Tudo + um pouco https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br Soluções para facilitar a vida Tue, 19 Oct 2021 13:00:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Saiba como fazer escritura de imóvel sem sair de casa https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/06/05/saiba-como-fazer-escritura-de-imovel-sem-sair-de-casa/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/06/05/saiba-como-fazer-escritura-de-imovel-sem-sair-de-casa/#respond Fri, 05 Jun 2020 17:13:53 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/06/68d3e98325242c01e9d6e3164590230fd5be651073ee8314f4f3732069a64275_5b9af7349cd18.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2000 Por Ana Luiza Tieghi

 Já é possível comprar ou vender um imóvel sem sair de casaO Conselho Nacional de Justiça instituiu no final de maio a plataforma e-Notariado, gerenciada pelo CNB/CF (Colégio Notarial do Brasil/Conselho Federal), entidade que reúne os cartórios de notas do país. 

Por meio dela é possível fazer escrituras, testamentos e divórcios, entre outros atos, pela internet. No caso das escrituras, a nova plataforma dispensa a necessidade de comparecer em cartórios de notas e de registro de imóveis. 

O processo tradicional da escritura exige uma série de documentos, entre eles a certidão atualizada do imóvel, documentos de identificação pessoal e certidões negativas do vendedor junto a Receita Federal e Justiça trabalhista. 

Depois de reunir toda a papelada, as partes levam esses documentos pessoalmente até o cartório de notas para serem analisados pelo tabelião. Se tudo estiver correto, ele vai montar a escritura do imóvel e chamar vendedores e compradores para reconhecerem e assinarem o documento. 

O comprador precisa então levar a escritura assinada para o cartório de registro de imóveis. Se não fizer isso, mesmo com o papel assinado, o imóvel não estará oficialmente no seu nome

O cartório vai analisar mais uma vez os documentos e a escritura. A instituição tem um prazo de 30 dias para esse processo. Quando tudo estiver certo, o cartório faz o registro da matrícula do imóvel, e o comprador pode ir até o local para retirar o documento. 

Agora, o processo continua o mesmo, mas ele acontece totalmente na internet. 

Como explica o advogado Marcelo Valença, sócio do escritório ASBZ, é possível conseguir a documentação necessária para a compra e venda de imóveis pelo site registrodeimoveis.org.br, que então é encaminhada ao tabelião.

Com a escritura pronta, as partes envolvidas se reúnem em uma videoconferência conduzida pelo tabelião dentro do sistema e-Notariado, onde o documento é lido e assinado digitalmente. Também é possível que cada parte faça uma videoconferência separada. 

A assinatura digital só pode acontecer se o vendedor e o comprador tiverem certificados digitais em seus nomes, que pode ser um certificado criado pela plataforma e-Notariado, gratuito, ou do padrão ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Pública Brasileira), informa a CNB/CF. O certificado garante a autenticidade daquele registro, ou seja, que a pessoa é quem diz ser. 

Dependendo da profissão, é comum que já se tenha um certificado digital, como entre advogados e contadores, conta Talita Brito, gerente jurídica da construtora MBigucci. Mas, se a pessoa não tiver o documento antes de dar entrada no processo da escritura, vai ter que comparecer uma vez ao cartório de notas para validar seu novo certificado pela plataforma e-Notariado. 

Depois de coletar as assinaturas, o tabelião vai enviar digitalmente a escritura para o cartório de registro de imóveis. Não é preciso retirar o documento em pessoa no cartório, ele é enviado virtualmente no final do processo. 

Segundo Valença, isso deve diminuir bastante o tempo gasto para se fazer a escritura de um imóvel, que antes poderia levar de um a três meses.

Também é uma mudança positiva para quem não pode estar presente em pessoa para assinar a escritura, seja pelo isolamento social ou por morar em outra cidade ou país. 

Brito conta que um cliente da construtora que mora nos Estados Unidos deve fazer o processo virtual para conseguir a escritura do seu imóvel, lançado recentemente pela empresa. “Sem isso, ele teria que ir até o consulado brasileiro e outorgar uma procuração para alguém que está no Brasil, é um processo mais caro e demorado”, afirma. 

Os dois advogados acreditam que o sistema de escritura eletrônica vai continuar operando depois da pandemia e ganhar cada vez mais popularidade, à medida que mais cartórios se equipam para poder trabalhar dessa maneira. “Para a gente que viveu esse sistema como era antigamente, é uma revolução”, diz Valença.

“A escritura digital vai virar a regra e a exceção será aparecer presencialmente no cartório”, afirma Brito.  

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Como escolher o modelo certo de boxe para o banheiro https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/02/17/como-escolher-o-modelo-certo-de-boxe-para-o-banheiro/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/02/17/como-escolher-o-modelo-certo-de-boxe-para-o-banheiro/#respond Mon, 17 Feb 2020 15:00:02 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/02/WhatsApp-Image-2020-02-13-at-19.41.19-320x213.jpeg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1825 Por Flávia G Pinho

O cardápio de boxes para banheiro é cada vez mais variado. É possível escolher o material, o que tem impacto direto sobre o orçamento, e o tipo de abertura, que varia bastante conforme a planta do ambiente. Segundo o arquiteto Renato Andrade, do escritório Andrade & Mello Arquitetura, em São Paulo, quanto menor o banheiro, mais criteriosa deve ser a escolha.

“Em banheiros compactos, o boxe geralmente tem a largura mínima, o que gera problemas na hora de abrir e fechar a porta. A funcionalidade deve ser muito bem analisada”, aconselha.

Para não errar na hora da compra, confira as recomendações dos especialistas.

Material

A grande vantagem dos modelos de acrílico com estrutura de alumínio é o preço, que pode ser até 50% menor.

Segundo a arquiteta Patricia Cillo, de São Paulo, o material não é tão resistente quanto o vidro e demanda mais cuidado na manutenção. “O acrílico engordura com mais facilidade e requer limpeza periódica. Para que não rache, também é aconselhável evitar movimentos bruscos”, avisa.

Quem opta pelo vidro deve estar atento à matéria-prima –somente vidros de segurança (temperado ou laminado) servem para esse fim, de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

A entidade também recomenda que seja feita manutenção preventiva anualmente. Um vidraceiro qualificado de02ve checar se todos os componentes estão em boas condições para evitar que o vidro se quebre.

Essas e outras orientações podem ser consultadas no site deolhonoboxe.com.br, elaborado pela Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro).

Tipo de abertura

Para boxes de abertura frontal, o modelo de porta mais comum é o de correr. Atenção à medida: quando a porta estiver aberta, alerta o arquiteto Renato Andrade, a passagem não pode ter menos de 55 cm.

Se o boxe for muito estreito, a solução pode ser a porta pivotante presa por dobradiças, que abre para dentro ou para fora conforme o espaço disponível, ou a porta articulada, tipo camarão, que deixa livre até 90% do vão.

“Mesmo nesses casos, é fundamental checar se, ao ser aberta, a porta não vai esbarrar no registro ou no chuveiro. Para ser funcional, ela deve abrir inteiramente”, adverte Andrade.

Já o boxe de canto pede outra estrutura. Pode ser o modelo convencional, com dois painéis fixos e duas portas de correr, que se encontram no centro formando ângulo de 90 graus, ou o modelo curvo, disponível apenas em vidro.

Quem não tem problema de espaço pode ainda optar pelo box fixo – um painel de vidro imóvel junto ao chuveiro, que deixa o restante do vão aberto. A solução, porém, só é indicada quando o boxe tem, no mínimo, 1,70 m de largura – o painel de vidro, nesse caso, deve medir entre 1 m e 1,10 m de largura.

Altura

Nos homecenters, os boxes prontos têm altura padrão de 1,90 m. Em geral, o tamanho é suficiente para evitar respingos pelo chão do banheiro, mas nem sempre.

“Dependendo da altura dos moradores, é preciso instalar um boxe mais alto”, afirma Renato Andrade. Nesse caso, porém, só se encontram modelos por encomenda, geralmente mais caros.

Estilo

As lojas oferecem boxes de diferentes cores, sejam eles de acrílico ou de vidro, com variações de cor também nas ferragens.

Mas é possível ir além – o arquiteto Renato Andrade defende o uso de recursos de iluminação, como spots com luzes que mudam de cor, para valorizar o espaço. “O boxe deixou de ser apenas um fechamento de vidro e passou a compor com o estilo de décor”, resume.

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Como evitar que os brinquedos das crianças dominem a casa toda https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/02/03/como-evitar-que-os-brinquedos-das-criancas-dominem-a-casa-toda/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/02/03/como-evitar-que-os-brinquedos-das-criancas-dominem-a-casa-toda/#respond Mon, 03 Feb 2020 15:00:44 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/01/WhatsApp-Image-2020-01-23-at-18.49.34-320x213.jpeg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1814 Organizar os brinquedos das crianças pode parecer uma missão impossível –ainda mais quando o espaço é pequeno. Mas com algumas táticas e acessórios sob medida, como caixas, cestos e prateleiras, fica mais fácil guardar os objetos e manter a casa em ordem

“O principal é criar setores no quarto e cantos nos ambientes em que as crianças mais circulam, com lugares específicos para os brinquedos”, diz a arquiteta Anike Tomanik, do escritório de arquitetura Lá Na Teka, especializado em projetos infantis. 

Para sua sócia, a designer Kalyn Diegues, vale investir em peças que organizam e colaboram com a decoração. “Baús e caixotes de madeira, por exemplo, são bonitos e funcionam bem nos cômodos de apoio”, diz ela.

Veja as recomendações de Diegues e Tomanik para criar um ambiente divertido e sem bagunça

1- Faça um planejamento

Decida quais serão os espaços dedicado às brincadeiras das crianças. Em seguida, escolha nichos e prateleiras e separe caixas de diversos tamanhos (de preferência, com etiquetas) para facilitar a organização.

“É importante envolver as crianças nesse processo, para ensiná-las a guardar os próprios brinquedos de forma divertida”, afirma Anike. 

2-Crie departamentos diferentes

No quarto, o segredo é setorizar os espaços de dormir, estudar e brincar.

Os brinquedos favoritos podem ficar em uma altura acessível, exceto os que fazem sujeira ou bagunça. “Massinha, canetinhas, colas e tintas devem ficar nas prateleiras mais altas, para que os adultos tenham o controle”, diz a arquiteta.

Nos cômodos multiuso, o que ajuda é criar um canto especial. “Pode ser uma arara com cabides para pendurar as fantasias, que eles adoram, ou uma cama que lembra uma cabana”, diz Kalyn.

3-Invista em cestos e caixotes

Cestos de palha de diversos tamanhos são perfeitos para armazenar tanto miudezas quanto brinquedos maiores, como bolas, bonecas e carrinhos.

Os caixotes de madeira, assim como os cestos, também podem integrar a decoração, criando espaços para bichos de pelúcia e até mesmo para as caixas usadas guardar os brinquedos. “Os caixotes com rodinhas são os melhores, para estimular a autonomia da criança na hora da brincadeira e na hora de guardar os brinquedos”, diz a arquiteta.

Em alguns casos, vale dar uma incrementada na peça, para customizá-la de acordo com as cores do ambiente. É possível ainda fazer uma versão de baixo custo, com caixotes descartados em feiras e supermercados. É preciso, contudo, lixar e envernizar ou pintar a madeira, para que não sobre alguma farpa. 

4-Separe tudo por tamanho

Existem diversos tipos e tamanhos de caixas organizadoras. As transparentes são boas porque ajudam a criança visualizar os brinquedos que querem naquele momento. Nas caixas maiores, guarde os itens mais difíceis de esconder. Nas menores, coloque as miudezas, miniaturas e peças de jogos de montar.

Por fim, cole etiquetas em cada uma da caixas, anotando o que tem dentro delas, para facilitar a busca e tirar a dúvida na hora da brincadeira. Isso evita que mil caixas sejam abertas para encontrar um brinquedo. 

5-Crie gavetas na cama ou no sofá

A bicama, bastante comum nos quartos infantis, pode ser multiuso. Enquanto o coleguinha não chega para dormir e compartilhar o quarto, a gaveta da parte de baixo pode ser usada para guardar jogos e caixas de brinquedos, por exemplo.

Basta tirar o colchão e ver o que cabe ali. Há também sofás que podem ser feitos sob medida, com gavetas na base. “É melhor do que os de assento baú, porque ninguém precisa se levantar para que a criança pegue os objetos guardados ali”, diz a arquiteta. 

6-Prefira móveis com portas

Para evitar o cenário de bagunça, os armários fechados colaboram mais do que os abertos. “As caixas e brinquedos ficam ocultas e os pais não têm a sensação de que as crianças ocuparam a casa inteira”, afirma Kalyn.

 

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Conheça soluções simples para deixar a casa mais ecológica e sustentável https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/27/conheca-solucoes-simples-para-deixar-a-casa-mais-ecologica-e-sustentavel/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/27/conheca-solucoes-simples-para-deixar-a-casa-mais-ecologica-e-sustentavel/#respond Mon, 27 Jan 2020 15:00:56 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/01/jardim-vertical-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1809 Por Flávia G Pinho

Ter uma casa sustentável vai muito além de separar o lixo e reduzir o consumo de água e energia. Para quem quer um imóvel mais ecológico, há cada vez mais soluções simples e com preço acessível, afirma o arquiteto Rafael Loschiavo, mestre em sustentabilidade pela Universidade Politécnica de Catalunya, na Espanha, e proprietário do escritório Ecoeficientes, em São Paulo.

Localizado na Vila Madalena, na zona oeste de São Paulo, o escritório funciona como um showroom, onde ele exibe desde soluções baratas e corriqueiras até tecnologias mais inovadoras em sustentabilidade. Veja algumas delas:

Aproveitamento de água da chuva

Cisternas compactas, conectadas à calha do telhado, acumulam a água e podem ser instaladas até em coberturas de edifícios. Um modelo simples, com torneira manual, custa a partir de R$ 800, já com clorador e filtro para remoção de folhas. Já um sistema mais complexo dotado de bomba, que direciona a água captada automaticamente para as descargas dos banheiros, sai por cerca de R$ 5.000.

Uso de materiais naturais e/ou reciclados

Estão em alta as tintas naturais à base de terra, que já permitem até variações de cor.

Placas feitas de embalagens recicladas, como caixas longa vida e tubos de pasta de dente, proporcionam diferentes usos – no escritório de Loschiavo, elas compõem as paredes. “Você pode deixar a aparência natural, com os pedacinhos das embalagens visíveis como pixels, ou revestir e pintar”, explica.

O arquiteto afirma que o material também é uma boa alternativa às telhas convencionais de fibrocimento – embora um pouco mais caras, são mais leves e resistentes e não concentram tanto calor, já que o alumínio presente nas embalagens recicladas ajuda a refletir a luz do sol.

Tratamento de resíduos

No que diz respeito ao lixo, Loschiavo recomenda prever espaço para armazenar separadamente os materiais recicláveis e orgânicos.

Os primeiros devem ser encaminhados à coleta seletiva, enquanto os orgânicos podem ser destinados a uma composteira doméstica e transformados em adubo – já existem modelos adequados até mesmo para áreas de serviço de apartamentos.

Arquitetura bioclimática

Para quem ainda está na fase de projeto, pensar na posição da casa conforme a trajetória do sol nas quatro estações ajuda a garantir conforto térmico o ano todo.

“A partir dessa análise, é possível adotar várias estratégias para diminuir ou aumentar a temperatura, como posicionar janelas para gerar ventilação cruzada, instalar claraboias, brises que bloqueiam a incidência direta do sol e até plantas”, explica o arquiteto.

Geração de energia

Os painéis solares para aquecer a água estão cada vez mais acessíveis: representam um investimento a partir de R$ 2.000 para uma residência de quatro pessoas, segundo Loschiavo.

Já os painéis fotovoltaicos, que geram energia elétrica e permitem que a casa dispense a energia fornecida pela concessionária, são mais caros: cerca de R$ 22 mil, já com a instalação.

Quem mora em casa também pode produzir biogás para a cozinha a partir do lixo orgânico. Com três quilos diários de lixo, é possível produzir três horas de gás para uso no fogão. O investimento, segundo Loschiavo, gira em torno de R$ 6.000.

Paisagismo produtivo

Saem as plantas decorativas, entram os jardins com funções nobres. Os telhados verdes ajudam a reduzir a temperatura interna, assim como os jardins verticais instalados nas paredes.

Melhor ainda quando as espécies escolhidas são comestíveis. Loschiavo sugere transformar qualquer cantinho em horta.

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Saiba como posicionar móveis e tapetes para garantir uma boa circulação https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/20/saiba-como-posicionar-moveis-e-tapetes-para-garantir-uma-boa-circulacao/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/20/saiba-como-posicionar-moveis-e-tapetes-para-garantir-uma-boa-circulacao/#respond Mon, 20 Jan 2020 17:50:13 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/01/Paula-Carvalho_BAIXA-min-min-compressed-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1801 Por Flávia G Pinho

Dor nas costas na hora de lavar a louça, topadas na mesa de centro, tropeções frequentes nas pontas do tapete. Esses e outros problemas corriqueiros podem ser evitados seguindo as distâncias ideais entre móveis, além de tapetes e luminárias.

“Geralmente, quem faz reformas ou decora a casa sem auxílio de um profissional costuma cometer erros comuns, que geram muito desconforto e até acidentes”, afirma a arquiteta Suellen Figueiredo, de São Paulo.

Veja, a seguir, algumas das medidas mais importantes na hora de decorar a casa. Elas se baseiam no tamanho médio da população: nos grandes centros, segundo o IBGE, é de 1,77 m para homens e 1,67 m para mulheres. Para famílias em que todos são mais altos ou baixos do que a média, ajustes são fundamentais.

ESPAÇO LIVRE PARA CIRCULAÇÃO

A distância ideal entre o sofá e a mesa de centro é 60 cm. “Como as salas estão cada vez mais compactas, é possível reduzir a passagem para 50 cm. Menos do que isso, não recomendo. Nesse caso, melhor eliminar a mesa de centro ou trocá-la por um móvel mais fininho, como um banco”, sugere Suellen.

Calcule o tamanho da mesa de jantar levando em conta o espaço que será necessário para afastar as cadeiras na hora de sentar: pelo menos 70 cm ao redor de todo o tampo.

No quarto, o espaço ideal de circulação ao redor da cama é 60 cm – em plantas mais compactas, Suellen sugere reduzir a passagem para, no máximo, 55 cm. “O guarda-roupa com portas de correr é uma boa solução nesse caso.”

Na cozinha, é preciso prever um espaço maior para circulação, de pelo menos 1 metro. Caso contrário, não será possível abrir a porta do forno com segurança.

SEM DOR NAS COSTAS

A bancada da cozinha deve ter em torno de 92 cm de altura. Aqui é ainda mais fundamental considerar a altura dos moradores para fazer eventuais ajustes. Os armários superiores devem ficar cerca de 80 cm acima da bancada, com profundidade máxima de 35 cm. Só assim é possível trabalhar na bancada sem bater a cabeça, segundo a arquiteta.

FUNCIONALIDADE NO BANHEIRO

Eis outro ambiente que só encolhe nas novas plantas. A solução é adquirir louças compatíveis com o espaço – a distância entre o vaso sanitário e a parede da frente, por exemplo, deve ser de 60 centímetros. A bancada do banheiro segue a mesma regra da bancada da cozinha: em torno de 92 cm de altura para famílias de estatura média. Já a ducha deve ficar a 2,10 m do piso.

OLHO NA TELA

Antes de adquirir uma TV tamanho mega, meça o espaço disponível entre a tela e o sofá. Segundo Suellen, para aparelhos de 32 polegadas, o ideal é sentar a 1,80 m da tela –considere a medida entre a TV e o encosto do sofá. “Os novos modelos de tela curva não exigem tanta distância e são as mais recomendadas para espaços pequenos”, afirma.

Muita atenção à altura da mesa do computador: a parte superior do monitor deve ficar alinhada com os olhos. “Se pessoas com alturas diferentes dividem o computador, sugiro a instalação de bancadas ou suportes de tela com regulagem de altura.”

MEDIDAS DE EQUILÍBRIO

Atenção ao tamanho dos tapetes. Na sala de estar, uma faixa de 20 cm deve ficar por baixo do sofá, para evitar tropeços.

Luminárias pendentes devem ficar entre 70 e 80 cm acima do tampo da mesa de jantar. “Quando são mais baixas, é grande o risco de se bater a mão ou a cabeça. Do contrário, instaladas altas demais, o conjunto fica desequilibrado, pois a luminária fica muito próxima do forro”, diz a arquiteta. Se o pé-direito é baixo, melhor trocar o pendente por outro modelo de luminária.

As cortinas devem ultrapassar entre 15 e 20 cm o contorno da janela, nos quatro lados. “Se as medidas forem menores do que isso, melhor instalar o varão no forro e escolher um modelo de cortina longa, que vá até o piso.”

Se quiser pendurar quadros na parede atrás do sofá, posicione a parte inferior da moldura 30 cm acima do encosto.

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Como criar o espaço perfeito para o seu pet no apartamento https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/13/como-criar-o-espaco-perfeito-para-o-seu-pet-no-apartamento/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/13/como-criar-o-espaco-perfeito-para-o-seu-pet-no-apartamento/#respond Mon, 13 Jan 2020 15:33:29 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/01/spacecat-jupiter-gatton-gatona-ambiente-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1788 Por Rosane Queiroz

Criar um ambiente adequado para o animal de estimação da família, que inclua conforto, boa higiene, iluminação e ventilação, pode ser um desafio nos apartamentos cada vez menores de São Paulo.  Enquanto gatos precisam de móveis e acessórios que possam escalar e arranhar, cães pedem espaço para pular e brincar.

O tamanho da casa e do animal interfere no projeto, mas há ideias que podem ser aproveitadas na maioria dos espaços. Confira as dicas para criar o canto perfeito para o seu cão ou gato:

GATOS

“Gatifique” o ambiente

Isso significa reproduzir ao máximo o ambiente natural dos felinos, pois eles adoram escalar, ver a vida do alto e afiar as unhas. Para isso, há empresas que desenvolvem móveis sob medida, como prateleiras, arranhadores e camas suspensas. “A gatificação melhora a sociabilidade dos gatos e desperta a exploração de novos locais”, diz a veterinária Gabrielle Gouvea, da The Cat Doctor, clínica paulistana especializada em felinos.

A ArquiCats, por exemplo, tem modelos de prateleiras em MDF, com espessuras entre 15 mm e 20 mm, que criam caminhos suspensos pela casa.  Os valores variam conforme as dimensões e demandas de cada projeto. “Podemos interligar a trajetória dos gatos por todos os cômodos, por meio de prateleiras e rotas de fuga, desde que a estrutura das paredes permita”, diz o arquiteto da marca Josenilton Araújo.

Tenha uma toca confortável

Esconderijos são fundamentais para os felinos. Na linha de produtos da Gatton, também especializada em “gatificação”, uma das estrelas é a Toca Mundi, uma cabana macia de poliéster, revestida de algodão por dentro. As dimensões são 42 x 35 x 40 cm (comprimento x altura x largura). Por ser flexível e totalmente dobrável, ela se transforma também em um bercinho.

Acerte no local da caixa de areia

É comum eleger a área de serviço para a caixa de areia, mas a veterinária avisa que o barulho da máquina de lavar costuma estressar os gatos. Se tiver um banheiro extra, melhor. Ou coloque-a o mais distante possível do equipamento.

Outra dica é sobre a quantidade de caixas. “Tenha sempre uma extra. Para um gato, duas caixas; para dois, três caixas, e assim por diante, a fim de prevenir odores e garantir espaço livre para que ele faça as necessidades com tranquilidade”, diz Gouvea. A veterinária indica ainda os granulados biodegradáveis, que têm maior absorção de odor da urina.

Invista em uma fonte de água

Gatos gostam de água corrente, por isso costumam subir na pia e tentar saciar a sede direto da torneira. Vale colocar um bebedouro ou fonte, para que a água circule, evitando os potes com água parada. Assim, o felino vai ingerir mais líquido e prevenir futuros problemas renais.

Prefira comedouros “difíceis”

Existem modelos como o“labirinto”, por exemplo, em que a ração se distribui entre pequenas paredes internas, dentro do comedouro, e o gato tem a sensação de “caçar” a comida. O comedouro deve também ficar, sempre que possível, em um local diferente do destinado a caixa de areia, para evitar contaminação. A ração deve ser servida em porções pontuais. “Gatos que têm ração à vontade acabam obesos”, reforça a veterinária.

Espalhe brinquedos por perto

Ratinhos, bolinhas, ou até mesmo as antigas petecas e novelos de lã são maneiras simples de estimular os felinos e mantê-los ativos. Portanto, não economize nos brinquedos. Gatos que brincam são mais calmos e sociáveis.

Cães

Crie múltiplos espaços

Separe o lugar onde o cão vai dormir e comer do local destinado às necessidades do animal –por questão de higiene e para evitar a contaminação da ração. No apartamento, o dormitório pode ser em uma sala multiuso, como a de TV.

Nas casas com quintal, uma casinha cai bem, principalmente se tiver mais de um cão. Assim, um faz companhia ao outro, e os espaços de cão e dono ficam preservados.

Monte uma cama confortável

Os cães passam cerca de metade do dia dormindo. Portanto, a cama deve ser o centro do espaço do animal. “Ele precisa ter a opção da caminha e o local mais fresco, como o chão. Se quiser, ele sai da cama para o chão e vice-versa”, diz o veterinário Raphael Hamaoui.

A partir da cama do cachorro, o canto pode ser organizado com o comedouro para ração e a coleira em um móvel próximo.

Customize móveis usados

A gaveta de uma antiga cômoda pode se transformar em uma cama customizada para o cachorro. E que tal usar aquela antiga prateleira ou armário para guardar os objetos e brinquedos dele?

Mordedores, bichos e objetos de pelúcia ou de vinil, como ossos e sapatos, são os favoritos –e podem se concentrar em um único local, para facilitar as brincadeiras.

Aposte no piso de grama sintética

O revestimento é antiderrapante, anti-abrasivo e protege contra bactérias. Também é fácil de limpar: basta água ou um pano úmido. Pode ser instalado tanto no canto do pet, dentro de casa, ou no local das necessidades.

Isole o barulho

Quando a rua é muito barulhenta, vale investir em uma janela antirruído. “Se o cão é cardiopata, principalmente, precisa desse recurso, ou pode ter crises”, sublinha o veterinário Hamaoui.

Usar sons como recurso também são uma boa ideia para o canto do animal de estimação. Música suave, clássica ou sons de natureza ajudam a baixar a ansiedade canina.

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Veja oito ideias para transformar seu quarto em um refúgio de relaxamento https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/06/veja-oito-ideias-para-transformar-seu-quarto-em-um-refugio-de-relaxamento/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/01/06/veja-oito-ideias-para-transformar-seu-quarto-em-um-refugio-de-relaxamento/#respond Mon, 06 Jan 2020 15:00:43 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2019/12/WhatsApp-Image-2019-12-19-at-12.52.37-320x213.jpeg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1756 Por Rosane Queiroz

Para garantir um sono de qualidade, o quarto deve ser uma atmosfera de relaxamento.“O quarto precisa ser tratado como um lugar que inspira calma, quase como um templo”, diz a arquiteta Nara Grossi, da Gema Arquitetura.

Para isso, o espaço deve ser organizado, arejado, iluminado, silencioso e decorado para trazer tranquilidade. Cores suaves, luz indireta, piso de madeira e texturas macias estão entre as recomendações da arquiteta.

Veja oito ideias para transformar seu quarto em um refúgio:

Cores calmas

Escolha tons tranquilos, como os azuis, verdes e terrosos, deixando de lado cores intensas como laranja e vermelho. As tonalidades vibrantes têm efeito estimulante.

Isso não significa que você precisa criar um ambiente todo branco ou em tons pastel. O classic blue, da Pantone, eleita a cor de 2020 é um azul atemporal e elegante, que lembra o céu ao entardecer. Se quiser uma cor mais forte, a dica é usá-la em um tom menos saturado –e apenas em uma parede. Nesse caso, pode ser um lilás mais fechado ou o azul cadete, da Coral.

Texturas confortáveis 

O piso de madeira é o ideal. “A madeira esquenta e acolhe”, diz Nara. Uma alternativa ao piso frio, caso não seja possível trocá-lo, é usar um tapete um pouco maior que o tamanho da cama. Acordar e pisar em algo macio, afinal, faz toda a diferença.

O mesmo vale para a roupa de cama e almofadas. Quando mais suave ao toque for a textura, mais relaxante será.

Cama protegida 

Ao posicionar a cama, há quem aconselhe não colocar a cabeceira sob a janela. Para Nara, isso não é problema, desde que a janela seja protegida por uma cortina de tecido leve. O mais importante é que a cama não fique de frente para a porta. “Tente posicioná-la de modo que a visão de quem entra, seja para a janela ou outro móvel, para que quem está na cama não se sinta exposto”, diz ela.

Iluminação indireta

A luminosidade, no quarto, responde por boa parte da sensação de relaxamento. “Evite a iluminação central, a não ser que tenha um dimmer, para dosar a intensidade”, diz a arquiteta. O mais indicado é usar luminárias ao lado da cama, nas mesas de apoio, que podem ser até mesmo de modelos diferentes –do abajur ao lustre pendente –desde que tragam uma luz amarelada e aconchegante, com exceção para a luminária de leitura, sempre bem-vinda.

Plantas e aromas

“Plantas trazem vida ao ambiente e conforto psicológico”, diz Nara. A segredo é investir nas que não precisam de muita água ou muita luz. As suculentas e folhosas, sem flores, como a jiboia e a maranta, por exemplo, se desenvolvem bem nesse tipo de ambiente.

Outra dica da arquiteta é ter um aromatizador com vapor, e colocar nele gotas de óleos essenciais como lavanda ou aromas cítricos. “É um ritual simples, que ajuda a relaxar e pegar no sono mais fácil”, diz ela.

Eletrônicos

Para isolar o barulho sem ter de investir em uma grande reforma, o melhor recurso continua sendo a janela antirruído. Além disso, deixe os eletrônicos, se possível, fora do quarto. Isso vale também para o celular (que pode ficar no modo avião), pois as luzes dos aparelhos confundem a mente e afetam a produção de melatonina, hormônio produzido no escuro, que nos ajuda a pegar no sono. Caso considere a TV  imprescindível, escolha um modelo leve, que possa ser pendurado na parede, como um quadro, ou instale-a dentro de um móvel, com portas. Uma mudança simples que se reflete diretamente na boa qualidade do sono.

Teto decorado

Se no quarto passamos boa parte do tempo deitados, com vista para o teto, por que não deixá-lo mais atraente? A exemplo dos adesivos de estrelas fluorescentes que viraram moda nos anos 1990, hoje, pode-se optar entre vários recursos: por exemplo, uma cor diferente ou um papel de parede suave, estampado de nuvens, flores ou outro motivo relaxante.

Móveis e objetos com história

Mesinhas de canto, espelhos, quadros, poltronas. Vale apostar em poucos acessórios, que reflitam a sua história. Por exemplo, uma poltrona de estimação para leitura. Um espelho com moldura personalizada, em vez do espelho impessoal colado à porta do guarda-roupa. Quadros, gravuras e fotografias que trazem bem estar e boas recordações.  “As mesas de canto podem ter altura, estilo e cores diferentes. Afinal, o mais importante em um refúgio é que ele tenha a sua cara”, diz a arquiteta.

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Como escolher a luminária certa para cada ambiente https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2019/12/30/como-escolher-a-luminaria-certa-para-cada-ambiente/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2019/12/30/como-escolher-a-luminaria-certa-para-cada-ambiente/#respond Mon, 30 Dec 2019 15:00:13 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2019/12/luminaria-baixa-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1750 Por Rosane Queiroz

A iluminação é a alma da casa, define o arquiteto Filipe Troncon, da Suíte Arquitetos. “A escolha correta interfere diretamente no conforto e no bem-estar dos moradores”, afirma.

Na hora de escolher a luminária para cada ambiente, o arquiteto leva em conta dois fatores: o equilíbrio entre o design das peças e a função de cada uma delas.

“Uma luminária pendente não pode concorrer com outra pendente, ao lado. É preciso saber dosar e distribuir os modelos, de modo que eles dialoguem entre si, e que sejam úteis e agradáveis para aquele espaço”, diz.

Veja como escolher a luminária para cada ambiente da casa:

Sala de estar

O ambiente pede no mínimo duas e no máximo quatro luminárias. O espaço pode receber pontos de luz no centro, nas mesas de canto e na estante, por exemplo.

“Na estante, fica interessante usar uma luminária de mesa em um dos nichos, com o foco voltado para os objetos, ou outra, com design que funcione como uma escultura, com a luz voltada para a parede de fundo da estante”, diz ele.

Para as mesas de canto, em torno do sofá, vale jogar com estilos e materiais diferentes, como cerâmica, metal, madeira. “De um lado, um abajur tradicional; do outro, uma luminária de piso com design contemporâneo.”

Sala de TV

A iluminação deve ser baixa e indireta, para não concorrer com as imagens da televisão. Pode-se criar “caminhos” de luz, com spots de LED embutidos, no entorno da sala. Ou ainda ter uma luminária de piso, alta, em um dos cantos, com o foco voltado para a parede.

Sala de jantar

A luz pendente sobre a mesa é a estrela da sala de jantar. Vale investir em uma peça maior para ocupar o posto de centro das atenções, seja um lustre de época ou uma cúpula contemporânea.

Outra ideia legal é juntar várias luminárias pequenas (de três a seis) pendentes, uma ao lado da outra, criando uma instalação. Elas podem ser iguais ou de modelos diferentes, mas é importante que sejam do mesmo tamanho.

Para quem quer variar, uma arandela com haste que alcança o centro da mesa é uma boa alternativa aos modelos pendentes.

Escolhida a peça principal, vale tomar cuidado para não criar luzes concorrentes. “O reforço de ponto de luz pode ser feito no teto, com um dimmer para dosar a intensidade”, sugere o arquiteto.

Cozinha

A iluminação da cozinha deve ser forte e funcional. O melhor, segundo o arquiteto, é investir em uma boa luminária de teto e criar nichos de LED nos armários ou prateleiras.

Caso tenha uma mesa, vale instalar uma luminária pendente, de no máximo 40 cm de diâmetro e que permita mover a cúpula para aproximá-la da mesa.

Banheiro

Três pontos focais resolvem a luminosidade do banheiro:  uma luz no teto, uma na bancada e outra dentro do box. “Se tiver que tirar uma, elimine a do teto”, diz Troncon.

Na bancada, a sugestão é usar uma dupla de spots com lâmpadas dicroicas, que “criam um efeito cênico e iluminam o rosto”.

Uma novidade para a bancada são os espelhos com iluminação embutida no armário. A segunda luminária pode ser uma plafon quadrada, de 20 a 25 cm de diâmetro, de acrílico ou policarbonato, que comporte uma lâmpada LED Par20.

Quarto

O ponto de partida é saber se o dono do quarto gosta de ler. Se a resposta é sim, a indicação é uma luminária de parede, com haste flexível para ajustar o ponto focal.

“O melhor é que ela é discreta e pode ser usada dos dois lados da cama, sobre o criado mudo, sem concorrer com outro abajur ou luminária de mesa”, afirma.

Se o armário fica no quarto, vale investir em um trilho de spots. “A regra é sempre o equilíbrio, para iluminar o que é preciso, sem quebrar o clima intimista e acolhedor que caracteriza um quarto bem iluminado.”

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Aprenda a escolher a cerâmica certa para cada tipo de piso https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2019/12/23/aprenda-a-escolher-a-ceramica-certa-para-cada-tipo-de-piso/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2019/12/23/aprenda-a-escolher-a-ceramica-certa-para-cada-tipo-de-piso/#respond Mon, 23 Dec 2019 15:00:08 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2019/12/cerâmica-baixa-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1746 Por Flávia G. Pinho

Cada vez mais variadas e coloridas, os mostruários de cerâmicas para piso deixam qualquer um em dúvida. Entre as novidades estão as placas que imitam materiais naturais, como madeira, cimento queimado, mármore, tijolinhos rústicos e pedras.

Antes de escolher o novo piso, contudo, é preciso tomar alguns cuidados, afirma a arquiteta Isadora Araújo, do Panapaná Estúdio de Projetos, em São Paulo. “Um dos erros mais comuns é levar em conta apenas a estética, sem considerar pontos bem mais importantes, como a metragem do ambiente e seu uso.”

As peças grandes, que medem até 90 x 90 cm, estão em alta entre os arquitetos e designers de interiores – como exigem menos rejunte, a superfície fica mais lisa e uniforme.

No entanto, se o ambiente demanda muitos recortes no piso em função da existência de balcões fixos, colunas e nichos, melhor optar pelas peças menores, com tamanho até 60 x 60 cm – as grandes, diz Isadora, terão de ser muito cortadas pelo assentador, o que dificulta a mão de obra e gera desperdício de matéria-prima.

Também é preciso atentar para a sigla PEI, que classifica as cerâmicas em relação à resistência da camada decorativa, aquela esmaltada por cima de tudo. A escala vai de 0 a 5 – quanto maior o PEI, mais resistente a cerâmica.

As de PEI 0, por exemplo, são indicadas apenas para paredes, enquanto as de PEI 5 são ideais para ambientes externos ou de muito tráfego, como espaços comerciais.

“Para pisos residenciais, recomendo cerâmicas a partir do PEI 3”, diz a arquiteta.

Quem desrespeita essa regra corre o risco de ver as peças desgastadas em pouco tempo – o piso pode riscar, encardir, perder o brilho e até ficar mais escorregadio.

Outro indicador a ser considerado é o coeficiente de atrito, que atesta a resistência ao escorregamento na presença de água ou em superfícies inclinadas.

O porcelanato, por exemplo, tem coeficiente menor do que 0,4, considerado baixo – se o piso ficar molhado, é tombo na certa.

Segundo Ricardo das Neves, supervisor de vendas das marcas Roca e Incepa, áreas molhadas como o banheiro pedem cerâmicas de nível intermediário (0,4 a 0,7). “Essas já são consideradas antiderrapantes”, ele diz.

Já as rampas e áreas externas, onde o risco de escorregões é bem mais alto, exigem peças rugosas de textura áspera, com coeficiente de atrito maior do que 0,7. “A desvantagem é que esse tipo de cerâmica, pela alta porosidade, mancha com facilidade e dificulta a limpeza. Por isso, não se recomenda para o interior da casa”, explica.

Importante: na hora da compra, certifique-se de que o produto exibe, na embalagem, o selo de aprovação do Instituto Nacional de de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Ele atesta que o fabricante cumpre as determinações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

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Como incorporar fotos, lembranças de viagens e até desenhos das crianças na decoração https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2019/12/16/como-incorporar-fotos-lembrancas-de-viagens-e-ate-desenhos-das-criancas-na-decoracao/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2019/12/16/como-incorporar-fotos-lembrancas-de-viagens-e-ate-desenhos-das-criancas-na-decoracao/#respond Mon, 16 Dec 2019 15:00:29 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2019/12/blog-baixa-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1743 Por Flávia G. Pinho

Imagine uma parede quase nua, onde um único quadro exibe uma paisagem qualquer, que ninguém consegue identificar à primeira vista. Se você logo pensou em um quarto de hotel, não foi por acaso. Elementos decorativos impessoais, que não têm qualquer relação com os moradores, geram ambientes igualmente frios e nada acolhedores.

“A casa é nosso espaço, o lugar onde precisamos nos sentir bem. E onde a gente pode exibir tudo aquilo que acha bonito e tem significado”, defende a arquiteta Karina Korn, de São Paulo.

Para ela, qualquer elemento afetivo pode virar decoração –começando pelas fotografias, que todo mundo tem em casa. O segredo é agrupá-las, de modo a valorizar a composição.

“Sugiro colocar várias em uma mesma parede, misturando molduras diferentes, imagens grandes e pequenas, coloridas e em preto e branco. Vale até juntar convites de casamento e de festa de 15 anos emoldurados. O resultado é um arranjo cheio de afeto.”

A maneira tradicional de exibir fotos, em porta-retratos, continua em alta: é atemporal, segundo Karina, e não segue modismos.

“Inclusive, sou contra trocar os porta-retratos para que combinem com a decoração. Se você tem peças de família e outras novas, vale misturar tudo. Elas fazem parte da lembrança.”

Também sobrevivem ao tempo os arranjos de pratos na parede. Para um visual mais contemporâneo, a ordem é mesclar louças antigas e outras atuais.

Os desenhos das crianças também podem ser protagonistas na casa. Emoldurados e agrupados, eles ajudam a recordar histórias da família. “Gosto da ideia de fazer montagens com os desenhos infantis, cobrindo paredes inteiras, ou de pedir para que elas desenhem direto sobre a pintura.”

As coleções também ganham um lugar na decoração da casa. Em sua residência, Karina exibe com orgulho uma vasta quantidade de ímãs de geladeira, que acumula há muitos anos.

Já o filho dela, David, 9, já começou a colecionar globos de neve adquiridos em viagens mundo afora. Por enquanto, estão expostos em uma pequena prateleira no quarto, mas a tendência é que a coleção cresça com o passar do tempo.

No futuro, Karina espera que os globos de neve tenham o mesmo significado das lembranças de viagens que sua mãe, Sara, expõe sobre a lareira da sala.

“A história dela está contada ali. Sempre que chega algum neto, ela para e conta sobre uma viagem. É muito importante passar essas experiências de geração em geração.”

O mesmo vale para peças antigas de mobiliário ou velhos eletrodomésticos.

“Elas não precisam combinar com o restante da decoração”, ensina a arquiteta. “Você pode colocar em destaque na sala, como uma obra de arte.”

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