Divisórias garantem privacidade e ajudam a organizar espaços; veja modelos
Por Rosane Queiróz
Os estúdios de conceito aberto têm dominado os novos empreendimentos em São Paulo. Mas quem quer garantir um pouco de privacidade, ganhar espaço para organizar (ou esconder) a bagunça ou apenas dar um toque diferente ao espaço, as divisórias podem ser uma boa alternativa.
Cortinas, cobogós, estantes vazadas, painéis de madeira, marcenaria, e até mesmo o bom e velho biombo podem cumprir essa função. “As divisórias vazadas são ótimas para quem delimitar áreas, mantendo a integração dos ambientes, porque ajuda a separar as áreas visualmente. Os cobogós, por exemplo, são excelentes para dividir o hall de entrada e a sala de estar, ou separar a cozinha da área de serviço”, diz o designer de interiores Henrique Freneda.
O modelo deve ser eleito em função da necessidade do morador, considerando o desejo de privacidade ou de apenas separar os espaços. Confira as dicas do designer para acertar na escolha da divisória.
Medidas
As piores escolhas acontecem em espaços pequenos. Muitas vezes, as pessoas querem colocar uma divisória e acabam deixando o ambiente ainda menor do que é, segundo Freneda.
O ideal, nesse caso, é investir em uma divisória vazada, também pequena, para não atrapalhar a passagem e circulação das pessoas. “Que ela seja simplesmente para demarcar ou separar um espaço do outro, mas sem fechar totalmente. Aí, fica elegante”, afirma.
Função
Antes de eleger um modelo, é importante levar em conta a utilidade daquele ambiente na casa. Para quem tem pouco espaço e precisa de nichos para armazenamento, usar uma estante como divisória é uma boa solução.
“Nesse caso, vale investir em um modelo feito sob medida, para que não atrapalhe a circulação entre os ambientes”, afirma Freneda.
O mesmo vale para a profundidade da divisória. Um painel de madeira vazado é ideal para quem precisa poupar centímetros, e ainda garante iluminação e boa ventilação. Elementos vazados, como cobogós ou cimentícios, também delimitam os ambientes, sem bloquear a luz e a ventilação. “Podem até mesmo cumprir a função de painel de TV, por serem mais resistentes”, diz o designer.
Privacidade
Se a ideia é isolar um ambiente, as divisórias inteiras garantem privacidade, criando uma parede. “Elas podem ter espessura maior e até mesmo ser trabalhadas com nichos que ajudam na organização geral”, sugere o designer de interiores. Já as vazadas delimitam espaços, sem esconder totalmente os ambientes integrados, mantendo a amplitude do espaço e facilitando a circulação dos moradores.
Decoração
Elas podem ter desenhos geométricos ou ser trabalhadas como verdadeiras esculturas, em ripas verticais ou horizontais. “Podem ainda ser colunas verticais com luz indireta, que funcionam como soluções bem bacanas para uma cozinha e sala de almoço, ou no banheiro, separando a área de bacia”, diz ele.
As divisórias de vidro, mais rígidas, permitem brincar com adesivos, criando desenhos ou estampas, ou ser totalmente transparentes, para um ambiente clean.
Biombo
O velho biombo ganha novo valor com a redução do tamanho dos apartamentos e o domínio dos estúdios, principalmente para esconder a área do quarto de quem entra no imóvel. Como a ideia de uma casa integrada é cada vez mais comum, o biombo funciona como peça multifuncional, cumprindo a mais difícil função de uma divisória: demarcar e ao mesmo tempo integrar os cômodos ou ambientes. “É um elemento marcante e repleto de charme”, diz Freneda.