Tudo + um pouco https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br Soluções para facilitar a vida Tue, 19 Oct 2021 13:00:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Saiba como cuidar das suas plantas na primavera https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/10/19/saiba-como-cuidar-das-suas-plantas-na-primavera/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/10/19/saiba-como-cuidar-das-suas-plantas-na-primavera/#respond Tue, 19 Oct 2021 13:00:07 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/flores-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2344 A mudança de estação exige novos cuidados com os jardins e com as plantas dentro de casa. Neste post, a equipe do Jardim Botânico do Instituto Inhotim, que produz a seção Seu Jardim em parceria com a Folha, ensina como adequar a luminosidade, a adubação e a rega durante a primavera.

 Adubação e rega

De maneira geral, com o aumento das temperaturas, é necessário aumentar a frequência das regas. Uma dica é, antes de regar, colocar as pontas dos dedos na terra. Se ela ainda estiver úmida, deixe para molhá-la em outro dia.

As temperaturas mais altas também fazem com que muitas espécies tenham novas brotações. Por isso, é importante evitar as podas neste período, porque isso pode inibir o crescimento da planta.

As novas brotações podem ainda atrair pragas, já que pulgões e cochonilhas gostam de folhas novas. Fique atento ao surgimento dessas pragas e aplique produtos para combatê-las quando necessário.

Esta também é a estação ideal para a adubação, que irá fortalecer a planta e contribuir para que fique menos suscetível ao ataque de pragas.

Luminosidade

A mudança de estação leva à alteração no movimento do sol. Na primavera e no verão, o Sol nasce à esquerda do Leste, mais ao Norte. Isso pode causar alteração na incidência luminosa dentro de casa. Se for preciso, troque as plantas de lugar. Enquanto algumas preferem sol direto, outras se adaptam melhor à meia-sombra ou sombra.

Espécies que florescem

Muitas bromélias, orquídeas, cactos, antúrios e filodendros florescem neste período. Bougainvillea, também chamada de primavera, é conhecida como a planta típica da estação. Árvores como o pau-rosa, o jacarandá e muitas frutíferas florescem na primavera.

Tem alguma dúvida de jardinagem? Mande a sua pergunta para o email tudomaisumpouco@grupofolha.com.br.

A seção Seu Jardim é uma parceria da Folha com o Instituto Inhotim

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Saiba quando e como adubar suas plantas https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/05/11/saiba-quando-e-como-adubar-suas-plantas/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/05/11/saiba-quando-e-como-adubar-suas-plantas/#respond Tue, 11 May 2021 12:00:28 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2018/10/plantas-varanda-150x150.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2265 Neste post, a equipe do Jardim Botânico do Instituto Inhotim, que produz a seção Seu Jardim em parceria com a Folha, ensina como adubar as plantas para que elas cresçam e se desenvolvam bem.

Quando
Na natureza, as plantas absorvem os nutrientes aos poucos e continuamente. Esse é o modo da adubação ideal. Precisamos fazê-la quando trocamos as plantas de vaso, quando renovamos o substrato ou na chegada do período de primavera/verão –época em que as plantas devem ter todos os nutrientes disponíveis para crescerem o máximo que puderem.

Qual
Os adubos podem ser classificados quanto à origem, em químicos ou orgânicos. Adubos químicos são industrializados, podem ser de baixa ou rápida liberação e são prontamente absorvidos pelas plantas.

Um deles é o famoso NPK – nitrogênio, fósforo e potássio–, que contém alguns dos principais nutrientes necessários para o desenvolvimento das plantas. Pode ser encontrado em floriculturas e casas de jardinagem, porém não deve ser usado em excesso.

Já os adubos orgânicos podem ser de origem animal, como o esterco, ou vegetal, como o composto orgânico. São adubos excelentes para favorecer as características físicas e biológicas do solo. Há várias opções no mercado que são fáceis de manusear e sustentáveis.

Um bom caminho para não errar na adubação é combinar adubos orgânicos e químicos de forma equilibrada. Mas, se você optar por um cultivo orgânico, saiba que não poderá usar produtos químicos.

Uma forma prática e sustentável de ter adubo orgânico à sua disposição é por meio de uma composteira. Ela é fácil de montar e pode receber cascas, bagaços, sementes de frutas e hortaliças, borra de café, entre outros.

Não adicione esses restos de alimentos diretamente no vaso da planta, porque isso pode atrair moscas, por exemplo. Uma exceção é a casca do ovo (veja abaixo como usá-la).

 

Cactos e suculentas não precisam de adubação constante (Ernesto Rodrigues/Folhapress)

Como
A adubação em frutíferas deve ser rica em fósforo, para estimular o enraizamento e o surgimento de frutos e flores. Para isso, usar farinha de ossos é uma boa opção. As adubações devem ocorrer no período chuvoso.

De forma geral, cactos e outras suculentas não precisam ser adubados com muita frequência. Normalmente, a adubação irá levar a um crescimento mais rápido, ajudar no florescimento ou ainda conferir resistência à planta. Mas o excesso de adubação pode queimar as raízes. Regue sempre depois de adubar.

Para hortas, você pode ir preparando o solo aos poucos, adubando-o antes de receber as sementes ou mudas. A adubação orgânica pode ser realizada cerca de 30 dias antes do plantio das hortaliças. Nesse caso, o tempo permite a decomposição dos elementos, deixando o solo bem nutrido para receber as sementes e mudas.

Casca de ovo
É uma boa alternativa para fornecer cálcio para as plantas a longo prazo: o nutriente é importante para o crescimento delas e auxilia na regulação do PH do solo. Mas é preciso saber quanto, como e em quais plantas usar. Para suculentas de um modo geral, por exemplo, é melhor escolher outras estratégias. Já para hortaliças, orquídeas, aráceas, samambaias e outras folhagens, é uma ótima alternativa.

Para usá-las, é importante limpar bem as cascas, fervê-las e, depois que estiverem bem secas, batê-las no processador ou liquidificador até virar uma farinha –quanto mais fina melhor. Você pode guardar essa farinha em um vidro e mantê-lo em ambiente fresco.

Na hora da aplicação, não é necessário exagerar na quantidade. Uma colherzinha de chá para um vaso pequeno já é suficiente. É só espalhar sobre a terra e misturar um pouco esse material. Espere no mínimo seis meses para fazer uma próxima adubação, já que é demorado esse processo de liberação de cálcio para as plantas.

Tem alguma dúvida de jardinagem? Mande a sua pergunta para o email tudomaisumpouco@grupofolha.com.br.

A seção Seu Jardim é uma parceria da Folha com o Instituto Inhotim.

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Saiba como cuidar das suas plantas no verão https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/01/23/saiba-como-cuidar-das-suas-plantas-no-verao/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/01/23/saiba-como-cuidar-das-suas-plantas-no-verao/#respond Sat, 23 Jan 2021 11:00:29 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/01/plantas-gabriel-cabral-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2122 Os cuidados com as plantas devem ser adequados a cada estação. No verão, a atenção deve ser redobrada, principalmente em relação à rega e à exposição ao sol. A seguir, a analista ambiental do Instituto Inhotim Bárbara Sales ensina como manter a saúde e a beleza das suas plantas na época mais quente do ano.

Sol

No verão, as plantas costumam perder água mais rapidamente devido à grande incidência de raios solares e ao calor mais intenso.

É preciso ficar atento porque a posição do Sol muda nesta estação. Observe se as suas plantas continuam recebendo a quantidade recomendada de luz e sombra.

Se necessário, mude a posição dos vasos para evitar que alguma planta fique no escuro ou receba luz solar direta por muitas horas, se isso não for o ideal para ela.

Uma dica é deixar as plantas que precisam de maior luminosidade pertinho das janelas, mas sem exposição direta ao sol. Algumas espécies de orquídeas, por exemplo, não toleram receber diretamente os raios solares, mas precisam de muita luz.

Pragas

O clima quente e a alta umidade proporcionam o ambiente perfeito para o surgimento de alguns insetos sugadores de seiva como os pulgões. Eles causam descoloração e deformação em algumas áreas da planta.

Para combatê-los, uma opção é fazer a catação manual e outra, pulverizar chá de arruda ou calda de fumo nas folhas afetadas.

Podem aparecer também as cochonilhas, insetos parasitas que sugam a seiva e os nutrientes das plantas e secretam uma cera doce que favorece o ataque de fungos e formigas. As cochonilhas variam em formato, tamanho e cor –às vezes, aparecem como bolinhas brancas nas folhas.

Quando isso ocorrer, é possível removê-las com as mãos ou lavar as folhas e os galhos com detergente neutro diluído em água. Se elas não forem eliminadas, multiplicam-se rapidamente e podem danificar as plantas em um intervalo curto de tempo. Se necessário, retire folhas e galhos atingidos, principalmente se estiverem secos.

Os fungos atacam sobretudo as folhas e os troncos, causando manchas e podridão. Normalmente preferem ambientes abafados e podem causar a morte da planta se não forem tratados.

Para combatê-los, a dica é melhorar a circulação de ar em torno das plantas e retirar as folhas afetadas.

Rega  

Esta é uma época em que a irrigação deve ser feita com maior frequência, já que o calor intenso faz com que a água evapore mais rápido.

O ideal é molhar as plantas nas primeiras horas do dia ou no início da noite, quando as temperaturas são mais amenas, o que ajuda na absorção da água.

Em geral, a rega deve ser feita pelo menos três vezes por semana. Já para as espécies que não gostam de muita água, uma ou duas vezes por semana é suficiente.

A terra deve permanecer úmida, mas não encharcada. Uma dica é colocar os dedos na terra e sentir a umidade. Se estiver seca, molhe-a com cuidado.

A água deve ser posta devagar, para não gerar buracos na terra ou deixá-la muito úmida. Tenha cuidado para não molhar as folhas e deixá-las imediatamente expostas ao sol, o que pode causar manchas.

Para acertar na rega, é muito importante prestar atenção ao estado da folha. Se ela começar a desidratar, murchar ou ficar mais caidinha, é sinal de que a planta precisa de água.

Considerando vasos que ficam em áreas externas, é preciso ficar atento se as plantas estão recebendo muita chuva, por vários dias seguidos. Se isso estiver acontecendo, a terra ficará encharcada e não conseguirá evaporar. Nesses casos, o indicado é mudar a planta de lugar, se possível.

Exuberância

Algumas plantas se dão muito melhor com o calor. As suculentas ficam maravilhosas nesta época do ano e são de fácil cuidado, caso da rosa-de-pedra.

Espécie de aráceas, como os antúrios e os filodendros, também ficam exuberantes no verão porque preferem lugares quentes e úmidos.

As begônias, por exemplo, se desenvolvem muito bem em vasos, gostam de sol e apreciam solos bem drenados. O manjericão tem as mesmas particularidades, mas deve ficar exposto ao sol por, no máximo, quatro horas diárias.

A pata-de-elefante gosta também de muito sol, pouca água e solo bem drenado. Nesta estação, costuma ficar ainda mais deslumbrante em vasos e jardins.

No cuidado com a planta, o mais importante é sempre observar como ela se comporta. Com o tempo, dá para perceber que ela fala de maneira sutil. Se surgir uma folha, um broto ou uma flor nova, significa que você está cuidando bem dela.

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Bióloga de Inhotim ensina qual é a luminosidade ideal para cada tipo de planta https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/11/28/biologa-de-inhotim-ensina-qual-e-a-luminosidade-ideal-para-cada-tipo-de-planta/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/11/28/biologa-de-inhotim-ensina-qual-e-a-luminosidade-ideal-para-cada-tipo-de-planta/#respond Sat, 28 Nov 2020 11:00:09 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/11/6839f368bb6011283614b55b4056d3792d2888c7827d39704237e4fff4ca1527_5f7fa02236505-1-e1606427785908-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2056 Neste sábado (28), o blog estreia a seção Seu Jardim, uma parceria da Folha com Inhotim, na qual especialistas em botânica do instituto responderão mensalmente dúvidas sobre jardinagem.

Museu de arte contemporânea e jardim botânico, Inhotim está situado na cidade mineira de Brumadinho, a 60 quilômetros de Belo Horizonte. A área de visitação compreende 140 hectares, com cerca de 5.000 espécies de plantas todos os continentes, incluindo nativas, exóticas, raras e ameaçadas de extinção.

O local abriga também oito jardins temáticos e uma das maiores coleções de palmeiras do mundo.

Neste post, Sabrina Carmo, bióloga e coordenadora do Jardim Botânico do Inhotim, orienta sobre a luminosidade ideal para cada espécie.

Sempre haverá opções para o seu espaço

Muita gente compra planta sem saber se ela vai se adaptar bem às condições de luminosidade que tem em casa.  Quem não quiser ser um “serial killer” de mudas precisa inverter essa lógica: primeiro entender como a luz chega ao ambiente para depois escolher a espécie ideal para ficar ali.

Uma suculenta de sol pleno, por exemplo, não viverá bem dentro de um banheiro. Já um filodendro pode ter as folhas queimadas se for colocado em um quintal onde bate muito sol, principalmente o do meio-dia.

O universo botânico é muito vasto e facilmente haverá boas opções para o espaço que você tem disponível.

Saiba quais são os tipos de plantas de acordo a sua necessidade luz solar e como reconhecer quando elas estão num lugar com a luminosidade inadequada.

Quantidade de luz

Sol pleno São as plantas que precisam de muitas horas de luz solar incidindo diretamente nelas. Ficam bem em um quintal grande ou uma sacada que receba no mínimo seis horas de sol por dia. É o caso da maior parte das espécies de cactos e suculentas, além das ervas aromáticas, como o manjericão, o tomilho, a camomila e o alecrim. Para grandes áreas externas, são boas opções cicas e palmeiras.

Meia-sombra São aquelas devem receber de duas a quatro horas de luz direta, apenas no início da manhã ou no fim da tarde. As peperômias representam bem esse grupo e podem ser cultivadas em vasos pendentes, na sala ou no quarto. Se você ama cactos e suculentas mas não tem uma área que receba muitas horas de luz solar direta pode escolher espécies que são de meia-sombra, caso da suculenta do gênero Haworthia e o cacto Rhipsalis, típico na mata atlântica.

Sombra Aqui, muitos iniciantes na jardinagem se confundem e acreditam que a planta de sombra precisa ficar em um ambiente mais escuro. Essas espécies não necessitam de luz solar direta, mas devem estar em um espaço com bastante luminosidade natural. Há muitos antúrios e filodendros, folhagens fáceis de cuidar, que vão muito bem nesse tipo de lugar. Várias espécies de orquídeas também são ótimas opções para ambientes internos sem luz direta. Escolha um ponto próximo a uma grande janela para garantir que as plantas terão acesso à luz necessária.

Sinais de que algo vai mal

Estiolamento Plantas que crescem com menos luz do que realmente precisam geralmente são alongadas, têm folhas delgadas e distantes umas das outras. Essas alterações de forma as deixam fragilizadas e, por isso, mais vulneráveis a doenças. Se sua planta apresentar sinais de estiolamento, você deve mudá-la para um local mais iluminado. A parte estiolada, porém, não recuperará o formato natural.

Queimadura Há muitos fatores ambientais que podem explicar o aparecimento de folhas queimadas. Uma possibilidade é o excesso de sol. Nesse caso, a queimadura também pode estar acompanhada de manchas amarelas. Se isso estiver acontecendo com a sua planta, confira a situação de todas as partes da planta, não só da que não está saudável, e avalie o ambiente onde ela está vivendo.

Ausência de flores O excesso ou a falta de luz solar pode fazer com que as plantas parem de florescer. Por exemplo, se uma rosa-do-deserto for colocada em um canto da sala pouco iluminado, provavelmente, ela terá a formação das flores prejudicada com o tempo. O mesmo poderá ocorrer com uma orquídea deixada em uma varanda que recebe sol forte por muitas horas do dia. Novos botões florais até podem aparecer, mas devem acabar não se desenvolvendo pelo excesso de calor.

Tem alguma dúvida de jardinagem? Mande a sua pergunta para o email tudomaisumpouco@grupofolha.com.br

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Aprenda a fazer um suporte suspenso para plantas com camiseta velha https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/05/08/aprenda-a-fazer-um-suporte-suspenso-para-plantas-com-camiseta-velha/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/05/08/aprenda-a-fazer-um-suporte-suspenso-para-plantas-com-camiseta-velha/#respond Fri, 08 May 2020 03:00:21 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/05/suporte.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1959

Por Carolina Muniz

Com a quarentena, muitas pessoas estão aproveitando os dias de isolamento social para cuidar da casa ou se dedicar a algum trabalho manual. O tempo livre pode ser usado para dar um jeito nas plantas, a começar pela escolha de um vaso adequado para elas.

O vaso perfeito é aquele que tem o diâmetro e a profundidade suficientes para que a planta cresça de forma saudável. Sua composição não influencia diretamente no desenvolvimento do vegetal, mas espécies com raízes mais fortes, como o fícus, podem quebrar recipientes mais frágeis –a cerâmica, por exemplo.

Antes de escolher em qual tipo a planta vai morar, é preciso verificar também a necessidade de rega e a drenagem que o vaso oferece.

Para os modelos mais pesados, uma dica é a instalação de rodinhas (rodízios), que facilitam a movimentação para a limpeza ou para a planta tomar sol por igual. Rosana Kimura, sócia da Garden Center Morumbi, e a paisagista Catê Poli indicam os prós e contras de cada material.

Vietnamita
Vaso cerâmico esmaltado, tem diversas opções de cores e boa durabilidade

Vidro
Esse tipo de cachepô funciona melhor para plantas de sombra, que não precisam de muita rega. Como a drenagem não é boa, é importante molhar pouco para que a água não fique acumulada

Concreto
Além de estar na moda, é resistente e pesado, o que torna difícil movê-lo. Pode ser feito em casa, misturando cimento e água em um recipiente como molde

Madeira
Requer maior manutenção, mesmo se for envernizado. Não o deixe exposto ao tempo nem plante diretamente no caso, para que não apodreça. Melhor colocar a terra em uma caixa de folha de zinco

Polietileno
É leve e tem durabilidade de pelo menos cinco anos. Pode ser encontrado em diferentes tamanhos e texturas, inclusive imitando a aparência de materiais mais rústicos

Cerâmica
Mais barato em relação aos outros, quebra mais fácil e é menos durável. Mas retém mais a umidade e, sob o sol, esquenta menos que um vaso plástico

Fibra de vidro
Alguns modelos já vêm com rodinhas e uma gaveta embutida para armazenar a água, que deve ser esvaziada de uma a duas após a rega. Leve e prático, funciona bem para ambientes internos

VEJA COMO FAZER UM SUPORTE PARA PLANTAS
Materiais
  • Camiseta (pode ser uma que não estiver mais usando)
  • Tesoura (para cortar as tiras)
  • Régua (para medir o tamanho das tiras)
  • Vaso (o mais adequado para a planta escolhida)
Fonte: Bianca Barreto, do blog Madame Criativa (madamecriativa.com.br)/ Produção Carolina Muniz
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Aprenda a cultivar uma farmácia de ervas medicinais dentro de casa https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2019/09/14/aprenda-a-cultivar-uma-farmacia-de-ervas-medicinais-dentro-de-casa/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2019/09/14/aprenda-a-cultivar-uma-farmacia-de-ervas-medicinais-dentro-de-casa/#respond Sat, 14 Sep 2019 04:00:30 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2019/09/f699d230250a228b9868d49ff470a2ca09e2f41ba7f3fb1b643322d620818427_5d7aca83dac92-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1688 Por Flávia G. Pinho
Vasos e canteiros de casas e apartamentos podem se transformar em uma verdadeira farmácia viva, com plantas que ajudam a tratar de resfriados a doenças de pele.

Para começar o arsenal de espécies medicinais, alfavaca, alho, dente-de-leão e tanchagem são boas opções (veja abaixo para que cada uma delas serve). Completam a farmácia básica erva-doce, boldo, sálvia e guaco —ervas que constam em publicações como o guia Plantas Medicinais, lançado pela Escola Municipal de Jardinagem do Departamento de Educação Ambiental (Umapaz), vinculado à Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente de São Paulo.

A fitoterapia, nome que se dá ao tratamento e à prevenção de doenças pelo uso de plantas medicinais, é aceita pela comunidade científica. Desde 2010, o Ministério da Saúde admite a farmácia viva nos atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Em São Paulo, a Secretaria Municipal de Saúde implantou o Programa de Fitoterápicos e Plantas Medicinais em 2009. No momento, quatro tipos de ervas estão disponíveis nos postos de saúde da rede municipal: espinheira-santa, isoflavona de soja, garra-do-diabo e valeriana. Mas a flora brasileira é mais rica que isso.

“Existem, só no Brasil, mais de 50 mil espécies. Dessas, cerca de mil são usadas e não mais do que 500 já passaram por avaliações química, toxicológica e farmacológica”, afirma Luis Carlos Marques, mestre em botânica e especialista em fitoterapia.

Ele aconselha fugir de modismos, que dificilmente têm embasamento científico. É o caso, diz, do chá de canela-de-velho, indicado para problemas reumáticos. “É uma novidade de grande apelo comercial, mas que não foi sequer avaliada superficialmente.”

Dezenas de fitoterápicos são classificadas pela Anvisa como medicamentos isentos de prescrição médica —a lista está na Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde (bvsms.saude.gov.br). O que não quer dizer que sejam inofensivos.

“A ideia de que ervas são naturais e, por isso, não fazem mal é equivocada. Elas devem ser tratadas com a mesma responsabilidade que dispensamos a qualquer remédio”, diz Raymundo Paraná, professor de gastro-hepatologia da Universidade Federal da Bahia.

Segundo Paraná, há ervas populares com risco de toxicidade, como a maca peruana e o confrei. “Fitoterápicos podem interagir com substâncias, aumentando seus efeitos ou provocando reações tóxicas.” E as consequências podem ser sérias, de hepatite crônica a cirrose hepática.

A recomendação, diz Paraná, é não só consultar um médico antes, mas pesquisar se há estudos que comprovem sua ação e indiquem formas de preparo e posologia.

Como preparar seu canteiro

  • Coloque uma camada de argila expandida no fundo do vaso e, sobre ela, outra de manta geotêxtil para drenagem
  • Prepare o substrato misturando terra, húmus (ou composto orgânico) e areia
  • Plantas que crescem a sol pleno precisam de 6 a 8 horas diárias de incidência direta dos raios solares. As de meia sombra, de pelo menos 4 horas
  • A frequência de regas depende do clima. O importante que é o substrato esteja úmido. Na dúvida, teste com os dedos
  • Ervas costumam ser sensíveis. Em varandas ou terraços, é aconselhável protegê-las do vento, sem barrar a incidência de sol
    Fonte: Heloísa Zorovich, do Herbanário Sítio Quintal, em Santo Antônio do Pinhal (SP)
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Conheça cinco aplicativos para facilitar a vida em casa https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2019/02/02/conheca-cinco-aplicativos-para-facilitar-a-vida-em-casa/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2019/02/02/conheca-cinco-aplicativos-para-facilitar-a-vida-em-casa/#respond Sat, 02 Feb 2019 04:00:26 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2019/02/4d370c1df7c828a7f2380d05e1a64b24385c5e13408d08006fed303cae800130_5a5297799d811-150x150.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1406 Aplicativos para celular podem ajudar a gerenciar melhor as finanças de casa, além de dar uma força na organização e no cuidado com as plantas.

A seguir, veja cinco dessas ferramentas.

 

Sortly

O aplicativo ajuda a listar todos os pertences de uma casa e indicar onde estão guardados. Isso facilita a procura por documentos e objetos no dia a dia e também pode ser bastante útil numa mudança. É só tirar uma foto de cada item e adicionar dados como preço, data de compra e validade da garantia.  Dá até para informar se o produto foi emprestado para alguém e por quanto tempo. Em inglês, o app tem uma versão gratuita e outra paga (US$ 3,99/R$ 14, 57). Disponível para iOS e Android.

Splitwise

O objetivo é facilitar a divisão das contas de casa. Para isso, os moradores devem ter a ferramenta instalada no celular (iOS e Android) e criar um grupo. Aí, é só ir adicionando as despesas, quem quitou cada uma delas e como devem ser partilhadas. Se alguém não pagar, não é preciso passar pelo desgaste de cobrá-lo: é só enviar um lembrete pelo aplicativo. Gratuito, também pode ser usado em viagens e outros passeios.

Plantix

Desenvolvida para Android, a ferramenta auxilia no diagnóstico de doenças e pragas em plantas. O usuário tira uma ou mais fotos do problema, e o aplicativo as compara com as imagens do seu banco de dados. Então, ele fornece as causas, as opções de tratamento (tradicional e alternativo) e as medidas preventivas. Também oferece uma biblioteca para consulta, com informações sobre cada tipo de problema. É gratuito.

Out of Milk

Gratuito, o aplicativo ajuda a organizar as compras de supermercado. O usuário pode adicionar os produtos (e quantidade, preço e categoria) à uma lista e compartilhá-la com outras pessoas. Também é possível criar uma lista para controlar a despensa e outra para tarefas. Disponível para Android e iOS.

iHandy Level

Funciona como uma ferramenta de nivelamento, que pode ser útil, por exemplo, para instalar uma prateleira ou um quadro, sem deixar nada torto. Gratuito, está disponível para iOS e Android.

 

 

 

 

 

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Como manter as plantas bonitas durante a época mais quente do ano https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2018/11/15/como-manter-as-plantas-bonitas-durante-a-epoca-mais-quente-do-ano/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2018/11/15/como-manter-as-plantas-bonitas-durante-a-epoca-mais-quente-do-ano/#respond Thu, 15 Nov 2018 12:00:20 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/Ideias-Casacor-2018-Triplex-gavetas-500-150x150.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1110 As altas temperaturas e as chuvas frequentes exigem maior atenção no cuidado das plantas. O calor facilita o aparecimento de pragas e fungos, por isso é importante manter os vasos em lugares arejados, além de adubar (a cada três meses) e regar de maneira adequada.

De modo geral, a dica para saber quando molhar é enfiar o dedo na terra. Se estiver seca, regue –de preferência, no começo da manhã, para que a planta consiga suportar o calor intenso, e, se necessário, à noite. Distribua a água pela terra no vaso até que saia pela parte de baixo.

Para ajudar na retenção de água e os nutrientes, coloque, na superfície do vaso, uma camada de quatro dedos de serragem, aparas de grama ou casca de pínus. Isso também aumenta a proteção contra pragas.

Outra ideia é deixar vários vasos agrupados. Quanto mais perto estiverem uns dos outros, mais úmidas as plantas ficarão e por mais tempo. Isso porque a transpiração dos vegetais criará uma nuvem de umidade.

Espécies que são mais resistentes às alta temperaturas, caso dos cactos e do pacová, devem ser protegidos do excesso de umidade. Em dias muito chuvosos, procure abrigá-las em locais secos.

A poda deve ser feita com maior atenção nessa época. Tirar as partes da planta que não estão saudáveis –flores murchas, folhas amareladas e galhos secos– faz com que ela aproveite melhor a energia.

Com cuidado, utilize a mão para retirá-las. Se o talo for mais resistente, utilize uma tesoura de jardinagem.

Além disso, fique de olho em qualquer mudança de coloração ou no aparecimento de manchas e bichos.

 

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