. Para a nova muda, você deve deixar uns três nós, dando preferência aos que já estão com raízes e folhas crescendo.

Coloque a nova muda em um recipiente com água, para que novas raízes cresçam antes de levá-la para a terra. A água deve ser trocada com frequência, pelo menos uma vez por semana. É bom que ela fica em um ambiente de meia-sombra.

Ao observar que as raízes estão desenvolvidas, é o momento de colocá-la na terra. O substrato deve ser rico em matéria orgânica e com boa drenagem. Para isso, você pode utilizar terra vegetal, húmus de minhoca e areia, tudo bem misturado.

É importante deixar a costela-de-adão em um lugar bem iluminado. Feito o plantio, observe se a sua planta vai se desenvolver bem. Se as folhas continuarem amarelando, tente trocá-la de lugar, colocando-a em um ambiente externo.

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Qual o vaso ideal para hortas? Veja resposta para esta e outras dúvidas de jardinagem https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/04/13/qual-o-vaso-ideal-para-hortas-veja-resposta-para-esta-e-outras-duvidas-de-jardinagem/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/04/13/qual-o-vaso-ideal-para-hortas-veja-resposta-para-esta-e-outras-duvidas-de-jardinagem/#respond Tue, 13 Apr 2021 12:00:34 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/04/bloghorta-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2241 Neste post, a equipe do Jardim Botânico do Instituto Inhotim, que produz a seção Seu Jardim em parceria com a Folha, esclarece dúvidas de leitores enviadas por email (tudomaisumpouco@grupofolha.com.br) ou por comentários no blog.

Tenho uma pequena horta no meu terraço, onde planto salsa, alecrim, hortelã e manjericão. Ao comprar alguns vasos, notei que eles não tinham furos na parte debaixo que pudessem drenar o excesso eventual de água. Para alguma planta, é imprescindível a presença desses buracos ou é só regular melhor a quantidade de água? 
Elias Assad Warrak, por email

Sempre dê preferência para vasos que tenham furos. Dependendo do material dos vasos que você já tem, tente fazer buracos na parte inferior deles. Outra dica é acrescentar uma camada de pedras no fundo de cada um, para ajudar na drenagem e evitar que a água fique acumulada na região da raiz. Você pode usar qualquer tipo de pedra, como brita, seixos e dolomitas (aquelas pedrinhas brancas utilizadas em jardins), ou argila expandida –que retém parte da água e deixa a terra úmida por mais tempo, amenizando os efeitos dos dias quentes.

Camada de argila expandida no fundo do vaso evita que as raízes das plantas fiquem encharcadas (Karime Xavier/Folhapress)

O excesso de água no fundo do vaso pode causar o apodrecimento das raízes e prejudicar as suas plantas. Se nos vasos que já estão com mudas não houver furos para a saída de água ou uma camada pedras no fundo, fique ainda mais atento à rega. A recomendação para saber se já está na hora de regar é enfiar o dedo na terra. Se ela ainda estiver úmida, é melhor esperar. É preciso também tomar cuidado para que a terra não fique oscilando entre extremos, de seco para encharcado.

Em jardineiras, que são mais baixas, com cerca de 40 cm de altura, mudas com raízes superficiais podem se adaptar melhor, caso de plantas aromáticas, acelga, alface e até mesmo pequenas frutas, como tomate-cereja e morango. Já em vasos maiores, com cerca de 60 cm, você pode cultivar plantas com raízes longas, por exemplo mandioquinha e rabanete.

Foto de maranta tricolor enviada pela leitora Olga Sérvulo (Arquivo pessoal)

Eu e a plantas não nos damos bem, desde sempre. Poderiam, por favor, me dizer o nome da planta cuja foto envio em anexo? Ela está sofrendo comigo e eu com ela há quase dois anos. Estamos prestes a desistir desta relação.
Olga Sérvulo, por email

Não desista ainda, sua plantinha tem salvação! Ela é conhecida popularmente como maranta tricolor ou calateia triostar. Faz parte da família Marantaceae, que inclui muitas espécies tropicais comuns nas urban jungles. Como essa espécie é encontrada abaixo das copas de árvores em florestas, ela se dá muito bem em ambiente sombreado, sendo muito cultivada em espaços internos.

Mas ela exige elevados níveis de umidade, tanto do ar quanto do substrato. Uma dica é borrifar água nas suas folhas, sobretudo nos dias mais secos. As regas devem ser frequentes, e o substrato deve permanecer levemente úmido, sem excesso. Se as pontas das folhas estiverem secas, é sinal de que ela está sentido falta de água.

A adubação não precisa ser intensa, mas deve ocorrer ocasionalmente. A maranta tricolor é resistente: basta que esteja em um lugar razoavelmente iluminado e que receba uma boa rega. A planta pode demorar um pouco para responder a uma mudança, por isso dê um tempo a ela e seja observadora.

Jabuticabeira em varanda de apartamento (Fabio Braga/Folhapress)

E a jabuticabeira? Duas que comprei e coloquei na área de serviço morreram. E hortelã?
Neli Aparecida, em comentário no post sobre luminosidade ideal para cada tipo de planta

Existem diversas variedades de jabuticabeiras, como a sabará, a olho de boi, rajada, paulista, entre outras. Há até a jabuticaba branca que, mesmo madura, permanece com a coloração verde. A jabuticabeira pode ser cultivada em jardins, quintais, pomares e vasos. As mudas produzidas por sementes frutificam após o décimo ano. As produzidas por enxertos podem frutificar mais cedo, por volta do quinto ano.

A árvore costuma chegar a 10 m de altura, por isso é importante escolher bem o lugar em que irá posicioná-la. Para o plantio em vaso, o recipiente deve ter no mínimo 50 cm de altura. A rega pode ser realizada diariamente, mas sem excessos. E, quanto mais sol, melhor para a essa planta. O ideal é que ela receba ao menos três horas de luz solar por dia.

No caso da hortelã, é possível mantê-la em locais ensolarados ou com sombra parcial. É importante que o solo esteja sempre úmido durante o ciclo de crescimento da planta.

Palmeira ráfia (Danilo Verpa/Folhapress)

Gostaria de saber como molhar a palmeira ráfia.
Norma Souto, por email

Essa palmeira gosta de solo úmido, mas não encharcado. Em ambientes internos, você pode molhá-la duas ou três vezes por semana, nos dias quentes. Em períodos mais frios, as regas devem ser mais espaçadas, podendo chegar a uma vez por semana. Em áreas externas, especialmente se a palmeira estiver sob sol pleno, a rega precisa ser mais frequente, a cada dois dias. Caso perceba que as folhas estão ficando com as pontas queimadas, intensifique a frequência das regas. Esse pode ser um sinal de que a planta está sofrendo com o solo seco.

Com alguma frequência, levo rosas para ornamentar a “morada” da minha esposa no Morumby. Ela gostava de rosas. Noto que essas flores não resistem ao campo aberto e ao sol da região. Quais serão as espécies mais adequadas para esse ambiente?
João Baptista Skinner, por email

Você pode tentar espécies floríferas que gostam de sol e são mais resistentes a essa condição, como girassol, azaleia, petúnia, agerato e gerânios.

Tenho uma planta que tinha folhas verde-escuras que, depois de grandes e velhas, ficavam amarelas e caíam. Agora, as folhas estão amarelando muito cedo. Ainda há várias folhas novas verde-escuras crescendo, mas elas não ficam tão grandes como antes. O que pode ser?
Alessandra Kormann, por email

Sem saber de qual espécie se trata, fica difícil responder com precisão. Uma hipótese é que sua planta esteja precisando de adubação. Trocar de vaso também pode funcionar, já que talvez ela só esteja necessitando de mais espaço para se desenvolver.

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Veja como escolher plantas para cada ambiente da casa https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/02/20/veja-como-escolher-plantas-para-cada-ambiente-da-casa/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/02/20/veja-como-escolher-plantas-para-cada-ambiente-da-casa/#respond Sat, 20 Feb 2021 11:00:38 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/02/cactosesuculentas-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2183 Na hora de escolher uma planta, é preciso antes pensar nas características do espaço da casa que vai recebê-la. Por exemplo, uma varanda com sol e vento é adequada para espécies que gostam dessa condição, como cactos, cicas, euforbiáceas e pata-de-elefante. Já um ambiente fechado e com pouca luz natural é ideal para plantas que vivem sob a cobertura de uma floresta, como filodendros, antúrios, samambaias e marantas.

É importante lembrar, porém, que um cômodo que fica sem claridade durante a maior parte do dia não deve ser usado para acomodar plantas. Para saber se a luminosidade é adequada, faça um teste: você deve conseguir ler sem forçar a vista nesse espaço. Na sequência, a bióloga do Jardim Botânico do Inhotim Nayara Mota faz recomendações para escolher a espécie apropriada para cada área da casa.

Quarto
O receio de muitas pessoas em manter plantas nesse ambiente pode ter surgido porque, durante a noite, as plantas não fazem fotossíntese, e respiram, assim como os animais, capturando oxigênio e liberando gás carbônico. A taxa de respiração das plantas, porém, não é alta o suficiente a ponto de deixar o ar do quarto rarefeito. De qualquer forma, para manter plantas nessa área é preciso observar se a quantidade de luz é adequada, já que muitos quartos são projetados com menos claridade. Na dúvida, mantenha as plantas próximas à janela.

Banheiro
Como esse espaço normalmente recebe pouca luz e é bastante úmido, escolha espécies que respondem bem a essas características, como aloés, samambaias e lírios-da-paz. Aqui, vale a mesma regra: se o cômodo for pouco iluminado, disponha as plantas ao redor da janela.

Cozinha
Espécies que podem ser usadas para temperar a comida, como manjericão, alecrim e cebolinha, podem ser cultivadas nessa área da casa –desde que esse espaço receba luz solar direta. Se não for o caso, procure espécies indicadas para um espaço com luz indireta ou difusa, caso de flor-de-maio, singônio e violeta.

Área com ar-condicionado
Aposte em espécies resistentes, que toleram o ar frio e seco em um ambiente fechado caso das orquídeas falaenopsis e as zamioculcas. Rústica, a zamioculca é, inclusive, uma espécie coringa para se ter em casa, porque sobrevive em condições com baixa luminosidade e pouca água, e não exige muita manutenção.

Espaço com crianças e animais
Algumas plantas produzem compostos tóxicos para se defender e, por isso, é preciso evitá-las em ambientes acessíveis a crianças e animais de estimação. Espécies ornamentais e resistentes, como as euforbiáceas e as aráceas, fazem parte desses exemplos. As folhas das aráceas costumam ter oxalato de cálcio, que pode causar intoxicação se ingerido. 

Em contato com a pele, o tinhorão pode causar ardência, inflamação e vermelhidão, e a mastigação ou ingestão de qualquer parte da planta pode levar à irritação e ao inchaço de mucosas, a cólicas abdominais, a náuseas e ao vômito.

Responsável pela maior parte das intoxicações e acidentes em casa, a comigo-ninguém-pode, outra arácea, pode causar asfixia se ingerida a ou necrose caso sua seiva entre em contato com a pele. 

Já as euforbiáceas, como a coroa-de-cristo e o bico-de-papagaio, possuem látex que, em contato com a pele, pode provocar irritações, como coceiras e sensação de queimação; caso tenha contato com os olhos, pode causar irritações e prejudicar a visão. Por isso, não esqueça dos cuidados na hora da poda: se possível, use luvas e lave bem as mãos após manusear essas plantas.

Adaptação 

A resposta da planta ao ambiente normalmente é lenta e acontece ao longo de vários dias. Por isso, é preciso observá-la para saber se ela está se adaptando bem àquele local. Verifique a cor das folhas, o estiolamento (alongamento do caule) e a aparência geral. Se o caule estiver alongado, por exemplo, é preciso colocar a planta em um local mais iluminado ou que tenha mais horas de sol direto. Caso as folhas estejam murchas, ela pode estar recebendo mais luz direta do que tolera –ou precisando ser regada com mais frequência.

Ao mudar a planta de espaço, faça isso de forma gradual para que ela não sofra e fique atento também às estações do ano, quando acontecem mudanças de luminosidade dos cômodos.

Plantas resistentes
Caso você esteja em dúvida sobre o local em que vai pôr uma planta, escolha espécies mais resistentes e que possuam alta plasticidade –ou seja, que se adaptam a uma ampla diversidade de ambientes. Essas espécies, aliás, também são boas opções para quem está começando a cuidar de plantas e não quer arriscar. Entre os exemplos, estão a espada-de-são-jorge, a palmeira ráfis e a jibóia, porque suportam tanto a baixa luminosidade (luz difusa) quanto luz direta excessiva.

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Saiba como cuidar das suas plantas no verão https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/01/23/saiba-como-cuidar-das-suas-plantas-no-verao/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/01/23/saiba-como-cuidar-das-suas-plantas-no-verao/#respond Sat, 23 Jan 2021 11:00:29 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/01/plantas-gabriel-cabral-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2122 Os cuidados com as plantas devem ser adequados a cada estação. No verão, a atenção deve ser redobrada, principalmente em relação à rega e à exposição ao sol. A seguir, a analista ambiental do Instituto Inhotim Bárbara Sales ensina como manter a saúde e a beleza das suas plantas na época mais quente do ano.

Sol

No verão, as plantas costumam perder água mais rapidamente devido à grande incidência de raios solares e ao calor mais intenso.

É preciso ficar atento porque a posição do Sol muda nesta estação. Observe se as suas plantas continuam recebendo a quantidade recomendada de luz e sombra.

Se necessário, mude a posição dos vasos para evitar que alguma planta fique no escuro ou receba luz solar direta por muitas horas, se isso não for o ideal para ela.

Uma dica é deixar as plantas que precisam de maior luminosidade pertinho das janelas, mas sem exposição direta ao sol. Algumas espécies de orquídeas, por exemplo, não toleram receber diretamente os raios solares, mas precisam de muita luz.

Pragas

O clima quente e a alta umidade proporcionam o ambiente perfeito para o surgimento de alguns insetos sugadores de seiva como os pulgões. Eles causam descoloração e deformação em algumas áreas da planta.

Para combatê-los, uma opção é fazer a catação manual e outra, pulverizar chá de arruda ou calda de fumo nas folhas afetadas.

Podem aparecer também as cochonilhas, insetos parasitas que sugam a seiva e os nutrientes das plantas e secretam uma cera doce que favorece o ataque de fungos e formigas. As cochonilhas variam em formato, tamanho e cor –às vezes, aparecem como bolinhas brancas nas folhas.

Quando isso ocorrer, é possível removê-las com as mãos ou lavar as folhas e os galhos com detergente neutro diluído em água. Se elas não forem eliminadas, multiplicam-se rapidamente e podem danificar as plantas em um intervalo curto de tempo. Se necessário, retire folhas e galhos atingidos, principalmente se estiverem secos.

Os fungos atacam sobretudo as folhas e os troncos, causando manchas e podridão. Normalmente preferem ambientes abafados e podem causar a morte da planta se não forem tratados.

Para combatê-los, a dica é melhorar a circulação de ar em torno das plantas e retirar as folhas afetadas.

Rega  

Esta é uma época em que a irrigação deve ser feita com maior frequência, já que o calor intenso faz com que a água evapore mais rápido.

O ideal é molhar as plantas nas primeiras horas do dia ou no início da noite, quando as temperaturas são mais amenas, o que ajuda na absorção da água.

Em geral, a rega deve ser feita pelo menos três vezes por semana. Já para as espécies que não gostam de muita água, uma ou duas vezes por semana é suficiente.

A terra deve permanecer úmida, mas não encharcada. Uma dica é colocar os dedos na terra e sentir a umidade. Se estiver seca, molhe-a com cuidado.

A água deve ser posta devagar, para não gerar buracos na terra ou deixá-la muito úmida. Tenha cuidado para não molhar as folhas e deixá-las imediatamente expostas ao sol, o que pode causar manchas.

Para acertar na rega, é muito importante prestar atenção ao estado da folha. Se ela começar a desidratar, murchar ou ficar mais caidinha, é sinal de que a planta precisa de água.

Considerando vasos que ficam em áreas externas, é preciso ficar atento se as plantas estão recebendo muita chuva, por vários dias seguidos. Se isso estiver acontecendo, a terra ficará encharcada e não conseguirá evaporar. Nesses casos, o indicado é mudar a planta de lugar, se possível.

Exuberância

Algumas plantas se dão muito melhor com o calor. As suculentas ficam maravilhosas nesta época do ano e são de fácil cuidado, caso da rosa-de-pedra.

Espécie de aráceas, como os antúrios e os filodendros, também ficam exuberantes no verão porque preferem lugares quentes e úmidos.

As begônias, por exemplo, se desenvolvem muito bem em vasos, gostam de sol e apreciam solos bem drenados. O manjericão tem as mesmas particularidades, mas deve ficar exposto ao sol por, no máximo, quatro horas diárias.

A pata-de-elefante gosta também de muito sol, pouca água e solo bem drenado. Nesta estação, costuma ficar ainda mais deslumbrante em vasos e jardins.

No cuidado com a planta, o mais importante é sempre observar como ela se comporta. Com o tempo, dá para perceber que ela fala de maneira sutil. Se surgir uma folha, um broto ou uma flor nova, significa que você está cuidando bem dela.

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Aprenda de uma vez como não matar suas plantas de sede ou por afogamento https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/12/19/aprenda-de-uma-vez-como-nao-matar-suas-plantas-de-sede-ou-por-afogamento/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/12/19/aprenda-de-uma-vez-como-nao-matar-suas-plantas-de-sede-ou-por-afogamento/#respond Sat, 19 Dec 2020 11:00:35 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/12/rega-_karime-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2102 Errar a mão na hora da rega é um dos principais motivos que levam muitas plantas de apartamento à morte —seja por sede, seja por afogamento.

Para atender às necessidades de cada espécie, é preciso buscar informações sobre ela e o ambiente em que vive na natureza. A seguir, o paisagista Pedro Nehring, do Instituto Inhotim, ensina como saber a quantidade ideal de água, a frequência das regas e a melhor maneira de fazê-las.

Quanto

Cactos e suculentas, como echeverias e aloés, não toleram rega excessiva. Plantas como imbés, antúrios, filodendros e aráceas precisam de bastante água, assim como frutíferas cultivadas em vasos.

Mas molhar muito é bem diferente de encharcar a planta, o que pode levar ao apodrecimento e aparecimento de fungos e bactérias. Fique atento ao pratinho: o acúmulo no reservatório significa que parte das raízes pode estar submetida à água em excesso —além do risco de proliferação de mosquitos.

As orquídeas são um grupo bem diverso, por isso a preferência varia. As vandáceas, por exemplo, gostam de bastante umidade, principalmente porque suas raízes não estão em nenhum substrato. No caso das cattleyas, não é necessário molhar tanto.

É importante observar o substrato em que a orquídea está. Se ele for muito drenado, caso de brita e casca de pinus, talvez seja preciso regar mais. Se retiver muita umidade, como o esfagno, é preciso ter cuidado para não exagerar.

Mas, de maneira geral, quando falamos de orquídeas, é melhor pecar pela falta do que pelo excesso, para evitar fungos e bactérias.

Quando

De forma geral, o ideal é molhar as plantas pelo menos três vezes por semana. Para aquelas que não gostam tanto de água, duas vezes são suficientes.

As alocásias, por exemplo, devem ser regadas profundamente mas com pouca frequência, para que o substrato consiga secar.  

Prefira regar nos períodos menos quentes do dia, no início da manhã ou no fim da tarde. Nesses horários, a evaporação será menor, e a rega será mais bem aproveitada.

De qualquer modo, é importante ficar atento à planta para saber se a quantidade de rega está adequada. Se estiver recebendo pouca água, as folhas ficarão com um aspecto murcho e o crescimento será comprometido. Se estiver recebendo muita, poderão aparecer fungos e sinais de apodrecimento.

A rega varia também de acordo com as condições do tempo. Quando está muito calor e/ou a umidade do ar está baixa demais, será preciso molhar as plantas com frequência e quantidade maiores do que as habituais.

Uma dica geral para saber se já está na hora de regar é enfiar o dedo na terra. Se ela ainda estiver úmida, é melhor esperar.

Como

Não se deve molhar apenas um ponto da terra, na direção do caule. O ideal é espalhar a água por toda a superfície, para que ela se distribua pelo substrato.

Procure também saber se as plantas que você tem em casa gostam de receber água em outras partes do corpo além da raiz.

Samambaias e aráceas, por exemplo, precisam que suas folhas sejam borrifadas, porque demandam umidade elevada o tempo todo. Já em outras espécies, como algumas orquídeas, folhas molhadas podem causar doenças à planta.

Para quem tem jardim externos, é melhor usar mangueiras. Para quem cultiva em vasos, o indicado é ter um regador e/ou um pulverizador (caso a planta exija um ambiente mais úmido).

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15 plantas resistentes para cultivar na varanda https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2018/10/05/15-plantas-resistentes-para-cultivar-na-varanda/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2018/10/05/15-plantas-resistentes-para-cultivar-na-varanda/#respond Fri, 05 Oct 2018 23:00:49 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2018/10/plantas-varanda-150x150.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1004 Por Flávia G. Pinho

Nem toda planta se dá bem na varanda. É preciso escolher espécies resistentes ao vento e a variações constantes de luz solar.

Em canteiros e vasos pequenos, as flores rosinha-de-sol e onze-horas são baixas e aguentam bem a incidência solar. A pitangueira e o pé de limão-siciliano, além de outras frutíferas, viram arbustos mesmo em vasos que tenham, no mínimo, 60 centímetros de diâmetro e 60 centímetros de profundidade.

As bromélias gostam de sombra, desde que o ambiente seja iluminado. O mesmo vale para os diversos tipos de filodendro e para samambaias.

Se ventar muito na varanda, evite plantas com folhas grandes e flores. Cactos e suculentas são campeãs em resistência. O alecrim também vai bem nessa situação.

O mais importante é investir em terra de qualidade. O paisagista Felipe Nogueira Stracci, da Plantar Ideias, recomenda as misturas prontas, que mesclam terra, areia e matéria orgânica.

Para garantir o escoamento de água dos vasos e evitar que o acúmulo de líquido apodreça as raízes,  use argila expandida ou manta de drenagem no fundo das peças.

 Veja abaixo algumas dicas  do que plantar (dependendo das características do ambiente) e de como cuidar das plantas.
Bastante sol
  • O que plantar: as flores onze-horas (Portulaca grandiflora) e rosinha-de-sol (Aptenia cordifolia) são baixas e bem resistentes, indicadas para canteiros e vasos pequenos. Frutíferas como a jabuticabeira (Myrciaria cauliflora ou Plinia trunciflora), pitangueira (Eugenia uniflora) e o pé de limão-siciliano (Citrus Limon). Outra opção é a trepadeira jasmim-carolina (Gelsemium sempervirens). “Em apartamentos não tão altos, as flores atraem beija-flores e borboletas”, diz o paisagista Felipe Nogueira Stracci.
  • Como cuidar: regue um pouco todos os dias, ou coloque bastante água dia sim, dia não. A terra deve estar sempre úmida. Faça a irrigação à noite ou bem cedo, antes de o sol esquentar.
Pouco sol
  • O que plantar: as bromélias (família das Bromeliaceae), disponíveis em vários tamanhos, gostam de viver na sombra, desde que o ambiente seja iluminado. O mesmo vale para os diversos tipos de filodendro (família das Araceaes), para as decorativas samambaias, que pertencem a diversas famílias, e para a folhagem pleomele verde (Dracaena reflexa).
  • Como cuidar: à sombra, pois é mais fácil manter a umidade do solo. Teste com o dedo e regue apenas quando a terra estiver começando a secar, com cuidado para jamais encharcar.
 Muito vento
  • O que plantar: evite plantas com folhas grandes e flores, que não aguentam rajadas de vento. Cactos e suculentas são campeãs em resistência. O alecrim, com suas folhas bem fininhas, também vai bem nessa situação, assim como a folhagem barba-de-serpente (Ophiopogon jaburan). Se precisar de uma forração baixinha, opte pela grama-amendoim (Arachis repens).
  • Como cuidar: a frequência das regas depende da quantidade de sol. O ideal é é manter a terra sempre úmida.

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Fonte com pás velhas celebra trabalho anônimo que ergue a Casacor https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2018/05/26/fonte-com-pas-velhas-celebra-trabalho-anonimo-que-ergue-a-casacor/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2018/05/26/fonte-com-pas-velhas-celebra-trabalho-anonimo-que-ergue-a-casacor/#respond Sat, 26 May 2018 22:19:11 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/fonte-150x150.jpg http://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=286 A visão preservacionista de Alexandre Furcolin foi espalhada por 400 m² de mata. Seu projeto na Casacor “abraça” a vegetação, fundindo paisagismo e decoração à natureza que já estava ali.

Também integrado ao ambiente projetado por Marina Linhares, o “refúgio urbano” do paisagista envolve calatheas, mazanthas e outras forrações de mata atlântica, além de deques suspensos, de forma a não machucar o solo. É bem legal o visitante ver a vegetação sob os pés em momentos do circuito.

Agrônomo de formação, Furcolin sintetizou o conceito da mostra –“casa viva”– com uma prova de amor à vida que vai além do mundo vegetal. Está na “Fontana Del Lavoro”, fonte sobre um banco metálico que tem água vertendo sobre pás velhas. “Quando cheguei ao espaço, vi as pás indo para a caçamba de lixo. Transformei em escultura. Tanta gente trabalha aqui, mas quando tudo fica pronto somem todos, só ficamos nós”, diz. “Resolvi transformar as pás em escultura, homenageando os trabalhadores da Casacor”.

Casacor acontece até o dia 29 de julho no Jockey Club de São Paulo, na avenida Lineu de Paula Machado, 875. São 82 ambientes criados por arquitetos, designers de interiores e paisagistas em que a natureza assume o papel central.

A entrada para a mostra custa R$ 60 de terça a quinta e R$ 76 às sextas-feiras e aos finais de semana e feriados, com opção de meia-entrada. Outra possibilidade é comprar o passaporte (R$ 180), que permite entrar todos os dias. Crianças de até 12 anos não pagam.

Há estacionamento e serviço de valet, por R$ 35. Para chegar ao Jockey de transporte público, o jeito mais fácil é ir até a estação Butantã do metrô e seguir de táxi ou Uber (R$ 8,50, pelo aplicativo).

 

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