Tudo + um pouco https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br Soluções para facilitar a vida Tue, 19 Oct 2021 13:00:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Saiba como cuidar das plantas no inverno https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/07/20/saiba-como-cuidar-das-plantas-no-inverno/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/07/20/saiba-como-cuidar-das-plantas-no-inverno/#respond Tue, 20 Jul 2021 12:00:35 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/hortinha-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2321 No inverno, alguns cuidados especiais são necessários para que as plantas se mantenham saudáveis mesmo com as temperaturas mais baixas e a menor incidência de luz. Neste post, a equipe do Jardim Botânico do Instituto Inhotim, que produz a seção Seu Jardim em parceria com a Folha, ensina como cuidar das plantas na época mais fria do ano.

Luz
Nesta época do ano, a incidência de luz solar é menor. Então é importante observar se suas plantas estão, em algum momento, recebendo luz. Você pode mudar os vasos de posição e colocá-los mais próximos às janelas.  Mas é preciso atenção para que as plantas não fiquem expostas ao vento forte ou a geadas.

Rega
Durante o inverno, a quantidade e a frequência das regas devem ser menores que nas outras estações do ano. O objetivo é oferecer água às plantas sem deixar que o solo fique encharcado, o que facilita o aparecimento de fungos.

Lembre-se sempre de colocar as pontas dos dedos na terra antes de molhá-la. Se ela ainda estiver úmida, é melhor deixar para regar em outro dia.

Uma dica é para deixar as folhas mais bonitas é borrifá-las com água durante o dia. Como cuidado adicional, coloque a água no borrifador e espere alguns minutos para que ela chegue à mesma temperatura do ambiente.

Uma boa dica é sentir a umidade da terra com o dedo; na imagem, trata-se de um vaso de Aglaonema (Divulgação)

Manutenção

O ideal é que a adubação não seja feita neste período do ano, porque excesso de nitrogênio pode facilitar o aparecimento de fungos.

Também não é o momento de fazer mudas, já que as plantas diminuem o metabolismo no inverno. Isso faz com que algumas folhas nasçam menores comparadas às mais velhas. Na primavera, possivelmente, nascerão novas folhas além de flores. As podas devem ser feitas apenas para retirada de galhos e folhas secas.

Nesta época do ano, é interessante afofar a terra dos vasos, o que auxilia na absorção de luz e na oxigenação do solo. Você pode utilizar uma colher de jardinagem pequena para isso. Apenas fique atento para não encostar nas raízes ou no caule.

Proteção
A estação é um momento de menor crescimento das folhas de hortaliças. Para garantir a proteção da sua horta (ou de outras plantas em vasos), adicione uma camada de folhas e galhos secos ao substrato para servir como isolante térmico, além de repor a matéria orgânica, melhorando a fertilidade e a textura do solo. 

Podem ser usados diferentes materiais para fazer essa cobertura, desde que estejam secos, sejam de origem vegetal e estejam em pedaços pequenos –por exemplo casca de pinus, fibra de coco, serragem e casca de amendoim. A medida também ajuda no afastamento de pragas.

Em lugares onde o frio é mais intenso e há ocorrência de geada, deve ser usada um manta térmica, que evita o contato direto do orvalho noturno com as plantas. Você pode utilizá-la para cobrir gramados e, em alguns casos, a planta toda, mesmo em vasos.

Pragas e doenças
No inverno,  a proliferação da maioria das pragas e doenças fica reduzida. Por isso, é um bom momento para controlá-las de forma eficiente. Entretanto, há uma maior incidência de doenças pelo surgimento de fungos,  uma vez que a terra tende a ficar mais úmida por conta da baixa evaporação.   Lesmas e caracóis também são pragas comuns no inverno devido à umidade elevada. Por isso, fique atento às regas.

Exuberância
Algumas espécies atingem seu esplendor justamente no inverno.  Florescem nesta época do ano: i
pê-roxo, ipê-amarelo, mulungu, manacá-da-serra, pata-de-vaca, begônia, camélia, cerejeira, gardênia, falso-íris, azulzinha e azaleia. Amor-perfeito é uma das espécies de flores mais comuns e resistentes ao frio, podendo suportar até mesmo geadas. 

Hibernação
Devido às baixas temperaturas, à menor disponibilidade de luz e à baixa umidade, algumas espécies entram em uma espécie de hibernação. Elas ficam com as folhas amareladas ou as perdem completamente. Isso é comum em plantas que possuem estruturas de armazenamento, tais como as aráceas –caso do tinhorão.  Algumas árvores frutíferas também perdem suas folhas no inverno, como a jabuticabeira.  Há ainda  suculentas podem entrar no processo de hibernação, os gêneros Echeveria, Kalanchoe e Senecio.

Tem alguma dúvida de jardinagem? Mande a sua pergunta para o email tudomaisumpouco@grupofolha.com.br.

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Como fazer com que as orquídeas floresçam? Veja resposta para esta e outras dúvidas de jardinagem https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/06/08/como-fazer-com-que-as-orquideas-florescam-veja-resposta-para-esta-e-outras-duvidas-de-jardinagem/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/06/08/como-fazer-com-que-as-orquideas-florescam-veja-resposta-para-esta-e-outras-duvidas-de-jardinagem/#respond Tue, 08 Jun 2021 13:00:55 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/06/orquideas-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2300 Neste post, a equipe do Jardim Botânico do Instituto Inhotim, que produz a seção Seu Jardim em parceria com a Folha, esclarece dúvidas de leitores enviadas por email (tudomaisumpouco@grupofolha.com.br).

Minha rosa-do-deserto tem folhas lindas e solta botões, mas eles não se abrem. Minhas orquídeas também não florescem. O que devo fazer?
Sirlei Souza

As orquídeas são um grupo extremamente diverso, portanto há variações na floração de acordo com a espécie. De forma geral, elas florescem uma vez um ano, com a duração de alguns dias, semanas ou meses. A orquídea Phalaenopsis, por exemplo, pode florir até três vezes por ano.

A floração exige uma enorme quantidade de energia da orquídea. Uma forma de tentar garantir que ela consiga se manter saudável e se desenvolver é fornecendo iluminação adequada e os nutrientes de que precisa.

O ideal é adubá-la com certa frequência, utilizando adubo químico ou orgânico. O químico mais recomendado é o NPK 20-20-20 (nitrogênio, fósforo e potássio), que pode ser usado toda semana ou cada 15 dias. Faça a diluição de acordo com a orientação do fabricante. Um adubo orgânico muito utilizado em orquídeas é o Bokashi, farelo colocado na borda do vaso, que vai liberando aos poucos os nutrientes para a planta.

Se o problema não for nutriente, experimente mudar a orquídea de lugar, porque pode haver algum problema com a iluminação. Faça isso de forma gradual, para que a planta não sofra com uma alteração brusca de luminosidade.

A maioria das orquídeas prefere estar à meia-sombra, caso da Phalaenopsis, e receber luz solar no início da manhã –elas não toleram sol direto entre 11h e 14h. No entanto, algumas espécies vivem bem recebendo luz solar direta, a exemplo de orquídeas terrestres, como a bambu, que é bem rústica e resistente.

A irrigação também é essencial para uma orquídea saudável. É importante que a rega seja feita pela manhã, até as 9h, ou no fim da tarde, entre às 16h e às 18h.

Rosa-do-deserto (Nayara Mota/Divulgação)

Em relação à rosa-do-deserto, inúmeros fatores podem estar por trás dos botões que não se abrem: baixa iluminação, falta de nutrientes ou anomalias genéticas da própria planta. Em geral, se essa espécie crescer em um local de sombra, vai acabar produzindo mais folhas e menos flores.

A fertilização também pode contribuir com uma floração melhor. O fósforo é elemento essencial para que ela ocorra.

Se a sua rosa-do-deserto está produzindo botões muito grandes, cheio de pétalas, pode ser que ela esteja sem forças para abri-los. Nesse caso, uma dica é podar a planta. Lembre-se de esterilizar o material que irá usar e aplicar canela em pó no local após o corte, para não provocar infecções.

Verifique também se a planta não está adoecida em razão de algum patógeno, como fungos e ácaros, ou se há insetos pousando nela, que podem estar sugando a seiva da flor.

Tanto no caso das orquídeas quando no da rosa-do-deserto, as flores não devem ser molhadas, porque isso pode reduzir sua qualidade e durabilidade.

Gostaria de saber como evitar que os pés de tomate fiquem esbranquiçados e/ou amarelados. Há algo que eu possa usar para melhor a saúde do tomateiro?
Lourdes Isaac

Esses sintomas podem ser indício tanto de falta de nutrientes quanto de alguma doença. O esbranquiçado pode ser ataque de fungos ou de um tipo de cochonilha (inseto parasita que suga a seiva e os nutrientes das plantas e secreta uma cera doce que favorece o ataque de fungos e formigas).

É natural que haja um amarelamento das folhas velhas, mas, se isso ocorrer nas folhas novas, o problema é nutricional. De qualquer forma, seria interessante trocar o substrato, adubar o tomateiro e eliminar as plantas doentes. Também é indicado verificar se a rega não está sendo excessiva e deixar as plantas com maior espaçamento, para permitir uma boa ventilação.

Costela-de-adão (Monstera deliciosa) em Inhotim (João Marcos Rosa/Divulgação)

Temos uma costela-de-adão há 40 anos em um vaso de barro, que fica em uma varanda bem protegida do sol. Ela está bonita e frondosa. Transplantei algumas mudas para um vaso de plástico, para ficar na minha sala, também com bastante claridade. Isso faz cerca de 40 dias. Nesse novo vaso, com cinco ramos, três ficaram com folhas amarelas e, então, eu acabei cortando-as. As outras duas ainda estão verdes, mas não vistosas. O que devo fazer para elas ficarem bonitas?
Humberto Calima

As folhas amarelas podem ser indício de um processo de adaptação da planta, de uma deficiência de nutrientes ou de excesso de água ou de luz.

A costela-de-adão é originária do México, portanto prefere ambientes quentes e úmidos. Para cultivá-la em vasos, é importante deixar o solo sempre úmido, mas nunca encharcado.

O mais indicado é produzir as mudas durante a primavera, época do ano em que elas mais se desenvolvem. Para cortá-las é extremamente necessário que a tesoura de poda seja esterilizada, para que não haja contaminação. É preciso encontrar o que chamamos de nó, que é a parte da planta de onde as folhas e as raízes novas saem. Para a nova muda, você deve deixar uns três nós, dando preferência aos que já estão com raízes e folhas crescendo.

Coloque a nova muda em um recipiente com água, para que novas raízes cresçam antes de levá-la para a terra. A água deve ser trocada com frequência, pelo menos uma vez por semana. É bom que ela fica em um ambiente de meia-sombra.

Ao observar que as raízes estão desenvolvidas, é o momento de colocá-la na terra. O substrato deve ser rico em matéria orgânica e com boa drenagem. Para isso, você pode utilizar terra vegetal, húmus de minhoca e areia, tudo bem misturado.

É importante deixar a costela-de-adão em um lugar bem iluminado. Feito o plantio, observe se a sua planta vai se desenvolver bem. Se as folhas continuarem amarelando, tente trocá-la de lugar, colocando-a em um ambiente externo.

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Saiba quando e como adubar suas plantas https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/05/11/saiba-quando-e-como-adubar-suas-plantas/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/05/11/saiba-quando-e-como-adubar-suas-plantas/#respond Tue, 11 May 2021 12:00:28 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2018/10/plantas-varanda-150x150.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2265 Neste post, a equipe do Jardim Botânico do Instituto Inhotim, que produz a seção Seu Jardim em parceria com a Folha, ensina como adubar as plantas para que elas cresçam e se desenvolvam bem.

Quando
Na natureza, as plantas absorvem os nutrientes aos poucos e continuamente. Esse é o modo da adubação ideal. Precisamos fazê-la quando trocamos as plantas de vaso, quando renovamos o substrato ou na chegada do período de primavera/verão –época em que as plantas devem ter todos os nutrientes disponíveis para crescerem o máximo que puderem.

Qual
Os adubos podem ser classificados quanto à origem, em químicos ou orgânicos. Adubos químicos são industrializados, podem ser de baixa ou rápida liberação e são prontamente absorvidos pelas plantas.

Um deles é o famoso NPK – nitrogênio, fósforo e potássio–, que contém alguns dos principais nutrientes necessários para o desenvolvimento das plantas. Pode ser encontrado em floriculturas e casas de jardinagem, porém não deve ser usado em excesso.

Já os adubos orgânicos podem ser de origem animal, como o esterco, ou vegetal, como o composto orgânico. São adubos excelentes para favorecer as características físicas e biológicas do solo. Há várias opções no mercado que são fáceis de manusear e sustentáveis.

Um bom caminho para não errar na adubação é combinar adubos orgânicos e químicos de forma equilibrada. Mas, se você optar por um cultivo orgânico, saiba que não poderá usar produtos químicos.

Uma forma prática e sustentável de ter adubo orgânico à sua disposição é por meio de uma composteira. Ela é fácil de montar e pode receber cascas, bagaços, sementes de frutas e hortaliças, borra de café, entre outros.

Não adicione esses restos de alimentos diretamente no vaso da planta, porque isso pode atrair moscas, por exemplo. Uma exceção é a casca do ovo (veja abaixo como usá-la).

 

Cactos e suculentas não precisam de adubação constante (Ernesto Rodrigues/Folhapress)

Como
A adubação em frutíferas deve ser rica em fósforo, para estimular o enraizamento e o surgimento de frutos e flores. Para isso, usar farinha de ossos é uma boa opção. As adubações devem ocorrer no período chuvoso.

De forma geral, cactos e outras suculentas não precisam ser adubados com muita frequência. Normalmente, a adubação irá levar a um crescimento mais rápido, ajudar no florescimento ou ainda conferir resistência à planta. Mas o excesso de adubação pode queimar as raízes. Regue sempre depois de adubar.

Para hortas, você pode ir preparando o solo aos poucos, adubando-o antes de receber as sementes ou mudas. A adubação orgânica pode ser realizada cerca de 30 dias antes do plantio das hortaliças. Nesse caso, o tempo permite a decomposição dos elementos, deixando o solo bem nutrido para receber as sementes e mudas.

Casca de ovo
É uma boa alternativa para fornecer cálcio para as plantas a longo prazo: o nutriente é importante para o crescimento delas e auxilia na regulação do PH do solo. Mas é preciso saber quanto, como e em quais plantas usar. Para suculentas de um modo geral, por exemplo, é melhor escolher outras estratégias. Já para hortaliças, orquídeas, aráceas, samambaias e outras folhagens, é uma ótima alternativa.

Para usá-las, é importante limpar bem as cascas, fervê-las e, depois que estiverem bem secas, batê-las no processador ou liquidificador até virar uma farinha –quanto mais fina melhor. Você pode guardar essa farinha em um vidro e mantê-lo em ambiente fresco.

Na hora da aplicação, não é necessário exagerar na quantidade. Uma colherzinha de chá para um vaso pequeno já é suficiente. É só espalhar sobre a terra e misturar um pouco esse material. Espere no mínimo seis meses para fazer uma próxima adubação, já que é demorado esse processo de liberação de cálcio para as plantas.

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Qual o vaso ideal para hortas? Veja resposta para esta e outras dúvidas de jardinagem https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/04/13/qual-o-vaso-ideal-para-hortas-veja-resposta-para-esta-e-outras-duvidas-de-jardinagem/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/04/13/qual-o-vaso-ideal-para-hortas-veja-resposta-para-esta-e-outras-duvidas-de-jardinagem/#respond Tue, 13 Apr 2021 12:00:34 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/04/bloghorta-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2241 Neste post, a equipe do Jardim Botânico do Instituto Inhotim, que produz a seção Seu Jardim em parceria com a Folha, esclarece dúvidas de leitores enviadas por email (tudomaisumpouco@grupofolha.com.br) ou por comentários no blog.

Tenho uma pequena horta no meu terraço, onde planto salsa, alecrim, hortelã e manjericão. Ao comprar alguns vasos, notei que eles não tinham furos na parte debaixo que pudessem drenar o excesso eventual de água. Para alguma planta, é imprescindível a presença desses buracos ou é só regular melhor a quantidade de água? 
Elias Assad Warrak, por email

Sempre dê preferência para vasos que tenham furos. Dependendo do material dos vasos que você já tem, tente fazer buracos na parte inferior deles. Outra dica é acrescentar uma camada de pedras no fundo de cada um, para ajudar na drenagem e evitar que a água fique acumulada na região da raiz. Você pode usar qualquer tipo de pedra, como brita, seixos e dolomitas (aquelas pedrinhas brancas utilizadas em jardins), ou argila expandida –que retém parte da água e deixa a terra úmida por mais tempo, amenizando os efeitos dos dias quentes.

Camada de argila expandida no fundo do vaso evita que as raízes das plantas fiquem encharcadas (Karime Xavier/Folhapress)

O excesso de água no fundo do vaso pode causar o apodrecimento das raízes e prejudicar as suas plantas. Se nos vasos que já estão com mudas não houver furos para a saída de água ou uma camada pedras no fundo, fique ainda mais atento à rega. A recomendação para saber se já está na hora de regar é enfiar o dedo na terra. Se ela ainda estiver úmida, é melhor esperar. É preciso também tomar cuidado para que a terra não fique oscilando entre extremos, de seco para encharcado.

Em jardineiras, que são mais baixas, com cerca de 40 cm de altura, mudas com raízes superficiais podem se adaptar melhor, caso de plantas aromáticas, acelga, alface e até mesmo pequenas frutas, como tomate-cereja e morango. Já em vasos maiores, com cerca de 60 cm, você pode cultivar plantas com raízes longas, por exemplo mandioquinha e rabanete.

Foto de maranta tricolor enviada pela leitora Olga Sérvulo (Arquivo pessoal)

Eu e a plantas não nos damos bem, desde sempre. Poderiam, por favor, me dizer o nome da planta cuja foto envio em anexo? Ela está sofrendo comigo e eu com ela há quase dois anos. Estamos prestes a desistir desta relação.
Olga Sérvulo, por email

Não desista ainda, sua plantinha tem salvação! Ela é conhecida popularmente como maranta tricolor ou calateia triostar. Faz parte da família Marantaceae, que inclui muitas espécies tropicais comuns nas urban jungles. Como essa espécie é encontrada abaixo das copas de árvores em florestas, ela se dá muito bem em ambiente sombreado, sendo muito cultivada em espaços internos.

Mas ela exige elevados níveis de umidade, tanto do ar quanto do substrato. Uma dica é borrifar água nas suas folhas, sobretudo nos dias mais secos. As regas devem ser frequentes, e o substrato deve permanecer levemente úmido, sem excesso. Se as pontas das folhas estiverem secas, é sinal de que ela está sentido falta de água.

A adubação não precisa ser intensa, mas deve ocorrer ocasionalmente. A maranta tricolor é resistente: basta que esteja em um lugar razoavelmente iluminado e que receba uma boa rega. A planta pode demorar um pouco para responder a uma mudança, por isso dê um tempo a ela e seja observadora.

Jabuticabeira em varanda de apartamento (Fabio Braga/Folhapress)

E a jabuticabeira? Duas que comprei e coloquei na área de serviço morreram. E hortelã?
Neli Aparecida, em comentário no post sobre luminosidade ideal para cada tipo de planta

Existem diversas variedades de jabuticabeiras, como a sabará, a olho de boi, rajada, paulista, entre outras. Há até a jabuticaba branca que, mesmo madura, permanece com a coloração verde. A jabuticabeira pode ser cultivada em jardins, quintais, pomares e vasos. As mudas produzidas por sementes frutificam após o décimo ano. As produzidas por enxertos podem frutificar mais cedo, por volta do quinto ano.

A árvore costuma chegar a 10 m de altura, por isso é importante escolher bem o lugar em que irá posicioná-la. Para o plantio em vaso, o recipiente deve ter no mínimo 50 cm de altura. A rega pode ser realizada diariamente, mas sem excessos. E, quanto mais sol, melhor para a essa planta. O ideal é que ela receba ao menos três horas de luz solar por dia.

No caso da hortelã, é possível mantê-la em locais ensolarados ou com sombra parcial. É importante que o solo esteja sempre úmido durante o ciclo de crescimento da planta.

Palmeira ráfia (Danilo Verpa/Folhapress)

Gostaria de saber como molhar a palmeira ráfia.
Norma Souto, por email

Essa palmeira gosta de solo úmido, mas não encharcado. Em ambientes internos, você pode molhá-la duas ou três vezes por semana, nos dias quentes. Em períodos mais frios, as regas devem ser mais espaçadas, podendo chegar a uma vez por semana. Em áreas externas, especialmente se a palmeira estiver sob sol pleno, a rega precisa ser mais frequente, a cada dois dias. Caso perceba que as folhas estão ficando com as pontas queimadas, intensifique a frequência das regas. Esse pode ser um sinal de que a planta está sofrendo com o solo seco.

Com alguma frequência, levo rosas para ornamentar a “morada” da minha esposa no Morumby. Ela gostava de rosas. Noto que essas flores não resistem ao campo aberto e ao sol da região. Quais serão as espécies mais adequadas para esse ambiente?
João Baptista Skinner, por email

Você pode tentar espécies floríferas que gostam de sol e são mais resistentes a essa condição, como girassol, azaleia, petúnia, agerato e gerânios.

Tenho uma planta que tinha folhas verde-escuras que, depois de grandes e velhas, ficavam amarelas e caíam. Agora, as folhas estão amarelando muito cedo. Ainda há várias folhas novas verde-escuras crescendo, mas elas não ficam tão grandes como antes. O que pode ser?
Alessandra Kormann, por email

Sem saber de qual espécie se trata, fica difícil responder com precisão. Uma hipótese é que sua planta esteja precisando de adubação. Trocar de vaso também pode funcionar, já que talvez ela só esteja necessitando de mais espaço para se desenvolver.

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Veja como escolher plantas para cada ambiente da casa https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/02/20/veja-como-escolher-plantas-para-cada-ambiente-da-casa/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/02/20/veja-como-escolher-plantas-para-cada-ambiente-da-casa/#respond Sat, 20 Feb 2021 11:00:38 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/02/cactosesuculentas-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2183 Na hora de escolher uma planta, é preciso antes pensar nas características do espaço da casa que vai recebê-la. Por exemplo, uma varanda com sol e vento é adequada para espécies que gostam dessa condição, como cactos, cicas, euforbiáceas e pata-de-elefante. Já um ambiente fechado e com pouca luz natural é ideal para plantas que vivem sob a cobertura de uma floresta, como filodendros, antúrios, samambaias e marantas.

É importante lembrar, porém, que um cômodo que fica sem claridade durante a maior parte do dia não deve ser usado para acomodar plantas. Para saber se a luminosidade é adequada, faça um teste: você deve conseguir ler sem forçar a vista nesse espaço. Na sequência, a bióloga do Jardim Botânico do Inhotim Nayara Mota faz recomendações para escolher a espécie apropriada para cada área da casa.

Quarto
O receio de muitas pessoas em manter plantas nesse ambiente pode ter surgido porque, durante a noite, as plantas não fazem fotossíntese, e respiram, assim como os animais, capturando oxigênio e liberando gás carbônico. A taxa de respiração das plantas, porém, não é alta o suficiente a ponto de deixar o ar do quarto rarefeito. De qualquer forma, para manter plantas nessa área é preciso observar se a quantidade de luz é adequada, já que muitos quartos são projetados com menos claridade. Na dúvida, mantenha as plantas próximas à janela.

Banheiro
Como esse espaço normalmente recebe pouca luz e é bastante úmido, escolha espécies que respondem bem a essas características, como aloés, samambaias e lírios-da-paz. Aqui, vale a mesma regra: se o cômodo for pouco iluminado, disponha as plantas ao redor da janela.

Cozinha
Espécies que podem ser usadas para temperar a comida, como manjericão, alecrim e cebolinha, podem ser cultivadas nessa área da casa –desde que esse espaço receba luz solar direta. Se não for o caso, procure espécies indicadas para um espaço com luz indireta ou difusa, caso de flor-de-maio, singônio e violeta.

Área com ar-condicionado
Aposte em espécies resistentes, que toleram o ar frio e seco em um ambiente fechado caso das orquídeas falaenopsis e as zamioculcas. Rústica, a zamioculca é, inclusive, uma espécie coringa para se ter em casa, porque sobrevive em condições com baixa luminosidade e pouca água, e não exige muita manutenção.

Espaço com crianças e animais
Algumas plantas produzem compostos tóxicos para se defender e, por isso, é preciso evitá-las em ambientes acessíveis a crianças e animais de estimação. Espécies ornamentais e resistentes, como as euforbiáceas e as aráceas, fazem parte desses exemplos. As folhas das aráceas costumam ter oxalato de cálcio, que pode causar intoxicação se ingerido. 

Em contato com a pele, o tinhorão pode causar ardência, inflamação e vermelhidão, e a mastigação ou ingestão de qualquer parte da planta pode levar à irritação e ao inchaço de mucosas, a cólicas abdominais, a náuseas e ao vômito.

Responsável pela maior parte das intoxicações e acidentes em casa, a comigo-ninguém-pode, outra arácea, pode causar asfixia se ingerida a ou necrose caso sua seiva entre em contato com a pele. 

Já as euforbiáceas, como a coroa-de-cristo e o bico-de-papagaio, possuem látex que, em contato com a pele, pode provocar irritações, como coceiras e sensação de queimação; caso tenha contato com os olhos, pode causar irritações e prejudicar a visão. Por isso, não esqueça dos cuidados na hora da poda: se possível, use luvas e lave bem as mãos após manusear essas plantas.

Adaptação 

A resposta da planta ao ambiente normalmente é lenta e acontece ao longo de vários dias. Por isso, é preciso observá-la para saber se ela está se adaptando bem àquele local. Verifique a cor das folhas, o estiolamento (alongamento do caule) e a aparência geral. Se o caule estiver alongado, por exemplo, é preciso colocar a planta em um local mais iluminado ou que tenha mais horas de sol direto. Caso as folhas estejam murchas, ela pode estar recebendo mais luz direta do que tolera –ou precisando ser regada com mais frequência.

Ao mudar a planta de espaço, faça isso de forma gradual para que ela não sofra e fique atento também às estações do ano, quando acontecem mudanças de luminosidade dos cômodos.

Plantas resistentes
Caso você esteja em dúvida sobre o local em que vai pôr uma planta, escolha espécies mais resistentes e que possuam alta plasticidade –ou seja, que se adaptam a uma ampla diversidade de ambientes. Essas espécies, aliás, também são boas opções para quem está começando a cuidar de plantas e não quer arriscar. Entre os exemplos, estão a espada-de-são-jorge, a palmeira ráfis e a jibóia, porque suportam tanto a baixa luminosidade (luz difusa) quanto luz direta excessiva.

Tem alguma dúvida de jardinagem? Mande a sua pergunta para o email tudomaisumpouco@grupofolha.com.br

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Saiba como cuidar das suas plantas no verão https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/01/23/saiba-como-cuidar-das-suas-plantas-no-verao/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2021/01/23/saiba-como-cuidar-das-suas-plantas-no-verao/#respond Sat, 23 Jan 2021 11:00:29 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2021/01/plantas-gabriel-cabral-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2122 Os cuidados com as plantas devem ser adequados a cada estação. No verão, a atenção deve ser redobrada, principalmente em relação à rega e à exposição ao sol. A seguir, a analista ambiental do Instituto Inhotim Bárbara Sales ensina como manter a saúde e a beleza das suas plantas na época mais quente do ano.

Sol

No verão, as plantas costumam perder água mais rapidamente devido à grande incidência de raios solares e ao calor mais intenso.

É preciso ficar atento porque a posição do Sol muda nesta estação. Observe se as suas plantas continuam recebendo a quantidade recomendada de luz e sombra.

Se necessário, mude a posição dos vasos para evitar que alguma planta fique no escuro ou receba luz solar direta por muitas horas, se isso não for o ideal para ela.

Uma dica é deixar as plantas que precisam de maior luminosidade pertinho das janelas, mas sem exposição direta ao sol. Algumas espécies de orquídeas, por exemplo, não toleram receber diretamente os raios solares, mas precisam de muita luz.

Pragas

O clima quente e a alta umidade proporcionam o ambiente perfeito para o surgimento de alguns insetos sugadores de seiva como os pulgões. Eles causam descoloração e deformação em algumas áreas da planta.

Para combatê-los, uma opção é fazer a catação manual e outra, pulverizar chá de arruda ou calda de fumo nas folhas afetadas.

Podem aparecer também as cochonilhas, insetos parasitas que sugam a seiva e os nutrientes das plantas e secretam uma cera doce que favorece o ataque de fungos e formigas. As cochonilhas variam em formato, tamanho e cor –às vezes, aparecem como bolinhas brancas nas folhas.

Quando isso ocorrer, é possível removê-las com as mãos ou lavar as folhas e os galhos com detergente neutro diluído em água. Se elas não forem eliminadas, multiplicam-se rapidamente e podem danificar as plantas em um intervalo curto de tempo. Se necessário, retire folhas e galhos atingidos, principalmente se estiverem secos.

Os fungos atacam sobretudo as folhas e os troncos, causando manchas e podridão. Normalmente preferem ambientes abafados e podem causar a morte da planta se não forem tratados.

Para combatê-los, a dica é melhorar a circulação de ar em torno das plantas e retirar as folhas afetadas.

Rega  

Esta é uma época em que a irrigação deve ser feita com maior frequência, já que o calor intenso faz com que a água evapore mais rápido.

O ideal é molhar as plantas nas primeiras horas do dia ou no início da noite, quando as temperaturas são mais amenas, o que ajuda na absorção da água.

Em geral, a rega deve ser feita pelo menos três vezes por semana. Já para as espécies que não gostam de muita água, uma ou duas vezes por semana é suficiente.

A terra deve permanecer úmida, mas não encharcada. Uma dica é colocar os dedos na terra e sentir a umidade. Se estiver seca, molhe-a com cuidado.

A água deve ser posta devagar, para não gerar buracos na terra ou deixá-la muito úmida. Tenha cuidado para não molhar as folhas e deixá-las imediatamente expostas ao sol, o que pode causar manchas.

Para acertar na rega, é muito importante prestar atenção ao estado da folha. Se ela começar a desidratar, murchar ou ficar mais caidinha, é sinal de que a planta precisa de água.

Considerando vasos que ficam em áreas externas, é preciso ficar atento se as plantas estão recebendo muita chuva, por vários dias seguidos. Se isso estiver acontecendo, a terra ficará encharcada e não conseguirá evaporar. Nesses casos, o indicado é mudar a planta de lugar, se possível.

Exuberância

Algumas plantas se dão muito melhor com o calor. As suculentas ficam maravilhosas nesta época do ano e são de fácil cuidado, caso da rosa-de-pedra.

Espécie de aráceas, como os antúrios e os filodendros, também ficam exuberantes no verão porque preferem lugares quentes e úmidos.

As begônias, por exemplo, se desenvolvem muito bem em vasos, gostam de sol e apreciam solos bem drenados. O manjericão tem as mesmas particularidades, mas deve ficar exposto ao sol por, no máximo, quatro horas diárias.

A pata-de-elefante gosta também de muito sol, pouca água e solo bem drenado. Nesta estação, costuma ficar ainda mais deslumbrante em vasos e jardins.

No cuidado com a planta, o mais importante é sempre observar como ela se comporta. Com o tempo, dá para perceber que ela fala de maneira sutil. Se surgir uma folha, um broto ou uma flor nova, significa que você está cuidando bem dela.

Tem alguma dúvida de jardinagem? Mande a sua pergunta para o email tudomaisumpouco@grupofolha.com.br

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Aprenda de uma vez como não matar suas plantas de sede ou por afogamento https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/12/19/aprenda-de-uma-vez-como-nao-matar-suas-plantas-de-sede-ou-por-afogamento/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/12/19/aprenda-de-uma-vez-como-nao-matar-suas-plantas-de-sede-ou-por-afogamento/#respond Sat, 19 Dec 2020 11:00:35 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/12/rega-_karime-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2102 Errar a mão na hora da rega é um dos principais motivos que levam muitas plantas de apartamento à morte —seja por sede, seja por afogamento.

Para atender às necessidades de cada espécie, é preciso buscar informações sobre ela e o ambiente em que vive na natureza. A seguir, o paisagista Pedro Nehring, do Instituto Inhotim, ensina como saber a quantidade ideal de água, a frequência das regas e a melhor maneira de fazê-las.

Quanto

Cactos e suculentas, como echeverias e aloés, não toleram rega excessiva. Plantas como imbés, antúrios, filodendros e aráceas precisam de bastante água, assim como frutíferas cultivadas em vasos.

Mas molhar muito é bem diferente de encharcar a planta, o que pode levar ao apodrecimento e aparecimento de fungos e bactérias. Fique atento ao pratinho: o acúmulo no reservatório significa que parte das raízes pode estar submetida à água em excesso —além do risco de proliferação de mosquitos.

As orquídeas são um grupo bem diverso, por isso a preferência varia. As vandáceas, por exemplo, gostam de bastante umidade, principalmente porque suas raízes não estão em nenhum substrato. No caso das cattleyas, não é necessário molhar tanto.

É importante observar o substrato em que a orquídea está. Se ele for muito drenado, caso de brita e casca de pinus, talvez seja preciso regar mais. Se retiver muita umidade, como o esfagno, é preciso ter cuidado para não exagerar.

Mas, de maneira geral, quando falamos de orquídeas, é melhor pecar pela falta do que pelo excesso, para evitar fungos e bactérias.

Quando

De forma geral, o ideal é molhar as plantas pelo menos três vezes por semana. Para aquelas que não gostam tanto de água, duas vezes são suficientes.

As alocásias, por exemplo, devem ser regadas profundamente mas com pouca frequência, para que o substrato consiga secar.  

Prefira regar nos períodos menos quentes do dia, no início da manhã ou no fim da tarde. Nesses horários, a evaporação será menor, e a rega será mais bem aproveitada.

De qualquer modo, é importante ficar atento à planta para saber se a quantidade de rega está adequada. Se estiver recebendo pouca água, as folhas ficarão com um aspecto murcho e o crescimento será comprometido. Se estiver recebendo muita, poderão aparecer fungos e sinais de apodrecimento.

A rega varia também de acordo com as condições do tempo. Quando está muito calor e/ou a umidade do ar está baixa demais, será preciso molhar as plantas com frequência e quantidade maiores do que as habituais.

Uma dica geral para saber se já está na hora de regar é enfiar o dedo na terra. Se ela ainda estiver úmida, é melhor esperar.

Como

Não se deve molhar apenas um ponto da terra, na direção do caule. O ideal é espalhar a água por toda a superfície, para que ela se distribua pelo substrato.

Procure também saber se as plantas que você tem em casa gostam de receber água em outras partes do corpo além da raiz.

Samambaias e aráceas, por exemplo, precisam que suas folhas sejam borrifadas, porque demandam umidade elevada o tempo todo. Já em outras espécies, como algumas orquídeas, folhas molhadas podem causar doenças à planta.

Para quem tem jardim externos, é melhor usar mangueiras. Para quem cultiva em vasos, o indicado é ter um regador e/ou um pulverizador (caso a planta exija um ambiente mais úmido).

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Bióloga de Inhotim ensina qual é a luminosidade ideal para cada tipo de planta https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/11/28/biologa-de-inhotim-ensina-qual-e-a-luminosidade-ideal-para-cada-tipo-de-planta/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2020/11/28/biologa-de-inhotim-ensina-qual-e-a-luminosidade-ideal-para-cada-tipo-de-planta/#respond Sat, 28 Nov 2020 11:00:09 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2020/11/6839f368bb6011283614b55b4056d3792d2888c7827d39704237e4fff4ca1527_5f7fa02236505-1-e1606427785908-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=2056 Neste sábado (28), o blog estreia a seção Seu Jardim, uma parceria da Folha com Inhotim, na qual especialistas em botânica do instituto responderão mensalmente dúvidas sobre jardinagem.

Museu de arte contemporânea e jardim botânico, Inhotim está situado na cidade mineira de Brumadinho, a 60 quilômetros de Belo Horizonte. A área de visitação compreende 140 hectares, com cerca de 5.000 espécies de plantas todos os continentes, incluindo nativas, exóticas, raras e ameaçadas de extinção.

O local abriga também oito jardins temáticos e uma das maiores coleções de palmeiras do mundo.

Neste post, Sabrina Carmo, bióloga e coordenadora do Jardim Botânico do Inhotim, orienta sobre a luminosidade ideal para cada espécie.

Sempre haverá opções para o seu espaço

Muita gente compra planta sem saber se ela vai se adaptar bem às condições de luminosidade que tem em casa.  Quem não quiser ser um “serial killer” de mudas precisa inverter essa lógica: primeiro entender como a luz chega ao ambiente para depois escolher a espécie ideal para ficar ali.

Uma suculenta de sol pleno, por exemplo, não viverá bem dentro de um banheiro. Já um filodendro pode ter as folhas queimadas se for colocado em um quintal onde bate muito sol, principalmente o do meio-dia.

O universo botânico é muito vasto e facilmente haverá boas opções para o espaço que você tem disponível.

Saiba quais são os tipos de plantas de acordo a sua necessidade luz solar e como reconhecer quando elas estão num lugar com a luminosidade inadequada.

Quantidade de luz

Sol pleno São as plantas que precisam de muitas horas de luz solar incidindo diretamente nelas. Ficam bem em um quintal grande ou uma sacada que receba no mínimo seis horas de sol por dia. É o caso da maior parte das espécies de cactos e suculentas, além das ervas aromáticas, como o manjericão, o tomilho, a camomila e o alecrim. Para grandes áreas externas, são boas opções cicas e palmeiras.

Meia-sombra São aquelas devem receber de duas a quatro horas de luz direta, apenas no início da manhã ou no fim da tarde. As peperômias representam bem esse grupo e podem ser cultivadas em vasos pendentes, na sala ou no quarto. Se você ama cactos e suculentas mas não tem uma área que receba muitas horas de luz solar direta pode escolher espécies que são de meia-sombra, caso da suculenta do gênero Haworthia e o cacto Rhipsalis, típico na mata atlântica.

Sombra Aqui, muitos iniciantes na jardinagem se confundem e acreditam que a planta de sombra precisa ficar em um ambiente mais escuro. Essas espécies não necessitam de luz solar direta, mas devem estar em um espaço com bastante luminosidade natural. Há muitos antúrios e filodendros, folhagens fáceis de cuidar, que vão muito bem nesse tipo de lugar. Várias espécies de orquídeas também são ótimas opções para ambientes internos sem luz direta. Escolha um ponto próximo a uma grande janela para garantir que as plantas terão acesso à luz necessária.

Sinais de que algo vai mal

Estiolamento Plantas que crescem com menos luz do que realmente precisam geralmente são alongadas, têm folhas delgadas e distantes umas das outras. Essas alterações de forma as deixam fragilizadas e, por isso, mais vulneráveis a doenças. Se sua planta apresentar sinais de estiolamento, você deve mudá-la para um local mais iluminado. A parte estiolada, porém, não recuperará o formato natural.

Queimadura Há muitos fatores ambientais que podem explicar o aparecimento de folhas queimadas. Uma possibilidade é o excesso de sol. Nesse caso, a queimadura também pode estar acompanhada de manchas amarelas. Se isso estiver acontecendo com a sua planta, confira a situação de todas as partes da planta, não só da que não está saudável, e avalie o ambiente onde ela está vivendo.

Ausência de flores O excesso ou a falta de luz solar pode fazer com que as plantas parem de florescer. Por exemplo, se uma rosa-do-deserto for colocada em um canto da sala pouco iluminado, provavelmente, ela terá a formação das flores prejudicada com o tempo. O mesmo poderá ocorrer com uma orquídea deixada em uma varanda que recebe sol forte por muitas horas do dia. Novos botões florais até podem aparecer, mas devem acabar não se desenvolvendo pelo excesso de calor.

Tem alguma dúvida de jardinagem? Mande a sua pergunta para o email tudomaisumpouco@grupofolha.com.br

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Paisagistas ensinam a cuidar das plantas durante o inverno https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2019/07/06/paisagistas-ensinam-a-cuidar-das-plantas-durante-o-inverno/ https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/2019/07/06/paisagistas-ensinam-a-cuidar-das-plantas-durante-o-inverno/#respond Sat, 06 Jul 2019 12:00:39 +0000 https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/files/2019/07/plantainverno-320x213.jpg https://tudomaisumpouco.blogfolha.uol.com.br/?p=1642 No inverno, que começou no último dia 21 e vai até 22 de setembro, o cuidado com as plantas deve ser outro. Dependendo da espécie, agora não é uma boa hora para adubar.

É o caso de plantas que florescem na primavera e no verão, chamadas de espécies de dias longos, como caqui, manacá-de-cheiro, hibiscos e glicínia. No época de frio, elas entram em estado de dormência, absorvem menos água e podem perder folhas.

Nesses vasos, não adianta colocar adubo, e a frequência da rega deve ser menor. É o momento ideal para as podas. “Elas vão sentir menos e vão se recuperar melhor”, diz Marcela Carvalho, engenheira agrônoma e paisagista da Mil Plantas.

Já as espécies de dias curtos, como cerejeira, camélia e ipê-rosa, que florescem no inverno, estão em plena atividade. É recomendado adubá-las uma vez por mês, com esterco. Se forem criadas em apartamento, uma opção é o adubo NPK –composto rico em nitrogênio, fósforo e potássio.

Algumas plantas podem ajudar a aumentar a umidade dos ambientes e driblar o tempo seco –é o caso do lírio-da-paz e da jiboia, que têm muitas folhas e precisam de pouca luz.

Os vasos, independentemente do tipo, precisam ser aguados pela manhã, para evitar fungos.

Quem quiser começar uma horta de temperos, também vai ter que esperar. “O frio é uma época ruim para isso. Tempero é sensível”, diz Janaína Nemes, paisagista da VidaVerde Paisagismo.

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