Tudo + um pouco https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br Soluções para facilitar a vida Tue, 19 Oct 2021 13:00:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Saiba como cuidar das suas plantas na primavera https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/10/19/saiba-como-cuidar-das-suas-plantas-na-primavera/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/10/19/saiba-como-cuidar-das-suas-plantas-na-primavera/#respond Tue, 19 Oct 2021 13:00:07 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/flores-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2344 A mudança de estação exige novos cuidados com os jardins e com as plantas dentro de casa. Neste post, a equipe do Jardim Botânico do Instituto Inhotim, que produz a seção Seu Jardim em parceria com a Folha, ensina como adequar a luminosidade, a adubação e a rega durante a primavera.

 Adubação e rega

De maneira geral, com o aumento das temperaturas, é necessário aumentar a frequência das regas. Uma dica é, antes de regar, colocar as pontas dos dedos na terra. Se ela ainda estiver úmida, deixe para molhá-la em outro dia.

As temperaturas mais altas também fazem com que muitas espécies tenham novas brotações. Por isso, é importante evitar as podas neste período, porque isso pode inibir o crescimento da planta.

As novas brotações podem ainda atrair pragas, já que pulgões e cochonilhas gostam de folhas novas. Fique atento ao surgimento dessas pragas e aplique produtos para combatê-las quando necessário.

Esta também é a estação ideal para a adubação, que irá fortalecer a planta e contribuir para que fique menos suscetível ao ataque de pragas.

Luminosidade

A mudança de estação leva à alteração no movimento do sol. Na primavera e no verão, o Sol nasce à esquerda do Leste, mais ao Norte. Isso pode causar alteração na incidência luminosa dentro de casa. Se for preciso, troque as plantas de lugar. Enquanto algumas preferem sol direto, outras se adaptam melhor à meia-sombra ou sombra.

Espécies que florescem

Muitas bromélias, orquídeas, cactos, antúrios e filodendros florescem neste período. Bougainvillea, também chamada de primavera, é conhecida como a planta típica da estação. Árvores como o pau-rosa, o jacarandá e muitas frutíferas florescem na primavera.

Tem alguma dúvida de jardinagem? Mande a sua pergunta para o email tudomaisumpouco@grupofolha.com.br.

A seção Seu Jardim é uma parceria da Folha com o Instituto Inhotim

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Como fazer com que as orquídeas floresçam? Veja resposta para esta e outras dúvidas de jardinagem https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/06/08/como-fazer-com-que-as-orquideas-florescam-veja-resposta-para-esta-e-outras-duvidas-de-jardinagem/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/06/08/como-fazer-com-que-as-orquideas-florescam-veja-resposta-para-esta-e-outras-duvidas-de-jardinagem/#respond Tue, 08 Jun 2021 13:00:55 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/06/orquideas-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2300 Neste post, a equipe do Jardim Botânico do Instituto Inhotim, que produz a seção Seu Jardim em parceria com a Folha, esclarece dúvidas de leitores enviadas por email (tudomaisumpouco@grupofolha.com.br).

Minha rosa-do-deserto tem folhas lindas e solta botões, mas eles não se abrem. Minhas orquídeas também não florescem. O que devo fazer?
Sirlei Souza

As orquídeas são um grupo extremamente diverso, portanto há variações na floração de acordo com a espécie. De forma geral, elas florescem uma vez um ano, com a duração de alguns dias, semanas ou meses. A orquídea Phalaenopsis, por exemplo, pode florir até três vezes por ano.

A floração exige uma enorme quantidade de energia da orquídea. Uma forma de tentar garantir que ela consiga se manter saudável e se desenvolver é fornecendo iluminação adequada e os nutrientes de que precisa.

O ideal é adubá-la com certa frequência, utilizando adubo químico ou orgânico. O químico mais recomendado é o NPK 20-20-20 (nitrogênio, fósforo e potássio), que pode ser usado toda semana ou cada 15 dias. Faça a diluição de acordo com a orientação do fabricante. Um adubo orgânico muito utilizado em orquídeas é o Bokashi, farelo colocado na borda do vaso, que vai liberando aos poucos os nutrientes para a planta.

Se o problema não for nutriente, experimente mudar a orquídea de lugar, porque pode haver algum problema com a iluminação. Faça isso de forma gradual, para que a planta não sofra com uma alteração brusca de luminosidade.

A maioria das orquídeas prefere estar à meia-sombra, caso da Phalaenopsis, e receber luz solar no início da manhã –elas não toleram sol direto entre 11h e 14h. No entanto, algumas espécies vivem bem recebendo luz solar direta, a exemplo de orquídeas terrestres, como a bambu, que é bem rústica e resistente.

A irrigação também é essencial para uma orquídea saudável. É importante que a rega seja feita pela manhã, até as 9h, ou no fim da tarde, entre às 16h e às 18h.

Rosa-do-deserto (Nayara Mota/Divulgação)

Em relação à rosa-do-deserto, inúmeros fatores podem estar por trás dos botões que não se abrem: baixa iluminação, falta de nutrientes ou anomalias genéticas da própria planta. Em geral, se essa espécie crescer em um local de sombra, vai acabar produzindo mais folhas e menos flores.

A fertilização também pode contribuir com uma floração melhor. O fósforo é elemento essencial para que ela ocorra.

Se a sua rosa-do-deserto está produzindo botões muito grandes, cheio de pétalas, pode ser que ela esteja sem forças para abri-los. Nesse caso, uma dica é podar a planta. Lembre-se de esterilizar o material que irá usar e aplicar canela em pó no local após o corte, para não provocar infecções.

Verifique também se a planta não está adoecida em razão de algum patógeno, como fungos e ácaros, ou se há insetos pousando nela, que podem estar sugando a seiva da flor.

Tanto no caso das orquídeas quando no da rosa-do-deserto, as flores não devem ser molhadas, porque isso pode reduzir sua qualidade e durabilidade.

Gostaria de saber como evitar que os pés de tomate fiquem esbranquiçados e/ou amarelados. Há algo que eu possa usar para melhor a saúde do tomateiro?
Lourdes Isaac

Esses sintomas podem ser indício tanto de falta de nutrientes quanto de alguma doença. O esbranquiçado pode ser ataque de fungos ou de um tipo de cochonilha (inseto parasita que suga a seiva e os nutrientes das plantas e secreta uma cera doce que favorece o ataque de fungos e formigas).

É natural que haja um amarelamento das folhas velhas, mas, se isso ocorrer nas folhas novas, o problema é nutricional. De qualquer forma, seria interessante trocar o substrato, adubar o tomateiro e eliminar as plantas doentes. Também é indicado verificar se a rega não está sendo excessiva e deixar as plantas com maior espaçamento, para permitir uma boa ventilação.

Costela-de-adão (Monstera deliciosa) em Inhotim (João Marcos Rosa/Divulgação)

Temos uma costela-de-adão há 40 anos em um vaso de barro, que fica em uma varanda bem protegida do sol. Ela está bonita e frondosa. Transplantei algumas mudas para um vaso de plástico, para ficar na minha sala, também com bastante claridade. Isso faz cerca de 40 dias. Nesse novo vaso, com cinco ramos, três ficaram com folhas amarelas e, então, eu acabei cortando-as. As outras duas ainda estão verdes, mas não vistosas. O que devo fazer para elas ficarem bonitas?
Humberto Calima

As folhas amarelas podem ser indício de um processo de adaptação da planta, de uma deficiência de nutrientes ou de excesso de água ou de luz.

A costela-de-adão é originária do México, portanto prefere ambientes quentes e úmidos. Para cultivá-la em vasos, é importante deixar o solo sempre úmido, mas nunca encharcado.

O mais indicado é produzir as mudas durante a primavera, época do ano em que elas mais se desenvolvem. Para cortá-las é extremamente necessário que a tesoura de poda seja esterilizada, para que não haja contaminação. É preciso encontrar o que chamamos de nó, que é a parte da planta de onde as folhas e as raízes novas saem. Para a nova muda, você deve deixar uns três nós, dando preferência aos que já estão com raízes e folhas crescendo.

Coloque a nova muda em um recipiente com água, para que novas raízes cresçam antes de levá-la para a terra. A água deve ser trocada com frequência, pelo menos uma vez por semana. É bom que ela fica em um ambiente de meia-sombra.

Ao observar que as raízes estão desenvolvidas, é o momento de colocá-la na terra. O substrato deve ser rico em matéria orgânica e com boa drenagem. Para isso, você pode utilizar terra vegetal, húmus de minhoca e areia, tudo bem misturado.

É importante deixar a costela-de-adão em um lugar bem iluminado. Feito o plantio, observe se a sua planta vai se desenvolver bem. Se as folhas continuarem amarelando, tente trocá-la de lugar, colocando-a em um ambiente externo.

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Saiba quando e como adubar suas plantas https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/05/11/saiba-quando-e-como-adubar-suas-plantas/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/05/11/saiba-quando-e-como-adubar-suas-plantas/#respond Tue, 11 May 2021 12:00:28 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2018/10/plantas-varanda-150x150.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2265 Neste post, a equipe do Jardim Botânico do Instituto Inhotim, que produz a seção Seu Jardim em parceria com a Folha, ensina como adubar as plantas para que elas cresçam e se desenvolvam bem.

Quando
Na natureza, as plantas absorvem os nutrientes aos poucos e continuamente. Esse é o modo da adubação ideal. Precisamos fazê-la quando trocamos as plantas de vaso, quando renovamos o substrato ou na chegada do período de primavera/verão –época em que as plantas devem ter todos os nutrientes disponíveis para crescerem o máximo que puderem.

Qual
Os adubos podem ser classificados quanto à origem, em químicos ou orgânicos. Adubos químicos são industrializados, podem ser de baixa ou rápida liberação e são prontamente absorvidos pelas plantas.

Um deles é o famoso NPK – nitrogênio, fósforo e potássio–, que contém alguns dos principais nutrientes necessários para o desenvolvimento das plantas. Pode ser encontrado em floriculturas e casas de jardinagem, porém não deve ser usado em excesso.

Já os adubos orgânicos podem ser de origem animal, como o esterco, ou vegetal, como o composto orgânico. São adubos excelentes para favorecer as características físicas e biológicas do solo. Há várias opções no mercado que são fáceis de manusear e sustentáveis.

Um bom caminho para não errar na adubação é combinar adubos orgânicos e químicos de forma equilibrada. Mas, se você optar por um cultivo orgânico, saiba que não poderá usar produtos químicos.

Uma forma prática e sustentável de ter adubo orgânico à sua disposição é por meio de uma composteira. Ela é fácil de montar e pode receber cascas, bagaços, sementes de frutas e hortaliças, borra de café, entre outros.

Não adicione esses restos de alimentos diretamente no vaso da planta, porque isso pode atrair moscas, por exemplo. Uma exceção é a casca do ovo (veja abaixo como usá-la).

 

Cactos e suculentas não precisam de adubação constante (Ernesto Rodrigues/Folhapress)

Como
A adubação em frutíferas deve ser rica em fósforo, para estimular o enraizamento e o surgimento de frutos e flores. Para isso, usar farinha de ossos é uma boa opção. As adubações devem ocorrer no período chuvoso.

De forma geral, cactos e outras suculentas não precisam ser adubados com muita frequência. Normalmente, a adubação irá levar a um crescimento mais rápido, ajudar no florescimento ou ainda conferir resistência à planta. Mas o excesso de adubação pode queimar as raízes. Regue sempre depois de adubar.

Para hortas, você pode ir preparando o solo aos poucos, adubando-o antes de receber as sementes ou mudas. A adubação orgânica pode ser realizada cerca de 30 dias antes do plantio das hortaliças. Nesse caso, o tempo permite a decomposição dos elementos, deixando o solo bem nutrido para receber as sementes e mudas.

Casca de ovo
É uma boa alternativa para fornecer cálcio para as plantas a longo prazo: o nutriente é importante para o crescimento delas e auxilia na regulação do PH do solo. Mas é preciso saber quanto, como e em quais plantas usar. Para suculentas de um modo geral, por exemplo, é melhor escolher outras estratégias. Já para hortaliças, orquídeas, aráceas, samambaias e outras folhagens, é uma ótima alternativa.

Para usá-las, é importante limpar bem as cascas, fervê-las e, depois que estiverem bem secas, batê-las no processador ou liquidificador até virar uma farinha –quanto mais fina melhor. Você pode guardar essa farinha em um vidro e mantê-lo em ambiente fresco.

Na hora da aplicação, não é necessário exagerar na quantidade. Uma colherzinha de chá para um vaso pequeno já é suficiente. É só espalhar sobre a terra e misturar um pouco esse material. Espere no mínimo seis meses para fazer uma próxima adubação, já que é demorado esse processo de liberação de cálcio para as plantas.

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Saiba como cuidar das suas plantas no verão https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/01/23/saiba-como-cuidar-das-suas-plantas-no-verao/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/01/23/saiba-como-cuidar-das-suas-plantas-no-verao/#respond Sat, 23 Jan 2021 11:00:29 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/01/plantas-gabriel-cabral-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2122 Os cuidados com as plantas devem ser adequados a cada estação. No verão, a atenção deve ser redobrada, principalmente em relação à rega e à exposição ao sol. A seguir, a analista ambiental do Instituto Inhotim Bárbara Sales ensina como manter a saúde e a beleza das suas plantas na época mais quente do ano.

Sol

No verão, as plantas costumam perder água mais rapidamente devido à grande incidência de raios solares e ao calor mais intenso.

É preciso ficar atento porque a posição do Sol muda nesta estação. Observe se as suas plantas continuam recebendo a quantidade recomendada de luz e sombra.

Se necessário, mude a posição dos vasos para evitar que alguma planta fique no escuro ou receba luz solar direta por muitas horas, se isso não for o ideal para ela.

Uma dica é deixar as plantas que precisam de maior luminosidade pertinho das janelas, mas sem exposição direta ao sol. Algumas espécies de orquídeas, por exemplo, não toleram receber diretamente os raios solares, mas precisam de muita luz.

Pragas

O clima quente e a alta umidade proporcionam o ambiente perfeito para o surgimento de alguns insetos sugadores de seiva como os pulgões. Eles causam descoloração e deformação em algumas áreas da planta.

Para combatê-los, uma opção é fazer a catação manual e outra, pulverizar chá de arruda ou calda de fumo nas folhas afetadas.

Podem aparecer também as cochonilhas, insetos parasitas que sugam a seiva e os nutrientes das plantas e secretam uma cera doce que favorece o ataque de fungos e formigas. As cochonilhas variam em formato, tamanho e cor –às vezes, aparecem como bolinhas brancas nas folhas.

Quando isso ocorrer, é possível removê-las com as mãos ou lavar as folhas e os galhos com detergente neutro diluído em água. Se elas não forem eliminadas, multiplicam-se rapidamente e podem danificar as plantas em um intervalo curto de tempo. Se necessário, retire folhas e galhos atingidos, principalmente se estiverem secos.

Os fungos atacam sobretudo as folhas e os troncos, causando manchas e podridão. Normalmente preferem ambientes abafados e podem causar a morte da planta se não forem tratados.

Para combatê-los, a dica é melhorar a circulação de ar em torno das plantas e retirar as folhas afetadas.

Rega  

Esta é uma época em que a irrigação deve ser feita com maior frequência, já que o calor intenso faz com que a água evapore mais rápido.

O ideal é molhar as plantas nas primeiras horas do dia ou no início da noite, quando as temperaturas são mais amenas, o que ajuda na absorção da água.

Em geral, a rega deve ser feita pelo menos três vezes por semana. Já para as espécies que não gostam de muita água, uma ou duas vezes por semana é suficiente.

A terra deve permanecer úmida, mas não encharcada. Uma dica é colocar os dedos na terra e sentir a umidade. Se estiver seca, molhe-a com cuidado.

A água deve ser posta devagar, para não gerar buracos na terra ou deixá-la muito úmida. Tenha cuidado para não molhar as folhas e deixá-las imediatamente expostas ao sol, o que pode causar manchas.

Para acertar na rega, é muito importante prestar atenção ao estado da folha. Se ela começar a desidratar, murchar ou ficar mais caidinha, é sinal de que a planta precisa de água.

Considerando vasos que ficam em áreas externas, é preciso ficar atento se as plantas estão recebendo muita chuva, por vários dias seguidos. Se isso estiver acontecendo, a terra ficará encharcada e não conseguirá evaporar. Nesses casos, o indicado é mudar a planta de lugar, se possível.

Exuberância

Algumas plantas se dão muito melhor com o calor. As suculentas ficam maravilhosas nesta época do ano e são de fácil cuidado, caso da rosa-de-pedra.

Espécie de aráceas, como os antúrios e os filodendros, também ficam exuberantes no verão porque preferem lugares quentes e úmidos.

As begônias, por exemplo, se desenvolvem muito bem em vasos, gostam de sol e apreciam solos bem drenados. O manjericão tem as mesmas particularidades, mas deve ficar exposto ao sol por, no máximo, quatro horas diárias.

A pata-de-elefante gosta também de muito sol, pouca água e solo bem drenado. Nesta estação, costuma ficar ainda mais deslumbrante em vasos e jardins.

No cuidado com a planta, o mais importante é sempre observar como ela se comporta. Com o tempo, dá para perceber que ela fala de maneira sutil. Se surgir uma folha, um broto ou uma flor nova, significa que você está cuidando bem dela.

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Aprenda de uma vez como não matar suas plantas de sede ou por afogamento https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/12/19/aprenda-de-uma-vez-como-nao-matar-suas-plantas-de-sede-ou-por-afogamento/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/12/19/aprenda-de-uma-vez-como-nao-matar-suas-plantas-de-sede-ou-por-afogamento/#respond Sat, 19 Dec 2020 11:00:35 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/12/rega-_karime-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2102 Errar a mão na hora da rega é um dos principais motivos que levam muitas plantas de apartamento à morte —seja por sede, seja por afogamento.

Para atender às necessidades de cada espécie, é preciso buscar informações sobre ela e o ambiente em que vive na natureza. A seguir, o paisagista Pedro Nehring, do Instituto Inhotim, ensina como saber a quantidade ideal de água, a frequência das regas e a melhor maneira de fazê-las.

Quanto

Cactos e suculentas, como echeverias e aloés, não toleram rega excessiva. Plantas como imbés, antúrios, filodendros e aráceas precisam de bastante água, assim como frutíferas cultivadas em vasos.

Mas molhar muito é bem diferente de encharcar a planta, o que pode levar ao apodrecimento e aparecimento de fungos e bactérias. Fique atento ao pratinho: o acúmulo no reservatório significa que parte das raízes pode estar submetida à água em excesso —além do risco de proliferação de mosquitos.

As orquídeas são um grupo bem diverso, por isso a preferência varia. As vandáceas, por exemplo, gostam de bastante umidade, principalmente porque suas raízes não estão em nenhum substrato. No caso das cattleyas, não é necessário molhar tanto.

É importante observar o substrato em que a orquídea está. Se ele for muito drenado, caso de brita e casca de pinus, talvez seja preciso regar mais. Se retiver muita umidade, como o esfagno, é preciso ter cuidado para não exagerar.

Mas, de maneira geral, quando falamos de orquídeas, é melhor pecar pela falta do que pelo excesso, para evitar fungos e bactérias.

Quando

De forma geral, o ideal é molhar as plantas pelo menos três vezes por semana. Para aquelas que não gostam tanto de água, duas vezes são suficientes.

As alocásias, por exemplo, devem ser regadas profundamente mas com pouca frequência, para que o substrato consiga secar.  

Prefira regar nos períodos menos quentes do dia, no início da manhã ou no fim da tarde. Nesses horários, a evaporação será menor, e a rega será mais bem aproveitada.

De qualquer modo, é importante ficar atento à planta para saber se a quantidade de rega está adequada. Se estiver recebendo pouca água, as folhas ficarão com um aspecto murcho e o crescimento será comprometido. Se estiver recebendo muita, poderão aparecer fungos e sinais de apodrecimento.

A rega varia também de acordo com as condições do tempo. Quando está muito calor e/ou a umidade do ar está baixa demais, será preciso molhar as plantas com frequência e quantidade maiores do que as habituais.

Uma dica geral para saber se já está na hora de regar é enfiar o dedo na terra. Se ela ainda estiver úmida, é melhor esperar.

Como

Não se deve molhar apenas um ponto da terra, na direção do caule. O ideal é espalhar a água por toda a superfície, para que ela se distribua pelo substrato.

Procure também saber se as plantas que você tem em casa gostam de receber água em outras partes do corpo além da raiz.

Samambaias e aráceas, por exemplo, precisam que suas folhas sejam borrifadas, porque demandam umidade elevada o tempo todo. Já em outras espécies, como algumas orquídeas, folhas molhadas podem causar doenças à planta.

Para quem tem jardim externos, é melhor usar mangueiras. Para quem cultiva em vasos, o indicado é ter um regador e/ou um pulverizador (caso a planta exija um ambiente mais úmido).

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Bióloga de Inhotim ensina qual é a luminosidade ideal para cada tipo de planta https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/11/28/biologa-de-inhotim-ensina-qual-e-a-luminosidade-ideal-para-cada-tipo-de-planta/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/11/28/biologa-de-inhotim-ensina-qual-e-a-luminosidade-ideal-para-cada-tipo-de-planta/#respond Sat, 28 Nov 2020 11:00:09 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/11/6839f368bb6011283614b55b4056d3792d2888c7827d39704237e4fff4ca1527_5f7fa02236505-1-e1606427785908-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2056 Neste sábado (28), o blog estreia a seção Seu Jardim, uma parceria da Folha com Inhotim, na qual especialistas em botânica do instituto responderão mensalmente dúvidas sobre jardinagem.

Museu de arte contemporânea e jardim botânico, Inhotim está situado na cidade mineira de Brumadinho, a 60 quilômetros de Belo Horizonte. A área de visitação compreende 140 hectares, com cerca de 5.000 espécies de plantas todos os continentes, incluindo nativas, exóticas, raras e ameaçadas de extinção.

O local abriga também oito jardins temáticos e uma das maiores coleções de palmeiras do mundo.

Neste post, Sabrina Carmo, bióloga e coordenadora do Jardim Botânico do Inhotim, orienta sobre a luminosidade ideal para cada espécie.

Sempre haverá opções para o seu espaço

Muita gente compra planta sem saber se ela vai se adaptar bem às condições de luminosidade que tem em casa.  Quem não quiser ser um “serial killer” de mudas precisa inverter essa lógica: primeiro entender como a luz chega ao ambiente para depois escolher a espécie ideal para ficar ali.

Uma suculenta de sol pleno, por exemplo, não viverá bem dentro de um banheiro. Já um filodendro pode ter as folhas queimadas se for colocado em um quintal onde bate muito sol, principalmente o do meio-dia.

O universo botânico é muito vasto e facilmente haverá boas opções para o espaço que você tem disponível.

Saiba quais são os tipos de plantas de acordo a sua necessidade luz solar e como reconhecer quando elas estão num lugar com a luminosidade inadequada.

Quantidade de luz

Sol pleno São as plantas que precisam de muitas horas de luz solar incidindo diretamente nelas. Ficam bem em um quintal grande ou uma sacada que receba no mínimo seis horas de sol por dia. É o caso da maior parte das espécies de cactos e suculentas, além das ervas aromáticas, como o manjericão, o tomilho, a camomila e o alecrim. Para grandes áreas externas, são boas opções cicas e palmeiras.

Meia-sombra São aquelas devem receber de duas a quatro horas de luz direta, apenas no início da manhã ou no fim da tarde. As peperômias representam bem esse grupo e podem ser cultivadas em vasos pendentes, na sala ou no quarto. Se você ama cactos e suculentas mas não tem uma área que receba muitas horas de luz solar direta pode escolher espécies que são de meia-sombra, caso da suculenta do gênero Haworthia e o cacto Rhipsalis, típico na mata atlântica.

Sombra Aqui, muitos iniciantes na jardinagem se confundem e acreditam que a planta de sombra precisa ficar em um ambiente mais escuro. Essas espécies não necessitam de luz solar direta, mas devem estar em um espaço com bastante luminosidade natural. Há muitos antúrios e filodendros, folhagens fáceis de cuidar, que vão muito bem nesse tipo de lugar. Várias espécies de orquídeas também são ótimas opções para ambientes internos sem luz direta. Escolha um ponto próximo a uma grande janela para garantir que as plantas terão acesso à luz necessária.

Sinais de que algo vai mal

Estiolamento Plantas que crescem com menos luz do que realmente precisam geralmente são alongadas, têm folhas delgadas e distantes umas das outras. Essas alterações de forma as deixam fragilizadas e, por isso, mais vulneráveis a doenças. Se sua planta apresentar sinais de estiolamento, você deve mudá-la para um local mais iluminado. A parte estiolada, porém, não recuperará o formato natural.

Queimadura Há muitos fatores ambientais que podem explicar o aparecimento de folhas queimadas. Uma possibilidade é o excesso de sol. Nesse caso, a queimadura também pode estar acompanhada de manchas amarelas. Se isso estiver acontecendo com a sua planta, confira a situação de todas as partes da planta, não só da que não está saudável, e avalie o ambiente onde ela está vivendo.

Ausência de flores O excesso ou a falta de luz solar pode fazer com que as plantas parem de florescer. Por exemplo, se uma rosa-do-deserto for colocada em um canto da sala pouco iluminado, provavelmente, ela terá a formação das flores prejudicada com o tempo. O mesmo poderá ocorrer com uma orquídea deixada em uma varanda que recebe sol forte por muitas horas do dia. Novos botões florais até podem aparecer, mas devem acabar não se desenvolvendo pelo excesso de calor.

Tem alguma dúvida de jardinagem? Mande a sua pergunta para o email tudomaisumpouco@grupofolha.com.br

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Aprenda a cultivar uma farmácia de ervas medicinais dentro de casa https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2019/09/14/aprenda-a-cultivar-uma-farmacia-de-ervas-medicinais-dentro-de-casa/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2019/09/14/aprenda-a-cultivar-uma-farmacia-de-ervas-medicinais-dentro-de-casa/#respond Sat, 14 Sep 2019 04:00:30 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2019/09/f699d230250a228b9868d49ff470a2ca09e2f41ba7f3fb1b643322d620818427_5d7aca83dac92-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1688 Por Flávia G. Pinho
Vasos e canteiros de casas e apartamentos podem se transformar em uma verdadeira farmácia viva, com plantas que ajudam a tratar de resfriados a doenças de pele.

Para começar o arsenal de espécies medicinais, alfavaca, alho, dente-de-leão e tanchagem são boas opções (veja abaixo para que cada uma delas serve). Completam a farmácia básica erva-doce, boldo, sálvia e guaco —ervas que constam em publicações como o guia Plantas Medicinais, lançado pela Escola Municipal de Jardinagem do Departamento de Educação Ambiental (Umapaz), vinculado à Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente de São Paulo.

A fitoterapia, nome que se dá ao tratamento e à prevenção de doenças pelo uso de plantas medicinais, é aceita pela comunidade científica. Desde 2010, o Ministério da Saúde admite a farmácia viva nos atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Em São Paulo, a Secretaria Municipal de Saúde implantou o Programa de Fitoterápicos e Plantas Medicinais em 2009. No momento, quatro tipos de ervas estão disponíveis nos postos de saúde da rede municipal: espinheira-santa, isoflavona de soja, garra-do-diabo e valeriana. Mas a flora brasileira é mais rica que isso.

“Existem, só no Brasil, mais de 50 mil espécies. Dessas, cerca de mil são usadas e não mais do que 500 já passaram por avaliações química, toxicológica e farmacológica”, afirma Luis Carlos Marques, mestre em botânica e especialista em fitoterapia.

Ele aconselha fugir de modismos, que dificilmente têm embasamento científico. É o caso, diz, do chá de canela-de-velho, indicado para problemas reumáticos. “É uma novidade de grande apelo comercial, mas que não foi sequer avaliada superficialmente.”

Dezenas de fitoterápicos são classificadas pela Anvisa como medicamentos isentos de prescrição médica —a lista está na Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde (bvsms.saude.gov.br). O que não quer dizer que sejam inofensivos.

“A ideia de que ervas são naturais e, por isso, não fazem mal é equivocada. Elas devem ser tratadas com a mesma responsabilidade que dispensamos a qualquer remédio”, diz Raymundo Paraná, professor de gastro-hepatologia da Universidade Federal da Bahia.

Segundo Paraná, há ervas populares com risco de toxicidade, como a maca peruana e o confrei. “Fitoterápicos podem interagir com substâncias, aumentando seus efeitos ou provocando reações tóxicas.” E as consequências podem ser sérias, de hepatite crônica a cirrose hepática.

A recomendação, diz Paraná, é não só consultar um médico antes, mas pesquisar se há estudos que comprovem sua ação e indiquem formas de preparo e posologia.

Como preparar seu canteiro

  • Coloque uma camada de argila expandida no fundo do vaso e, sobre ela, outra de manta geotêxtil para drenagem
  • Prepare o substrato misturando terra, húmus (ou composto orgânico) e areia
  • Plantas que crescem a sol pleno precisam de 6 a 8 horas diárias de incidência direta dos raios solares. As de meia sombra, de pelo menos 4 horas
  • A frequência de regas depende do clima. O importante que é o substrato esteja úmido. Na dúvida, teste com os dedos
  • Ervas costumam ser sensíveis. Em varandas ou terraços, é aconselhável protegê-las do vento, sem barrar a incidência de sol
    Fonte: Heloísa Zorovich, do Herbanário Sítio Quintal, em Santo Antônio do Pinhal (SP)
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15 plantas resistentes para cultivar na varanda https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2018/10/05/15-plantas-resistentes-para-cultivar-na-varanda/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2018/10/05/15-plantas-resistentes-para-cultivar-na-varanda/#respond Fri, 05 Oct 2018 23:00:49 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2018/10/plantas-varanda-150x150.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1004 Por Flávia G. Pinho

Nem toda planta se dá bem na varanda. É preciso escolher espécies resistentes ao vento e a variações constantes de luz solar.

Em canteiros e vasos pequenos, as flores rosinha-de-sol e onze-horas são baixas e aguentam bem a incidência solar. A pitangueira e o pé de limão-siciliano, além de outras frutíferas, viram arbustos mesmo em vasos que tenham, no mínimo, 60 centímetros de diâmetro e 60 centímetros de profundidade.

As bromélias gostam de sombra, desde que o ambiente seja iluminado. O mesmo vale para os diversos tipos de filodendro e para samambaias.

Se ventar muito na varanda, evite plantas com folhas grandes e flores. Cactos e suculentas são campeãs em resistência. O alecrim também vai bem nessa situação.

O mais importante é investir em terra de qualidade. O paisagista Felipe Nogueira Stracci, da Plantar Ideias, recomenda as misturas prontas, que mesclam terra, areia e matéria orgânica.

Para garantir o escoamento de água dos vasos e evitar que o acúmulo de líquido apodreça as raízes,  use argila expandida ou manta de drenagem no fundo das peças.

 Veja abaixo algumas dicas  do que plantar (dependendo das características do ambiente) e de como cuidar das plantas.
Bastante sol
  • O que plantar: as flores onze-horas (Portulaca grandiflora) e rosinha-de-sol (Aptenia cordifolia) são baixas e bem resistentes, indicadas para canteiros e vasos pequenos. Frutíferas como a jabuticabeira (Myrciaria cauliflora ou Plinia trunciflora), pitangueira (Eugenia uniflora) e o pé de limão-siciliano (Citrus Limon). Outra opção é a trepadeira jasmim-carolina (Gelsemium sempervirens). “Em apartamentos não tão altos, as flores atraem beija-flores e borboletas”, diz o paisagista Felipe Nogueira Stracci.
  • Como cuidar: regue um pouco todos os dias, ou coloque bastante água dia sim, dia não. A terra deve estar sempre úmida. Faça a irrigação à noite ou bem cedo, antes de o sol esquentar.
Pouco sol
  • O que plantar: as bromélias (família das Bromeliaceae), disponíveis em vários tamanhos, gostam de viver na sombra, desde que o ambiente seja iluminado. O mesmo vale para os diversos tipos de filodendro (família das Araceaes), para as decorativas samambaias, que pertencem a diversas famílias, e para a folhagem pleomele verde (Dracaena reflexa).
  • Como cuidar: à sombra, pois é mais fácil manter a umidade do solo. Teste com o dedo e regue apenas quando a terra estiver começando a secar, com cuidado para jamais encharcar.
 Muito vento
  • O que plantar: evite plantas com folhas grandes e flores, que não aguentam rajadas de vento. Cactos e suculentas são campeãs em resistência. O alecrim, com suas folhas bem fininhas, também vai bem nessa situação, assim como a folhagem barba-de-serpente (Ophiopogon jaburan). Se precisar de uma forração baixinha, opte pela grama-amendoim (Arachis repens).
  • Como cuidar: a frequência das regas depende da quantidade de sol. O ideal é é manter a terra sempre úmida.

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